PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2013
FILIPENSES: a humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
ESBOÇO Nº 9
LIÇÃO Nº 9 – CONFRONTANDO OS
INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO
Devemos sempre enfrentar inimigos da cruz do Cristo infiltrados nas igrejas
locais.
Escrito por Dr. Caramuru Afonso
Francisco
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da carta de
Paulo aos filipenses, estudaremos hoje o final do capítulo terceiro, quando
o apóstolo, após ter falado a respeito dos judaizantes, fala também de outro
grupo que perturbava a fé nas igrejas locais cristãs, a quem o apóstolo chama
de “inimigos da cruz de Cristo”.
- Os servos de Cristo Jesus devem ter
consciência de que, no meio da igreja local, infiltram-se os “inimigos da cruz
de Cristo”.
I – IMITANDO AO APÓSTOLO PAULO
- Na continuidade do estudo da carta
de Paulo aos filipenses, prossigamos o estudo do capítulo terceiro, que,
conforme já estudado, compõe a “parte prática” da epístola, ou seja, o instante
em que o apóstolo está interessado em dar lições a respeito do comportamento,
da conduta dos crentes de Filipos.
- O apóstolo havia mostrado aos
crentes de Filipos que o alvo, o objetivo de cada um dos servos de Cristo Jesus
era a ressurreição dos mortos, algo ainda não atingido, que deveria se iniciar
com a participação na ressurreição de Jesus e na comunicação de Suas aflições,
que é a vida cristã.
- Todavia, a vida cristã, embora se
iniciasse com esta morte para o mundo e esta vida para Deus, não se esgotava
nisto, mas tinha uma finalidade, algo a ser alcançado, que é a ressurreição dos
mortos, ou seja, a glorificação, último ato do processo da salvação, que
ocorrerá no dia do arrebatamento da Igreja.
- Por isso, o cristão, disse o
apóstolo dos gentios, não pode, de modo algum, prender-se ao passado, mas fazer
da sua vida com Cristo sobre a face da Terra uma jornada, uma peregrinação
contínua e progressiva, em que procuramos nos aproximar mais e mais do Senhor, sabendo
que a nossa salvação está hoje mais próxima do que quando aceitamos a fé
(Rm.13:11).
- Conquanto o apóstolo tenha dito que
não podemos nos prender ao que passou, visto que o tempo de nossa salvação é
sempre “hoje” (Hb.4:7-9), devendo sempre avançar a fim de alcançar o galardão
que se encontra com o Senhor Jesus (Fp.3:13,14; Ap.22:12), era necessário que
haja, por parte dos cristãos, um sentimento de aperfeiçoamento.
- “Pelo que todos que já somos
perfeitos, sintamos isto mesmo e, se sentis alguma coisa doutra maneira, também
Deus vo-lo revelará” (Fp.3:15). Esta expressão do apóstolo pode gerar alguma
perplexidade, visto que o próprio Paulo, algumas linhas antes, havia dito
peremptoriamente que não havia atingido a perfeição (Fp.3:12). Como, então,
fala, agora, que sentia que era perfeito?
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