quarta-feira, 25 de novembro de 2020

0 A perseguição aos cristãos na Turquia


 


Com pouca liberdade religiosa, cristãos da Turquia enfrentam pressão social crescente e até mesmo incidentes violentos


Com uma população 98,3% muçulmana, a influência do islamismo na Turquia está crescendo. Após os agnósticos, os cristãos são o terceiro maior grupo religioso no país, no entanto, esse grupo corresponde a menos de 1% da população.

O principal tipo de perseguição presente na Turquia é a opressão islâmica, fazendo com que o nacionalismo religioso afete todos os cristãos no país, mas especialmente os cristãos ex-muçulmanos. O nacionalismo religioso presente na sociedade coloca muita pressão sobre os cristãos. O governo não atua contra os cristãos em particular, mas o nacionalismo da sociedade não deixa lugar para que anunciem sua mensagem.

Desde a tentativa fracassada de golpe em 2016, o governo do presidente Erdogan deixou cair sua máscara de apoio à democracia e está abertamente restringindo a liberdade em toda a sociedade turca. Devido às novas políticas mais restritivas do governo, o nível de intolerância contra todos que não apoiam Erdogan aumentou. Cidadãos não muçulmanos sunitas, inclusive a minúscula minoria cristã, enfrentam aumento de pressão, o que tem se traduzido de forma crescente em incidentes violentos.

 

Conversão não é proibida por lei, mas a pressão é social

Apesar de a conversão não ser legalmente proibida, os cristãos ex-muçulmanos enfrentam forte oposição social. Os convertidos são pressionados por suas famílias e comunidades a retornar ao islã; até mesmo trocar de denominação cristã pode ser problemático.

Por isso, muitas vezes, os cristãos escondem sua conversão. Embora os convertidos ao cristianismo possam trocar seu status religioso na carteira de identidade, o processo pode ser difícil e estressante. Uma vez descoberto, um cristão ex-muçulmano pode ser ameaçado de divórcio e perda de seu direito de herança.

O coquetel de islamismo e nacionalismo também afeta os cristãos que não eram muçulmanos. Esses são de etnias minoritárias, como gregos, armênios e siríacos. Eles não são considerados membros da sociedade turca e se deparam com vários tipos de obstruções legais e burocráticas. Os cristãos não têm acesso ao setor público de emprego e enfrentam discriminação no setor privado. Como a afiliação religiosa é registrada no documento de identidade, é muito fácil descartar candidatos cristãos.

A Turquia, que ocupa a 36ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2020, necessita das nossas orações. Interceda pela Igreja Perseguida do país, para que mesmo em minoria e ameaçada, se levante e resplandeça. Que seja estabelecida uma igreja forte no país, com raízes profundas no evangelho da graça e habilitada a mostrar o amor de Deus ao seu próximo e aos seus inimigos.


FONTE: https://www.portasabertas.org.br/noticias/cristaos-perseguidos/a-perseguicao-aos-cristaos-na-turquia


sexta-feira, 13 de novembro de 2020

0 Jesus Voltou em 1914?






Pr. João Flávio Martinez

As TJs negam o que a Bíblia ensina sobre a volta pessoal, literal e visível de Cristo para governar e reinar sobre a terra, durante o milênio. Ensinam que Cristo já voltou em 1914.

Observe: “Na sua volta… no ano de 1914” (Livro – Poderá Viver…Pág.193).

E para consubstanciar esta declaração, citam todas as invenções modernas como prova da “parousia” (volta) de Jesus. Nos seus escritos encontramos ainda as seguintes declarações: “Não devemos esperar que Ele (Jesus) torne a voltar como ser humano”… “A volta fica mais adequadamente traduzida por presença e se refere à presença invisível do Senhor”.

Agora Contrastemos isso com a Bíblia, o que ela nos mostra? Mostra-nos que Jesus Cristo vai voltar novamente para o arrebatamento da sua Igreja (I Ts.4:13-18; Mt.24:36-44). E no final de tudo aparecerá com grande poder e glória e todo o olho o verá – leiamos: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mt.24:30; leia também Zc.14:4; At.1:11; Ap.1:7). É uma grande tolice declarar que estes fatos e muitos outros se cumpriram em 1914. As TJs erraram em todas as predições envolvendo 1914 e hoje baseados em novas “iluminações” tentam camuflar os erros do passado.

Certa vez, numa conversa com um ancião das TJs, indaguei-lhe qual era a base para a data da volta de Jesus em 1914? Ele respondeu-me que estava nas previsões do livro de Daniel. Perguntei-lhe então: Se essa doutrina é tão importante e baseada no livro de Daniel foi possível calcular a data da volta de Cristo, então por que Jesus ou algum dos apóstolos não comentaram sobre tal cálculo, visto que eles conheciam perfeitamente o livro de Daniel (Mt.24:15)? Continuei: Seria por que Russel conhecia mais a Bíblia do que os apóstolos ou o próprio Jesus? Com um olhar estupefato e com feições nervosas, ele retrucou: Não sei, nunca pensei no assunto.

Saiba que qualquer teólogo, ainda que seja de renome, não sabe e não poderá calcular o dia da Volta de Cristo, pois está escrito:Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, {nem o Russel}, senão só o Pai. (Mt.24:36 – grifo é nosso).

Será que as TJs acham que o fundador da Torre de Vigia é maior que Jeová? Quem sabe!


FONTE: http://www.cacp.org.br/jesus-voltou-em-1914/


 

sábado, 7 de novembro de 2020

0 Lições Bíblicas Adultos - O Verdadeiro Pentecostalismo: A Atualidade da Doutrina Bíblica sobre a Atuação do Espírito Santo

 




Sumário:


Lição 1 – A Pessoa do Espírito Santo
Lição 2 – A Atuação do Espírito Santo no Plano da Redenção
Lição 3 – O Batismo no Espírito Santo
Lição 4 – A Atualidade dos Dons Espirituais
Lição 5 – Fruto do Espírito: o Eu Crucificado
Lição 6 – Santificação: Comprometidos com a Ética do Espírito
Lição 7 – Cultuando a Deus com Liberdade e Reverência
Lição 8 – Comprometidos com a Palavra de Deus
Lição 9 – Vivendo o Fervor Espiritual
Lição 10 – O Senhor Jesus Cura Hoje
Lição 11 – Compromissados com a Evangelização
Lição 12 – A Urgência do Discipulado
Lição 13 – Voltados os olhos para a Bendita Esperança

Comentarista: Pastor Esequias Soares


quinta-feira, 5 de novembro de 2020

0 A Torre de Vigia vista por dentro




Já pôs Sua Religião Alguma Vez à Prova?” — é o título do artigo publicado na revista A Sentinela de 1-10-64-, p. 579.

Dizem em seguidas as Testemunhas: “O que dizer da sua religião? Quando foi que a pôs á prova pela ultima vez? Já a provou a luz da Palavra de Deus, a Bíblia, para ver se esta a altura dos padrões de Deus? Será que isso é necessá­rio? Sim, porque nem toda a religião é boa.”

Tais indagações são o resultado da orientação traçada pelo Corpo Governante intitulado o “escravo fiel e discreto” no sentido de levar as Testemunhas a aceitar que esse grupo de homens clericais é o único autorizado por Jeová Deus para transmitir sua vontade aos homens, de modo absoluto e inquestionável.

Como se identifica então a religião verdadeira? Respon­dem as Testemunhas, “A religião dele (de Deus) é a única de crenças certas e é harmoniosa em todas as suas expressões, assim como a verda­deira ciência física é harmoniosa e não contraditória entre si mesma.” (A Sentinela de 15-5-1964, p. 304).

Examine – Testemunha de Jeová – sua organização por den­tro e confronte aquilo no que você crê hoje como verdade com o que as Testemunhas de tempos atrás também criam como verdade e tenha presente que “não pode haver duas verdades, quando uma não concorda com a outra. Ou uma ou a outra é verdadeira, mas não ambas. Crer sinceramente em alguma coisa e praticá-la não a torna certa, se realmente for errada.” (Poderá Viver Para Sempre no Paraíso da Terra, p. 32 § 19)

Seu futuro parece-lhe seguro? Quer se sinta confiante, sugerimos que não perca a oportunidade de uma autoanalise específica respondendo SIM ou NÃO para avaliar quantas mudanças doutrinárias ocorreram durante os 100 anos de direção divina recentemente comemorado.

I – SE VOCÊ FOSSE TESTEMUNHA DE JEOVÁ ENTRE 187O-1916 (PERIODO DE C.T RUSSEL), VOCÊ ESTARIA NA VERDADE SE CRESSE QUE:

  • O “tempo do fim” começou em 1799 e demoraria 115 anos?
  • A segunda vinda (presença) de Cristo se deu em 1874?
  • A abstenção de sangue de At 15.28-29 aplicava-se estritamente ao sangue de animais?
  • Israel, segundo a carne, estava retornando à Palestina como um sinal evidente do cumprimento da profecia bíblica?
  • A criação do homem foi calculada para 4128 A.E.C, e a entrada do pecado no mundo se deu em 4126 A.E.C.?
  • Os 6.000 anos da existência do homem na terra terminaram em 1874, ano em que também se deu a segunda vinda de Cristo?
  • Os mortos em Cristo ressuscitaram em 1878?
  • Adão e Eva seriam ressuscitados juntamente com os bilhões de mortos?
  • O Natal era festa cristã, podendo ser comemorado em 25 de dezembro?
  • Jesus tinha morrido numa cruz?
  • Jesus podia ser adorado?
  • Jesus não era o Arcanjo Miguel, visto que Miguel adorava o próprio Cristo conforme Hb 1.6?
  • A Batalha do Armagedom terminaria em 1914 com a destruição de todos os governos da terra?
  • A saudação à bandeira de qualquer nação era livre?
  • O cristão podia prestar o serviço militar?
  • A glorificação da Igreja ocorreria antes de 1914?
  • Jesus ressuscitou como espírito glorificado e seu corpo foi dissolvido em gases e/ou guardado para ser exibido no milênio como prova do resgate?
  • A “Grande Tribulação” tinha começado em 1874?
  • Jesus era o Alfa e Ômega?
  • Charles Tazel Russel era o “escravo fiel e discreto”?
  • O aniversário natalício podia ser comemorado?
  • As “autoridades superiores” de Rm 13.1 eram Jeová e Jesus Cristo?
  • As Igrejas seriam destruídas em 1918?
  • Não havia nenhuma organização visível de Deus na terra?

II – SE VOCÊ FOSSE TESTEMUNHA DE JEOVÁ ENTRE 1917-1942 (PERÍODO DE JOSEPH F. RUTHERFORD), VOCÊ ESTARIA NA VERDADE SE CRESSE QUE:

  • A vacina era quebra do pacto que Deus fez com Noé?
  • As “autoridades superiores” de Rm 13.1 eram os servos de congregação?
  • A segunda presença de Cristo e sua entronização no céu ocorreu em 1914?
  • Os “Príncipes” ressuscitariam corporal e visivelmente em 1925?
  • Os vivos em 1925 não morreriam mais?
  • Toda religião era de origem satânica – não havia religião verdadeira?
  • Os mortos em Cristo tinham ressuscitado em 1918?
  • A “Grande Multidão” não podia participar da refeição noturna do Senhor, como antes o fazia?
  • A saudação a bandeira de qualquer nação era idolatria?
  • O Espírito Santo tinha cessado seu trabalho de Advogado, Consolador, Confortador, Ajudador em 1918?
  • Deus tinha vários nomes, podendo ser chamado de Deus Altíssimo, Jeová, Todo-Poderoso, Pai?
  • O nome Testemunhas de Jeová era de uso exclusivo dos Ungidos e os demais podiam ser chamados jonadabistas?
  • Adão e Eva não ressuscitariam, tendo sido mortos por Jeová?
  • A oportunidade para pertencer à classe dos Ungidos ocorrera entre 29 E. C. a 1931?
  • Os jovens não deviam casar-se antes do Armagedom, acon­tecimento este que se daria dentro de meses a partir de 1941?
  • A vacina não tinha apoio bíblico para ser proibida?
  • A Casa Beth- Sarim em San Diego, construída para receber os “príncipes” tinha sido motivo de escárnio pelos de fora, mas eles rangeriam os dentes quando vissem os “Príncipes” morando nela?
  • Jesus tinha morrido numa estaca?
  • O Natal era festa pagã?
  • O dízimo era um sistema de contribuição bíblico?
  • Jesus era o Arcanjo Miguel?
  • Jesus não podia receber senão adoração ‘relativa’?
  • Houve uma medida de desapontamento nos fiéis de Jeová concernente aos anos de 1914, 1918 e 1925?
  • A Pirâmide de Gizé, no Egito, não era uma testemunha de pedra de Jeová mas uma testemunha de Satanás?

III – SE VOCÊ FOSSE TESTEMUNHA DE JEOVÁ ENTRE 1942-1977 (PERÍODO DE NATHAN HOMER KNORR), VOCÊ ESTARIA NA VERDA­DE SE CRESSE QUE:

  • A Sociedade Torre de Vigia era a única organização visível de Deus, na terra?
  • O “escravo fiel e discreto” era o Corpo Governante?
  • A Bíblia não era um livro para pessoas, mas pertencen­te a organização de Deus a classe dos Ungidos?
  • As “autoridades superiores” de Rm 13.1 eram os gover­nantes do mundo?
  • A transfusão de sangue era proibida por At 15.28-29?
  • Os 6.000 anos da existência do homem na terra se cumpriria em 1975 quando se iniciaria o milênio de Je­sus na terra, precedido pela Batalha do Armagedom?
  • Adão e Eva foram criados por Jeová em 4028 A. E. C. e a entrada do pecado no mundo se deu em 4026 A. E, C.?
  • A maioria do povo vivo era 1975 não morreria mais?
  • O “tempo do fim” começou em 1914?
  • O dízimo não tinha apoio bíblico?
  • Jesus só podia receber homenagem?
  • Não havia base bíblica para celebração de aniversário natalício?
  • Os acontecimentos – milênio e Armagedom – não se de­ram em 1975 por que não se sabe quantos anos ocorre­ram entre a criação de Adão e Eva?
  • A geração que viu o “sinal” em 1914, com 15 anos na ocasião para poder ver com os olhos do entendimento o “sinal”, não morreria sem ver a mudança do sistema atual de coisas?

IV – SE VOCÊ É HOJE TESTEMUNHA DE JEOVÁ (PERÍODO DE FRED FRANZ DE 1977–?) VOCÊ ESTÁ NA VERDADE SE CRER QUE:

  • Os bebês que nasceram em 1914 estão com 70 anos?
  • Os bebês nada tem a ver com o Armagedom porque as crianças nascidas em 1914 não tinham percepção suficien­te para ver o “sinal” da presença de Cristo?
  • Que qualquer pessoa que quiser escapar da destruição do Armagedom deve vir para a organização de Deus – A Torre de Vigia ?
  • Que uma “geração” não tem tempo definido como estabelece o Sl 90.10 podendo ultrapassar 70 ou 80 anos?
  • Que a tradução de Johannes Greber que serviu de base para a tradução de Jo 1.1 “… e a Palavra era Deus”‘ pela Tradução do Novo Mundo não seria mais utilizada pelo Corpo Governante por estar Johannes Greber ligado ao espiritismo?
  • Que os jovens em idade de alistamento militar devem tomar suas providencias para esse alistamento?
  • Que é ser vítima de fraude dirigir-se a Deus pelos títulos Deus, Altíssimo, Senhor, Todo-poderoso, Pai?
  • Que os 144.000, juntamente com Cristo, durante o milênio, terão um poder nunca outorgado a qualquer outro governo – o de perdoar os pecados dos que viverem na terra?

TESTE FINAL

Como podemos saber se estamos seguindo corretamente o Cristianismo? Faça a você mesmo as seguintes perguntas:

  • Quem está controlando minha vida?
  • Amo eu a todo o povo ou somente os da minha Sociedade?
  • Sou eu um agente livre moral?
  • Em algum assunto sobre algo duvidoso obtenho minha solução da Bíblia ou tenho que indaga-la do “servo de congregação”?
  • Quanto tenho que obedecer a tal líder?
  • Estaria disposto a sacrificar a vida de um dos meus filhos ou paren­tes por causa da “verdade” embora não creia realmente nisso?
  • Que é preciso fazer para ser salvo: quantas horas de trabalho de campo para escapar do perigo do Armagedom?
  • Se minha religião não tem sido verdadeira, com qual igreja poderia unir-me?
  • Estou sendo perseguido por defender interesses de Cristo ou da minha Organização Religiosa?
  • Estou preso a leis, ritos humanos ou divinos?
  • É Cristo meu único e suficiente Salvador ou preciso do trabalho sacerdotal de 144.000 pessoas com Ele?


 

terça-feira, 3 de novembro de 2020

0 Por que não precisamos guardar o Sábado?




Pr. João Flávio Martinez 

Simplesmente porque…

– O Sábado faz parte de um concerto ou pacto entre Deus e o povo israelita:

“Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações como pacto perpétuo. Entre mim e os filhos de Israel será ele um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, e ao sétimo dia descansou, e achou refrigério” (Ex.31:16).

“Lembra-te (povo hebreu) de que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; pelo que o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia do sábado” (Dt. 5:15, parênteses do autor).

• – Antes do concerto do Sinai Deus não ordenou a ninguém que guardasse o Sábado: 

“E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida” (Gn.3:17); “Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las”Gl.3:10); “Guardais dias(no caso o Sábado), e meses, e tempos, e anos. Temo a vosso respeito não haja eu trabalhado em vão entre vós” (Gl.4:10-11, parêntesis nosso); “ concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei” (Rm.3:28).

• – Jesus Cristo foi a última pessoa que teve obrigação de guardar a Lei e o Sábado: 

“mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo de lei, para resgatar os que estavam debaixo de lei, a fim de recebermos a adoção de filhos”(Gl.4:4-5; Rm. 10:4).

• – O Sábado faz parte da lei e esta foi por Cristo abolida totalmente: 

“… e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz”(Cl.2:14); “mas o entendimento lhes ficou endurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura do velho pacto (a Lei), permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele (a Lei e tudo o que nela está incluído, no nosso caso o Sábado) abolido” (II Cor.3:14). { Grifo do autor}.

Os adventistas, para imporem a obrigatoriedade da guarda do Sábado, se valem de argumentos infundados estabelecendo uma distinção entre a Lei Moral e Lei Cerimonial, Lei de Deus e Lei de Moisés, dizendo que a Lei Moral ou lei de Deus se restringe aos 10 mandamentos e continuará para sempre, e que a Lei de Moisés ou Lei cerimonial abrange o Pentateuco escrito por Moisés e foi abolida. Essa distinção é imprópria e inescriturística.

Vejamos:

– “E chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o Livro da Lei de Moisés” (Ne.8:1). Observe a expressão “o livro da Lei de Moisés”. Este mesmo livro, denominado de “Lei de Moisés” é, a seguir, assim chamado: “E leram no livro, na Lei de Deus; e declarando e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse”; “E acharam escrito na Lei que o Senhor ordenará, pelo ministério de Moisés, …”(Ne.8:8; 8:14)

– “Pois Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá”(Mc.7:10). Ora, nós sabemos pôr Êx. 20:12 que se trata do quinto mandamento, e, no entanto se diz que “Moisés disse”.

 “Não vos deu Moisés a lei? No entanto nenhum de vós cumpre a lei. Por que procurais matar-me?” (Jo. 7:19). Onde a Lei proíbe o homicídio? Em Êx. 20:13, dentro dos dez mandamentos. O decálogo é chamado por Jesus de Lei de Moisés.

O apóstolo Paulo chama o decálogo de Lei; “… pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera” (Rm.7:7). Para o apóstolo Lei mosaica e decálogo eram a mesma coisa.

Essa divisão da lei em duas é artificial, sem qualquer apoio bíblico, mas fundamental para impor a guarda do Sábado na doutrina Adventista.

• – Estamos em um novo concerto muito melhor, fazendo-se necessário à mudança da Lei: 

“Mas agora alcançou ele (Jesus) ministério tanto mais excelente quanto é mediador de um melhor pacto (aliança ou concerto), o qual está firmado sobre melhores promessas” (Hb. 8:6). {Grifo meu}

Faz-se, aqui, necessário uma explicação sobre o nosso novo concerto e a mudança da Lei. Foi o próprio Cristo que instituiu a nova aliança (Mt.26:28) trazendo assim uma nova concepção da vida espiritual que Deus quer que tenhamos. Isso foi tão profundo que os judeus não entenderam e nem aceitaram. A lei dizia: “olho por olho, e dente por dente”. Jesus disse: “não resistais ao mal; mas se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra” (Mt.5:38-39). Quanto ao Sábado, a Lei dizia que deveria ser guardado e santificado (Ex.20:8), mas no novo pacto isso muda e o que tem que ser guardado e santificado é o povo de Deus, não só em um dia da semana, mas nos sete. Isso é pelo fato do Sábado ser feito para o homem e não o homem para ser escravo do Sábado (Mc.2:27-28). Todos os dias para os cristãos têm que ser santo e especial, pois em qualquer um desses dias Jesus pode voltar (Mc.13:32). A nova concepção do Sábado é muito mais profunda do que qualquer sabatista possa querer explicar, pois muitas são as mudanças na visão dessa lei da guarda do Sábado. Em Hebreus (capítulo 4) Jesus é o próprio Sábado e é claro que o Senhor reina em todos os dias. Para a Igreja o Sábado, que era o dia da santificação, tornou-se todos os dias. É uma pena que os Adventistas e sabatistas consagrem apenas um dia para o Senhor, pois A IGREJA DE CRISTO CONSAGRA TODOS OS DIAS PARA O SEU SENHOR.

Explica o seguinte o Dr. G. Archer sobre essa problemática: “…a verdadeira questão é se a ordem sobre o sétimo dia, o Sábado do Senhor, foi transferida (Hb.7:12), no NT, para o primeiro dia da semana, o Domingo, que a igreja em geral honra como o dia do Senhor. De fato, ele é também conhecido como Sábado cristão. O âmago ou cerne da pregação apostólica ao mundo gentio e judaico, a partir do pentecostes era a ressurreição de Jesus (At.2:32). O ressurgimento de Cristo era a comprovação de Deus, perante o mundo, de que o salvador da humanidade havia pago o preço válido e suficiente pelos pecadores e havia superado a maldição da morte. O sacrifício expiatório eficaz de Jesus e sua vitória sobre a maldição da morte introduziu uma nova época ou dispensação da Igreja (Ef.1:10). Assim como a ceia do Senhor(I Cor.11:23-34) substituiu a Páscoa (Mt.26:17-30; Lc.22:7-23), na antiga aliança – “Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento (novo concerto, pacto, aliança)”. A morte de Cristo substituiu o sacrifício de animais no altar (Jo.19:30, Cf. Lv.), o sacerdócio arônico (Êx.28) foi substituído pelo sacerdócio supremo de Jesus “segundo a ordem de Melquisedeque”(Hb.7) e fez com que cada crente se torna-se um sacerdote (Ap.1:5). Também o quarto mandamento, dentre os dez, que pelo menos em parte tinha natureza cerimonial (Cl.2:16-17), deveria ser substituído por outro símbolo, mais apropriado à nova dispensação – O DOMINGO “Dia do Senhor”. (Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas, pág. 125)

• – No novo concerto, sob qual estamos (Hb. 8:6), não existe mandamento para guardar o Sábado embora encontremos todos os outros do decálogo. 

Leiamos:

“Perguntou-lhe ele: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás; não adulterarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe; e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se quereres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me. Mas o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste; porque possuía muitos bens” (Mt.19:18-22).

É evidente que, na opinião dos sabatistas, uma das mais importantes doutrinas é a da guarda do Sábado. Se realmente fosse tão importante a guarda sabática, então seguramente teria de haver menção do mandamento no Novo Testamento. Entretanto, todos os outros mandamentos do decálogo são repetidos muitas vezes, porém o fato é que não encontramos o mandamento sobre o Sábado no Novo Testamento nem sequer uma vez. No caso do jovem rico, Jesus enumerou a maioria dos mandamentos, mas deixou de fora o mandamento sobre o sétimo dia. O grande questionamento seria o porquê o Novo Testamento, que cita todos os demais mandamentos do decálogo, não explicita a questão da guarda sabática.

• – O apóstolo Paulo era apóstolo dos gentios, mas nunca ensinou ninguém a ficar guardando dias. Muito pelo contrário, ele afirmou que se alguém ficar guardando dias o evangelho da graça é inútil para essa pessoa:

“Guardais dias (no caso o Sábado), e meses, e tempos, e anos. Temo a vosso respeito não haja eu trabalhado em vão entre vós… Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça decaístes”. (Gl.4:10-11; 5:4). {Grifo meu)

• – Os sabatistas condenam quem não guarda o Sábado e afirmam que esta pessoa não será salva. 

“Foi-me mostrada então uma multidão que ululava em agonia. Em suas vestes estava escrito em grandes letras: Pesado foste na balança, e foste achado em falta. Perguntei (ao anjo) quem era aquela multidão. O Anjo disse: Estes são os que já guardaram o sábado e o abandonaram. Vi que eles haviam … enlameado o resto com os pés – pisando o sábado a pés; e por isso foram pesados na balança e achados em falta.” (Primeiros Escritos, pág.37)

• O apóstolo Paulo da uma dura repreensão para estas pessoas que condenam os seus irmãos: 

“Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é o Senhor para o firmar. Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente” (Rm.14:4-5).
“Portanto não nos julguemos mais uns aos outros; antes o seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao vosso irmão” (Rm.14:13). 

Sabemos de dezenas de histórias de pessoas que ficaram endividadas e chegaram até a passar necessidades e sabe porquê? Os sabatistas proibiram o irmão de trabalhar naquela determinada firma, pois lá se trabalhava aos sábados. É impressionante como uma doutrina chega a ser extremista e a prejudicar a comunidade.

Ainda bem que existe as verdadeiras Igrejas de Cristo para ensinar a verdade para as pessoas. A verdade é libertadora (Jo. 8:32) e não opressora como esta doutrina. As pessoas procuram as igrejas para tirarem o fardo pesado das costas (Mt. 11:28-30) e muitas vezes ao chegarem lá os seus fardos não se aliviam e sim ficam mais pesados. É o coso de quem se achega à igreja Adventista, pois quem não guarda o Sábado está fora da comunhão e doutrina da igreja. Os líderes condenam veementes os que ali no meio não cumprem a guarda deste dia. Isso é muito triste!

Explicando Colossenses 2:16

“Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo” (Cl.2:16-17).

Para fugir à evidência de Cl.2:16-17, onde Paulo se refere ao Sábado semanal como integrante das coisas passageiras da Lei que terminaram com a morte de Cristo na cruz, os adventistas costumam argumentar que a palavra “Sábado” não se refere ao sábado semanal, mas aos anuais ou cerimoniais de Lv.23. O que não é verdade, pois os sábados anuais ou cerimoniais já estão incluídos na expressão “dias de festa”. Esta indicação mostra positivamente que a palavra SABBATON, como é usada em Cl.2:16, não pode se referir aos sábados festivos, anuais ou cerimoniais. Sendo assim é difícil para os Adventistas sustentar a sua doutrina sabática, desde que temos visto que o Sábado pode legitimamente ser tido como “sombra” ou símbolo preparatório de bênçãos espirituais e não dogmas legalistas (vrs. 17).

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FONTE:CACP / http://www.cacp.org.br/porque-nao-precisamos-guardar-o-sabado/
 

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