segunda-feira, 27 de abril de 2020

0 ESTUDO BÍBLICO - Alianças



Alianças Bíblicas

Aliança - Dentro do contexto bíblico-teológico aliança tem o significado de pacto ou concerto, entre Deus e a raça humana.

1.      Aliança Edênica ou Aliança do Éden.     
Gênesis 1:26-30; 2:16-17

 A Aliança Edênica é encontrada em ela delineia a responsabilidade do homem para com a criação e a direção de Deus a respeito da árvore do conhecimento do bem e do mal. 


1.   Aliança Adâmica
 Gênesis 3:15

 
A Aliança Adâmica incluía as maldições       proferidas contra a humanidade por causa do   pecado de Adão e Eva, assim como a provisão de Deus para esse pecado.




1.   Aliança Noética
 2 Pedro 2:5


Aliança Noética foi uma aliança incondicional entre Deus e Noé (especificamente) e Deus e a humanidade (em geral). Depois do dilúvio, Deus prometeu à humanidade que nunca mais destruiria toda a vida na Terra com um dilúvio (ver Gênesis capítulo 9). Deus deu o arco-íris como sinal da aliança, a promessa de que toda a terra nunca mais teria um dilúvio e um lembrete de que Deus pode e vai julgar o pecado.





1.   Aliança Abrâmica

 Gênesis 12:3; 22:18


Neste pacto, Deus prometeu muitas coisas para Abraão. Ele pessoalmente prometeu que faria o nome de Abraão grande (Gênesis 12:2), que Abraão teria inúmeros descendentes físicos (Gênesis 13:16), e que ele seria o pai de uma multidão de nações (Gênesis 17:4-5). Deus também fez promessas a respeito de uma nação chamada Israel. Na verdade, os limites geográficos da aliança com Abraão são mencionados em mais de uma ocasião no livro de Gênesis (12:7; 13:14-15; 15:18-21). Uma outra provisão na Aliança Abraâmica é que as famílias do mundo seriam abençoadas através da linhagem física de Abraão.




1.   Aliança Mosaica
 Êxodo 20:1.21 
. A Aliança Mosaica era uma aliança condicional que ou trazia bênção direta de Deus pela obediência ou maldição direta de Deus pela desobediência sobre a nação de Israel. Uma parte da Aliança Mosaica (Êxodo 20) eram os Dez Mandamentos e o resto da Lei, que continha mais de 600 comandos, cerca de 300 negativos e 300 positivos. Os livros de história do Antigo Testamento detalham (Josué-Ester) como Israel sucedeu ou fracassou miseravelmente em obediência à Lei. Deuteronômio 11:26-28 detalha o tem bênção/maldição.



1.   Aliança Davídica

 2 Samuel 7:8-16



A Aliança Davídica amplifica o aspecto da “semente” na Aliança Abraâmica. As promessas feitas a Davi nesta passagem são significativas. Deus prometeu que a linhagem de Davi duraria para sempre e que o seu reino jamais deixaria de existir permanentemente (versículo 16). Obviamente, o trono de Davi não tem estado em vigor em todos os momentos. Haverá um tempo, no entanto, quando alguém da linhagem de Davi vai novamente sentar-se no trono e governar como rei. Este futuro rei é Jesus (Lucas 1:32-33).



1.   Nova aliança ou Aliança Eterna
 Jeremias 31:31-34
A Nova Aliança é um pacto feito primeiro com a nação de Israel e, no fim das contas, com toda a humanidade. Na Nova Aliança, Deus promete perdoar os pecados, e haverá um conhecimento universal do Senhor. Jesus Cristo veio para cumprir a Lei de Moisés (Mateus 5:17) e criar uma nova aliança entre Deus e Seu povo. Agora que estamos sob a Nova Aliança, tanto os judeus quanto os gentios podem ser livres da penalidade da Lei. Temos agora a oportunidade de receber a salvação como um dom gratuito (Efésios 2:8-9).


Este é um artigo compilado

João Augusto de Oliveira

domingo, 19 de abril de 2020

0 O desviado e seus desvios




Qual a ideia que os crentes têm, de modo geral, sobre o que é um desviado? A ideia que se tem é a de um crente que abandonou a igreja, a comunhão dos irmãos e voltou para o mundo, para os seus antigos caminhos tortuosos. Estaria correta essa visão? Na verdade não é bem assim. Embora um desviado não deixe de proceder como descrito, quero apontar que existem vários tipos de desviados.
1- O desviado da fé (ITm 6.20-21). São pessoas que antes criam no Senhor, e hoje duvidam das verdades divinas. Os tais vivem primeiramente segundo o seu raciocínio, suas conclusões, suas deduções e seus planos. O desviado da fé só aceita aquilo que o entendimento humano comporta (ICo 1.18-23; Jd 3).
2- O desviado da verdade (IITm 2.18). Alguém que já andou na verdade, mas deixou-a e agora vive no erro, mesmo que se trate de pessoa moralista, religiosa, cumpridora de seus deveres e exemplar. Tiago 5.19 mostra isso, errar depois de saber e conhecer é pior do que o erro anterior, cometido na ignorância, quando a pessoa vivia em trevas totais.
3- O desviado da igreja (Hb 10.25). O crente que se afastou da sua igreja e não vai mais aos cultos, às reuniões da igreja para adorar a Deus. A Bíblia, ao dizer “não abandonando a nossa congregação”, ensina que o crente não deve isolar-se dos demais irmãos. Nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si (Rm 14.7). A vontade e os interesses de Deus devem sempre preocupar o crente quanto à sua vida e morte, sabendo que viver realmente para Deus significa viver também para o próximo.
4- O desviado da doutrina da Palavra de Deus. O desvio da doutrina começa com o ouvido (Pv 28.9). A seguir vem o desvio da direção das coisas, que pode ser desvio para a direita ou para a esquerda (Is 30.21). Para a direita, é a tendência ao exagero e por fim ao erro. Para a esquerda, tem a ver com o erro, com o mal, com o fanatismo religioso, com o zelo sem entendimento (Rm 10.2; Gl 1.14).
Há três tipos de doutrina: doutrina de Deus (Tt 2.10); doutrina dos homens (Mt 15.9) e doutrina de demônios (ITm 4.1).
5- O desviado do ministério do Senhor (Ez 44.10). Aqui há uma menção de obreiros do AT que se transviaram e se desviaram do Senhor. A Bíblia cita casos como Nadabe e Abiu (Lv 10.1-2); Coré, Datã e Abirão (Nm 16.1-3,24-35); Demas (ITm 1.19-20; IITm 2.17-18) certos discípulos de Jesus (Jo 6.66). São obreiros que combatem o mau combate, ao invés de combater o bom combate; acabam com a carreira, ao invés de acabar a carreira; e perdem a fé, ao invés de guardar a fé. Agem inversamente ao que declarou Paulo, o obreiro exemplar do Novo Testamento, em IITm 4.7.

Por Que as Pessoas se Desviam?

1- Amor às trevas (Jo 3.19-21). Está resolvido a viver uma vida imoral.
2- Imaturidade espiritual (Ez 34.56; Ef 4.11-13; IPe 2.2).
3- Subversão espiritual – propagandistas itinerantes (Gl 1.6-9; IICo 11.13-15)
4- Soberba intelectual (ICo 1.19-21; IICo 11.3-4).
5- Exaltação ao ser abençoado (IICr 26.14-16)
6- Viver vazio e seco espiritualmente (Lc 11.24; Ef 5.18).
7- Falta de discernimento e percepção espiritual (Jo 6.66-69).

Duas Classes de Desviados

1- Os que têm saudade, desejam voltar e ficam comovidos quando ouvem a Palavra (Pv 18.19).
O caminho de volta para Deus: IICr 7.14; Is 55.7? Ez 18.23,30-32. 18,23,30-32.
Exemplos: Manassés IICr 33.2,12-13; Pedro Mc 16.7.
2- O desviado impenitente. Que falta encontrou em Deus para afastar-se dele? (Jr 2.5).
Quando era mais feliz: quando servia a Deus, ou agora quando o abandonou? (Sl 1.1; 119.1).
A ira de Deus é contra os que voltam atrás (IRs 11.9).
Não desprezem os avisos solenes de Deus (Os 4.6; Am 4.11-12).
O resultado de permanecer desviado (Jr 2.13-19; IIPe 2.20-22).
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Nota:
Comentário do Pr. Natanael Rinaldi sobre o artigo do Pr. Antonio Gilberto, publicado no jornal Mensageiro da Paz, de fevereiro de 1997.

terça-feira, 14 de abril de 2020

0 Pior que o coronavírus

Desde que a atual nova doença, o coronavírus, ou Covid-19, começou na China e logo se alastrou por todo o mundo, os noticiários relatam diariamente novos casos de contaminação no mundo inteiro e, muito pior, de pessoas perdendo suas vidas. Os governos de diversos países tiveram que tomar decisões drásticas, como o fechamento de suas fronteiras, escolas, bares, restaurantes, proibindo eventos públicos etc.
A finalidade é de que o vírus não se alastre rapidamente, evitando assim o colapso de hospitais e centros de saúde. Os cientistas e a indústria farmacêutica trabalham incessantemente na busca de uma vacina contra este mal que foi denominado de pandemia. Como esta doença pode levar à morte, o homem tem medo e se sente inseguro, fazendo de tudo para não ser atingido, ou seja, ele toma providências para se livrar do perigo e não sofrer as consequências da contaminação.
Mas há algo muito pior nesta terra do que o coronavírus! Algo que desde o começo da humanidade vem sendo transmitido de ser humano para ser humano. Algo que nasce com a pessoa e já se manifesta nos primeiros meses de vida. Este algo é o pecado e ele tem consequências muito piores do que qualquer vírus. A Bíblia nos diz, em Romanos 6.23: “Pois o salário do pecado é a morte…”. Esta morte não é somente a morte física, mas a morte espiritual, que separou o homem de Deus. E diariamente vemos os seus efeitos nos seres humanos – mesmo agora nesta crise, onde deveríamos ser solidários, observamos pessoas comprando certos produtos em quantidades exorbitantes – não se preocupando se o outro terá acesso a estes produtos; a violência e a criminalidade aumentam. O feminicídio se alastra assustadoramente e o aborto de milhões de bebês se torna algo totalmente normal. A estrutura familiar conforme Deus planejou é atacada e sistematicamente destruída, fazendo com que crianças e jovens percam a referência e fiquem abandonados. Milhões de pessoas morrem de fome anualmente ao redor do globo! Mas isso está tão longe de nós, a quem interessa? Busca-se o melhor para si em detrimento do próximo. O egoísmo aumenta em nossa sociedade.
Qual é a saída? Será que o ser humano tem como se livrar do pecado e suas consequências? Há alguma força dentro do ser humano que pode mudar essa situação? Não. O homem já provou através dos séculos que não é capaz de vencer com suas próprias forças o pecado. Assim, Deus, em seu grande amor, nos apresenta o caminho para a verdadeira solução através de seu filho, Jesus Cristo. E ele afirma em João 3.16: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. Claramente Deus nos mostra que há uma saída. Sim, há a possibilidade de não sermos dominados pelo pecado. Através de sua morte na cruz, Jesus venceu o pecado. O problema consiste em que nós não aceitamos a solução que Deus nos apresenta. Agimos como uma pessoa que, aconselhada pelo médico a tomar certo remédio para ser curada, ignora o conselho e por fim chega a morrer!
Hoje, não perca este convite, aceite a saída que Deus te propõe, pois “o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6.23). Reconheça que você lutou para mudar essa situação (da presença do pecado em sua vida), mas que não consegue vencer. Se está nesta situação, Jesus quer transformar a sua vida. Ele quer lhe dar uma nova vida. Uma vida de esperança da qual não se arrependerás!
Extraído do Folheto – Pior que uma pandemia
 

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