quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

0 À todos, Feliz 2023


 



A vida é feita de momentos bons e ruins. Assim é para você, e assim é para todos. Uns dias sorrimos mais, outros menos, mas o que realmente conta é a forma como superamos esses momentos.

Então, nesta virada de ano, época de festa e reflexão, faça por esquecer e perdoar quem feriu você. Tente não se focar no que deu errado, onde você falhou, mas sim no futuro, na retoma, no recomeço.

Ano Novo é também começar uma vida nova. Se no ano velho não resultou, tente de novo, mas de forma diferente. O importante é superar e não desistir, e recomeçar, pois sempre estamos em tempo de recomeçar!

Aproveite esta época para fazer a esperança renascer no seu coração e com paz, confiança e determinação abrace o novo ano com garra, sem medo da luta. No final, a recompensa será sua!

Feliz Ano Novo! Que este seja o seu melhor ano de sempre; que seja um renascimento, um recomeço de tudo que é positivo.

Desconheço o autor.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

0 Reflexão: Será que tomamos a decisão certa ao aderir ao partidarismo político?


 

"POLÍTICA E SUA EVOLUÇÃO" Os gregos transformaram-na em ideologia, os romanos em instituição... e os brasileiros em comércio.

Fabiana de Freitas

 

Lembro-me de um discurso que ouvi de um certo ministro lá pelos idos de 2000 a 2002 sobre a posição política das Assembleia de Deus no Brasil, e como louvei aquela fala, como alegrei-me na ocasião com essa posição “neutra” da igreja nesse quesito.


    Sim essa foi a fala do Pastor na época, quando dizia que cada cristão deve votar e pode ser votado, que a política admite discussão e deve ser objeto de estudos, a fim de se escolher o que é melhor para o país, mas quanto à igreja (como organismo) ela não tem partido e nunca terá. Eu estou totalmente de acordo com esse ponto de vista.


    Porem chegamos ao ano 2022 e nestas duas décadas “TUDO MUDOU” no meio evangélico brasileiro, inclusive a posição política da igreja. Hoje somos militantes, hoje somos todos de partido X ou não somos considerados cristãos.... O que houve? Deus mudou? Ou será que apenas alguns (de nossos líderes) reconhecem que antes estavam errados? Mas estavam errados antes ou será que estão redondamente errados agora? O que você acha?


    Primeiro convém dizer que esse negócio de que a IGREJA precisa de alguém que a “defenda” é papo furado... Estamos há 20 séculos de cristianismo no mundo e eu pergunto: desde quando a Igreja precisou de alguém além de Cristo (O Leão da Tribo de Judá) para a defender? Muito pelo contrário, em países que a igreja come na mesa do governo o cenário é de frieza, caos evangelístico, misticismo misturado às doutrinas cristãs, corrupção e ateísmo generalizado...


    Dia desses eu estava falando de Jesus (evangelizando) um amigo e ele me perguntou:  Se eu for na sua igreja (congregação local) serei recebido? Eu fiquei espantado com a pergunta dele, ao passo que lhe devolvi: E porque não seria? Então ele me disse: Eu sou de partido Y e sua igreja não gosta desde partido, de seus membros nem do seu líder; inclusive seu Pastor Presidente fez um discurso dizendo que não era para receber ninguém desse partido em seus templos... E aí? Se seu for serei recebido?


    Os senhores entendem a implicação da igreja escolher um lado político? Será que essa escolha não pôs uma barreira à evangelização das almas?


    Todos sabemos que ganhar almas no Brasil nunca foi tão difícil, e agora acredito que acabamos de criar outra barreira... Deus nos guarde e nos ajude a superar esse rio que colocamos diante de nós...


 

    Fraternalmente,


                                  João Augusto de OLiveira

 


terça-feira, 6 de dezembro de 2022

0 Estudo Bíblico - O Dia da Expiação


 

E o sacerdote... fará a expiação... expiará o santo santuário; também expiará a tenda da congregação e o altar; semelhantemente fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação.”  Lv 16.32,33

 

A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO.

         A palavra “expiação” (heb. kippurim, derivado de kaphar, que significa “cobrir”) comunica a idéia de cobrir o pecado mediante um “resgate”, de modo que haja uma reparação ou restituição adequada pelo delito cometido (note o princípio do “resgate” em Êx 30.12; Nm 35.31; Sl 49.7; Is 43.3).

        (1) A necessidade da expiação surgiu do fato que os pecados de Israel (16.30), caso não fossem expiados, sujeitariam os israelitas à ira de Deus (cf. Rm 1.18; Cl 3.6; 1Ts 2.16). Por conseguinte, o propósito do Dia da Expiação era prover um sacrifício de amplitude ilimitada, por todos os pecados que porventura não tivessem sido expiados pelos sacrifícios oferecidos no decurso do ano que findava. Dessa maneira, o povo seria purificado dos seus pecados do ano precedente, afastaria a ira de Deus contra ele e manteria a sua comunhão com Deus (16.30-34; Hb 9.7).
        (2) Porque Deus desejava salvar os israelitas, perdoar os seus pecados e reconciliá-los consigo mesmo, Ele proveu um meio de salvação ao aceitar a morte de um animal inocente em lugar deles (i.e., o animal que era sacrificado); esse animal levava sobre si a culpa e a penalidade deles (17.11; cf. Is 53.4,6,11) e cobria seus pecados com seu sangue derramado.

A CERIMÔNIA DO DIA DA EXPIAÇÃO.

         Levíticos 16 descreve o Dia da Expiação, o dia santo mais importante do ano judaico. Nesse dia, o sumo sacerdote, vestia as vestes sagradas, e de início preparava-se mediante um banho cerimonial com água. Em seguida, antes do ato da expiação pelos pecados do povo, ele tinha de oferecer um novilho pelos seus próprios pecados. A seguir, tomava dois bodes e, sobre eles, lançava sortes: um tornava-se o bode do sacrifício, e o outro tornava-se o bode expiatório (16.8). Sacrificava o primeiro bode, levava seu sangue, entrava no Lugar Santíssimo, para além do véu, e aspergia aquele sangue sobre o propiciatório, o qual cobria a arca contendo a lei divina que fora violada pelos israelitas, mas que agora estava coberta pelo sangue, e assim se fazia expiação pelos pecados da nação inteira (16.15,16). Como etapa final, o sacerdote tomava o bode vivo, impunha as mãos sobre a sua cabeça, confessava sobre ele todos os pecados dos israelitas e o enviava ao deserto, simbolizando isto que os pecados deles eram levados para fora do arraial para serem aniquilados no deserto (16.21, 22).
         (1) O Dia da Expiação era uma assembléia solene; um dia em que o povo jejuava e se humilhava diante do Senhor (16.31). Esta contrição de Israel salientava a gravidade do pecado e o fato de que a obra divina da expiação era eficaz somente para aqueles de coração arrependido e com fé perseverante (cf. 23.27; Nm 15.30; 29.7).
        (2) O Dia da Expiação levava a efeito a expiação por todos os pecados e transgressões não expiados durante o ano anterior (16.16, 21). Precisava ser repetido cada ano da mesma maneira.

CRISTO E O DIA DA EXPIAÇÃO.

         O Dia da Expiação está repleto de simbolismo que prenuncia a obra de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. No NT, o autor de Hebreus realça o cumprimento, no novo concerto, da tipologia do Dia da Expiação (ver Hb 9.6—10.18)
        (1) O fato de que os sacrifícios do AT tinham de ser repetidos anualmente indica que eles eram provisórios. Apontavam para um tempo futuro quando, então, Cristo viria para remover de modo permanente todo o pecado confessado (cf. Hb 9.28; 10.10-18).
          (2) Os dois bodes representam a expiação, o perdão, a reconciliação e a purificação consumados por Cristo. O bode que era sacrificado representa a morte vicária e sacrificial de Cristo pelos pecadores, como remissão pelos seus pecados (Rm 3.24-26; Hb 9.11, 12, 24-26). O bode expiatório, conduzido para longe, levando os pecados da nação, tipifica o sacrifício de Cristo, que remove o pecado e a culpa de todos quantos se arrependem (Sl 103.12; Is 53.6,11,12; Jo 1.29; Hb 9.26).
        (3) Os sacrifícios no Dia da Expiação proviam uma “cobertura” pelo pecado, e não a remoção do pecado. O sangue de Cristo derramado na cruz, no entanto, é a expiação plena e definitiva que Deus oferece à raça humana; expiação esta que remove o pecado de modo permanente (cf. Hb 10.4, 10, 11). Cristo como sacrifício perfeito (Hb 9.26; 10.5-10) pagou a inteira penalidade dos nossos pecados (Rm 3.25,26; 6.23; Gl 3.13; 2Co 5.21) e levou a efeito o sacrifício expiador que afasta a ira de Deus, que nos reconcilia com Ele e que restaura nossa comunhão com Ele (Rm 5.6-11; 2Co 5.18,19; 1Pe 1.18,19; 1Jo 2.2).
        (4) O Lugar Santíssimo onde o sumo sacerdote entrava com sangue, para fazer expiação, representa o trono de Deus no céu. Cristo entrou nesse “Lugar Santíssimo” após sua morte e, com seu próprio sangue, fez expiação para o crente perante o trono de Deus (Êx 30.10; Hb 9.7,8,11,12,24-28).
        (5) Visto que os sacrifícios de animais tipificavam o sacrifício perfeito de Cristo pelo pecado e que se cumpriram no sacrifício de Cristo, não há mais necessidade de sacrifícios de animais depois da morte de Cristo na cruz (Hb 9.12-18).

 

 

(Bíblia de Estudo Pentecostal pag. 209)


segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

0 Quem Foi Gideão na Bíblia?

 


Gideão foi um juiz de Israel que liderou a libertação de seu povo da opressão dos midianitas. A história de Gideão é muito lembrada pelo episódio em que ele derrotou um grande exército apenas com 300 homens ao seu lado.

O nome Gideão significa “lenhador”. Ele também é chamado na Bíblia pelo nome de Jerubaal, que significa “deixe Baal lutar contra ele” (Juízes 7; 8; 9). Posteriormente, o nome Jerubaal foi alterado no texto bíblico para “Jerubesete”, já que o nome Baal tornou-se detestável entre os israelitas (2 Samuel 11:21). Jerubesete significa algo como “deixe o vergonhoso lutar contra ele”.

 

Quem foi Gideão?

Gideão era filho de Joás, do clã de Abiezer, e pertencia a tribo de Manassés (Juízes 6:11,15). Gideão viveu em um período em que o povo de Israel havia se voltado à idolatria, praticando a adoração ao deus pagão Baal. Entenda o que significa idolatria.

Os israelitas não se preocupavam com as coisas do Senhor. Eles acabaram se tornando presas fáceis dos midianitas, um povo beduíno que dominava aquela área central da Palestina (Juízes 6-8). Constantemente os hebreus eram saqueados pelos midianitas, que lhes tomavam o gado e os resultados das colheitas.

Consequentemente os judeus acabaram ficando cada vez mais empobrecidos, e passaram a viver escondidos nas montanhas e em cavernas. Sentindo o peso da opressão, o povo de Israel começou a clamar ao Senhor pedindo sua libertação.

Foi nesse contexto histórico que o Anjo do Senhor apareceu a Gideão enquanto ele estava malhando seu trigo em uma prensa de vinho com a finalidade de se esconder dos midianitas. Acredita-se que Gideão tinha cerca de trinta anos de idade naquela ocasião (Juízes 8:20).

A convocação divina

O Anjo do Senhor encarregou Gideão de liderar o exército de Israel que derrotaria os midianitas, mas ele não se achava capaz para aquela tarefa. Ele alegava ser o menor de sua família, e pertencia ao clã menos importante de sua tribo (Juízes 6:14-16). Então o Anjo do Senhor confirmou a convocação de Gideão fazendo com que fogo consumisse de forma milagrosa a oferta que ele havia preparado ao Senhor.

A primeira coisa que Deus ordenou que Gideão fizesse foi destruir o altar de Baal que pertencia a seu pai. Ele também deveria derrubar o poste-ídolo de Aserá, e construír um altar ao Senhor no topo da elevação. Gideão fez tudo isso de noite, pois tinha medo de sua família e dos habitantes da cidade.

Pela manhã os homens da cidade viram que o altar de Baal estava destruído. Eles concluíram que Gideão era o responsável, e por isto deveria morrer. Foi então que Joás, seu pai, se levantou diante daqueles homens e disse que se Baal fosse realmente um deus, ele teria se defendido quando seu altar foi destruído. Foi por conta desse episódio que Gideão foi chamado “Jerubaal” (Juízes 6:32).

Gideão e o exército de 300 homens

Naquele mesmo tempo os midianitas e seus aliados empreenderam uma invasão contra Israel. Então o Espírito do Senhor se apoderou de Gideão capacitando-o para libertar o seu povo.

Gideão convocou um exército das tribos de Manassés, Zebulom, Aser e Naftali, que somou 32 mil homens. Gideão não tinha experiência na guerra, e por isto pediu um sinal da parte de Deus. Ele queria uma confirmação de que aquela realmente era a vontade divina, e que Israel seria vitorioso.

Gideão colocou um velo de lã no chão, e pediu que o orvalho da noite molhasse apenas a lã, deixando o chão seco. Pela manhã ele viu que isto aconteceu. Na noite seguinte, ele pediu que a lã ficasse seca e o chão ao seu redor molhado. Mais uma vez o Senhor deu sinal de sua presença.

Antes da batalha, Deus disse a Gideão que o exército de Israel estava muito grande. Isto poderia gerar orgulho entre o povo. Então o Senhor lhe ordenou que mandasse os covardes embora, reduzindo o exército para 10 mil homens. Depois os descuidados também foram dispensados, restando apenas 300 homens. Esses 300 homens deveriam lutar contra 135 mil midianitas e aliados, mas o Senhor estava com Gideão e seus 300 homens!

A libertação de Israel

Gideão separou os 300 homens em três grupos. Depois, ele liderou um súbito ataque noturno que deixou os midianitas confusos e apavorados. Os israelitas faziam grande barulho tocando suas buzinas e gritando o famoso grito de guerra: “Espada do Senhor e de Gideão” (Juízes 7:20).

Com o exército inimigo desestabilizado e em fuga, Gideão o perseguiu e matou seus lideres. Finalmente o povo de Israel estava livre de seus opressores. Gideão se recusou a estabelecer uma monarquia em Israel, mas aceitou alguns presentes de ouro dos despojos da guerra.

Com esse ouro todo Gideão fez um tipo de veste sacerdotal que ele colocou em Orfa, sua cidade. Isso se tornou uma armadilha para ele e sua família, pois foi motivo de apostasia e idolatria para o povo de Israel (Juízes 8:22-27).

O legado de Gideão

Gideão é um exemplo de como Deus escolhe e usa o menor dos homens para desempenhar a mais importante tarefa. Ele era homem um tanto quanto medroso, mas sua fé em Deus e a capacitação do Espírito Santo fizeram dele um “varão valoroso” (Juízes 6:12).

Gideão é mencionado na galeria dos heróis da fé, como alguém que pela fé venceu reinos (Hebreus 11:32,33). Ele é reconhecido como o mais importante dos juízes de Israel, o único deles que recebeu pessoalmente a visita do Anjo do Senhor. Gideão liderou Israel por 40 anos, e durante todo o restante de sua vida houve paz. Saiba quem foram os juízes de Israel.

Mas Gideão também fracassou de forma grave diante do Senhor. Além do objeto construído por ele que trouxe idolatria para dentro de Israel, Gideão teve muitas mulheres. Com elas ele foi pai de 70 filhos! Mas à semelhança de Davi, sua família foi marcada por tragédias. Conheça a história de Davi.

Sob esse aspecto, a história de Gideão aponta para Cristo. Ela demonstra a necessidade de um rei que verdadeiramente fosse capaz de guardar a Aliança e estabelecer um reino perfeito e eterno onde há genuína paz.

 Autor: Daniel Conegero


FONTE: https://estiloadoracao.com/historia-de-gideao/


 

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