segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

0 Reflexão: Será que tomamos a decisão certa ao aderir ao partidarismo político?


 

"POLÍTICA E SUA EVOLUÇÃO" Os gregos transformaram-na em ideologia, os romanos em instituição... e os brasileiros em comércio.

Fabiana de Freitas

 

Lembro-me de um discurso que ouvi de um certo ministro lá pelos idos de 2000 a 2002 sobre a posição política das Assembleia de Deus no Brasil, e como louvei aquela fala, como alegrei-me na ocasião com essa posição “neutra” da igreja nesse quesito.


    Sim essa foi a fala do Pastor na época, quando dizia que cada cristão deve votar e pode ser votado, que a política admite discussão e deve ser objeto de estudos, a fim de se escolher o que é melhor para o país, mas quanto à igreja (como organismo) ela não tem partido e nunca terá. Eu estou totalmente de acordo com esse ponto de vista.


    Porem chegamos ao ano 2022 e nestas duas décadas “TUDO MUDOU” no meio evangélico brasileiro, inclusive a posição política da igreja. Hoje somos militantes, hoje somos todos de partido X ou não somos considerados cristãos.... O que houve? Deus mudou? Ou será que apenas alguns (de nossos líderes) reconhecem que antes estavam errados? Mas estavam errados antes ou será que estão redondamente errados agora? O que você acha?


    Primeiro convém dizer que esse negócio de que a IGREJA precisa de alguém que a “defenda” é papo furado... Estamos há 20 séculos de cristianismo no mundo e eu pergunto: desde quando a Igreja precisou de alguém além de Cristo (O Leão da Tribo de Judá) para a defender? Muito pelo contrário, em países que a igreja come na mesa do governo o cenário é de frieza, caos evangelístico, misticismo misturado às doutrinas cristãs, corrupção e ateísmo generalizado...


    Dia desses eu estava falando de Jesus (evangelizando) um amigo e ele me perguntou:  Se eu for na sua igreja (congregação local) serei recebido? Eu fiquei espantado com a pergunta dele, ao passo que lhe devolvi: E porque não seria? Então ele me disse: Eu sou de partido Y e sua igreja não gosta desde partido, de seus membros nem do seu líder; inclusive seu Pastor Presidente fez um discurso dizendo que não era para receber ninguém desse partido em seus templos... E aí? Se seu for serei recebido?


    Os senhores entendem a implicação da igreja escolher um lado político? Será que essa escolha não pôs uma barreira à evangelização das almas?


    Todos sabemos que ganhar almas no Brasil nunca foi tão difícil, e agora acredito que acabamos de criar outra barreira... Deus nos guarde e nos ajude a superar esse rio que colocamos diante de nós...


 

    Fraternalmente,


                                  João Augusto de OLiveira

 


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