Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão,
para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar
reprovado (I Coríntios 9.27)
INTRODUÇÃO – absolutamente nada
causa mais danos ao corpo de Cristo (IGREJA) do que cristãos que não vivem
aquilo que pregam e ensinam aos outros. Ninguém tem dúvidas que a arte da
oratória e da docência é algo realmente lindo. Particularmente acho maravilhoso
ouvir um professor (falo aqui de docente cristão), que domina a arte e o faz com
maestria e conhecimento de causa! Da mesma maneira eu sou arrebatado ao ouvir
um pregador, que da tribuna ministra com sabedoria, boa interpretação, emoção
na medida certa e que sabe aplicar o texto ao auditório. Isso simplesmente me
fascina.
Mas do que adianta fazer essas coisas (PREGAR E ENSINAR) com excelência,
mas não viver nada daquilo que se prega. Além de ser uma incongruência tremenda
é também uma bela hipocrisia.
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Você que prega
santidade procura ser santo em toda a maneira de viver? – Pois é muito fácil
dizer aos outros que devem ser santos, mas não fazer absolutamente nada para
buscar essa característica na vida pessoal. É muito fácil explorar o tema da
santidade em todas as suas nuances, mas e quanto ao vivê-lo? A primeira regra
da Bíblia é: Pregue o que vive e viva o que prega.
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Você que
prega sobre oração, ora? Já ouvi tantos pregadores vociferar de cima do altar
sobre a oração e tal, que o cristão deve orar e que nossa vida deve ser a
oração sem cessar... corretíssimo! Mas e quanto ao seu devocional diário, você
tem orado? Tem feito aquilo que você tanto ensina aos outros?
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Prega sobre
evangelismo, mas sem amor pelas almas perdidas? Você sabe quantas vidas há em
sua casa, rua, bairro, cidade e país que não conhece a salvação em Cristo
Jesus? Já pediu pra Deus te ajudar livrá-las da condenação iminente para onde
estão indo? Já chorou alguma vez pela salvação das almas perdidas? Não? Mesmo
assim quer pregar sobre evangelismo e missões??
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CONCLUSÃO – poderíamos discorrer sobre centenas de temas e a
ideia central seria a mesma: pregar o que não se vive é fingimento, hipocrisia
e falsidade, ou seja, é querer enganar a Deus e agir como se ele não estivesse
vendo.
Lembre-se
da advertência do autor da epistola aos Gálatas: 6.7 “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois
tudo o que o homem semear, isso também ceifará”.
João Augusto de Oliveira
