sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

0 Reflexão Bíblica – Pare de se intitular “cristão” se...


 



TEXTO: Aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou (1 João 2:6)

 

INTRODUÇÃO – Houve uma época em que o nome “cristão” era odiado no Brasil, e o fato de qualquer um declarar que o era, tornava-se motivo suficiente para desencadear sobre sua vida uma onda violenta de perseguição, chacotas e desprezo.

     Nesse período sombrio, as pessoas não nos chamavam “cristãos”, e sim davam-nos alguns epítetos como: protestantes, crentinhos, bodes, etc. Alguns que têm um pouco mais de idade (que estarão lendo este artigo) com certeza se lembrarão disso.

     Mas não falo isso com tristeza, pois foi o período, diga-se de passagem, mais feliz da história da igreja evangélica em nosso país, eu particularmente não me lembro de outro período em que o evangelho desfrutou de tanta plenitude de poder e graça, do que nesse tempo turbulento. Por quê?

     Porque era exatamente nessa atmosfera que poucos se atreviam a carregar o nome de “cristão ou crente em Cristo Jesus” e os que o faziam, sabiam que deveriam pagar um alto preço, vivendo uma vida de santidade, pureza e amor ao próximo; ou seja, se esforçavam para viver imitando a “vida do seu Mestre Jesus”.

     Mas como em tudo nessa vida de repente vem a “aceitação” por parte da sociedade e com isso o mundanismo e a carnalidade desenfreada passa a fazer parte da rotina diária da “igreja santa” de Deus, então lamentavelmente podemos afirmar que tudo muda e para pior.

     Hoje centenas ou milhares de pessoas carregam o título de “cristãos”, mas para uma grande porcentagem, não passa de um título, totalmente destituído de significado. Não sei se você está incluso nesse grupo, mas deixe-me dizer-lhe uma coisa:

     Se eu fosse você pararia agora de me intitular “cristão se...

1.     Você não está disposto a carregar a cruz – e eu não estou falando do sofrimento diário imposto a todos os seres humanos que permeiam o planeta; mas ao falar em carregar a cruz, estamos falando em trilhar os caminhos do sofrimento, do desprezo e da busca da verdade ensinados pelo Senhor Jesus. Você tem carregado a sua cruz diariamente?

2.     Você não está disposto a viver de acordo com a vontade de Deus – muitas pessoas hoje em dia anseiam, mas não por Deus, antes pelas bênçãos oferecidas por ele. São pessoas que querem a Jesus como salvador e doador de bênçãos, mas em momento algum o querem como seu dono, seu senhor e seu mestre.

Bem diferente do apóstolo Paulo que se intitula a si mesmo “escravo de Jesus Cristo”.

São pessoas egoístas e interesseiras que entraram no evangelho apenas para ter, receber e reivindicar algo de Deus, tratando assim ao Todo Poderoso como a um garçom.

3.     Você não tem desejo de amar a seu irmão – Paulo escrevendo aos coríntios nos capítulos 12 e 13 nos adverte que a característica mais importante da vida de um seguidor de Jesus é o amor. Sem ele toda da nossa vida cristã torna-se uma piada e um conto de bruxas, com um belo final triste e desolador.

Paulo chega a dizer que podemos falar línguas humanas e de anjos, ter todo poder e toda a ciência, distribuir todos os nossos bens para o sustento dos pobres, mas sem amor não valemos um tostão furado.

Como está o seu amor para com os irmãos na fé? Para com o mundo perdido? Para com os seus inimigos? Lembre que a maior marca que Jesus exigiu à igreja não foram dons, não foi poder financeiro, antes amor (Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. João 13:35).

4.     Você não espera mais a volta do Senhor Jesus para buscar a Igreja – Lembro de quando me converti a Cristo, ou seja, quando Cristo me achou e me aceitou com todos os meus erros. Havia uma atmosfera de amor e temor tão grande que nos assaltava a simples hipótese de pensar em Jesus voltar e ficarmos aqui nesse mundo perdido e sem Deus.

Lembro de um amigo (omitirei o nome dele por questão de ética) que foi disciplinado porque cometeu uma falha e nesse tempo, principalmente os assembleianos devem lembrar que o membro que estava em disciplina não podia participar de culto de oração, doutrina e santa ceia. Esse irmão vinha aos cultos fechados e ficava na janela assistindo e chorando com medo de Jesus voltar e ele ser deixado para trás. Aleluias!!

Lembro de um dia em que Deus tomou uma irmã e ela foi até ele e o trouxe para dentro e usada por Deus chegou ao Pastor e disse: Meu servo eu estou autorizando o retorno desse meu filho à comunhão agora. O nosso pastor chorando disse: Se Deus autoriza, quem sou eu para questionar e abraçou o irmão... Aleluias. Lembro que a Glória de Deus desceu nesse culto e quase não conseguíamos sair da Igreja, pois já era 22h00min horas.

Como está o seu desejo pela volta do Mestre? Você ainda crê nessa realidade ou já está como a maioria, vivendo como se Jesus nunca mais fosse voltar?

 

Conclusão –  Quando você diz: Sou cristão, sabe as implicações dessa afirmação? Se não sabe eu sugiro que volte a examinar com cuidado a sua vida com Deus, para não correr o risco de ouvir do Senhor Jesus essas duras palavras no dia do acerto de contas: Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Mateus 7:21

 

Deus os abençoe grandemente,

                   Vosso conservo em Cristo,

                                              João Augusto de Oliveira


sábado, 16 de janeiro de 2021

0 O Dízimo e os Pais da Igreja




A ignorância acerca dos Pais da Igreja é enorme entre católicos e evangélicos. Os católicos não atentam para o fato de que muitas expressões hoje usadas por eles tinham outro sentido na época dos Pais. Lutero fez questão de mostrar essa mudança de significações em seu tempo. Os evangélicos, por sua vez, não leem os escritos dos Pais na íntegra e ficam confabulando com citações de trechos que encontram em livros e na internet.

Há, por exemplo, evolucionistas teístas e defensores da criação em longas fases que citam a interpretação simbólica do início do Gênesis, defendida por alguns Pais da Igreja, para questionar a ocorrência da criação em seis dias. O que eles não percebem é que os Pais (Orígenes, Hilário, Agostinho e Jerônimo) acreditavam que Deus tinha criado tudo de uma vez[1] (não em milhões de anos) – Salmos 33: 6-9; Salmos 148: 1-6; Gênesis 2:4 – e a representação em dias era vista como um artifício literário para apresentar uma divisão dos seres criados em graus de complexidade. A eles, parecia desnecessário que Deus precisasse de qualquer tempo para criar.

Agora, a moda é citar os Pais para dizer que eles não criam no dízimo. A verdade, porém, é que eles acreditavam que as pessoas do Velho Pacto, por não terem um novo coração em Cristo, precisavam ter o dízimo como uma OBRIGAÇÃO. Na Era da Graça, por outro lado, somos livres da OBRIGAÇÃO do dízimo, porque, agora, com um coração regenerado, DAMOS VOLUNTARIAMENTE MUITO MAIS DO QUE O DÍZIMO EM GRATIDÃO.

Na visão dos Pais, nós saímos da OBRIGAÇÃO do dízimo porque fomos libertados da avareza que tornava o dízimo uma obrigação. Agora damos muito mais do que o dízimo, mas por amor. O modelo de Jesus para a igreja não é o dizimista, mas a viúva pobre que deu, sem que fosse obrigada, muito mais do que o dízimo. Na verdade, deu tudo o que tinha (Lucas 21: 1-4). Para aqueles que falam que dízimos e ofertas eram apenas da produção de gado e da terra, eis o relato de pessoas dando moedas nos cofres do templo. O dízimo e as ofertas não foram apenas para agropecuaristas, mas se adaptaram a moeda, quando ela ganhou maior expressão no mercado.

Conforme Irineu, Pai da igreja do século II, o verdadeiro cristão dá (voluntariamente, não por obrigação institucional) muito mais que o dízimo para a obra de Deus:

“Os judeus dedicavam os dízimos de seus produtos a Ele (Deus), mas os que foram libertados destinavam todos os seus bens à obra do Senhor. O dizimar é lei judaica que não se requer dos cristãos, porque os cristãos receberam a liberdade e devem dar sem constrangimento.” (Contra Heresias – 180 d.C. p. 18,2).

Os cristãos seguem o exemplo de Jacó, que sem lei que lhe impusesse, deu o dízimo em gratidão pela provisão divina (Gênesis 28: 20-22). Notemos que Jacó não deu só o dízimo, mas disse que “certamente” daria o dízimo (v. 22). Isso significa que, pelo menos, o dízimo ele daria, ou, ainda, que o dízimo daria com certeza. O dízimo para o cristão, portanto, não é uma obrigação, mas um mínimo que serve de advertência contra a avareza. Os fariseus davam o dízimo (Mateus 23: 23), mas Jesus disse:

“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus” (Mateus 5: 20).

A igreja primitiva entendeu isso claramente. Irineu disse: “A lei não exigirá os dízimos de quem consagrou TODOS seus bens a Deus e deixou pai, mãe e toda sua família para seguir ao Verbo de Deus”.

Charles H. Spurgeon disse em seu sermão “Deus Ama o Que Dá com Alegria” (pregado na noite de quinta-feira, 27 de agosto de 1868):

Muito foi dito sobre dar um décimo – dízimo – do ingresso ao Senhor. Sou do parecer que se trata de um dever cristão que ninguém deveria questionar nem por um instante. Se se tratava de um dever sob a lei judaica, é agora um dever muito maior sob a dispensação cristã. Mas é um grande erro supor que o judeu dava o dízimo somente. O judeu dava muito, muito, muito mais que isso. O dízimo era o pagamento que devia realizar, mas depois disso vinham todas as ofertas voluntárias, todas as várias doações em diversas épocas do ano, de tal forma que, talvez, ele dava um terço, ou certamente algo muito mais aproximado a isso, do que o dízimo. E é estranho que em nosso tempo, os seguidores de ídolos, tais como os hindus, também deem essa proporção de seus ingressos, envergonhando assim totalmente a falta de liberalidade de muitos que professam serem seguidores de Jesus Cristo… Vocês não estão sob a lei, mas sob a graça; portanto, não devem dar nem fazer coisa alguma para Deus como por compulsão, como se escutassem o velho chicote mosaico estalando perto de seus ouvidos. Vocês não devem se encurvar diante do Senhor como o filho de Agar, a escrava, como recém-chegados da Arábia e dos tremores do Sinai; vocês têm de avançar alegremente como alguém que veio do Monte Sião, como o filho da promessa: como Isaque, cujo nome significa riso; alegrando-se porque vocês são capacitados, favorecidos e privilegiados para fazer tudo por Quem os amou até a morte. Aquele que dá com alegria é um que dá de todo coração, e há uma maneira de dar de todo o coração, especialmente quando a oferta é a de seu tempo ou de seu serviço.”[2]

É importante notar que a igreja, na época dos Pais Apologistas, tinha duas contribuições. Uma para o trabalho regular da igreja e outra para os necessitados (postas no dia da ceia do Senhor debaixo da Mesa). Tertuliano (século II) estava falando da contribuição para os necessitados, quando disse: “Temos uma espécie de caixa, seus rendimentos não provem de quotas fixas, como se com isso se pusesse um preço à religião… senão em alimentar ou enterrar aos pobres, ou ajudar aos meninos e meninas que perderam a seus pais e seus bens, ou aos anciãos confinados em suas casas, aos náufragos, ou aos que trabalham nas minas, ou estão desterrados nas ilhas ou prisões ou nos cárceres”.

Justino (século II) também está falando da oferta para os necessitados, quando diz: “Os que possuem alguma coisa e queiram, cada um conforme sua livre vontade, dão o que bem lhes parece, e o que foi recolhido se entrega ao presidente. Ele o distribui a órfãos e viúvas, aos que por necessidade ou outra causa estão necessitados, aos que estão nas prisões, aos forasteiros de passagem, numa palavra, ele se torna o provedor de todos os que se encontram em necessidade.”

Notemos que não se fala nesses textos sobre manutenção de missionários ou pastores, pois não era a contribuição para a obra, mas para os necessitados. Tertuliano e Justino estão falando do serviço das mesas, do diaconato.

Em relação à manutenção da obra, na parte dos deveres para com os ministros, o Didaquê (80- 140 A. D.) fala de dar SEGUNDO A LEI (uma referência ao dízimo como limite mínimo), dando oportunidade a que, se for oportuno a alguém, complete o valor dado em dinheiro com roupas e bens:

“E Toma AS PRIMÍCIAS do dinheiro, das vestes e de todas as posses, segundo lhe parecer oportuno, e os dê conforme a lei.” (Didaquê, 13.7).

É claro que hoje em dia há problemas relativos à entrega do dízimo, dos quais eu destaco dois: o problema da motivação e o problema da igreja que recebe o dízimo. A teologia da prosperidade faz interpretação incorreta sobre o motivo para dar o dízimo e, por outro lado, o dízimo deve ser dado a uma igreja de governo congregacional e que defenda a sã doutrina. Mas isso é para outro artigo!

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Rev. Glauco Barreira Magalhães Filho

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[1] John W. Klotz. Studies in Creation. St. Louis: Concordia Publishing House, 1985, p. 68.

[2] https://www.projetospurgeon.com.br/2013/05/deus-ama-o-que-da-com-alegria/

Extraído do site https://anabatistasemfortaleza.blogspot.com/


FONTE: O Dízimo e os Pais da Igreja - CACP - Ministério Apologético
 

domingo, 10 de janeiro de 2021

0 Reflexão – Com tudo o que possuis, adquire unção


 


 

“Ah, se pudéssemos sentir-nos mais preocupados com o estado de inanição em que se encontra hoje a causa de Cristo na terra, com os avanços do inimigo em Sião e com a devastação que o diabo tem efetuado nele. Mas infelizmente um espírito de indiferença vem imobilizando muitos de nós.” A.W.Pink

Por: Leonard Ravenhill

Na igreja moderna, a reunião de oração é uma espécie de Cinderela. Essa serva do Senhor é desprezada e desdenhada porque não se adorna com as pérolas do intelectualismo, sem se veste com as sedas da filosofia; nem se acha ataviada com o diadema da psicologia. Mas se apresenta com a roupagem simples da sinceridade e da humanidade, e por isso não tem receio de se ajoelhar.

     O “mal” da oração é que ela não se acha necessariamente associada a grandes façanhas mentais. (não quero dizer, porém, que se confunda com preguiça mental). Ninguém precisa ser espiritual para pregar, isto é, a preparação e pregação de um sermão perfeita segundo as regras da homlética e com exatidão exegética, não requer espiritualidade. Qualquer um que possua boa memória, vasto conhecimento, forte personalidade, vontade, autoconfiança e uma boa biblioteca pode pregar em qualquer púlpito hoje em dia. E uma pregação dessas pode sensibilizar as pessoas; mas a oração move o coração de Deus. A pregação toca o que é temporal; a oração, o que é eterno. O púlpito pode ser uma vitrine onde expomos nossos talentos; o aposento da oração, pelo contrário, desestimula toda a vaidade pessoal.

     A grade tragédia de nossos dias é que existem muitos pregadores sem vida, no púlpito, entregando sermões sem vida, a ouvintes sem vida. Que lástima! Tenho constatado um fato muito estranho que ocorre até mesmo em igrejas fundamentalistas: a pregação sem unção. E o que é unção? Não sei. Mas sei muito bem o que é não ter unção (ou pelo menos sei quando não estou ungido). Uma pregação sem unção mata a alma do ouvinte, em vez de vivificá-la. Se o pregador não estiver ungido, a Palavra não tem vida. PREGADOR, com tudo o que possuis, adquire unção.

     Irmão, nós, poderíamos ter a metade da capacidade intelectual que possuímos se fôssemos duas vezes mais espirituais. A pregação é uma tarefa espiritual. Um sermão gerado na mente só atinge a mente de quem ouve. Mas gerada no coração, chega ao coração. Um pregador espiritual, sob o poder de Deus, produz mentalidade espiritual em seus ouvintes. A unção não é uma pombinha mansa esvoaçando à janela da alma do pregador; não. Pelo contrario; temos de batalhar por ela e conquistá-la. Também não é algo que se aprenda; é benção que se obtém pela oração. Ela é o prêmio que Deus concede ao combatente da fé, que luta em oração, e consegue a vitoria. E não é com piadinhas e tiradas intelectuais que se chega à vitória no púlpito, não. Essa batalha é ganha ou perdida, antes mesmo de o pregador pôr os pés lá. A unção é como dinamite. Não é recebida pela imposição de mãos, nem tampouco cria mofo se o pregador for lançado numa prisão. Ela penetra e permeia a alma; abanda-a e tempera-a. E se o martelo da lógica e o fogo do zelo humano não conseguirem quebrar o coração de pedra, a unção o fará.

     Que febre de construção de templos estamos presenciando hoje! No entanto, sem pregadores ungidos, o altar dessas igrejas não verá pecadores rendidos a Cristo. Suponhamos que todos os dias diversos pescadores saiam para o alto-mar com seus barcos, levando o mais moderno equipamento que existe para o exercício desse ofício, mas retornem sempre sem apanhar um só peixe. Que desculpa poderia dar para tal fracasso? No entanto é isso que acontece nas igrejas. Milhares delas estão abrindo as portas dominicalmente, mas não vêem conversão. Depois tentam encobrir sua esterilidade interpretando textos bíblicos a seu bel-prazer. Mas a Bíblia diz: “Assim será a palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia...”

     E o mais triste em tudo isso é que o fogo que devia haver nesses altares encontra-se apagado ou arde em combustão muito lenta. A reunião de oração está morrendo ou já morreu. Com a atitude que temos em relação à oração, estamos dizendo ao Senhor que o que ele começou no Espírito, nós terminaremos na carne. Qual é a igreja que pergunta a um candidato ao ministério quanto tempo ele passa em oração diariamente? A verdade é que o pregador que não passa pelo menos duas horas por dia em oração, não vale um vintém, por mais títulos que possua.

     A igreja hoje se acha como que postada na calçada assistindo, entre aflita e frustrada, à parada dos maus espíritos em Moscou, que marcham pomposamente no meio da rua respirando ameaças contra “tudo que é amável e de boa fama”. Além disso, no lugar da regeneração, o diabo colocou a reencarnação; no lugar do Espírito Santo, os espíritos-guias; no lugar do verdadeiro Cristo, o anticristo.

     E o que a igreja tem para contrapor aos males do comunismo? Onde está o poder espiritual? A impressão que se tem é que, ultimamente uma forte sonolência tomou o lugar da oposição religiosa, nos púlpitos e também nas publicações evangélicas. Quem hoje batalha “diligentemente pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”? onde estão os combatentes divinamente ungidos de nossos púlpitos? Os pregadores de deviam estar “pescando homens” parecem estar pescando mais é o elogio deles. Os que costumavam espalhar a semente, agora estão colecionando pérolas intelectuais. (Imagine só, semear pérolas num campo).

     Chega dessa pregação estéril, espiritualmente vazia, que é ineficaz, porque foi gerada num túmulo e não num ventre, e se desenvolveu numa alma sem oração, sem fogo espiritual! É possível alguém pregar e ainda assim se perder; mas é impossível orar e perecer. Se Deus nos chamou para o seu ministério, então prezados irmãos, insisto em que precisamos de unção. Com tudo que possuis, adquire unção, senão os altares vazios de nossas igrejas serão exemplos vivos de nosso intelectualismo ressequido.

Boa semana a todos...

        João Augusto de Oliveira


OBS: Extraído do livro: Por que tarda o pleno AVIVAMENTO?

 

    


 

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