Mais importante que reconhecer um erro, é
fazer dele uma lição para o resto da vida (desconheço o autor)
Introdução – Quando Deus quer nos
ensina grandes e preciosas lições, mesmo através dos momentos de sofrimento e
até mesmo de crise, como a que estamos atravessando, em meio a pandemia de
coronavirus.
O importante é manter os sentidos
aguçados para perceber se o que estamos enfrentando trata-se de uma simples
“doença” ou Deus está tentando nos dizer algo. Particularmente, acredito na
segunda hipótese, pois o nosso Deus não faz ou permite nada nesse mundo sem um
propósito específico.
CORONAVÍRUS (Covid 19)
Surgido por volta do Mês de Novembro ou
Dezembro de 2019, na China, já causou a morte de centenas de milhares de
pessoas em todo o mundo, o colapso mundial da economia, uma escalada de
desemprego como nunca vista e até mesmo desestabilizou diversos sistemas
religiosos, com o trancamento de templos e o afastamento de membros de suas
Igrejas.
Não podemos ser tão inocentes ao ponto de
pensar que tudo isso não passa de coincidências ou acasos.
Tenho para mim que neste caos, Deus está
tentando nos ensinar algumas lições:
1.
Valorizar a família
2. Reconhecer que não somos assim tão importantes no universo
3. Praticar o amor (filantropia)
4. Valorizar cada um individualmente
5. Respeitar a soberania e a santidade de Deus
1.
Valorizar a família - Já percebeu que a
família é a instituição mais importante já criada por Deus e não estaremos
exagerando se dissermos que ela é o pilar de sustentação da sociedade? Não
obstante a isso o que aconteceu com ela? Pois tem sido relegada a segundo e
terceiro planos; tem sido sistematicamente atacada pelos pregadores de
“famílias alternativas” e porque não dizer que as próprias leis têm criado
mecanismos a fim de inibir o conceito bíblico de família.
Isso sem falar de cada um de nós que
individualmente deixamos de cuidar de nossa família em nome daquele emprego dos
sonhos, daquela importante formação acadêmica, daquele curso de pós graduação,
etc. tudo tem se tornado uma desculpa para não termos um tempo de qualidade com
nossas famílias.
Mas de repente o “coronavirus” nos obriga
a ficar de quarentena. E aí estamos nós fazendo aquilo que nunca mais fizemos:
“brincar e contas histórias às nossas crianças”, maridos ajudando suas esposas
a cozinhar, lavar a casa, etc. nessas simples atividades descobrimos então, o
verdadeiro valor da vida, a família.
2. Reconhecer que não
somos assim tão importantes no universo – Você conhece
pessoas arrogantes e prepotentes? Já percebeu que algumas pessoas
assim agem como se fossem semideuses
caminhando pela terra? Pois bem, eu também conheço muitas assim, lamentável.
Mas de repente um vírus nos igualou e mostrou que nesse infinito universo somos
todos iguais. Não há rico ou pobre, negro ou branco, erudito ou analfabeto.
Isso me faz lembrar de uma frase do famoso
físico Albert Einstein “Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez
humana”.
Nascemos do pó e a ele retornaremos. Essa
foi a sentença do Criador à toda raça humana, mas parece que alguns querem
escapar dessa verdade inexorável.
3. Praticar o amor
(filantropia) – Outra coisa
importante que a crise deflagrada pelo coronavirus nos mostrou foi a extrema
pobreza e a enorme necessidade das centenas de brasileiros, que vivem abaixo da
linha da pobreza.
Pessoas sem emprego, empresas fechadas,
contas bancárias vazias, geladeiras sem absolutamente nada, dispensas zeradas e
milhares de pessoas famintas. Esse é o retrato do nosso país e porque não dizer
de muitos membros de nossas igrejas.
E o que estamos fazendo para amenizar um
pouco o extremo sofrimento dessas vidas? Qual a nossa obra como cristãos e povo
de Deus? Até onde nosso pastorado está nos levando para ajudar a centenas de
pessoas que literalmente “passam fome” dentro de nossos templos?
Essa pandemia nos mostrou que não adianta
passar horas e horas com o microfone na mão falando do púlpito enquanto
ignoramos o sofrimento alheio. O próprio apóstolo João, nos diz algo sobre
isso, senão vejamos: “Se alguém possuir
recursos materiais e, observando seu irmão passando necessidade, não se compadecer
dele, como é possível permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de
palavras nem de boca, mas sim de atitudes e em verdade”. (I João 3.16-17). O
mesmo assevera Tiago o irmão do Senhor Jesus: “Se um irmão ou uma irmã
estiverem necessitados de roupa e passando privação do alimento de cada dia e
qualquer dentre vós lhes disser: “Ide em paz, aquecei-vos e comei até
satisfazer-vos”, porém sem lhe dar alguma ajuda concreta, de que adianta isso?
Desse mesmo modo em relação a fé: por si só, se não for acompanhada de obras,
está morta”. (Tiago 2. 15-17).
4. Valorizar cada um
individualmente – Cada pessoa dentro
o fora da Igreja tem o seu valor como ser humano e é importante diante de Deus.
Haja vista que Jesus morreu por nós no Calvário.
Mas infelizmente vivemos em uma sociedade
segregacionista, racista e discriminatória. Isso chega infelizmente até mesmo
nos corredores e púlpitos de nossas igrejas, o que “nunca” deveria acontecer.
Uma das coisas mais nojentas e imundas
desse mundo é a discriminação pessoal, seja qual for a razão: cor de pele,
condição social, orientação sexual etc. Todo racismo é hediondo, sujo e
diabólico e quem alimenta esse sentimento precisa ser liberto com urgência.
Digo mais: Os ministérios eclesiásticos
deveriam observar candidatos ao “santo ministério” e descartar totalmente
aqueles que são racistas e que usam de discriminação com quem quer que seja.
Devemos valorizar cada pessoa pelo que é
e nunca pelo que tem... Espero que essa pandemia tenha nos ensinado isso.
5. Respeitar a
soberania e a santidade de Deus – Assisti coisas
recentemente na tv e internet que me deixaram pasmo; devido ao desrespeito e
afronta ao Deus Todo Poderoso.
Deus é santo e absolutamente soberano eu
seus atos e determinações. Nós somos inteiramente dependentes dele e jamais
poderemos prosperar nessa vida, senão aprendermos a respeitar esses princípios.
Um mundo que afronta o seu criador e
zomba dele em praça pública como fizeram alguns em desfiles de carnaval e
outras festas malditas como essa, tende a perder sua identidade moral e laborar
no mar da vida sozinho, sem a ajuda do criador.
Conclusão – Espero que você
tenha percebido que por mais terrível que seja essa praga (COVID 19), ela vem
para nos trazer preciosas lições. A vida é uma grande escola e todos os dias
somos submetidos a testes e provas; o que nos resta é aprender e não repetir os
mesmos erros diariamente.
Deus nos cure desse grande mal no tempo
determinado por ele. É a oração da minha alma.
João Augusto de Oliveira