quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

0 Escola Dominical - Lição Nº 5 - Elias - um homem de Deus em depressão



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013
ELIAS E ELISEU - Um ministério de poder para toda a Igreja
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

                                               Elias, homem sujeito às mesmas paixões que nós, teve seu momento de depressão.

INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo sobre o ministério do profeta Elias, estudaremos hoje o seu momento de fracasso espiritual, o instante em que caiu em depressão.
- O episódio da depressão de Elias, mostra-nos que a depressão é doença que pode nos acometer, sem que, por isso, deixemos de ser servos do Senhor.
I – ELIAS PEDE QUE CHOVA SOBRE A TERRA
- Na sequência do estudo sobre o ministério do profeta Elias, primeiro bloco deste trimestre, nosso comentarista nos convida a estudarmos o momento de depressão vivido pelo profeta, episódio que nos mostra que Elias, como diz Tiago, era um homem sujeito às mesmas paixões que nós (Tg.5:17).
- Antes, porém, tomaremos a liberdade de, na sequência do que estamos a estudar, comentarmos o episódio em que o profeta pede que chova novamente sobre a Terra, episódio que muito elucida os motivos pelos quais o profeta cai, em seguida, em depressão.
- Conforme vimos na lição anterior, Elias tem uma grande vitória sobre os profetas de Baal e de Asera. Pede ao Senhor que mandasse fogo sobre o holocausto e o Senhor lhe responde imediatamente, fazendo todo o povo reconhecer que só o Senhor era Deus. Como se não bastasse isso, faz com que o povo volte a cumprir a lei, matando a todos os profetas de Baal e Asera, tirando, assim, o mal do meio de Israel (Dt.13:5) e tomando as devidas providências para que Israel temesse a Deus e não tornasse mais a fazer o que era mal aos olhos do Senhor (Dt.13:11).
Após ter matado os profetas de Baal e de Asera, Elias considerou que o mal havia sido retirado do meio de Israel, que se iniciava uma nova fase na história do seu povo, uma fase de comunhão com Deus, de retorno à observância da lei e, havendo sido retirado o mal do meio do povo, tinha plena convicção de que o Senhor voltaria a dar chuva sobre a terra, pois, afinal de contas, para isso o Senhor o havia mandado se apresentar ao rei Acabe (I Rs.18:1).
- Por isso mesmo, o profeta se dirige, então, ao rei Acabe, que, pelo que se verifica, atônito e sem ação, assistira a todos aqueles acontecimentos, dizendo ao rei que subisse e fosse comer e beber, porque havia ruído de uma abundante chuva (I Rs.18:41).
- Temos, nesta expressão do profeta, a demonstração de que Elias era um homem de fé. Pelo que observamos do texto sagrado, o céu continuava tão claro e límpido quando desde o início da longa seca. Não havia sequer uma nuvem no céu. Como, pois, poderia o profeta ouvir o ruído de uma chuva nestas condições? Somente pela fé, que é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem (Hb.11:1)!
- Elias mostra-nos, com clarividência, que não podemos andar por vista, mas que é indispensável, imprescindível que, em nossa peregrinação terrena, andemos por fé (II Co.5:7). É assim que temos andado, amados irmãos?
O rei Acabe atendeu à palavra do profeta e, crendo na mensagem do homem de Deus, saiu do Carmelo e foi subir, comer e beber. Conquanto tenha demonstrado ter crido na mensagem do profeta, vemos que o interesse do rei, numa situação como aquela em que o Senhor havia mostrado todo o Seu poder, era puramente carnal e voltado para as coisas desta vida.
- O próprio profeta sabia que o rei era um homem ímpio, um homem sem qualquer relacionamento com Deus, a ponto de lhe ter dito para que subisse, comesse e bebesse porque havia ruído de uma grande chuva. Elias sabia que Acabe era voltado para as coisas desta vida e que, portanto, seu interesse era “comer e beber”, nada mais que isso.
- Quantos, na atualidade, não agem da mesma maneira que Acabe? Veem a manifestação da glória de Deus nos cultos, presenciam e testemunham operação de sinais e maravilhas, verificam a restauração espiritual de muitos, mas, uma vez terminado o culto, seu único interesse é “comer e beber”. São pessoas que, fora dos ajuntamentos, não tem qualquer intimidade com o Senhor, vivem assim como os incrédulos, vivem única e exclusivamente uma dimensão horizontal nesta sua peregrinação terrena. Será que temos agido assim?
Enquanto Acabe foi comer e beber, o profeta Elias subiu ao cume do Carmelo e se inclinou por terra e meteu o seu rosto entre os seus joelhos, e pôs-se a orar, a fim de que o Senhor mandasse chuva sobre a terra (I Rs.18:42).
- Elias havia pedido ao Senhor para que se fizesse o sinal da seca e o Senhor havia permitido que o profeta desse a palavra profética que havia causado aqueles três anos e seis meses de chuva. Agora, o profeta sabia que a chuva viria, pois o Senhor o havia dito, mas a chuva somente viria com a oração do profeta, pois assim havia sido dito na palavra profética (cf. I Rs.17:1).




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