quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

0 Escola Dominical - Lição 3 / A longa seca sobre Israe

PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013
ELIAS E ELISEU - Um ministério de poder para toda a Igreja
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
LIÇÃO Nº 3 – A LONGA SECA SOBRE ISRAEL
                                               Os três anos e seis meses de seca sobre Israel revelaram a divindade do Senhor não só para Israel mas para o próprio profeta Elias                       
INTRODUÇÃO
- Na sequência de estudos sobre Elias e Eliseu, hoje estudaremos a seca de três anos e seis meses que foi profetizada por Elias quando de sua aparição.
- Neste período, Deus revelou-Se não só a Israel mas também ao profeta Elias como sendo o único e verdadeiro Deus, Aquele que tem absoluto controle sobre a natureza.
I – ELIAS ANUNCIA A SECA SOBRE ISRAEL
- Continuamos o estudo dos ministérios dos profetas Elias e Eliseu e, na presente lição, estudaremos o período de três anos e seis meses em que não choveu sobre Israel conforme o dito do profeta Elias no instante em que surgiu perante o povo de Israel e proferiu a sua palavra (I Rs.17:1).
- Conforme vimos na lição anterior, o profeta Elias apresentou-se ao rei Acabe e anunciou que não iria chover nem cairia orvalho enquanto ele não proferisse uma nova palavra neste sentido. Em outras palavras: o profeta anunciava que “estava fechando o céu até segunda ordem”.
- Esta afirmação de Elias não era fruto de sua simples imaginação ou vontade. Quando lemos a epístola de Tiago, somos informados de que este gesto do profeta foi efeito de um pedido seu ao Senhor. Com efeito, antes de anunciar publicamente a falta de chuva e de orvalho, o profeta havia pedido a Deus que isto fosse feito (Tg.5:17).
- Elias, ao se apresentar ao rei, disse que era alguém que estava “perante a face do Senhor”, ou seja, identificou-se como um servo de Deus, como um homem que gozava plena comunhão com o Senhor, um homem, como vimos na lição anterior, que prezava pela oração e pela meditação nas Escrituras, vivendo, com consequência disto, em “isolamento profético”, ou seja, distante de toda a apostasia espiritual que experimentava a sua nação.
- Inconformado com os rumos seguidos por Israel, o profeta, zeloso que era não só de sua vida espiritual mas do próprio povo, iniciou seu pedido a Deus para que fosse impedida a chuva e o orvalho sobre a nação, a fim de que o povo compreendesse que só o Senhor era o único e verdadeiro Deus, não passando de mentira a ideia de que a natureza era controlada por Baal, a divindade cuja adoração se tornara oficial com a vinda de Jezabel a Israel.
- O pedido do profeta, portanto, visava única e exclusivamente a glória do Senhor, tinha como objetivo fazer o povo despertar para a realidade de que 0 Senhor era o único e verdadeiro Deus, e isto, segundo pensou o profeta, seria demonstrado quando o Senhor, num gesto público, determinasse que não mais se chovesse ou caísse orvalho durante “anos”. Assim, o povo, em sua adoração a Baal, veria que não era Baal, mas, sim, o Senhor quem controlava a natureza.
- O profeta, ao fazer tal pedido, demonstrava a sua plena confiança em Deus. Sabia, tinha convicção de que o único Deus era o Senhor e que, portanto, era o Senhor e não Baal quem tinha controle sobre a natureza, sobre o ciclo das águas, criação sua que era. Tinha ele plena certeza de que todas as coisas tinham sido criadas pelo Senhor (Gn.1:1) e que os ídolos nada significavam, nada eram (I Co.8:4), pois o único Autoexistente era o Senhor, que, aliás, desta forma Se identificara para Moisés (Ex.3:14).
- Nos dias em que vivemos, não pode ser diferente. Todos os que estão em comunhão com o Senhor têm de ter esta mesma convicção, esta mesma certeza de que só o Senhor é Deus, que só Ele é a Verdade (Jr.10:10), nada significando, nada sendo tudo quanto tem sido inventado pelo homem, inclusive na falsamente chamada ciência (I Tm.6:20).
- Vivemos dias em que, a exemplo do que ocorria nos dias de Elias, em que as invencionices da mitologia fenícia adquiria ares de “verdade” para o povo de Israel, também muitas outras criações da imaginação humana têm sido adotadas pelos que cristãos se dizem ser como sendo “verdades”, apesar de serem frontalmente contrárias ao que ensina a Bíblia Sagrada, esta, sim, a única verdade absoluta existente (Jo.17:17).
- A exemplo de Elias, temos de confiar naquilo que diz o Senhor, naquilo que Ele revelou em Sua Palavra, não nos deixando abalar pelas ideologias e pensamentos trazidos por incrédulos e que têm sido, lamentavelmente, acolhidos e assumidos por muitos que cristãos se dizem ser. Deus é a verdade, Sua Palavra é a verdade e somente na verdade é que devemos confiar e crer. Lembremos do que diz o apóstolo Paulo: “Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade” (II Co.13:8).
- Assim é que, nos dias em que vivemos, há aqueles que não mais creem que Deus criou todas as coisas, influenciados que estão pela teoria evolucionista. Há, também, aqueles que já não mais creem que Deus criou homem e mulher, admitindo a existências de “outros gêneros” (não usam sequer a palavra “sexo”, que também foi abolida por estes inventores de males), assumindo assim as “histórias da carochinha” trazidas pelo movimento homossexual. Já há, mesmo, aqueles que não creem sequer na verdade, renegando a própria inspiração divina da Bíblia Sagrada, fazendo coro aos adeptos do relativismo moral e ético. Irmãos amados, sejamos como Elias, crendo e confiando única e exclusivamente no Senhor!

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