Mais uma vez estamos em ano de “eleições” municipais, onde nós como
cidadãos vamos escolher através do mecanismo do “voto”, nossos representantes
legais para governar o município.
Conforme reza a CARTA MAGNA (Constituição Federal) em seu artigo
1º, parágrafo único - (Todo o poder emana do
povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos
termos desta Constituição).
Podemos e devemos exercer o nosso direito de cidadania, votando em
nossos representantes sejam eles na esfera Federal, Estadual ou Municipal.
Disso eu não discordo e jamais discordarei.
Vou até mais longe; e acho que como cristãos que acreditam em Deus
e vivem sob a égide de uma doutrina sadia moralmente e espiritualmente; devemos
ser bem “seletos” em nosso voto, ou seja, na escolha daqueles que vão nos
representar.
Também quero deixar bem claro que não sou contra evangélicos se
candidatando a cargos políticos nestas três esferas que citei anteriormente; e
até acredito que na medida do possível, o evangélico que se preza pode até
escolher um candidato “crente”, desde que seja moralmente limpo, honesto, e
tenha bons projetos a apresentar; do que escolher um que tenha pontos de vista
totalmente antagônicos ao Evangelho e a manutenção da vida moral da sociedade.
Bem, ditas essas palavras introdutórias, quero dizer que tem uma
coisa que está acontecendo no meio do povo de Deus que eu não concordo e jamais
concordarei: “A UNIÃO ESPÚRIA ENTRE POLÍTICA E EVANGELHO”. Uma coisa é votar e
exercer o seu direito de cidadania; mas outra totalmente diferente é associar o
Evangelho de Cristo e vender a Igreja do Senhor para os políticos e seus
partidos. E “PASMEM”, mas é o que está acontecendo em larga escala no meio do
povo de Deus.
Sob a bandeira de orientação sadia ao povo que não sabe votar;
líderes comprometidos com o sistema sujo e podre de uma política corrupta que
tem infestado o nosso país, estão simplesmente vendendo o povo de Deus, a
Igreja que Jesus comprou com o seu sangue a “QUEM PAGAR MAIS”.
Não peço desculpas pelas minhas palavras nem temo represálias, o
que estou escrevendo aqui é o que defendo pessoalmente; seja na Escola Bíblica
onde ajudo como professor (pela misericórdia de Deus); seja pregando no púlpito,
ou seja, numa simples conversa pessoal. Igreja é Igreja, Política é Política.
Os governantes da nação devem respeitar a igreja, assim com essa, deve também
lhes prestar o mesmo respeito. Mas respeito não significa alienação, respeitar
não quer dizer ajuntar-se a ele nas suas tramoias e falcatruas.
Que o povo de Deus acorde para a realidade. Estamos sendo vendidos
(desculpem a redundância) a partidos políticos que muitas vezes defendem ideais
totalmente contrários aos valores do Evangelho. E nós, como cordeirinhos
estamos sendo levados ao matadouro sem ao menos dizer uma palavra de “PROTESTO”.
Não vote em crente só porque diz que é crente; vote em quem tem
moral, vida limpa, caráter e boas propostas de governo. Muitos daqueles que nas
eleições visitam nossas congregações, batem nas nossas costas e nos apertam as
mãos acaloradamente, eu lhes digo: Procurem eles após as eleições pra ver se te
atendem; ou será que eles voltam às nossas Igrejas após passado o período
eleitoral pra saber o que a comunidade precisa? ACORDA POVO DE DEUS, NÃO SE DEIXA
SER MANIPULADOS DESSA FORMA!
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