No
dia 15 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da Igreja de
Wittenberg (Alemanha) as famosas 95 teses; por causa desta atitude foi
desencadeada a Reforma Protestante.
Hoje
em dia, quase 500 anos depois da Reforma Protestante, ouve-se em várias bocas e
em vários lugares o grito: “A Igreja de hoje precisa de uma segunda reforma”.
Mas até que ponto essa frase é verdadeira hoje? Será apenas a Igreja (A
Instituição) que precisa dessa reforma, ou nós individualmente precisamos nos
reformar? Será que a maior reforma necessária pra os nossos dias não seria a
pessoal? Individual? Para depois pensarmos na Reforma da Igreja?
REFORMA – Ação, ato ou efeito de
reformar; mudar a forma (em sentido amplo) de uma construção ampliada.
(Wikipédia)
Tenho
pensado seriamente nesta questão, e a única resposta que me vem à mente é que
antes de pensarmos na reforma da igreja, precisamos reformar a nós mesmos
individualmente. Reforma esta que deve abranger desde a vida pessoal (moral),
familiar, devocional, e doutrinaria.
REFORMA MORAL – Antes de mudar os outros
ou as instituições, o homem deve procurar mudar a si mesmo. Esse negócio de querer
promover reformas na vida alheia e nos costumes dos outros, estando arraigado a
pecados na vida pessoal é no mínimo estranho.
Deus
usou Lutero para a poderosa REFORMA, mas para quem já leu a biografia deste
Guerreiro de Deus sabe que ele matinha uma vida moral isenta de manchas (na
medida do possível).
Hoje,
há pessoas que querem apregoar mudanças na vida alheia quando as suas estão
cheias de adultério, prostituição, lascívia, inveja, etc. Não será isso “HIPOCRISA
E FARISAÍSMO”?
REFORMA FAMILIAR – Há tempos que a família
anda cambaleando feito um bêbado pelas ruas. Já não se tem mais aquele respeito
para com a instituição que Deus criou para ser a célula mater da sociedade. Se
quisermos uma reforma religiosa eficaz; devemos primeiro reformar a vida
familiar, trazendo-a de volta aos padrões bíblicos estabelecidos por Deus.
É
comum nos dias hodiernos ouvir-se falar em normalidade no sexo antes do
casamento, divórcio, mulheres assumindo o papel masculino no lar, filhos
criados sem pudor e limites e famílias que não sabem o que é compartilhar
momentos de oração e comunhão com Deus juntos.
O
avivamento começa em casa. Diz o refrão, e é verdade. Não adianta querer avivar
a casa dos outros, quando a minha já virou um freezer...
REFORMA DEVOCIONAL – Como está a minha vida
devocional com Deus? Ainda sinto prazer em deleitar-me na sua Palavra? Ainda
dobro os joelhos para falar com Ele? Como anda a minha fé nEle? Esse é um dos
passos mais importantes para aqueles que desejam reformar a igreja hodierna. Se
não tivermos “vida com Deus”, jamais conseguiremos ouvir-lhe a voz e
conhecer-lhe a vontade para que possamos realizar sua obra com eficácia.
O
Espírito Santo não fala a ouvidos surdos e corações endurecidos, mas sim,
deixa-se ouvir por aqueles que buscam na Bíblia, na oração, na vida de
santidade e no jejum procurar andar mais pertinho de dEle; assim como Lutero
tanto fazia.
REFORMA DOUTRINÁRIA – Agora sim estamos
preparados para discutir a “Reforma doutrinária da Igreja”. É dessa maneira que
eu penso. Posso estar enganado, admito, afinal de contas qual o homem que nunca
se enganou. “Mas se não me refutardes pelo testemunho das Escrituras ou por
argumentos – a minha consciência ficará submissa a Palavra de Deus... e não é
justo nem sábio ir contra a consciência. Deus me ajude! Amém”. (Lutero)
João
Augusto de Oliveira
Amém irmão que nossas vidas possam esta(reformadas)na presença dEle não é? Que Deus te abençoe!
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