O
que é “evangelizar”? Este verbo deriva do substantivo “evangelho”
que, na língua grega significa “boas novas” (no grego euangelion). Evangelizar
é anunciar o Evangelho do Reino de Deus. É anunciar a possibilidade
do ser humano colocar-se debaixo do governo de Deus, através da vida, morte e
ressurreição de Jesus.
Ora, depois que João foi entregue, veio
Jesus para a Galiléia pregando o evangelho de Deus e dizendo: O
tempo está cumprido, e é chegado o reino de Deus. Arrependei-vos e crede
no evangelho. (Marcos 1:14 e 15)
a)
Porque todo homem é pecador e está separado de Deus (Rm 3:23 e 6:23).
b) Porque a fé em Jesus Cristo é o único meio de alcançar perdão (Jo 3:16 e
36).
c) Porque somente através de Jesus o homem é liberto do domínio do diabo (Jo
8:31-32, 36, 42-44).
d) Porque pela fé em Jesus o homem é aceito por Deus como filho (Jo 1:12).
e) Porque somente pela fé em Jesus o homem recebe vida eterna (Jo 5:24, 6:51,
10:27 e 28).
f) Porque a volta de Jesus é condicionada ao testemunho do Evangelho ao mundo
inteiro (Mt 24:14).
Religião
é um termo que deriva do latim, religare, e que traduz o vocábulo
grego threskeia. Religião significa “religação” - a
ligação do homem ao Criador. No mundo inteiro somente existem duas
religiões: a de Deus e a do diabo.
a) a religião do diabo: São
inúmeras as religiões no planeta, os “ismos” do mundo, entretanto, todas têm o
mesmo princípio - a salvação é pelo mérito/esforço próprio do homem. O
diabo cria, incentiva e usa as religiões e a religiosidade para cegar as
pessoas para o Evangelho ( 2 Co 4:3).
b) a religião de Deus: Jesus
mesmo declarou: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém
vem ao Pai a não ser por mim. (Jo 14:6). Somente a fé
em Jesus Cristo nos justifica e, consequentemente, nos religa ao Criador (Rm
5:1). As boas obras são insuficientes para salvar; é a
graça de Deus que nos redime (Efésios 2:8 e 9).
b) O homem natural vive debaixo do poder de Satanás (v. 2).
c) O homem natural é vitimado pela sua natureza pecaminosa (v. 3).
d) Cristo é o único meio para recebermos vida (vs. 4 e 5).
e) A vida em Cristo é uma dádiva somente aos que têm a fé (vs. 8 e 9).
f) As boas obras são uma decorrência desta nova vida em Cristo (v. 10).
a)
A grande comissão:
E,
aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a
autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do
Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a
observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu
estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos. (Mateus 28:18-20)
b) O
Espírito Santo nos capacita a Evangelizar:
i. Jesus
mandou que seus discípulos esperassem pelo derramamento do Espírito (Lc
24:49);
ii.
Jesus disse que o Espírito daria poder para testemunhar (Atos 1:8);
iii.
No Pentecostes os discípulos testemunharam a judeus de diversos
países (Atos2:6-12);
iv.
O Espírito inspirou os apóstolos a evangelizarem governadores e reis (Mt
10:18-20);
v.
O Espírito Santo deu coragem para evangelizar (Atos 4:29-31).
a) Dando
testemunho da ressurreição de Cristo:
i. no
sermão do dia de Pentecostes: “Ora, a este Jesus, Deus
ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas” (Atos 2:32);
ii. no
sermão no templo: “matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre
os mortos, do que nós somos testemunhas” (Atos 3:15);
iii. Pedro
e João no Sinédrio: “em nome de Jesus, o nazareno, aquele a quem
vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos...” (Atos 4:10):
iv. os
apóstolos ao Sinédrio: “O Deus de nossos pais ressuscitou a
Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro” (Atos 5:30);
v. o
sermão de Pedro na casa de Cornélio: “Nós somos testemunhas de
tudo quanto fez, tanto na terra dos judeus como em Jerusalém; ao
qual mataram, pendurando-o num madeiro. A este ressuscitou Deus ao
terceiro dia...” (Atos 10:39 e 40);
vi. o
sermão de Paulo em Antioquia: “mas Deus o ressuscitou dentre os
mortos; e ele foi visto durante muitos dias por aqueles que com ele subiram
da Galiléia a Jerusalém, os quais agora são suas testemunhas para
com o povo.” (Atos 13:30 e 31);
vii. o
sermão de Paulo no areópago: “porquanto determinou um dia em que
com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que para isso
ordenou; e disso tem dado certeza a todos, ressuscitando-o dentre os
mortos” (Atos 17:31 e 32)
viii. a
pregação de Paulo ao rei Agripa: “isto é, como o Cristo
devia padecer, e como seria ele o primeiro que, pela ressurreição dos
mortos, devia anunciar a luz a este povo e também aos gentios.” (Atos 26:23)
b)
Sendo dirigida pelo Espírito Santo para testemunhar:
i. O
Espírito Santo dá o poder para testemunhar (Atos 1:8, 2:4);
ii.
Apesar da perseguição, os crentes testemunhavam (Atos 8:3 e 4);
iii.
O Espírito Santo agia para a multiplicação dos crentes (Atos 9:31);
iv.
O Espírito Santo levantava vocações missionárias (Atos 13:2 e 3);
v. O
Espírito Santo estabelecia as prioridades missionárias (Atos 16:6 e 7).
a)
A palavra grega traduzida como “discípulo”, mathetés, é usada
269 vezes nos Evangelhos e em Atos. Significa uma pessoa
“ensinada” ou “treinada”.
b) No
Evangelho de João encontramos três definições para a palavra discípulo:[2]
i. O
discípulo é alguém que está envolvido com a Palavra de Deus de maneira contínua: “Dizia,
pois, Jesus aos judeus que nele creram: Se vós permanecerdes na
minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos” (Jo 8:31).
ii. O
discípulo é alguém que dá a sua vida pelos outros: “Um novo
mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos
amei a vós... Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor
uns aos outros” (Jo 13:34 e 35).
iii. O
discípulo é alguém que permanece diariamente em uma união frutífera com Cristo: “Eu
sou a videira; vós as varas. Quem permanece em mim e eu
nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer... Nisto
é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus
discípulos.” (Jo 15:5 e 8).
c)
As condições do discipulado em Lucas 14:25-35:
1ª.
Amar a Jesus mais do que a pai, mãe, família... (v. 26)
2ª.
Levar uma cruz e seguí-lo (v. 27)
3ª.
Renunciar a tudo que possui (v. 33)
[1] Esta expressão é utilizada pelo apóstolo
Paulo para referir-se à pessoa sem Cristo em I Coríntios 2:14.
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