sábado, 30 de junho de 2012

7 Aquele que confessa e deixa alcança misericórdia



Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. (1 João 1.19)


Se a lepra cobriu toda a sua carne, declarará limpo o que tem a mancha - Levítico 13.13

Esta norma parece estranha, mas continha sabedoria, visto que a expulsão da enfermidade comprovava que a constituição do homem estava saudável. Neste dia, seria bom para nós vermos o ensinamento característico de uma regra tão incomum. Também somos leprosos e podemos ler as leis referentes ao leproso como aplicáveis a nós mesmos. Quando um homem vê a si mesmo como um pecador totalmente perdido e arruinado, completamente coberto com a profanação do pecado; quando renuncia toda justiça própria e se declara culpado diante do Senhor, então, ele é purificado por meio do sangue de Cristo e da graça de Deus.

A iniquidade escondida, não reconhecida, não confessada é a verdadeira lepra; mas quando o pecado é visto e reconhecido, ele recebe o seu golpe mortal, e o Senhor contempla com olhos de misericórdia a alma afligida pelo pecado. Nada é mais letal do que a justiça própria, nem mais esperançoso do que a contrição. Temos de confessar que não somos nada, exceto pecadores, pois nenhuma confissão aquém desta corresponde a toda a verdade. Se o Espírito de Deus está agindo em nós, convencendo-nos de pecado, não haverá dificuldade em fazermos esse reconhecimento. Ele fluirá espontaneamente de nossos lábios.

O pecado lamentado e confessado, embora grave e infame, nunca impedirá que um homem venha ao Senhor Jesus. Todo aquele que vem a Jesus, Ele não o lançará fora, de maneira alguma (ver João 6.37). Embora desonesto como o ladrão, imoral como a pecadora que ungiu os pés de Jesus, furioso como Saulo de Tarso, cruel como Manasses, ou rebelde como o filho pródigo, o grande coração de amor olhará para o homem que sente não possuir em si mesmo qualquer justiça e o declarará limpo, quando ele confiar em Jesus crucificado. Ó pecador sobrecarregado de pecados e desamparado, venha a Jesus. Venha necessitado, venha culpado, venha repugnante e despido. Não é possível que você venha sujo demais; venha assim como você está.

C. H. Spurgeon (1834 - 1892)


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"A Bíblia, toda a Bíblia e nada mais do que a Bíblia, é a religião da igreja de Cristo" (C. H. Spurgeon

7 comentários:

  1. Quero informar que o versículo esta incorreto. O correto é I João 1.9 e não I João 1.19.

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  2. Mas a quem eu devo confessar a Deus somente ou tornar público o ato cometido???

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    1. Confesse a Deus suas falhas e pecados. No entanto, se sua falha atingiu e manchou o nome da Igreja do Senhor na Terra, então converse com o seu pastor, por certo ele não irá te perdoar (pois quem perdoa é Deus), mas irá te dar uma orientação que por certo te ajudará a caminhar e evitar outras falhas.
      Deus te abençoe!

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    2. Não é necessário. Pois, todos somos falhos diante de Deus, seja grande, ou por menor que seja o pecado diante dos nossos olhos, para Deus é uma coisa só . Ninguém é santo e justo o suficiente como nosso Deus para que venhamos confessar e alcançar o perdão. O Senhor JESUS é nosso intercessor e nosso advogado. Então, é a Ele que devemos nos humilhar, para sermos perdoados pelo Pai por todos os nosso pecados. "Mas se teu irmão pecar, vai, e repreende - o entre ti e ele só, se te ouvir, terás ganho teu irmão; mas não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas testemunhas toda palavra seja confirmada. Se recusar ouvi - Los, dizer - o a igreja; e, se também recusar ouvir a igreja, considera - o como gentio e publicando."
      (Mateus 18:15-17)
      como diz também a palavra de Deus. Espero ter ajudado. Deus abençoe!

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  3. Boa tarde!
    É correto, depois do pecado confessado, o membro ficar sem ceia???

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    1. Particularmente acredito que sim. Após o pecado confessado (A DEUS) e a Igreja (na pessoa do Pastor), passado o período disciplinar (se for o caso) o membro está totalmente apto a participar da ceia.
      Lembrando que algumas dessas formalidades não têm necessariamente um embasamento bíblico doutrinário, mas são exigências ministeriais (REGRAS DE ALGUNS MINISTÉRIOS).
      O perdão é recebido a partir do momento em que o crente dobra os joelhos diante do Senhor e em confissão verdadeira pede o perdão. Nesse exato momento o Senhor libera perdão ao cristão e esse é livre. Porém, em alguns casos (e eu concordo) os ministérios costumam aplicar um período disciplinar aos seus membros, afim de evitar a proliferação do pecado e o escárnio do nome de Cristo.

      Espero ter ajudado de alguma forma.

      João Augusto de Oliveira

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