Não sei quanto aos amados irmãos que me dão a honra de ler este humilde blog, mas quanto a mim particularmente sempre achei o Salmo 23 um dos mais belos e poéticos de toda a Bíblia Sagrada.
Às vezes fico a meditar na inspiração do salmista ao escrever um salmo tão profundo, tão vasto de consolo e tão reconfortante a todas as gerações após ele.
O Senhor é o meu pastor – Que figura de linguagem maravilhosíssima, a usada por Davi aqui, ao fazer uma comparação de si a uma ovelha, enquanto comparava o Criador a um pastor que cuida com carinho de suas ovelhas.
Sabemos que nós somos como ovelhas que são eternamente dependentes do seu pastor pra quase tudo. Ovelha não sabe se defender sozinha, não se alimenta se não for conduzida ao pasto verdejante. Enfim, ela é totalmente dependente do seu pastor.
Como somos nós? Senão, dependentes de Deus (nosso Pastor) pra tudo nessa vida? O próprio Senhor Jesus disse: “Sem mim, nada podeis fazer”. Você pode até ser um teólogo renomado, um empresário formado na melhor universidade, um pastor bem sucedido, etc., mas a realidade é que lá no fundo você não passa de uma ovelha carente de atenção e cuidados de seu Bom Pastor.
Ao dizer “O Senhor é o meu Pastor”, Davi estava dizendo:
.Ele é aquele que me guia às fontes de águas cristalinas; não me deixa beber água suja pelo caminho,
.Ele é aquele que me guarda no caminho aos pastos verdejantes; não me deixando ser vítima dos lobos que espreitam pelas encostas,
.Ele é aquele que me toma nos braços quando estou fraco e já não posso mais caminhar,
.Ele é aquele me corrige com a vara quando teimo em sair do caminho e estou carente de correção,
.Ele é aquele que me consola com o cajado da proteção quando estou em perigo e precisando de um ombro amigo.
Com este Pastor você e eu sempre podemos contar; ele nunca irá nos decepcionar,
O amigo, o pai, a mãe, e esposo (a), o filho (a) podem até nos abandonar em algum momento difícil da vida, mas este Pastor jamais nos abandona. Ele vai conosco pelos campos, pelos desertos, pelos valados e até quando passarmos pelo “vale da sombra da morte” ele ainda está conosco. Aleluia!
João Augusto de Oliveira
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