Um
novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós,
que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus
discípulos, se vos amardes uns aos outros (João 13.34,35)
Que
palavra tão significativa é esse tal de “amor”, pois com apenas quatro
letrinhas Deus mudou o mundo como o conhecemos. O antídoto que Deus usou para
curar o mundo doente pelo terrível vírus do pecado foi o “amor”. Quando o
Senhor Jesus dialogava com o mestre Nicodemos (príncipe dos judeus) ele disse: “Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).
Jesus
é a expressão exata do amor de Deus, pois diz a Bíblia que Deus é amor (1º João
4.16). Logo se Deus é amor e Jesus é a expressão exata de Deus, ele é o amor. Foi
exatamente esse amor que os gregos deram a alcunha de “ÁGAPE” que levou o
Senhor Jesus a deixar a sua glória, descer em forma de homem, escolher homens imperfeitos
para segui-lo, sofrer as agruras da cruz, morrer e ressuscitar por nós.
Antes
desse amor chamado Jesus, caminhar até o calvário deu a instrução final,
instrução essa que considero a “instrução mestra para a vida cristã”. ” Um novo
mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós”. Esse
é o distintivo do verdadeiro cristão segundo Jesus. O cristão é (ou pelo
menos deveria ser) conhecido pelo “amor”.
É
esse amor que deveria estar em nós que tenho sentido a falta dele atualmente na
igreja hodierna. Jesus não mudou e nunca mudará isso é incontestável; nós
porém, como seres humanos mudamos e mudamos muito de lá pra cá. E atualmente
parece que esse cidadão chamado “amor”, que deveria ser um habitante atual da
vida do cristão saiu e não tem previsão de quando vai chegar de volta.
Como
temos sentido falta desse amor verdadeiro atualmente – Muitas pessoas que
apregoam o amor na teoria, na prática demonstram que não o conhecem de verdade,
assim como ele é.
Vejamos
o que o apóstolo Paulo diz acerca do amor:
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não
trata com leviandade, não se ensoberbece,
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se
irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade,
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta,
O amor nunca falha. (1º Coríntios 13.4-8ª)
Será
mesmo que temos visto a manifestação desse tipo de amor hoje em dia na Igreja?
Tenho visto sim a manifestação de muitos amores, menos desse.
Os
amores que tem se destacado atualmente são: O amor próprio (egoísmo e
narcisismo), amor ao dinheiro (avareza), amor apenas por aqueles que nos amam,
amor heros (atração física) etc. Mas desse amor verdadeiro conforme demonstrado
por Jesus no calvário e citado por Paulo aos coríntios, não tenho visto muito
atualmente.
Temos
visto sim muita FALSIDADE travestida de amor. Pessoas que nos abraçam e nos
chamam de amigos e irmãos, mas quando viram as costas nos crucificam, nos
amaldiçoam e querem ver apenas a nossa ruína e queda. E não estou falando
apenas do comportamento do mundo contra os cristãos, mas isso acontece de
cristão para cristão. Quer dizer que muitas vezes os piores inimigos do homem
estão ao seu lado no banco da igreja, cantando louvores no culto de domingo.
Posso
até parecer muito “RADICAL OU FATALISTA” , mas se você observar com calma verá
que estou apenas sendo “REALISTA”.
Parece
até que esquecemos a recomendação do mestre: “Nisto todos conhecerão que sois
meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”. A fórmula secreta de a igreja
atrair o mundo não é formar pregadores em faculdades, operar grandes milagres
pela fé, fazer assistência social fingida, mas “o amar uns aos outros como
Jesus nos ensinou”.
É impossível?
Não, do contrário Jesus estaria ensinando uma utopia, algo inalcançável a nós. Não
estou dizendo que é fácil, apenas que não é impossível.
Quando
pararmos de ser egoístas, narcisistas e hipócritas estaremos prontos a aprender
amar de verdade o nosso semelhante. A ser mais solícitos, mais amáveis, mais
verdadeiros, mais empáticos com as dores e problemas alheios. Deixando assim de
ser cristãos superficiais para nos tornarmos em verdadeiros filhos de Deus,
imitadores daquele que é e que tem o verdadeiro e mais puro amor DEUS!
Você
está disposto a começar essa árdua e longa caminhada rumo ao amor verdadeiro?
Boa
semana a todos,
João Augusto de Oliveira
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