segunda-feira, 8 de abril de 2013

0 AMOR... Por onde será que anda esse cidadão?



Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros (João 13.34,35)

Que palavra tão significativa é esse tal de “amor”, pois com apenas quatro letrinhas Deus mudou o mundo como o conhecemos. O antídoto que Deus usou para curar o mundo doente pelo terrível vírus do pecado foi o “amor”. Quando o Senhor Jesus dialogava com o mestre Nicodemos (príncipe dos judeus) ele disse: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).

Jesus é a expressão exata do amor de Deus, pois diz a Bíblia que Deus é amor (1º João 4.16). Logo se Deus é amor e Jesus é a expressão exata de Deus, ele é o amor. Foi exatamente esse amor que os gregos deram a alcunha de “ÁGAPE” que levou o Senhor Jesus a deixar a sua glória, descer em forma de homem, escolher homens imperfeitos para segui-lo, sofrer as agruras da cruz, morrer e ressuscitar por nós.

Antes desse amor chamado Jesus, caminhar até o calvário deu a instrução final, instrução essa que considero a “instrução mestra para a vida cristã”. ” Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós”. Esse é o distintivo do verdadeiro cristão segundo Jesus. O cristão é (ou pelo menos deveria ser) conhecido pelo “amor”.

É esse amor que deveria estar em nós que tenho sentido a falta dele atualmente na igreja hodierna. Jesus não mudou e nunca mudará isso é incontestável; nós porém, como seres humanos mudamos e mudamos muito de lá pra cá. E atualmente parece que esse cidadão chamado “amor”, que deveria ser um habitante atual da vida do cristão saiu e não tem previsão de quando vai chegar de volta.

Como temos sentido falta desse amor verdadeiro atualmente – Muitas pessoas que apregoam o amor na teoria, na prática demonstram que não o conhecem de verdade, assim como ele é.

Vejamos o que o apóstolo Paulo diz acerca do amor:

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece,

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade,

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta,

O amor nunca falha. (1º Coríntios 13.4-8ª)

Será mesmo que temos visto a manifestação desse tipo de amor hoje em dia na Igreja? Tenho visto sim a manifestação de muitos amores, menos desse.

Os amores que tem se destacado atualmente são: O amor próprio (egoísmo e narcisismo), amor ao dinheiro (avareza), amor apenas por aqueles que nos amam, amor heros (atração física) etc. Mas desse amor verdadeiro conforme demonstrado por Jesus no calvário e citado por Paulo aos coríntios, não tenho visto muito atualmente.

Temos visto sim muita FALSIDADE travestida de amor. Pessoas que nos abraçam e nos chamam de amigos e irmãos, mas quando viram as costas nos crucificam, nos amaldiçoam e querem ver apenas a nossa ruína e queda. E não estou falando apenas do comportamento do mundo contra os cristãos, mas isso acontece de cristão para cristão. Quer dizer que muitas vezes os piores inimigos do homem estão ao seu lado no banco da igreja, cantando louvores no culto de domingo.

Posso até parecer muito “RADICAL OU FATALISTA” , mas se você observar com calma verá que estou apenas sendo “REALISTA”.

Parece até que esquecemos a recomendação do mestre: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”. A fórmula secreta de a igreja atrair o mundo não é formar pregadores em faculdades, operar grandes milagres pela fé, fazer assistência social fingida, mas “o amar uns aos outros como Jesus nos ensinou”.

É impossível? Não, do contrário Jesus estaria ensinando uma utopia, algo inalcançável a nós. Não estou dizendo que é fácil, apenas que não é impossível.

Quando pararmos de ser egoístas, narcisistas e hipócritas estaremos prontos a aprender amar de verdade o nosso semelhante. A ser mais solícitos, mais amáveis, mais verdadeiros, mais empáticos com as dores e problemas alheios. Deixando assim de ser cristãos superficiais para nos tornarmos em verdadeiros filhos de Deus, imitadores daquele que é e que tem o verdadeiro e mais puro amor DEUS!

Você está disposto a começar essa árdua e longa caminhada rumo ao amor verdadeiro?

Boa semana a todos,

                    João Augusto de Oliveira




0 comentários:

Postar um comentário

 

A voz da Palavra Profética Copyright © 2011 - |- Template created by Jogos de Pinguins