Essa é uma
saudação típica de muitos grupos evangélicos, senão de quase todos que eu
conheço e que são reconhecidamente bíblicos. Certo é que há alguns grupos que
variam um pouco essa saudação, por exemplo, para: “A paz do Senhor meu irmão, a
paz, a paz de Cristo, a paz de Deus etc.”, mas no final das contas o
significado é o mesmo.
Mas uma das
coisas que têm me chamado a atenção é a hipocrisia, o descaso, a apatia e o
desamor com que essa expressão vem sendo praticada em nossos dias. Todos
sabemos que o primeiro uso dessa expressão tipicamente cristã foi inaugurada
pelo Senhor Jesus, quando da sua ressurreição apareceu aos apóstolos. (vide
Lucas 24.36; João 20.21; João 20.19).
Porém ao
esboçar essa saudação Jesus tinha em mente não apenas a teoria, mas a prática,
ou seja, a essência dessa PAZ desejada pelo Mestre aos seu discípulos. Ao
contrário do que acontece nos dias hodiernos, aonde essa saudação vem sendo
praticada de forma totalmente desprovida de essência, senão vejamos:
·
Quando saudamos não levamos em conta
a real situação da pessoa
– Simplesmente deixamos expressar da boca pra fora, mas no fundo não nos
importamos se essa pessoa está bem ou má. Quando muitas vezes o irmão que cumprimentamos
está atravessando problemas, dores ou vales. Mas qual quem disse que nos importamos
com isso.
·
Quando saudamos muitas vezes fazemos
pré-julgamentos –
Encontramos pessoa que muitas vezes nos cumprimentam “a paz”, mas que nos olham
de cima para baixo para observar com que roupas estamos vestidos ou o sapato
que calçamos etc.
·
Isso sem falar naqueles que mal dizem
“amem” – Alguns nem
querem comprometer-se com a saudação cristã, mas muitas vezes apenas dizem “amém”.
Embora sabendo que a palavra “amem” signifique assim seja, essa, contudo não é
a intenção dessas pessoas, as sim de livrar-se daquele irmão ou irmã que eles
não gostam ou não reconhecem como “irmãos na fé”.
Por isso da
próxima vez que você disser a alguém “a paz do Senhor” pense bem no peso que
essa expressão carrega em si. Este irmão que você cumprimenta pode estar
desempregado, no vale, enfermo etc. Certo é que não podemos adivinhar os
problemas dos outros, mas pelo menos não custa nada olhar nos olhos, dar um
sorriso sincero e deixar transparecer a nossa empatia.
Boa semana a
todos,
João Augusto
de Oliveira
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