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ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO
TRIMESTRE DE 2013
A FAMÍLIA
CRISTÃ NO SÉCULO XXI: Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
COMENTARISTA:
ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTÁRIOS
- EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA
DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
LIÇÃO Nº 5 – CONFLITOS NA FAMÍLIA
Na
família, precisamos dar testemunho de Jesus Cristo.
INTRODUÇÃO
- A família
é uma realidade terrena e, portanto, haverá conflitos na convivência familiar.
- Na
família, mesmo em meio a conflitos, precisamos dar testemunho de Jesus Cristo.
I – FAMÍLIA:
AMBIENTE CRIADO PARA QUE SE MANIFESTASSE A COMUNHÃO ENTRE DEUS E O HOMEM
- Já vimos que o
primeiro grupo social a que uma pessoa pertence é a família, grupo criado pelo
próprio Deus (Gn.2:23,24) e que procura suprir as necessidades sentimentais,
afetivas e emocionais básicas do ser humano. A função da família é,
precisamente, impedir que haja o sentimento de solidão, que caracterizava Adão
antes da formação da mulher (Gn.2:20).
- É, precisamente,
dentro deste escopo que devemos observar a família. Ela é uma instituição que
foi criada por Deus para que o homem pudesse cumprir tudo aquilo que Deus havia
planejado para que o homem fizesse. Sem a família, seria impossível que o homem
frutificasse e se multiplicasse sobre a face da Terra e, por conseguinte, que o
homem pudesse dominar sobre a criação que estava na Terra. É interessante notar
que, ao exercer a sua primeira função de dominador sobre o restante da natureza
terrena, o homem percebeu que estava só, sentimento este que foi observado por
Deus. Sem a providência divina de criação da mulher e, por conseguinte, da
família, o homem não teria condições sequer de dominar o restante da natureza,
pois, acometido que estava de um sentimento de solidão, de falta, não teria
condições psicológicas para se impor frente aos demais seres.
- Sem a
família, pois, não pode o homem atingir o propósito estabelecido por Deus
quando de sua criação. Não há como o homem atender ao que lhe é exigido
pelo seu Criador sem que exista a família. Sem a família, o homem não pode
sequer ser considerado um homem no sentido estrito da Palavra e as
consequências que têm vindo à sociedade moderna em virtude do intenso e
progressivo processo de desintegração familiar que temos contemplado é uma
prova do que estamos a dizer. Via de regra, os criminosos mais hediondos que
têm surgido, que nem sequer se portam como seres humanos, tamanha a sua
bestialidade, verdadeiras bestas-feras em corpo humano, são pessoas que foram
vítimas da ausência da instituição familiar no histórico de suas vidas.
- A
destruição da instituição familiar representa, assim, a própria destruição da
humanidade, da imagem e semelhança de Deus na vida dos seres humanos e é
por isso que o adversário de nossas almas, que nos odeia e nos detesta, tem
investido tanto na destruição desta instituição. Destrua-se a família e estarão
destruídos os seres humanos e, por conseguinte, toda a sociedade.
OBS: Uma das maiores demonstrações da
dificuldade de nossos tempos está, precisamente, em observarmos que o
adversário de nossas almas, o deus deste século, tem conseguido obnubilar a
própria concepção de família no meio da humanidade, algo que, para não se dizer
que se trata de implicância ou desvario dos crentes, é observado por diversas
pessoas, inclusive o ex-chefe da Igreja Romana, que, em 1981, assim afirmou:
"…A FAMÍLIA nos tempos de hoje, tanto e talvez mais que outras
instituições, tem sido posta em questão pelas amplas, profundas e rápidas
transformações da sociedade e da cultura. Muitas famílias vivem esta situação
na fidelidade àqueles valores que constituem o fundamento do instituto
familiar. Outras tornaram-se incertas e perdidas frente a seus deveres, ou
ainda mais, duvidosas e quase esquecidas do significado último e da verdade da
vida conjugal e familiar. Outras, por fim, estão impedidas por variadas
situações de injustiça de realizarem os seus direitos fundamentais.…"
(JOÃO PAULO II. Exortação Apostólica Familiaris Consortio, n. 1. Disponível em:http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_19811122_familiaris-consortio_po.html
Acesso em 19 jun.2012).
- O papel
da família apresenta-se, portanto, como o ambiente escolhido por Deus
para que nele não só o homem cumprisse o propósito estabelecido pelo
Senhor à Sua mais excelente criação sobre a face da Terra, mas, também, para
que pudesse o homem ter a comunhão como seu Criador. Não é à toa que a
comunhão entre Deus e o homem é manifestada pelo fato de Deus comparecer ao
jardim do Éden na viração do dia para dialogar com o primeiro casal, ou seja, é
na família o lugar propício, adequado para que haja a manifestação da comunhão
entre Deus e o homem (Gn.3:8).
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