Lições Bíblicas do 2º Trimestre de
2013 - CPAD - Jovens e Adultos
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração e pesquisa para a Escola Dominical da Igreja de Cristo no Brasil, Campina Grande-PB;
Postagem no Blog AUXÍLIO AO MESTRE: Francisco A Barbosa.
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração e pesquisa para a Escola Dominical da Igreja de Cristo no Brasil, Campina Grande-PB;
Postagem no Blog AUXÍLIO AO MESTRE: Francisco A Barbosa.
Lição 3 – As bases
do casamento cristão
21 de
abril de 2013
TEXTO ÁUREO
“Vós,
maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se
entregou por ela” (Ef 5.25). Paulo
enfatiza que, especialmente no relacionamento conjugal, a submissão não deve
ser apenas uma atitude unilateral, mas um relacionamento recíproco entre duas
pessoas que amam a Deus e desejam agradá-Lo (oferecendo a Deus o sacrifício de
uma vida santa). A entrega de Jesus, por nossa salvação eterna, ilustra de
forma dinâmica a maneira pela qual o marido cristão deve dedicar-se
carinhosamente ao bem-estar de sua esposa. Entregar-se à morte a favor da amada
é uma manifestação mais sublime de devoção do que a exigida da esposa. Que
mulher não seria submissa a um homem capaz de entregar sua própria vida para
vê-la feliz? Bíblia King James Atualizada (BKJ), p.2288.
VERDADE PRÁTICA
O
casamento cristão tem de ser edificado tendo como base o amor a Deus e ao próximo.
Sem amor não há casamento feliz.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Efésios 5.22-28,31,33.
22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos,
como ao Senhor;
23 - Porque o marido é a cabeça da mulher, como
também Cristo é a cabeça da igreja: sendo ele próprio o salvador do corpo.
24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita
a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
25 - Vós, maridos, amai vossas mulheres, como
também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
26 - Para a santificar, purificando-a com a lavagem
da água, pela palavra,
27 - Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa,
sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
28 - Assim devem os maridos amar a suas próprias
mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si
mesmo.
31 - Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e
se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
33 - Assim também vós cada um em particular ame a
sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
·
Compreender qual é a verdadeira vontade divina para o
casamento;
·
Conscientizar-se da importância do amor mútuo e verdadeiro
para se estabelecer uma família, e
·
Enfatizar a importância da fidelidade conjugal no
casamento.
PALAVRA-CHAVE
Amor Conjugal: O amor entre os cônjuges.
COMENTÁRIO
introdução
Nenhum tema é mais sensível ao
coração de Deus do que aquele que, hoje, prende a atenção de todo cristão
sensível e cheio do Espírito Santo: a prioridade da família. A fim de
prevenir-se contra a imoralidade sexual, Deus ordenou o sagrado relacionamento do
matrimônio. Na epístola aos Hebreus, as Escrituras ensinam: “venerado seja
entre todos o matrimônio e o leito sem mácula” (13.4) – Sem mácula contém
mais do que uma aprovação do relacionamento conjugal, mas também vincula a
responsabilidade do casal de preservar sua intimidade das práticas perversas e
degradantes de uma sociedade lasciva. Tenhamos todos uma abençoada e frutífera
aula!
I. A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO
1. Um plano global. O mandamento exarado em Gn 2.24 encerra
profundos significados; Deixará conota uma mudança de
prioridade da parte do marido. Apegar-se-á traz a ideia tanto
de paixão como de permanência. Uma carne tem numerosas
implicações, incluindo união sexual, geração de filhos, intimidade espiritual e
emocional e demonstração de respeito de um para com o outro, assim como se
respeita pais e outros irmãos. Isto é intensificado no Novo Testamento, onde
fica evidente que os cônjuges cristãos também são irmão e irmã.
2. Os indicadores da vontade de Deus. Ao aconselhar os jovens em relação ao namoro,
noivado e casamento, é preciso orientá-los para que tomem decisões conscientes.
Nesse particular, é preciso buscar a vontade de Deus, cujos indicadores são:
a)
A Paz de Deus no coração. Em sua prática de amor, perdão e bondade, a
comunidade cristã deve ser uma vítima da reconciliação e paz que Cristo trouxe
entre o céu e a terra e entre uma humanidade dividida (Cl 1.20-22; 2.14-15;
3.11,13).
b)
O comportamento pessoal. Pessoalmente,
deve-se ser revestido de ternos afetos: um relacionamento que
envolve emoção e cuidado para com todos cujas vidas encontram-se machucadas e
abatidas; bondade: prontidão em fazer o bem, mesmo quando possa ser
imerecido (Rm2.4; Tt 3.4); mansidão: ou brandura; longanimidade:
boa-vontade para agir com tolerância diante da fraqueza humana (Rm 2.4; 1Tm
1.16).
c)
Naturalidade. Nesse ponto, nos serve o
conselho de Paulo as viúvas: quando aquelas estariam livres para casar-se com
quem quisessem, com uma única consideração é que se ela casasse novamente, seu
novo esposo deve ser um crente. Orar para que Deus encaminhe o relacionamento é
dever de todo crente, mas preocupar-se ao ponto de buscar “profetas” demonstra
apenas falta de fé no Deus que é Provedor e que zela pelos seus.
d)
Os princípios de santidade. Neste ponto, aplica-se aqui o conceito da Igreja
como o novo templo onde Deus habita (1Co3.16). Apesar de devermos estar
conscientes desse caráter pessoal da residência do Espírito Santo em nós, a
ênfase das Escrituras recai sobre a identidade coletiva do povo de Deus como um
templo santo e como uma casa espiritual (Ef 2.19-22; 1Pe 2.4,5). Assim, deve-se
cuidar para não pecar contra o corpo, que é templo do Espírito Santo. A
união física envolvida na imoralidade sexual reveste-se de consequências especiais,
porquanto interfere com a nossa identidade cristã como pessoas que foram unidas
a Cristo por intermédio do Espírito Santo. O sexo antes e fora do
casamento é pecado (Êx 20.14; 1 Ts 4.3). E a virgindade, tanto do rapaz, quanto
da moça, continua a ser muito importante aos olhos de Deus.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Deus
ordenou, logo no princípio, que o homem deixasse pai e mãe e se unisse à sua
mulher, para que ambos sejam “uma só carne”.
II. O AMOR VERDADEIRO NO CASAMENTO
1. O dever primordial do casal. As instruções específicas que o apóstolo
Paulo dá a maridos e esposas são um vislumbre do Noivo e da noiva – um modelo
celeste para todos os casamentos na terra. Sendo marido, como devo me comportar
em relação à minha esposa? Olhe para Cristo, o noivo divino, em seu
relacionamento com a Igreja: ame-a, faça sacrifícios por ela, ouça suas
preocupações, cuide dela; seja tão sensível às necessidades e dores dela como
você o é com seu próprio corpo. Sendo esposa, como devo me comportar em relação
ao meu esposo? Olhe para a noiva escolhida, a Igreja em seu relacionamento com
Cristo: respeite-o, reconheça sua qualidade de “chefe” da família, responda à
sua liderança, ouça-o, louve-o, esteja unida a ele em propósito e vontade,
ajude-o de verdade (Gn 2.18). Nenhum marido ou esposa consegue fazer isso por
simples força de vontade ou resolução, mas como você (incluindo seu casamento)
é “feitura sua” (Ef 2.8-10), Deus os ajudará a alcançá-lo. [Bíblia de
Estudo Plenitude, p.1230]
2. O amor gera união plena. Quando a Bíblia apresenta o relacionamento
entre o Pai e Jesus, ela está mostrando como marido e esposa devem se
relacionar. Marido e esposa devem compartilhar um amor mútuo (Jo 5.20; 14.31).
Apesar de terem papéis diferentes no casamento, marido e esposa são iguais: eles
devem viver em unidade (Jo 10.30; 14.9,11), estimar-se um ao outro (Jo
8.49,54). Adão e Eva foram criados mutuamente interdependentes, e assim,
juntos, eles criam a humanidade de maneira completa.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O
marido que não ama a esposa não pode dizer que obedece a Palavra de Deus.
III. A FIDELIDADE CONJUGAL
1. Fator indispensável à estabilidade
no casamento. A área mais sensível do bom
relacionamento conjugal é a sexualidade, um aspecto incomparavelmente profundo
da personalidade, envolvendo todo o ser de uma pessoa. A imoralidade sexual tem
efeitos de longo alcance, com grande significado espiritual e complicações
sociais. Relação sexual é mais do que uma experiência biológica; ela envolve
uma comunhão de vida, por isso mesmo, é expressamente recomendado por Paulo:
“Fugi da prostituição” (1Co 6.18). Além da fidelidade conjugal na área sexual,
o lar cristão deve ser a continuação da igreja, e verdadeiramente o é, assim, o
relacionamento entre os membros da família deve ser tão santo em casa, quanto
na igreja. A fidelidade é indispensável para que se mantenham inabaláveis os
alicerces do lar – todos fiéis uns aos outros.
2. Cuidado com os falsos padrões. Os prejuízos causados pelos falsos padrões
têm sido imensos. O modo de vida e o “mundo do faz de conta” onde vivem os
artistas tem influenciado drasticamente essa geração. Não é raro vermos
frequentadores da mídia opinando sobre assuntos controversos e, quase maioria,
favorável a um modo de vida contrário ao estabelecido pelas Escrituras, defendendo novas
“configurações familiares”, seguindo aqueles que desprezam e debocham dos
princípios divinos. Biblicamente, Deus sustenta a aliança matrimonial. Quando
duas pessoas se casam, Deus mesmo se coloca como uma testemunha do casamento,
selando-o com a palavra mais forte possível: concerto ou aliança. A aliança
fala sobre a fidelidade e compromisso contínuos. Ela fica como uma sentinela
divina sobre o casamento, para bênção ou para julgamento. Para o mundo separado
de Deus, o padrão é a busca pelo prazer e felicidade, se for preciso, com o
divórcio. O padrão divino, contudo, descreve o divorcio como violência. Iniciar
o divórcio causa violência ao propósito de Deus para o casamento e ao cônjuge a
quem alguém se ajuntou.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O
verdadeiro padrão do amor conjugal que deve ser seguido por todos, sobretudo
pelo cristão, é o mesmo que o de Cristo pela Igreja.
CONCLUSÃO
No casamento cristão, o modelo do
marido é o Noivo divino; o modelo da esposa é a igreja. Nesse mister, o poder e
a autoridade de Deus colocam-se contra qualquer inimigo que venha a ameaçar o
matrimônio, isso porque o próprio Deus é o Protetor e o Provedor; o marido que
olha para Deus, nele encontrará a inspiração e o poder necessários para a sua
família. Família é uma palavra arraigada em Deus: Quando um homem e uma mulher
se unem em casamento, Deus lhes estende este nome que, em essência, lhe
pertence. Marido, mulher e filhos vivem de acordo com o verdadeiro significado
desse nome e refletem a natureza e vida da divina família em sua família
humana. N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e
isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),
Graça
e Paz a todos que estão em Cristo!
Francisco
de Assis Barbosa
Cor mio
tibi offero, Domine, prompte et sincere
Meu
coração te ofereço, Senhor, pronto e sincero (Calvino)
Recife-PE
Abril
de 2013.
EXERCÍCIOS
1. Quando
o marido se torna “uma só carne” com a esposa?
R. Durante o ato conjugal.
2. Cite
pelos menos três indicadores da vontade divina no relacionamento.
R. Paz de Deus no coração, o comportamento pessoal e naturalidade.
3. Como
deve ser o amor do marido pela esposa?
R. O amor à esposa, ordenado pelas Escrituras, deve ser o mais elevado possível.
É semelhante ao amor de Cristo pela Igreja: “Como também Cristo amou a Igreja”.
4. O
que é indispensável à estabilidade no casamento?
R. A fidelidade conjugal.
5. Qual
é o verdadeiro padrão do amor conjugal?
R. O verdadeiro padrão do amor conjugal é o de Cristo para com a Igreja!
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
OBRAS CONSULTADAS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2013, Jovens e Adultos: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo; Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima; CPAD;
-. LIMA, Elinaldo Renovato de. A Família Cristã nos dias atuais. 7 ed. 2004, RJ: CPAD;
-.CRUZ, E. Sócios, Amigos & Amados. Os três pilares do casamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2005;
-.YOUNG, E. Os Dez Mandamentos do Casamento: O que fazer e o que não fazer para manter uma aliança por toda a vida. 1 ed., RJ: CPAD, 2011.
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2013, Jovens e Adultos: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo; Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima; CPAD;
-. LIMA, Elinaldo Renovato de. A Família Cristã nos dias atuais. 7 ed. 2004, RJ: CPAD;
-.CRUZ, E. Sócios, Amigos & Amados. Os três pilares do casamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2005;
-.YOUNG, E. Os Dez Mandamentos do Casamento: O que fazer e o que não fazer para manter uma aliança por toda a vida. 1 ed., RJ: CPAD, 2011.
Postado por Francisco Barbosa
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Francisco de Assis Barbosa
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