E curam superficialmente as feridas da filha do meu povo,
dizendo: Paz, paz; quando não há paz (Jeremias 6.14)
Dia desses, um determinado irmão me perguntou por que eu
escrevia tantas mensagens duras, de exortação, no meu blog; se eu me achava
mais santo do que os outros.
Prontamente lhe respondi que não, não me acho mais santo do que
ninguém, muito pelo contrário, pra mim eu sou o maior dos pecadores (remido
pelo sangue de CRISTO) e o mais carente dos filhos de Deus. Mas como “ARAUTO DO
REINO DE DEUS”, tenho que falar daquilo que ele coloca no meu coração, sob pena
de ser “reprovado por ele na sua vinda e no seu Reino”. Mesmo que por várias
vezes, as reflexões e mensagens que ele me dá, falam mais comigo mesmo do que
com os meus leitores e ouvintes.
Não podemos usar as nossas fragilidades e fraquezas como
desculpa para “curar superficialmente” as feridas do povo de Deus, como
aconteceu nos tempos do profeta Jeremias. Não podemos simplesmente maquiar as
nossas mazelas e pecados e tentar nos convencer e convencer o povo de Deus, que
Ele nos abençoará mesmo sem deixarmos os nossos pecados de lado.
Curar
superficialmente as feridas da Igreja – é quando se sabe que o povo precisa de uma palavra de correção
e repreensão, mas mesmo assim, por medo ou covardia não falamos e preferimos
falar de bênçãos e prosperidade;
Curar
superficialmente as feridas da Igreja – é perceber que a Igreja está recuando na sua missão de “EVANGELIZAR
OS POVOS” e de engajar-se na “OBRA MISSIONÁRIA”, mas mesmo assim usar o
púlpito, para pregar que todas as bênçãos dos céus nos alcançarão incondicionalmente;
Curar
superficialmente as feridas da Igreja – é ver a Igreja de Cristo (principalmente a sua liderança)
envolvida com política partidária, vendendo os fiéis a quem dá mais, e mesmo
assim não ter a coragem de usar o púlpito, a televisão, o rádio, a internet,
etc. para alertar que Deus está triste e aborrecido com essa situação, e que se
ela perdurar, por certo Deus há de tomar providências;
Curar
superficialmente as feridas da Igreja – é saber que a juventude anda se prostituindo e que casais de
namorados agem como se já fossem marido e mulher; mesmo assim não levantar a
voz de protesto contra a impureza e a imundícia que rondas os nossos arraiais;
Curar
superficialmente as feridas da Igreja – é ver o adultério grassando os casais da Igreja e até mesmo
obreiros e pastores se envolvendo nessa praga diabólica e não chorar diante de
Deus e entregar ao povo “TUDO AQUILO QUE ELE LHE DÁ DURANTE A ORAÇÃO”;
Pois que de perdoem os críticos, mas enquanto Deus me der fôlego
de vida e força física, irei continuar “PROTESTANDO”, quer seja no púlpito, através
desse Blog ou que qualquer outro meio de comunicação do qual dispuser, nem que
grande parte dos meus protestos sejam uados para corrigir a mim mesmo.
Prefiro ser corrigido pelas próprias mensagens que o Senhor me
dá, do que alisar e bajular o povo, dizendo Paz, paz; e ser REPROVADO PELO DONO
DA OBRA, quando ele me pedir conta dos talentos que me deu.
Paz e bom final de semana a todos!
João Augusto de
Oliveira
0 comentários:
Postar um comentário