“...Em meu nome expulsarão os demônios; falarão
novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se, beberem alguma coisa mortífera,
não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão”.
(Marcos 16.17-18).
Eu creio em milagres! Eu creio no poder
sobrenatural de Deus, que opera maravilhosamente na vida do seu povo. Como
crente “Pentecostal”, acredito piamente que o nosso Deus pode operar grandes
maravilhas na vida do seu povo.
Mas o que tenho visto ultimamente é algo
estarrecedor e desumano no meio do povo que se diz “cristão”.
São campanhas e mais campanhas disso e daquilo
outro; é campanha do galho de arruda, da flor santa, da trombeta ungida, etc.
Uma verdadeira miscelânea entre fé e misticismo, imaginando que através dessas
práticas vai-se levar Deus a operar em nossas vidas.
Sou totalmente contra a prática de colocar a fé
em objetos como meio transmissor da benção de Deus. Deus opera em nossa vida,
mas ele não precisa de “muleta” para nos abençoar e para operar o milagre. É
interessante que a maioria dessas pessoas que vivem nesse expediente de colocar
a fé em objetos, não o fazem de graça, elas pagam e pagam caro. Outro dia
PASMEM OS SENHORES, a minha vizinha chegou da sua igreja com uma “tartaruga
ungida”.
Engraçado mas é a triste realidade em que
vivemos. Um evangelho (que não é o de Cristo) centrado no consumismo e na
ganância, e os seus propagadores como ilusionistas enganando as pessoas e lhes
tirando da carteira até o último centavo.
Alguém pode argumentar: Mais está na Bíblia que
algumas pessoas praticaram a colocação da fé em objetos como transmissores da
unção de Deus e o milagre aconteceu. Como por exemplo: Isaías que colocou a
pasta de figos sobre a enfermidade (Isaías 38.21); o lenço de Paulo que curava
e expulsava os demônios (Atos 19.12). Conheço muito bem essas passagens.
Mas vamos aos fatos. Primeiro, nem Isaías nem
Paulo cobraram um centavo das pessoas que foram curadas através dessa prática.
Segundo, em nenhum lugar das Escrituras nós encontramos uma instrução para que
essas práticas sejam regras na Igreja. Terceiro, o poder de Deus não estava no
abjeto, mas, na fé em Deus que opera maravilhosamente.
Àqueles que defendem essa prática eu lhes
pergunto: Se devemos seguir a risca esses modelos, porque estão inseridos na
Bíblia, então porque não seguir a todos os demais modelos citados também na
própria Bíblia? (E subiu à cama e deitou-se sobre o menino, e,
pondo a sua boca sobre a boca dele, e os seus olhos sobre os olhos dele, e as
suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu.
2 Reis 4:34); (Tendo dito isto, cuspiu na terra, e
com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego.
João9.6).
Porque então não deitam-se os defensores dessas
práticas sobre os seus fiéis como fez Elias? Porque então não cospem no chão e
colocam nos olhos dos cegos? Porque então não se faz a “campanha do cuspe santo”?
Repito, Deus opera na vida dos seus de forma
extraordinária, mas pra isso ele não precisa de nenhum objeto, foto, peça de
roupa ou copo de água ungida! Ele opera através do PODEROSO NOME DE JESUS!
É o que nos ensinou o amado mestre: Em meu nome!
Em meu nome! Em meu nome! O demônio sai em nome de Jesus; a doença sai em nome
de Jesus; a porta se abre em nome de Jesus! É tudo em nome dele e não por causa
de rituais ou “tartarugas sagradas”!
João Augusto de Oliveira
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