Sempre costumo falar que a “evangelização” é um dos maiores desafios da Igreja hodierna, inclusive escrevi um artigo com esse teor (http://profetadoevangelho.blogspot.com/2011/07/evangelismo-um-grande-desafio-igreja-do.html), e irei continuar defendendo essa verdade.
É verdade que estamos vivendo dias muito difíceis para evangelizar devido a tantos problemas e até escândalos de alguns que si dizem crentes, mas que dão um péssimo testemunho diante daqueles que ainda não conhecem a salvação em Cristo Jesus.
Não somente por isso, mas também por causa do materialismo exacerbado e do ceticismo desmedido que tem tomado conta de nossa sociedade. Tornou-se difícil ganhar almas para Jesus. Porém, a Igreja de Cristo, não obstante a esses e outros milhares de problemas, deve continuar encontrando meios para atrair as vidas ao evangelho.
Não sou contra determinados métodos utilizados por alguns grupos com o intuito de atrair as vidas, mas uma coisa que tem me chamado a atenção é a propaganda desse ou daquele ministério (marketing) disfarçado de “evangelização”.
É verdade que o apóstolo Paulo era um homem dinâmico e diversificado nas suas maneiras de alcançar as vidas para Cristo (Fiz como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. 1 Co 9.22). Porém, não nos esqueçamos de duas coisas importantes:
1. Paulo usou meios corretos e legais de seu tempo, jamais utilizou de meios que fossem fora da lei ou que viessem expor a Igreja de Cristo a escândalos;
2. Os meios que Paulo usou eram para levar as pessoas a “Cristo” e não para promover o seu “ministério”, atraindo a “si” os incautos e sem entendimento.
Acredito e reconheço que a Igreja tem a obrigação de “evangelizar” e buscar salvar as almas com a mensagem salvífica do calvário, e nisso se empenhar com todos os seus esforços, desde que se respeitem os limites entre “evangelismo e marketing”.
Estou falando isso porque é o que tenho visto diretamente nos meios de comunicação de massa (rádio, televisão e internet). São pessoas fazendo propagandas de seus ministérios e não evangelizando. Pessoas que estão mais preocupadas em promover seus títulos (bacharelado, mestrado, doutorado, etc.) e suas Igrejas do que CRISTO – AQUELE QUE NOS SALVA DOS NOSSOS PECADOS.
Por outro lado também existem aqueles que ficam trancados em suas Igrejas e dizem: Vamos orar para que Deus envie as almas. Ora, isso é ridículo. A ordem de Jesus foi para que fôssemos ao encontro das almas e não para que ficássemos esperando elas virem à Igreja.
Se você se preocupa com o “ide de Jesus”, então trace estratégias, métodos de como alcançar as vidas. Ore e jejue para que elas sejam libertas das garras do pecado e de Satanás, e depois saia às ruas, becos e valados, vá às cadeias e hospitais, aos leprosários e pontos de vendas de drogas. Use a televisão, o rádio e a internet, mas desde que seja tudo de forma legal e pra falar de Jesus e não de sua igreja, de seu pastor ou de seu ministério.
Somos agora mais de sete bilhões de habitantes no planeta... desses, quase quatro bilhões não conhecem a salvação em Cristo Jesus. As grandes capitais do mundo estão perdidas em pecado e materialismo, a janela 10/40 está clamando e chorando por salvação, e nós onde estamos? O que estamos fazendo para amenizar o sofrimento físico, emocional e espiritual desses milhões que gemem sem Deus, sem paz e sem salvação?
Pense nisso... Jesus conta com você!!! Dizia certo pregador: “Se o grande desejo de Deus é que todos sejam alcançados com a mensagem do evangelho e sejam salvos, e “tu” não estás interessado em “evangelismo e missões”, há uma grande probabilidade que tu não tenhas nascido de novo ainda” (Dr. Josué Yrion)
João Augusto de Oliveira
Muito bom meu irmão, o pior de tudo é isto onde esta o equilíbrio entre missionários, pregadores, evangelistas?
ResponderExcluirParece que estão perdendo a razão, o dinheiro tem desviado muitas almas, estava lendo a pouco o declínio dos Cristãos nos Estados Unidos, um pais que se dizia protestante, triste, mas lá só pregam o consumismo, como podem servir ao mundo e a Cristo? Orar orar e orar é o que temos que fazer, para termos entendimento, fazer a nossa parte, e pedir que as escamas caiam dos olhos dos servem a Deus e tentem como disse alcança esse 4 bilhões que ainda não ouvirão a Palavra VERDADEIRA e se convertam.
É sempre um prazer tê-la conosco cara Patrícia. Devemos fazer a nossa parte: Evangelizar e orar, antes que seja tarde demais para isto...
ResponderExcluirAbraços,
Em Cristo
J.A.O.