É engraçado como nós nos recusamos terminantemente a sentir “dor”, mesmo sendo ela tão útil e necessária à existência.
A primeira benção que recebemos ao sentir a dor é saber que estamos vivos - Lógico você jamais verá um morto reclamar de “dor”. Se você sente uma dor de cabeça, ouvido, coluna, etc. Alegre-se, você está vivo.
Além de mostrar que estamos vivos, a dor tem o intuito de medir a nossa sensibilidade - Certa feita li um livro intitulado “A dádiva da dor”, e posso dizer que muito me impressionaram as histórias relatadas naquele livro, sobre pessoas que em razão de uma determinada doença, perdem a sensibilidade e passam a não sentir dor.
Pessoas que não sentem dor são pessoas insensíveis. Insensíveis ao seu próprio sofrimento e também ao sofrimento alheio. Já imaginou se se repente você acordasse uma bela manhã e descobrisse que você não sente mais dor? Como seria? Queimar a mão no fogão e não sentir, pisar em pregos e nada sentir, fazer cortes na própria pele e ser imune... Que coisa bizarra não é? Certamente morreríamos se tivéssemos essa imunidade.
A dor também serve como um excelente professor nesta árdua escola da vida – Já diz o adágio: Aprendemos mais com a dor do que com as conquistas e vitórias. E é verdade. Já parou para pensar? Quanta lição preciosa se aprende através de uma tragédia? Sim é difícil! Ninguém gosta de sofrer, de sentir dor. Mas digamos que é um mal necessário.
Meu Deus! Às vezes fico imaginando a dor de Jó ao perder tudo o que tinha: a família (os filhos), o respeito da própria esposa, a saúde, etc. Como aquele homem se sentiu? Quanto chorou? Certamente nem é bom imaginar. Mas, você já leu as lições preciosíssimas aprendidas por ele ao final daquela tragédia?
Se você está dolorido emocionalmente pelos males da vida então acredite: Deus está te vendo! Ele jamais permitiria que isso te acontecesse se ele não tivesse um plano de final feliz para ti. Acredite, lute, reaja e nunca se entregue. Vai chegar o momento em que Deus em meio à dor te levará ao trono da conquista e da vitória.
Ele fez isso com milhares, porque não faria com você?
João Augusto de Oliveira
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