Estamos no mês de aniversário da “Reforma Protestante” que é outubro. Dia 31 deste mês completam-se 494 anos que Martinho Lutero afixou na porta da Igreja do castelo em Wittenberg as famosas 95 teses que deram origem a reforma.
Estamos felizes por Deus ter levantado esse instrumento (Lutero) junto com outros (Calvino e Zwinglio) para trazer de volta a pureza doutrinária a sua Santa Igreja, comprada com o sangue de Jesus.
Porém ao mesmo tempo em que a felicidade invade o nosso ser por causa da reforma, nos preocupamos diante do quadro que a nossa Igreja (não a minha denominação, falo da Igreja de Cristo) está tomando. As coisas não estão fáceis e já tem até quem diga que precisamos de uma nova reforma.
O que diria Lutero se tivesse a oportunidade de assistir um de nossos cultos atualmente? Se tivesse a oportunidade de ouvir alguns de nossos pregadores da atualidade?
Às vezes falamos de João Tetzel (o vendedor de indulgências) a quem Lutero se opôs veementemente e jamais arrefeceu, dizendo que o que ele estava fazendo era errado e como santarrões de nosso tempo dizemos: Lutero estava certo ao se opor a ele. Mas e o que dizer dos vendedores de indulgências modernos? Dos profetas das sementes de fé? Dos pregoeiros dos milagres comprados?
Sei perfeitamente que Deus não vai trazer Lutero, Calvino ou Zwinglio do túmulo para protestar, porque hoje Ele tem a “mim e a você”. Você tem feito a sua parte? Tem dito ao Senhor “Eis-me aqui?” Ou faz parte dos pregadores que agradam a multidão e desagradam a Deus?
Você é um protestante? Faz parte do grupo que não aceita um Evangelho deturpado ou já se acostumou com as famosas “frases de efeito”? Costuma meditar na Bíblia Sagrada para ter conhecimento de Deus e poder protestar contra o pecado ou você é um dos que maculam a Igreja e blasfemam o Nome de Deus?
Vosso conservo em Cristo,
João Augusto de Oliveira
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