quarta-feira, 29 de junho de 2011

0 Apologética - Qual a sua importância nos dias atuais?



Apologética - Qual a sua importância nos dias atuais?
Apologética (do latim tardio apologetĭcus, através do grego πολογητικός, por derivação de "apologia", do grego απολογία: "defesa verbal") é a disciplina teológica própria de uma certa religião que se propõe a demonstrar a verdade da própria doutrina, defendendo-a de teses contrárias.
A apologética desenvolveu-se sobretudo no Cristianismo – enquanto em outras religiões, como o Islã e o Budismo, houve apenas tentativas menores. Assim, quando o termo "apologética" não é seguido de especifição, é quase sempre entendido como "apologética cristã", ou seja, como a prática da explanação, demonstração (de ordem moral, científica, histórica, etc.) e defesa sistematizada da fé cristã, sua origem, credibilidade, autenticidade e superioridade em relação às demais religiões.
Na Patrística, chamam-se apologistas alguns Padres da Igreja que, sobretudo no século II, se dedicaram a escrever apologias ao Cristianismo, usando temas e argumentos filosóficos, notadamente platônicos e estoicos - que se mostraram compatíveis com a revelação cristã. O objetivo desses escritos não era tanto o de defender o Cristianismo contra correntes filosóficas diferentes ou contra religiões a ele opostas, mas sobretudo o de convencer o Imperador do direito de existência legal dos cristãos dentro do Império Romano. Os textos apologéticos constituíram as bases para o esclarecimento posterior dos dogmas teológicos e portanto, dos conceitos fundamentais usados em teologia. [5]
Conforme Sproul, Gerstner, Lindsley (1984:13), a apologética é a defesa fundamentada da religião Cristã[6]. Como defesa fundamentada da , a Apologética está para a Teologia como a Filosofia está para as Ciências Humanas.
...a apologética medeia tensões intelectuais. [Essa] mediação intelectual alivia as pressões mentais, resolvendo discrepâncias aparentes, harmonizando todos os elementos da vida mental. (...) Com o surgimento da mentalidade moderna e o conhecimento moderno, veio uma ampla gama de tensões para o apologeta Cristão mediar.
Francis Schaeffer argumenta que a apologética não deve ser usada como um conjunto de regras fixas e impessoais, mas que a explanação da  deve estar sujeita à direção do Espírito Santo e à consciência da individualidade de cada pessoa[7]. (FONTE: Wikipédia).
Dada esta definição técnica do que significa a “apologética cristã”, gostaria de dizer que nos encontramos nos dias atuais face à outra pergunta de igual relevância: Qual a necessidade da apologética nos dias hodiernos?
O apóstolo Pedro já nos seus dias escrevia: “Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” 1 Pedro 3:1.
Neste versículo fica claro que a intenção de Pedro é que cada cristão seja um apologeta, ou seja, um defensor de sua fé, ante os ataques dos céticos e sectários. Vivemos uma época sem igual, onde os falsos ensinos se propagam velozmente através da mídia, internet e outros meios de comunicação. Nós que fomos chamados por Cristo não podemos nos calar, pois fomos chamados para sermos testemunhas de Cristo e defensores da sã doutrina.
Eu particularmente considero que existem dois tipos de apologetas: O acadêmico e o popular.
O acadêmico é aquele profissional que estudou vários anos em um seminário, adquirindo assim uma formação teológica e se especificando na área de “defesa da fé cristã”. Este crente apresenta suas credenciais e pode fazer uma dissertação em qualquer igreja ou mesmo faculdade de ensino teológico.
Do outro lado está o “apologeta popular”. São cristãos que estudam sozinhos, muitas vezes não tiveram uma oportunidade de fazer uma faculdade teológica (visto que muitas vezes os preços são exorbitantes). Mas são cristãos, e como tal a eles também se aplica a palavra de Pedro: “...; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” 1 Pedro 3:1. E têm consciência que mesmo não tendo um “canudo” a apresentar precisam se posicionar contra os desmandos das seitas e desvios doutrinários em geral.
Fica a pergunta: Esse apologeta popular pode defender a sua fé, mesmo não tendo uma formação acadêmica? Eu diria que ele não somente pode, mas que é sua obrigação como cristão fazer frente aos falsos ensinadores. Agora por outro lado ser “apologeta popular” não quer dizer absolutamente desconhecer as doutrinas cristãs, pois como se defende aquilo que não se conhece?
Se você é “cristão defensor da sua fé” então deve estudar ler, fazer cursos (ainda que não sejam formais de teologia), procurar conhecimento de todas as formas possíveis (desde que sejam legais) e acima de tudo ORAR e pedir a iluminação do Espírito Santo para não ser enganado pelas seitas e tornar-se um defensor de sua fé; tendo assim também a oportunidade de ganhar adeptos de movimentos sectários para Jesus.
Sendo assim, vemos que a necessidade da apologética é grande nos dias de hoje. Existem falsos ensinadores em todos os lugares, adeptos de seitas em todas as partes, falsos ensinos acerca de Cristo, da salvação em Jesus, da Bíblia, da Vida Eterna, etc. É hora de cada crente tomar uma posição como defensor de sua fé. Porém se você vai defender a sua fé, então que seja uma defesa argumentativa e acima de tudo com amor. Quando digo que devemos defender a nossa fé, não estou dizendo que devemos ser gladiadores em defesa das doutrinas cristãs, mas que devemos nos posicionar com amor e desejo sincero de desviar as almas que estão sendo levadas ao inferno por causa dos falsos ensinos.
            Do vosso conservo em Cristo,
                                          João Augusto de Oliveira.


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