quinta-feira, 26 de abril de 2018

0 Reflexão Bíblica – Repensando o nosso Protestantismo




Não participem das obras infrutíferas das trevas; antes, exponham-nas à luz. Porque aquilo que eles fazem em oculto, até mencionar é vergonhoso (Efésios 5.11,12 / Nova Versão Internacional)

Não participem das coisas sem valor que os outros fazem, coisas que pertencem à escuridão. Pelo contrário, tragam todas essas coisas para a luz. Pois é vergonhoso até falar sobre o que essas pessoas fazem em segredo (Efésios 5.11,12 / NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje)

E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto, até dizê-lo é torpe (Efésios 5.11,12 / ARC – Almeida Revista e Corrigida).




INTRODUÇÃO – Lembro que há alguns anos atrás nós éramos chamados de protestantes, povo barulhento e povo intolerável para com o pecado. Mas o tempo passou, então passamos a ser chamados de evangélicos, povo com a mente mais aberta e um pouco tolerantes com o pecado alheios. De uns tempos para cá porém, essa nomenclatura vem mudando e agora estamos nos tornando o “povo gospel”, tolerantes ao extremo com o pecado e até partícipes das obras infrutuosas das trevas; as quais antes condenávamos.

Por que será que mudamos tanto? Somos ainda um povo que “protesta” contra o erro, o pecado, o desvio doutrinário? Ou nos tornamos obsoletos e cumplices com toda a forma de rebeldia e desobediência contra Deus?

1.    Não vejo mais a voz de protesto dos pregadores e pastores contra o adultério que grassa a nossa sociedade e tem entrado como uma onda devastadora no seio da Igreja;

2.    Não tenho ouvido vozes a condenar o divórcio que aberta e escancaradamente vem sendo praticado no seio da igreja evangélica brasileira. Pelo contrário, têm até ministros e “grandes ministérios” apoiando essa pouca vergonha e terrível afronta contra Deus;

3.    Silenciaram quanto aos protestos em relação ao relacionamento íntimo de jovens cristãos que vivem como se casados fossem, mantendo relações sexuais abertamente, sem temer a nada nem a ninguém;

4.    O futebol agora tornou-se um “deus” para muitos na Igreja hodierna. Vergonhoso ver pessoas deixando de participar de um ensaio ou de um culto de adoração a Deus para ficar em casa assistindo a um jogo de futebol ou mesmo ir a um estádio torcer e gritar por causa de um time.

Vergonhoso, eu acho, que qualquer membro da Igreja deixe de estar adorando ao Senhor para ir participar de uma diversão mundana (absolutamente carnal) e muitas vezes recheada de palavrões, xingamentos e até brigas violentas. Pior ainda é quando um “MINISTRO” deixa a sua congregação e vai com sua família a um estádio, dando um péssimo exemplo de vida cristã e arrastando milhares ao abismo.
Onde estão as vozes de protesto?

5.    Onde estão os protestantes de nosso país que calaram-se diante da idolatria? País este entregue pelo nosso governo às “imagens de escultura” e a deuses falsos, que não passam de demônios.

O que aconteceu conosco? Estamos com medo das represálias? De perder o emprego e as benesses?

6.    Onde está a voz dos políticos evangélicos que não protestam ante a desmoralização do casamento e da família brasileira? Por que o aborto (a morte de milhares de crianças inocentes) continua sendo praticado sem que se ouça a voz dos nossos políticos?

7.    Não podemos nos calar diante da demoníaca ideologia de gênero que tem destruído as nossas crianças e esfacelado famílias.

CONCLUSÃO – Se observarmos tudo isso impassivelmente, então duas coisas me vêm à mente: Ou somos covardes e estamos negando o Senhor que nos resgatou; ou somos cumplices e assim comprometemos a santidade da Igreja e maculamos o Reino de Deus.
Do vosso conservo em Cristo,

                      João Augusto de Oliveira

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