segunda-feira, 30 de abril de 2018

0 Outros Testemunhos da Azusa




Eu já desfrutei de várias experiências incomuns com Deus, mas nenhuma superou uma experiência que eu recebi uma semana antes de eu falar em outras línguas. Eu estava orando no altar quando o Espírito de Deus me envolveu, lidando com minha própria carne. Parecia que minha alma estava encaixada num corpo que Deus estava tomando para Ele. Então vieio um descanso que eu não posso descrever. Eu sentia que eu poderia permanecer lá para sempre, descansando no amor e grandeza de Deus. 
 
A Missão da Rua Azusa foi um lugar muito humilde. Não havia nenhuma plataforma elevada para o pregador; nenhum instrumento musical fortaleceu as canções. Os bancos eram pobres e não suficientes para encher o edifício; a pregação era tão simples que quase não poderia ser chamada de pregação, mas Deus estava lá. Algumas pessoas de classe alta afirmaram que elas nunca tinham ouvido numa ópera música tão primorosa como quando o Espírito de Deus pairava em cima da congregação, em que foi conhecida como a canção divina. 
 
Cura para o corpo foi ensinado fervorosamente, mas não foi posto em primeiro lugar. Demônios foram expulsos. Mas a adoração foi a coisa principal. A medida que as obras de Deus foram anunciadas, as pessoas vieram de toda parte do continente, entre elas líderes e ministros. Estes foram cheios com o Espírito durante a sua permanência depois da qual eles levaram para seus campos de trabalho a história que Pentecostes tinha vindo novamente como veio para a igreja no princípio.
-- Ernest S. Williams, Superintendente Geral das Assembleias de Deus dos EUA de 1929 a 1949. Da "Pentecostal Evangel" de 4 de abril de 1966, citado no livro "The True Believers" por Larry E Martin.
Uma das grandes características das reuniões foi o canto de hinos divinos no Espírito. Eu raramente estava fora daquele velho prédio durante quase um ano, senão para ir para casa para dormir, e muitas vezes eu dormi no prédio num quarto adjacente ao do Irmão Seymour. Todos nós parecíamos viver numa atmosfera que estava separada do resto do mundo. Palavras maus e até mesmo pensamento maus eram todos do passado. Nós fomos saturados com o espírito de amor e oração e os dias se passaram rapido demais. 
 
O jornal "The Apostolic Faith" foi publicado logo, contando sobre o maravilhoso derramamento. A primeira tiragem foi de 5.000 cópias e logo foi para 50.000. Pessoas começaram a chegar de toda parte dos Estados Unidos e Canadá e de lugares diferentes do mundo. O lugar estava lotado de manhã até a noite, com muitas recebendo o batismo o tempo todo. Nós tivemos um culto de Santa Céia e lavagem de pés que durou até o amanhecer. Mais de vinte diferentes nacionalidades estavam presentes, e eles estavam todos em perfeito acordo e unidade do Espírito. 
 
Em anos  recentes, eu ouvi pregadores falar levianamente das reuniões da Rua Azusa, dizendo que eles tiveram reuniões tão boas nos seus ministérios. Os velhos só podem sentir compaixão dos tais e podem ter pena deles. Naquelas reuniões você foi batizado não só no Espírito Santo, mas também vivia em tanta atmosfera divina de amor que você nunca pode esquecer disso, e qualquer outras coisa parece tão vazio e nulo. Até mesmo enquanto eu escrevo estas páginas as memórias das reuniões voltam voando, meus olhos começam a fluir com lágrimas e tal desejo e anseio me possuí para poder retornar àquela condição. Eu posso sentir aquele fogo sagrado que ainda queima e tenho a convicção que Deus visitará o Seu povo novamente de uma maneira igual antes do fim da dispensação presente. 
 
Se o povo de Deus só se juntássem e se esquecerem de doutrinas e líderes cuja visão é borrada construindo igrejas e recolhendo dízimos, tendo um só objetivo, de ser enchido de toda a plenitude de Deus, eu sei que Deus responderia à oração. As doutrinas e o ensino têm o seu próprio lugar no plano de evangelho mas aquele poder do amor de Deus que domina e atrai têm que voltar primeiro e a nossa presente condição morna é causada pela falta deste amor que "nada pode ofender." 
 
-- Glenn A Cook, citado no livro "The True Believers" por Larry E Martin
Eu não tentarei descrever os testemunhos, sermões, orações e canções agora, somente quero dizer que eles foram acompanhados normalmente com uma unção divina de tal grau que esta movimentou e derreteu corações por todos os lados. O altar de orações geralmente ficou abarrotado, e outros espaços designados para as pessoas que estavam buscando, ambos santos e pecadores. Muitos dos dois tipos que visitaram por curiosidade, e alguns possivelmente para zombar, foram derrubados ao chão pelo poder de Deus e freqüentemente lutaram em agonia e oração até que acharam aquilo para qual eles buscaram - alguns pelo perdão e outros para uma experiência mais profunda com Deus, por qualquer nome que esta poderia ser chamada. Freqüentemente foi chamada de santificação, santidade ou o batismo do Espírito Santo. Bastante proeminente foi o ensino que o batismo no Espírito caia sobre uma vida santificada, sendo compravado pela oração numa outra língua, mesmo se for momentânea, como no dia de Pentecoste. Porém, nem todos que alegremente compareceram às reuniões e receberem proveito assim, concordaram completa ou parcialmente com este ensino. Também, nem todos se identificaram particularmente com o movimento, mesmo que o endossavam de forma geral 
 
O assunto ou a doutrina da cura divina recebeu atenção especial e muitos casos de libertação de várias doenças e enfermidades foram relatadas mais ou menos continuamente. Igualmente era a doutrina da vinda pré-milenial de Cristo, que foi ardentemente promulgada.
-- A W Orwig, da "The Weekly Evangel", 18 de março de 1916, citado no livro "The True Believers" por Larry E Martin
A C Valdez era um menino quando a sua mãe o levou para visitar a Missão da Rua Azusa:
 
Agora eu estava ansioso para ver o que estava acontecendo na Rua Azusa! Na noite seguinte ela me convidou para ir junto com ela. Quando nós chegamos dentro de um quarterão do prédio de branco de dois andares eu sentia uma "sensação me puxando." Eu não poderia ter me virado se eu quizesse.
 
Por dentro,  o lugar se parecia um grande, simples celeiro. A maioria dos assentos - tabuas ásperas em cima de barris de madeira - estavam ocupados. Havia tantas pessoas negras quanto brancas. Eu não pude entender por que caixas postais de metal foram pregadas às paredes. 
 
Enquanto nós chegamos a um lugar aberto num banco traseiro, eu sentia um frio de repente. Como  poderia ser? Então eu comecei a sentir arrepios. Se sentia como se estivesse envolvido  por Deus. Eu estava tremendo. Também a minha mãe e todo mundo tremia. 
 
Na plataforma, um homem negro - a mãe disse que era o Pastor W J Seymour - se sentou atrás de duas caixas de madeira. Estas eram o seu púlpito. De vez em quando ele levantava a sua cabeça e se sentava reto, os seus lábios se mexendo em oração silenciosa. Ele era um homem simples, com uma barba curta e um olho de vidro. Ele não parecia ser um líder para mim, mas quando eu vi o que acontecia, eu soube que ele não teve que ser. 
 
Algo incomum estava acontecendo. Na maioria das igrejas, as crianças estariam correndo ao longo do corredor ou se mexendo e virando nos seus assentos. Aqui as crianças, sentado entre os seus pais - atés bebês no braços das suas mães - estavam quietos. Mas não foram os seus pais que as manteveram assim. Ninguém nem sussurrou. Todos os adultos estavam orando com olhos fechados. 
 
Eu soube que o Espírito de Deus estava alí. De repente, as pessoas se levantaram aos seus pés. Em todos lugares mãos se exticaram aos céus. Os meus braços subiram, e eu não tinha tentado os  levantar. Assim fez as mãos de crianças menores e até mesmo de bebês nos braços das mães negras. 
 
Homens grandes, fortes começaram a clamar em voz alta, depois as mulheres. Eu tinha vontade de chorar, também. Eu não sei por que. Eu apenas sentia, "Obrigado, Deus, por me permitir estar aqui com Você." 
 
Enquanto eu olhei para a congregação, um outro arrepio correu pela minha espinha. Era como se ondas do mar estivessem movendo de um lado da congregação para o outro - a visão mais emocionante que eu já tinha visto. 
 
Onda depois de onda do Espírito passou pela sala como a brisa em cima de um campo de milho. Novamente a multidão sentou nos seus assentos. E orações começaram a zumbir pela sala. Então línguas de fogo se apareceram de repente sobre as cabeças de algumas pessoas, e um homem negro com seu rosto brilhando pulou aos seus pés. Da boca dele palavras afluíram num idioma que eu nunca tinha ouvido antes. Eu comecei a tremer mais forte que antes. 
 
Ocasionalmente, enquanto Pastor Seymour orava, a sua cabeça estaria tão baixa que esta desapareceu atrás da caixa de madeira. Quando o silêncio voluiu na sala, uma mulher branca pulou do banco. 
 
"Oh, meu bendito Jesus", ela clamou, "Eu posso ver. Eu posso ver." Ela colocou as suas mãos em cima dos seus olhos. "Oh, Jesus, obrigada. Obrigada por este milagre." 
 
E ela mergulhou-se no corredor  e começou a dançar, as suas palmas abertas levantadas para céu. "Obrigada, Pai. Eu posso ver. Eu posso ver!" 
 
Antes da noite terminar, uma outra pessoa cega poderia ver, o surdo poderia ouvir e o aleijado poderia caminhar. 

-- A C Valdez, citado no livro "The True Believers: Part Two" por Larry E Martin
 
Numa reunião onde o escritor tinha sido pedido falar para sobre o assunto das suas observações em relação a Azusa, num tempo de perguntas, foi perguntado a ele, "Em seu julgamento, qual foi o fenômeno espiritual mais importante do Avivamento de Azusa?" Minha resposta foi, "Sem dúvida, no próprio julgamento do prelator, do ponto de vista espiritual, esta pergunta pode ser respondida numa só palavra, que é, 'lágrimas'"... 
 
O Avivamento de Azusa começou onde todo avivamento deveria começar, em lágrimas de arrependimento. Começou em lágrimas, viveu em lágrimas, e quando as lágrimas terminaram o avivamento de Azusa terminou!
-- A C Valdez, citado no livro "The True Believers: Part Two" por Larry E Martin
Me deixe também dizer, que, estando em contato com a obra desde 1906 na Costa do Pacífico onde esta está representado fortemente, e conhecendo bem a maioria dos seus líderes, eu declaro a você que eu nunca vi nenhuma manifestação fanática de rolar no chão, nem as coisas estranhas que são relatadas, mas eu encontrei algumas das pessoas mais santas e inteligentes que estavam no Movimento de Santidade, e algumas pessoas de muitas igrejas, com uma glória nova nas suas almas, representando este trabalho. 
 
Estes líderes, eu entre eles, não acreditam em qualquer tolice ou fanatismo. Assim, quando pregadores dizem que eles viram as pessoas rolando em cima das outras ou uma pessoa fazendo qualquer coisa indecente, eu estou preparado de acreditar que eles estão mentindo maliciosamente, ou que eles encontraram algum fanático e suas obras, que nem o próprio movimento nem seus líderes endossam. Você não vê qualquer coisa deste tipo endossada por qualquer peça de nossa literatura Pentecostal que está inundando o país. Examina isso. Seja sábio. 
 
No outro lado, nós não negamos que é comum vê as pessoas derrubadas debaixo do poder de Deus e caindo no chão, às vezes tremendo debaixo do poder do Espírito, mas elas nunca agem de uma maneira indecente e nunca rolam em cima das outras pessoas, como tem sido relatado. Ordem e refinamento são defendidos por todos os líderes e  obreiros responsáveis, e se qualquer coisa indecente e defeituosa acontece, esta não é a culpa do movimento mas de algum fanático, que não faz parte do movimento, quem o diabo enviou para prejudicá-lo.
-- Harry Morse, na revista "The Christian Evangel", 29 de agosto e 1914, citado no livro "The True Believers: Part Two" por Larry E Martin

0 comentários:

Postar um comentário

 

A voz da Palavra Profética Copyright © 2011 - |- Template created by Jogos de Pinguins