Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá
para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens,
E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa,
Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras
e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus (Mateus 5.13-16)
Uma das coisas que mais têm contribuído para a banalização da
pregação do Evangelho em nosso país é a “falta do testemunho cristão”. Vejo
hoje em dia muitos pregadores de “palavras”, porém poucos de atitudes e atos
cristãos.
Quando leio que Eliseu convenceu a mulher sunamita apenas
pelo seu testemunho de servo de Deus, sem dizer uma palavra, eu fico perplexo
(2 Reis 4.9). Observe que Eliseu apenas passava em frente à casa da mulher, mesmo
assim a sunamita percebeu que ali passava um profeta de Deus.
Infelizmente o que vemos hoje em dia são muitas pessoas que se dizem
crentes, mas que agem pior do que o ímpio. Isso realmente lamentável, e o pior é
que agem assim diante dos ímpios, dando assim motivos para que o evangelho seja
escandalizado e o nome de Deus blasfemado.
Não adianta decorar a Bíblia para despejá-la sobre o pecador,
se agimos igual ou pior do que eles. “Pecador não lê Bíblia, mas a vida do
crente”.
É por isso que o Senhor Jesus nos adverte que somos a luz do
mundo e o sal da terra. Você já meditou nestas duas expressões (figuras de
linguagem) de Jesus? Você tem sido luz à um mundo que está em trevas e sal a um
mundo que se deteriora pela ação do pecado? Ou você tem feito parte das trevas
que cobrem a terra e da ação deletéria da bactéria do pecado?
O crente prega o evangelho de duas maneiras – a primeira
sendo luz e sal (bom testemunho), a segunda a ministração (a palavra falada). Essas
duas prerrogativas devem andar juntas, unidas e coesas; caso contrário a nossa
pregação não terá efeito positivo na vida das pessoas que nos ouvem.
Boa semana a todos,
João Augusto de Oliveira
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