PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2013
A FAMÍLIA CRISTÃ NO SÉCULO XXI: Protegendo seu lar dos ataques do
inimigo
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
LIÇÃO Nº 12 -
A FAMÍLIA E A IGREJA
Família
e igreja são duas instituições criadas por Deus, com propósitos específicos,
mas que devem ser alcançados conjuntamente.
INTRODUÇÃO
- A família foi a
primeira instituição criada por Deus para os homens, pois, sem ela, não poderia
haver o cumprimento de todas as tarefas atribuídas ao homem pelo Senhor. Antes
da queda, era a única instituição necessária para que houvesse a plenitude de vida
ao homem. Entretanto, depois da queda, diante da necessidade da salvação do
homem, Deus iniciou o Seu plano, existente desde antes da fundação do mundo
(Ap.13:8), para o resgate do homem, plano este que contemplava um grande
mistério: a Igreja, que seria uma nova instituição, destinada a reunir,
novamente, os homens com Deus (Ef.3:9,10).
- Ora, ambas as
instituições foram criadas por Deus e cada uma tem um propósito diverso: a
família busca conceder os meios para que o homem cumpra o seu papel nesta terra;
a Igreja é uma reunião dos salvos para pregar o evangelho, atingir a perfeição
espiritual e perseverar até o fim, a fim de alcançar a glorificação do corpo.
Deste modo, vemos que a família e a Igreja têm objetivos distintos, mas que se
interdependem, pois não pode um salvo cumprir sua tarefa na Igreja sem fazê-lo
dentro de sua família.
I – JESUS E A
FAMÍLIA
- Quando falamos em
família e Igreja, devemos observar que a Igreja é uma instituição que, embora
planejada por Deus desde antes da fundação do mundo, somente foi criada e
estabelecida nesta nossa atual dispensação, a dispensação da graça (Ef.3:1-11).
Assim, ao falarmos da relação entre família e igreja, iremos nos circunscrever
a este período da história da humanidade, pois é este o objeto desta lição.
Entretanto, não devemos menosprezar o tratamento dispensado à família nas
outras dispensações, mesmo que a título introdutório e elucidativo.
OBS: Denominamos
dispensação a um período da história da humanidade em que Deus Se relacionou
com o homem de um determinado modo. Os teólogos costumam identificar sete
dispensações, a saber: inocência (da criação até a queda do primeiro casal),
consciência (da queda do primeiro casal até o dilúvio), governo humano (do
dilúvio até a torre de Babel), patriarcal (da chamada de Abrão até a entrega da
lei no Sinai), da lei (da entrega da lei no Sinai até a morte e ressurreição de
Jesus), da graça (da morte e ressurreição de Jesus até o arrebatamento da
Igreja) e o milênio (o reino milenial de Cristo, que se dará após a guerra do
Armagedom até a destruição final dos rebeldes e o juízo do trono branco, quando
se encerra a história, iniciando-se o Estado Eterno, com novo céu e nova
terra).
- Na
dispensação da inocência, Deus criou a família a fim de que o homem
pudesse cumprir a sua mordomia, ou seja, dominar os demais seres na Terra e se
reproduzir, povoando a Terra (Gn.1:26-28). Vemos, assim, que a família foi
criada antes do pecado e que, apesar dele, subsiste como uma necessidade para a
vida na Terra.
- Na dispensação
da consciência, a família foi mantida por Deus. Embora atingida pelo
pecado, a ponto de passar a haver um desequilíbrio no relacionamento entre
homens e mulheres, de a mulher ter aumentada sua dor no momento do parto, bem
como de a sobrevivência passar a ser uma luta, o fato é que, nestas penalidades
aplicadas por Deus ao homem, está implícita a continuidade da vida familiar,
tanto que, logo no capítulo 4 do livro de Gênesis, vemos a primeira família
organizada fora do Éden, ainda que vitimada pelas funestas consequências do
pecado. Mesmo quando esta dispensação termina com a destruição de toda a
humanidade pelo dilúvio, verificamos o zelo e o cuidado de Deus para com a
família, pois é uma família inteira que é preservada das águas do dilúvio – a
família de Noé (Gn.7:1).
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