Certa feita ouvi um determinado Pastor em sua prédica, dizendo que o crente deveria andar com três Bíblias. A princípio achei estranha aquela declaração, mas após a explicação do mesmo, me convenci de que ele poderia ter razão.
A partir daquele momento, eu mesmo passei a defender a tese das três Bíblias do crente. Mas como é isso? Alguns podem perguntar.
Acredito que todo crente deve andar com três Bíblias, uma literal e duas em sentido simbólico.
A primeira Bíblia que o crente deve andar é literal – Principalmente quando ele for à igreja. Porque agora virou moda esse negócio de andar sem Bíblia ou de ter a Bíblia no celular, para de uma forma disfarçada poder esconder dos amigos que você ama a Palavra de Deus.
Alguns argumentam que isso não tem nada a ver... Bem, digamos que você precise depois do culto ou da escola Bíblica, conversar com um contradizente ou evangelizar alguém e seja necessário ler passagens da Bíblia inteiras para convencer a pessoa a aceitar a Cristo, como você fará isso se deixou a Bíblia em casa?
A segunda Bíblia é figurada, e deve ser carregada na mente – O que quero dizer é que é cabível ao crente na medida do possível decorar versículos e passagens da Bíblia para poder se valer deles em situações de evangelização ou debate bíblico.
Uma coisa que me chama a atenção era a memorização do Senhor Jesus quanto às passagens das Escrituras (O Antigo Testamento), observe quando Jesus dialoga com o Diabo no episódio da tentação, o Nosso Senhor usa a sua memorização das Escrituras para combater as artimanhas de Satã.
Há momentos em que realmente não é possível portar um exemplar da preciosa Palavra de Deus, então nessa hora o crente pode se valer do depósito mental da Palavra. E se ele não tiver o hábito de ler? Se ele não tiver versículos e porções da Bíblia em sua mente?
A terceira Bíblia deve estar no coração do crente – É aquilo que disse o salmista: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti” (Salmos 119.11).
Essa verdade diz respeito a viver a Palavra de Deus na prática e não apenas na teoria; ou em outras palavras, ser crente de verdade. Viver aquilo que prega e pregar aquilo que vive.
Nada mais cômico do que um crente que prega uma coisa no púlpito enquanto vive outra na vida real, e isso tem acontecido com centenas de pessoas. Ter a Bíblia no coração, ou na vida, é aquilo que Jesus ensinou no sermão do monte das Bem-aventuranças (Vós sois o sal da terra. A luz do mundo Mt 5.13-14).
De nada adianta carregar a Bíblia debaixo do braço ou tê-la de cor na mente, se não vivemos os seus preceitos, se não somos crentes de verdade, mas vivemos disfarçados em meio do povo de Deus.
É importante ter a Bíblia debaixo do braço (sentido literal), dependendo da ocasião, principalmente se vai a Igreja ou evangelizar; é importante tê-la na mente; mas, o mais importante de tudo é tê-la na vida, viver a palavra na sua totalidade, mostrando a esse mundo corrompido pelo pecado, que nós somos diferentes, que nós somos verdadeiramente O POVO DA BÍBLIA.
João Augusto de Oliveira
Boa noite,vim agradecer sua visita e
ResponderExcluiradorei essa postagem sobre a Bíblia,com
certeza essas três devemos sim trazer em
nossa mente e coração,boa semana pra vc
Que Deus abençõe sempre!!!!