AUGUSTUS NICODEMUS LOPES |
Augustus Nicodemus Lopes é paraibano e pastor presbiteriano. É bacharel em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte (Recife), mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroom (África do Sul) e doutor em Interpretação Bíblica pelo Westminster Theological Seminary (EUA), com estudos no Seminário Reformado de Kampen (Holanda). Foi professor e diretor do Seminário Presbiteriano do Norte (1985-1991), professor de exegese do Seminário JMC em São Paulo, professor de Novo Testamento do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (1995-2001), pastor da Primeira Igreja Presbiteriana do Recife (1989-1991) e pastor da Igreja Evangélica Suíça de São Paulo (1995-2001). Atualmente é chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro. É autor de vários livros, entre eles O Que Você Precisa Saber Sobre Batalha Espiritual (CEP), O Culto Espíritual (CEP), A Bíblia e Sua Familia (CEP) e A Bíblia e Seus Intérpretes (CEP). É casado com Minka Schalkwijk e tem quatro filhos – Hendrika, Samuel, David e Anna. A IMPORTÂNCIA DA HERMENÊUTICA BÍBLICA - PARTE 1 Rev. Augustus Nicodemus Lopes Começarei falando da necessidade da hermenêutica bíblica. Como Osborne em seu livro A Espiral Hermenêutica, eu acredito sim que o propósito da hermenêutica é nos levar finalmente à pregação da Palavra de Deus. Contudo, antes de pregarmos, precisamos interpretar as Escrituras. Não é simplesmente abrir a Bíblia e dizer o que ela está dizendo. Nem todo mundo se apercebe do fato de que a leitura de qualquer texto sempre envolve um processo de interpretação. Ou seja, não é possível compreender um texto, qualquer que seja, sem que haja antes um processo interpretativo ― quer esse texto seja um jornal, quer seja a Revista Veja, quer seja a Bíblia. A leitura sempre envolverá um processo de interpretação ― ainda que esse processo seja inconsciente e nem sempre as pessoas estejam alertas para o fato de que um processo de compreensão está em andamento. A Bíblia é um texto. Ela é a Palavra de Deus, mas ela é um texto. Como tal, ela não foge a essa regra. Cada vez que abrimos a Bíblia e a lemos procurando entender a mensagem de Deus para anunciá-la em nossa pregação, nos engajamos em um processo de interpretação, de maneira consciente ou não. Como Palavra de Deus, a Bíblia deve ser lida como nenhum outro livro, já que ela é única. Não há outra Palavra de Deus. No entanto, como ela foi escrita por seres humanos, deve ser interpretada como qualquer outro livro. Nesse sentido, a Bíblia se sujeita a regras gerais da hermenêutica e da interpretação, que fazem parte daquilo que é lógico e tem sentido dentro da nossa realidade. Ou seja, quando nós refletimos no fato de que a Bíblia é um texto ― sujeita a regras gerais de interpretação ―, temos um texto que está distante de nós por causa da sua idade, das línguas originais, do diferente contexto cultural. Tudo isso faz com que a leitura da Bíblia requeira um esforço consciente de interpretação. É diferente, por exemplo, de você pegar a Revista Veja ou Estadão e ler. Quando você se aproxima da Bíblia, está se aproximando de um texto antiquíssimo que foi produzido em outro contexto e em línguas, que não são faladas atualmente. Além disso, foi escrito para responder a perguntas que nem sempre são as mesmas perguntas de hoje. Daí a necessidade de interpretação de todo um processo consciente de hermenêutica. Dessa forma, desejo falar desse fenômeno que nós chamamos de distanciamento, a partir de duas perspectivas. Primeiro, a Bíblia como um texto, como um livro, não caiu pronta do céu — embora se pensasse assim em determinada época. Ela foi escrita por pessoas diferentes, em épocas diferentes, línguas e lugares distintos. Por isso, é um texto distante de nós. Aqui é que entra o que os teóricos da hermenêutica chamam de distanciamento. No caso da Bíblia, esse distanciamento aparece em algumas áreas. O primeiro distanciamento é o temporal. A Bíblia está distante de nós há muitos séculos. Seguindo a postura do cânon tradicional, o último livro foi escrito por volta do final do século I da Era Cristã. Para os liberais, o último livro teria sido escrito no século II, mas normalmente a data que se atribui é a do final do século I ― o que, portanto, nos separa temporalmente da Bíblia cerca de 2 milênios. Assim, não devemos pensar que um livro de 2000 anos pode ser lido como quem lê a Revista Época, em que a última edição saiu no sábado passado. Há esse fenômeno do distanciamento temporal, que precisa ser levado em consideração. Em segundo lugar, há um distanciamento contextual. Os livros da Bíblia foram escritos para atender a determinadas situações. Várias delas já se perderam no passado. Por exemplo, o uso do véu não é um problema nosso aqui no Brasil. O ataque do próprio gnosticismo nas igrejas da Ásia Menor, o contexto de invasão do profeta Habacuque, o propósito de Marcos, a antipatia dos judeus para com os ninivitas na época de Jonas, todas essas situações distintas produziram a literatura que depois se tornou canonizada, e que nós chamamos de Escritura. Várias dessas situações nos são estranhas, não existem hoje. Dessa forma, além de ser um livro que foi escrito há 2000 anos, foi um livro escrito para atender a determinados problemas que não são os mesmos enfrentados hoje. Em terceiro lugar, há o distanciamento cultural. O mundo que os escritores da Bíblia viveram não existe mais. Ele está em um passado distante, com suas características, sua cosmovisão, seus costumes, tradições e crenças. Nós vivemos hoje em um Brasil de tradição ocidental, influência europeia, americana e uma série de outras influências de um mundo completamente estranho àquele em que viveram os autores do Antigo Testamento e do Novo Testamento. Em quarto lugar, temos o distanciamento linguístico. As línguas em que a Bíblia foi escrita também não mais existem. Já não se fala mais o hebraico bíblico, o grego koiné ― mesmo nos países onde a Bíblia foi escrita. Então, essas línguas já não são mais faladas ou conhecidas, a não ser através de estudo. Em quinto lugar, nós temos o distanciamento autorial. Nós devemos ainda reconhecer que teríamos uma compreensão mais exata da mensagem se os autores da Bíblia estivessem vivos. Eu, por exemplo, gostaria de pegar o celular e ligar para Pedro e perguntar para ele o que ele quis dizer quando afirma que Jesus foi pregar aos espíritos em prisão, ou ligar para Paulo e perguntar o que ele quis dizer quando ele fala dos que se batizam pelos mortos, ou ainda o que Mateus quis dizer quando registrou a frase em que Jesus afirma que não cessariam de percorrer todas as cidades de Israel antes que viesse o Filho do homem. Eu gostaria de pegar o celular ou mandar um e-mail para os autores da Bíblia e tirar algumas dúvidas. Isso não é possível a não ser que você seja espírita e faça uma sessão de invocação de mortos. Portanto, esse distanciamento faz com que os pregadores, antes de qualquer coisa, sejam hermeneutas. Eles têm que ser intérpretes. Eles têm que estar conscientes de que estão transmitindo o sentido de um texto antiquíssimo e distante de nós em uma realidade completamente diferente. É nesse ambiente que nós afirmamos que interpretar é tentar transpor o distanciamento em suas várias formas de chegar ao sentido original do texto ― à intenção do autor ― com o objetivo de transmitir o significado para os dias de hoje. É aqui que reside a tarefa hermenêutica. Por outro lado, a Bíblia também é um livro divino, e esse fato faz com que também o fenômeno do distanciamento apareça. Por exemplo, o distanciamento natural: a distância entre Deus — o autor último das Escrituras — e nós é imensa. Ele é Senhor, o criador de todas as coisas no céu e na terra. Nós somos suas criaturas imitadas, finitas. A nossa condição de seres humanos impõe limites à nossa capacidade de entender e compreender as coisas de Deus, ainda que reveladas em linguagem humana. Existe um distanciamento natural entre nós e o texto bíblico pelo fato de que ele é a Palavra de Deus, é a revelação de Deus. Ele é “totalmente outro”, a alteridade de Deus. A diferença entre Deus e nós faz com que a sua revelação careça de estudo, de aproximação da maneira certa. Além do distanciamento natural existe o distanciamento espiritual, porque somos criaturas pecadoras, caídas, e o pecado impõe limites ainda maiores à nossa capacidade de interpretação da Bíblia. É o que nós chamamos de limitações epistemológicas. O pecado afetou não somente a nossa vontade, não somente os nossos desejos, a nossa capacidade de decidir, mas também afetou a nossa capacidade de compreender as coisas de Deus. Isso explica a grande diferença de interpretação que existe entre crentes verdadeiros que estão salvos pela graça de Deus em Cristo Jesus, mas simplesmente não conseguem concordar na interpretação de determinadas passagens. Há também o distanciamento moral, que é a distância existente entre seres pecadores e egoístas, e a pura e santa Palavra de Deus que nós pretendemos entender e pregar. Essa corrupção acabou introduzindo à interpretação da Bíblia motivações incompatíveis com ela. Por exemplo, a Bíblia já foi usada para: justificar a escravidão; provar que os judeus deveriam ser perseguidos; provar que os judeus deveriam ser defendidos; provar que os protestantes brancos são uma raça superior; executar bruxas; impedir o casamento de padres; justificar o aborto; justificar a eutanásia; justificar e promover os relacionamentos homossexuais; proibir a transfusão de sangue. O catálogo é imenso do que tem sido usado como motivação de agendas diversas e variadas. Tudo isso evidencia que não é tão simples assim o que a maioria das pessoas pensa sobre “como” pregar a Bíblia. A IMPORTÂNCIA DA HERMENÊUTICA BÍBLICA - PARTE 2 Por Augustus Nicodemus Tendo falado da necessidade e da importância da hermenêutica, deixe-me mencionar alguns aspectos dos seus princípios fundamentais: 1. o aspecto pneumatológico; 2. o aspecto teológico; 3. o aspecto gramático. Em primeiro lugar, tem-se o aspecto pneumatológico, ou seja, qual é o papel do Espírito Santo na hermenêutica. É claro que essa pergunta só tem relevância para quem acredita no Espírito Santo. Essa pergunta não tem a menor relevância fora dos círculos evangélicos em que o Espírito Santo é considerado apenas como uma mitologia dos escritores do Novo e do Antigo Testamento, como uma coisa criada por eles, ou simplesmente como uma personificação de uma força que procede de Deus. No entanto, para os protestantes históricos, que levam a Bíblia a sério, o Espírito Santo é a terceira pessoa da trindade, que foi dada pelo Pai à igreja para conduzi-la. O próprio Jesus disse que, quando o Espírito Santo vier, ele haverá de conduzir a toda a verdade e haverá de nos guiar e nos levar ao conhecimento dele. E aqui eu faria uma pergunta para começar, tendo em vista a seguinte situação. Se numa sala eu colocasse dez ateus que não acreditam em Deus, mas que são absolutamente bem versados em grego, hebraico, aramaico, história, arqueologia, sociologia, antropologia, literatura clássica, grego clássico, latim, pais da igreja — eles dominam completamente a Ciência da Religião, mas são ateus — e desse a eles o texto de 1Coríntios 15, quando Paulo diz: “o que farão os que se batizam pelos mortos”, para que eles interpretassem. E se, do mesmo modo, numa sala ao lado, eu colocasse dez irmãos, santos irmãos de Deus, homens de Deus, crentes, de oração, de jejum, mas que mal soubessem ler a Bíblia direito, e fizesse a mesma coisa dando a versão em português e fazendo a mesma pergunta sobre o texto de 1Coríntios 15, referente ao batismo pelos mortos. Quem vocês acham que é o grupo que terá melhor condição de dar a resposta correta? Grande parte da interpretação e do trabalho da hermenêutica se resume à aplicação simples de regras e independe da espiritualidade da pessoa. É uma questão de aplicação de regras, é uma questão de gramática, é uma questão de sintaxe, é uma questão de comparação com outros textos, é uma questão de bom senso e, em grande parte, independe da espiritualidade. Todavia, ao dizer isso, nós não estamos negando o papel do Espírito Santo na compreensão das Escrituras. Na minha tradição (cristã reformada calvinista), quando nós falamos do papel do Espírito Santo na interpretação, nós entendemos que não é função do Espírito Santo transmitir ao intérprete conhecimento novo, mas fazer com que ele compreenda salvadoramente esse conteúdo. Será que jejum, oração e comunhão com Deus substituem o papel da gramática, do estudo do grego, da história, da arqueologia? Será que uma coisa substitui a outra? A julgar pela qualidade da pregação de alguns irmãos “espirituais”, eu diria que não. Afinal, boa parte da exegese e da interpretação é aplicação de regras, de normas, porque estamos lidando com um texto, e nós precisamos aplicar as regras dessa maneira. Todavia, como hermeneutas cristãos, o Espírito Santo não pode ser deixado de lado quando nós pensamos em nossa tarefa de interpretação do texto. Geralmente dividimos em três etapas a obra do Espírito em comunicar a verdade de Deus. A primeira parte é chamada de revelação — que nós distinguimos das chamadas revelações pessoais, da direção pessoal, que alguns irmãos hoje reivindicam. A revelação a que me refiro aqui é a revelação das grandes verdades de Deus que formaram as Escrituras Sagradas. Nós dizemos que essa revelação é a atuação do Espírito Santo nos autores bíblicos, no ato de registrarem infalivelmente a palavra de Deus. A segunda fase é a iluminação, momento em que o Espírito atua nos leitores esclarecendo as mentes para compreender a verdade revelada nas Escrituras de tal maneira que nós possamos recebê-la de coração e acreditar nela. A terceira fase é a capacitação, momento em que o Espírito Santo capacita os pregadores para comunicar a mensagem que eles entenderam, abraçaram de todo o coração e creram salvadoramente. A atuação iluminadora do Espírito de Deus na interpretação das Escrituras é uma ação frequentemente ignorada por estudiosos comprometidos com o método histórico-crítico e seus pressupostos. Como resultado, o método histórico-crítico produziu pouca coisa que pudesse ser pregada, esvaziou púlpitos e igrejas, e, como vocês sabem, o liberalismo teológico “secou” igrejas protestantes na Europa. Para os pregadores comprometidos com a autoridade da Escritura, a atuação do Espírito Santo deve ser levada em conta, considerando a natureza da mensagem bíblica e a situação de cegueira espiritual a qual o homem está sujeito. Todo estudo não deve ser feito à revelia da nossa comunhão com Deus. O segundo aspecto é o teológico que também afeta a pregação e a compreensão. Eu começo com uma declaração que está totalmente pressuposta no livro (A espiral hermenêutica), a de que a hermenêutica é como uma espiral: “não existe interpretação neutra”. É um mito racionalista aquilo que eles chamam de exegese científica e é uma das coisas que eu considero desonesta dos proponentes do método histórico-crítico. Eles querem avançar esse método, considerando-o como um método científico. Com isso, querem dizer que é um método neutro, que exclui os pressupostos transcendentes — como se isso fosse possível. Já se provou, já se sabe que a neutralidade científica é impossível em todas as áreas do conhecimento. Nós sempre somos guiados a ler a realidade dos textos a partir daquilo que nós cremos, das nossas pressuposições. Daí a importância da Teologia, ninguém pode se livrar da Teologia em hermenêutica. O papel do pressuposto teológico sempre foi destacar que primeiro “creio e por isso sei”. Em nossos dias, vemos o abandono gradual dessa utopia racionalista de neutralidade e uma nova apreciação pelo envolvimento do intérprete na exegese. Na verdade, a igreja sempre disse isto: se a pessoa não crer, ela não vai entender a mensagem. Se nós tivermos os pressupostos teológicos corretos sobre Deus e as Escrituras, isso irá nos colocar numa posição em que melhor entenderemos a sua mensagem. Isso faz com que cristãos do mundo todo que possuem diferentes horizontes de compreensão, vindos de diferentes culturas, e que passaram por diferentes experiências consigam interpretar a Bíblia da mesma forma, a ponto de pregar a mesma mensagem. O terceiro é o aspecto gramatical, a importância das línguas originais. Só com o conhecimento do português, nós perderemos eventualmente, determinados efeitos ou pontos que estão no grego, no hebraico e no aramaico que são difíceis de serem transmitidos na tradução. Por exemplo, os tempos do verbo hebraico, ou a qualidade de ação dos verbos gregos, o jogo de palavras que são similares no grego, o paralelismo da poesia hebraica. Dessa forma, desejo dar alguns conselhos aos pregadores: Primeiro, toda prática precisa de um fundamento teórico sólido. Os que abandonam o estudo sério da Bíblia e vão diretamente para a prática, cedo ou tarde, irão sentir falta de fundamentos teóricos e doutrinários. Segundo, a palavra de Deus é o fundamento da prática missionária, do aconselhamento, do culto, do serviço cristão e, especialmente, da pregação. Terceiro, como pastores e obreiros, deveríamos ser mais profissionais com aquilo que trabalhamos em nosso ministério. Quero falar ainda, sobre gênero literário dentro do aspecto gramatical. O termo gênero significa tipo que se refere a diferentes formas, figuras de linguagem, estilos, que são empregados na comunicação escrita em geral. Na Bíblia, nós temos vários gêneros literários. No livro dos Salmos, encontramos salmos especiais de lamento, lamentações comunais, ações de graças, sabedoria; nos evangelhos encontramos narrativa, história de pronunciamento, parábola, declarações de sabedoria, textos messiânicos; nas cartas do Novo Testamento, temos exortação, etc. Pregar a Bíblia com competência é fazer isso com consciência dos gêneros que estão presentes nela. Para concluir, queremos retomar algumas questões que nos ajudarão a vencer o distanciamento causado pelo aspecto humano. Nada pode vencer esse distanciamento a não ser a aproximação do texto e do contexto originais. E como se faz isso? Faça uma boa leitura de material introdutório aos livros bíblicos, livros de hermenêutica, como A espiral hermenêutica, uma Bíblia interlinear, bons comentários exegéticos e o uso de diferentes traduções. Verifique se você tem os pressupostos corretos, que devem nortear nossa interpretação, como a existência de Deus, a revelação progressiva, a inspiração e a autoridade das Escrituras. Termino com o lema de Calvino: orare et labutare. Orar, porque a Bíblia é um livro divino. Devemos orar para vencer o distanciamento moral espiritual, que às vezes impedem que cheguemos ao conhecimento verdadeiro da mensagem. E labutar, porque a Bíblia é um livro humano e foi produzida em um determinado contexto por pessoas com uma visão de mundo que já não existe mais. Por isso, devemos usar todos os recursos disponíveis para vencermos esse distanciamento. FONTE: http://www.portalebd.org.br/principal/estudos-biblicos/item/349-hermen%C3%AAutica-b%C3%ADblica |
quinta-feira, 14 de julho de 2011
0 Hermenêutica Bíblica
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