quinta-feira, 31 de outubro de 2013

0 31 de Outubro – Dia da Reforma protestante




LUTERO E A REFORMA PROTESTANTE
Martinho ou Martim Lutero, teólogo alemão e o artífice da Reforma Protestante, nasceu a 10 de novembro de 1483 em Eisleben.

Embora nascido em família pobre, Lutero obteve bons estudos primários e posteriormente recebeu formação acadêmica na Universidade de Erfurt.  Obteve bacharelado em Artes em 1502.  Três anos mais tarde passa a estudar Direito, conforme o desejo dos pais, porém altera seu destino ao seguir posteriormente a vida religiosa, entrado para a Ordem Agostinianos, ordenando-se em 1507.   Em su8a viagem a Roma, entrou em contato com a alta classe religiosa e observou, desde logo, sua riqueza ostensiva e imoral.  Entrou para a Universidade de Wittenberg e doutorou-se em Teologia em 1512.

Intrigado com o que havia visto em Roma, passou a dedicar-se às suas teses.  A indignação de Lutero voltava-se principalmente para o caráter mercantilizado das indulgências, em que aqueles considerados pecadores pagavam determinadas somas à igreja para a remissão de seus pecados.  Assam, elaborou noventa e cinco artigos em que analisava as falhas doutrinárias da igreja, assim como os abusos materiais cometidos pela instituição religiosa. Suas teses logo ganharam fôlego ao serem largamente propagadas, alimentando assim o espírito revolucionário religioso, sendo acusado de heresia por seus próprios companheiros.

Às primeiras notícias quanto à divulgação e o teor das idéias de Lutero, o Papa Leão X passou a condenara severamente Lutero, exigindo mudanças em sua posição.  Em contrapartida, Lutero dá mais fôlego às suas idéias reformistas ao publicar uma série de obras, entre elas “Da liberdade Cristã” e “Do Cativeiro Babilônico da Igreja”, passando a atacar os sacramentos e o papado de modo mais incisivo que de início.  O marco de sua total separação da igreja deu-se em 1521, quando foi excomungado.  Lutero passou a ser duramente perseguido, tendo sido obrigado a refugiar-se no Castelo de Wartburg.  O movimento reformista, desencadeado por suas idéias, tornou-se então independente de sua participação, passando inclusive por várias divisões internas.  Em Wartburg, Lutero dedicou-se à célebre tradução do Novo Testamento para o alemão.

Convém lembrar que na época da Grande Reforma, os anabatistas (batistas) existiam por toda parte da Europa.   Jesus tinha prometido que as forças demoníacas jamais venceriam a sua Igreja, Mateus 16:18.   Depois de sua ressurreição ele apareceu à sua igreja e prometeu estar com ela até a consumação dos séculos, Mateus 28:18-20.    O apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo de Deus, disse: “A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém” (Efésios 3:21).

Cremos que a Igreja de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo nunca morreu.  Cremos que esta mesma Igreja estará na terra pregando a palavra de Deus até a volta do Senhor Jesus. Todas as demais denominações existentes no mundo são frutos das idéias rebeldes dos homens que não aceitam totalmente a vontade de Deus em suas vidas.  Infelizmente Lutero era um desses homens.

Lutero era um homem inteligente, porém, muito genioso.  Ele tinha toda razão em revoltar com os procedimentos de sua Igreja.  A Igreja Católica tinha chegado a uma situação deplorável, a ponto de vender licença para quem quisesse pecar. Eram as famosas indulgências.   Quem tinha mais possibilidades financeiras, podiam, com a compra das indulgências da Igreja Católica, cometer qualquer tipo de pecado.  Os pontífices vendiam a salvação aos seus fiéis e, em virtude da mentalidade da época, isso gerou lucros fabulosos para a igreja que explorava a uma população já miserável e carente, desvirtuando-se totalmente da moral.  Para completar, inúmeros indivíduos que exerciam atividades eclesiásticas eram completamente despreparados para a função e preocupavam-se exclusivamente com os lucros fáceis que ela, e a posição social que dela advinha, gerava.  No entanto, certos teólogos passaram a denunciar todo esse panorama e, gradualmente, a Igreja Católica caiu em descrédito.   Membros da elite intelectual eclesiástica passaram a estudar novas formas de espiritualidade baseando-se no humanismo, misticismo, filosofia clássica e outras vertentes do pensamento humano. 

Não agüentando mais este clima de total perversidade dos líderes católicos, Lutero examinou as Escrituras Sagradas e descobriu que a salvação é pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei. Assim sendo, ele declarou guerra contra a Igreja Católica, e em 1512 começou a pregar contra a salvação pelas obras.  Fez muitas conferências confirmando que o justo iria viver da fé.  E nisso ele tinha razão.   Em vários sermões ele condenou a prática da venda da indulgência.    Em 31 de outubro de 1517 ouviram-se fortes marteladas na porta da Igreja de Wittenburg.  Era Lutero condenando o Papa Leão X e seus legados numa bula de 95 teses.  Entre estas teses, algumas eram especialmente desafiadoras:

·        “Os pregadores de indulgências erram quando declaram que o perdão do Papa livra o pecador da penitência”.

·        “Os que se julgam seguros da salvação pelas cartas do Papa, serão amaldiçoados eternamente, e na companhia de seus e mestres”.

·        Por que o Papa não esvazia o purgatório pelo amor?”

Devido a essa bula Lutero foi excomungado pelo Papa Leão X em 1519.  Mas, apoiado pelos imperadores regionais e pelo povo de muitas cidades alemãs, Lutero levou a afinco suas idéias. Ao meio de muita confusão e guerras ele conseguiu realizar uma revolução na Igreja Católica da Alemanha em 1521.  Esta Igreja foi chamada de Luterana

Seus seguidores foram chamados de Luteranos.  Na Alemanha e em alguns outros países do norte europeu ela se tornou a religião oficial do país.  A maioria das igrejas católicas que existiam nesses países – incluindo os fiéis, prédios e padres – simplesmente se tornaram luteranos. Geralmente as freiras se casaram co ex-padres.   O termo missa foi conservado.  As formas litúrgicas de dirigir a missa quase não mudaram.  O batismo infantil era uma lei que deveria ser cumprida.  A hierarquia continuava a mesma, sendo o primeiro chefe da Igreja Luterana o próprio Lutero.
Lutero bem que podia se unir aos anabatistas (antigos batistas) e evitar muitos problemas com a Igreja Católica.  Porém, ele queria reformar a Igreja, e quem sabe, ter o prazer de ficar na história eclesiástica como o primeiro padre que se rebelou contra o Papa.  

 Os anabatistas se encontravam espalhados, pregando clandestinamente, particularmente na Boêmia, Morávia, Suíça e Alemanha.  Eles tinham que viver escondidos porque não havia a liberdade de pregar o Evangelho de Cristo.   Os anabatistas estavam pagando um preço alto pela fidelidade aos ensinamentos das Escrituras Sagradas.  Todos que vinham do catolicismo eram batizados à semelhança de Cristo nas águas.  A Igreja Católica estava enfurecida porque não aceitava outra forma de batismo, a não ser a forma de aspersão.  Em razão disso, vasto numero de anabatistas, em quase todos os países da Europa, preferiram perecer miseravelmente por afogamento, fogueira ou decapitação, do que renunciar os ensinamentos das Sagradas Escrituras.

Quando Lutero protestou contra a Igreja Católica, os antigos anabatistas que estavam vivendo clandestinamente devido a perseguição da Igreja Romana, por um período curto de tempo respiraram aliviados.  Animados com a revolta de Lutero, os irmãos começaram a vislumbrar uma liberdade que muito tempo não gozavam.  Infelizmente esta tão sonhada liberdade não durou muito.  Pois o mesmo Lutero que se revoltou contra a libertinagem da Igreja Católica, se contrapôs aos anabatistas por causa da imersão largamente pregada e praticada pelos irmãos. Lutero rejeitou somente os absurdos da Igreja Católica, porém trouxe para o seio da Igreja Luterana as doutrinas principais do catolicismo.  Uma destas doutrinas era a regeneração batismal e a forma de aspersão.

Os anabatistas do século XVI não aceitaram como válido os batismos dos protestantes históricos.  Devido a esta rejeição, Lutero que era extremamente genioso, ordenou a morte de mais de 100.000 (cem mil) anabatistas em um só dia na Alemanha. Sem dúvida alguma, o sangue destes cem mil irmãos será cobrado no dia do juízo.

Martinho Lutero morreu na cidade que nascera, Eisleben, Alemanha, em 18 de fevereiro de 1546.

BIBLIOGRAFIA:

O BATISMO ESTRANHO E OS BATISTAS, por W.M NEVINS.
RASTO DE SANGUE, por J.M.CARROLL.
O BATISMO BÍBLICO, por GILBERTO STEFANO
A HISTÓRIA DOS BATISTAS, por JERRY DONALD ROSS.
ENCICLOPÉDIA ELETRÔNICA 1999

Trabalho elaborado:
Antônio Carlos Dias
Bauru, São Paulo
Rua 12 de Outubro, nº 4-3
Jardim Bela Vista
17060-300 Bauru, São Paulo
Telefone: (014) 232-5025

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

0 Jesus veio para pôr fim à Lei de Moisés?

QUESTÃO – Jesus disse muito explicitamente: “Não penseis que vim revogar a Lei e os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.” Entretanto, certa ocasião Jesus aprovou seus discípulos quando eles quebraram a lei dos judeus quanto ao trabalho no sábado (Mc 2.24), e o próprio Jesus aparentemente aboliu a lei cerimonial ao considerar puros todos os alimentos (Mc 7.19).
Os discípulos de Jesus rejeitaram claramente muito do que era da lei do AT, inclusive a circuncisão (At 15; Gl 5.6; 6.15). De fato, Paulo declarou: “Não estais debaixo da lei e sim da graça” (Rm 6.14), e afirmou, também, que os Dez Mandamentos, gravados em pedra, tinham sido removidos em Cristo (2 Co 3.7,14).
SOLUÇÃO – Na questão quanto se a Lei de Moisés foi abolida por Cristo, a confusão se estabelece por se deixar de fazer distinção entre várias coisas.
Em primeiro lugar, há a confusão do tempo. Durante sua vida terrena, Jesus sempre guardou pessoalmente a Lei de Moisés, inclusive oferecendo sacrifícios aos sacerdotes judeus (Mt 8.4), participando das festas judias (Jo 7.10) e comendo o cordeiro pascal (Mt 26.19). De vez em quando ele violava as tradições falsas dos fariseus, que tinham sido levantadas em torno da Lei (cf. Mt 5.43-44), repreendendo-os: “Invalidastes a Palavra de Deus, por causa da vossa tradição (Mt 15.6). Os versículos que indicam que a Lei foi cumprida referem-se à situação depois da cruz, quando não há “nem judeu nem grego… porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3.28).
Em segundo lugar, há uma confusão quanto a certos aspectos. Pelo menos algumas das referências (se não todas) à Lei, a respeito de elas terem sido abolidas no NT, referem-se a cerimônias e tipos do AT. Esses aspectos cerimoniais e tipológicos da Lei de Moisés foram de forma clara abolidos quando Jesus, o nosso cordeiro pascal (1 Co 5.7), cumpriu os tipos e predições da Lei quando à sua primeira vinda (cf. Hb 7-10). Nesse sentido, Jesus claramente aboliu os aspectos cerimoniais e tipológicos da Lei, não destruindo-a, mas cumprindo-a.
Finalmente, há uma confusão quanto a contexto, mesmo quando as dimensões morais da Lei são discutidas. Jesus, por exemplo, não apenas cumpriu as exigências morais da Lei (Rm 8.2-3), mas também o contexto nacional e teocrático no qual os princípios morais de Deus foram expressos no AT não mais se aplica aos cristãos nos dias de hoje. Por exemplo, não estamos debaixo dos mandamentos como Moisés os expressou para o povo de Israel, porque, ao serem expressos ao povo nos Dez Mandamentos, eles traziam a recompensa de que os judeus viveriam uma longa vida “na terra [da Palestina] que o Senhor, teu Deus, te dá [aos israelitas] (Êx 20.12). Quando o princípio moral contido nesse mandamento do AT é estabelecido no NT, ele se expressa num contexto diferente, a saber, num contexto que não é nacional nem teocrático, mas pessoal e universal.
Para todas as pessoas que honram seus pais, Paulo declara que eles terão “longa vida sobre a terra” (Ef 6.3). De igual forma, os cristãos não mais estão debaixo dos mandamentos de Moisés para cultuarem no sábado (Êx 20.8-11), já que, depois da ressurreição, das aparições, e da ascensão (as quais ocorreram todas no domingo), os cristãos cultuam no domingo em vez de no sábado (veja At 20.7; 1 Co 16.2).
O culto do Shabbath, declarou Paulo, era no AT apenas uma “sombra” da realidade nova que foi inaugurada por Cristo (Cl 2.16-17). Já que até mesmo os Dez Mandamentos, como tais, foram expressos dentro de um contexto nacional, judeu, teocrático, então o NT pode falar corretamente que o que estava “gravado em pedras” foi, “em Cristo, removido” (2 Co 3.7, 13-14).
Entretanto, isso não significa que os princípios morais contidos nos Dez Mandamentos, que refletem a verdadeira natureza de um Deus imutável, não são mais pertinentes aos crentes nos dias de hoje. De fato, cada um dos princípios contidos nos Dez Mandamentos é restabelecido num outro contexto no NT, exceto, é claro, o mandamento para descansar e cultuar no sábado.
Os cristãos hoje não mais se acham debaixo dos Dez Mandamentos tais como foram dados por Moisés, da mesma forma como não estamos debaixo dos requisitos da Lei Mosaica de sermos circuncidados (veja At 15; Gl 3) ou de levarmos um cordeiro ao templo em Jerusalém para ser sacrificado. O fato de estarmos presos a leis morais semelhantes contra o adultério, contra a mentira, contra o roubo e contra o assassinato não prova que ainda estamos debaixo dos Dez Mandamentos, assim como de fato de haver leis de trânsito semelhantes nos diversos estados de um país não implica que um infrator da lei no estado “A” esteja sujeito à lei do estado “B”.
A verdade é que aquele que violou uma lei no estado “A” não violou lei alguma no estado “B”, nem muito menos está sujeito às penalidades impostas neste estado. Da mesma maneira, embora o AT como o NT se pronunciem contra o adultério, a punição no entanto é diferente – a pena capital no AT (Lv 20.10) e somente excomunhão da igreja no NT (1 Co 5.1-13), com a esperança de uma reintegração mediante o arrependimento (cf. 2 Co 2.6-8).
Fonte: Manual Popular de Enigmas e “Contradições” da Bíblia – Norman Geisler e Thomas Howe. Editora Mundo Cristão, 1992, pg. 338-339.  Transcrição: Pr. Airton Evangelista da Costa




terça-feira, 29 de outubro de 2013

0 Pesquisa revela 4 motivos por que “ninguém quer mais ir à igreja”


Crescimento dos “sem religião” em todo o mundo preocupa líderes evangélicos

Os autores Thom e Joani Schultz dedicam-se a fazer estudos constantes sobre como ajudar as igrejas a se fortalecerem. 

Afirmam serem consultores e já escreveram um livro polêmico anos atrás chamado “Why Nobody Learns Much of Anything in Church Anymore” [Por que ninguém mais aprende muita coisa na igreja]. Eles afirmam terem ficado muito preocupados após uma pesquisa conduzida por eles indicar que:

12% dos presentes afirmam lembrar o conteúdo do sermão no dia seguinte
90% afirmam que pensam em outras coisas durante o sermão
33% acham os sermões “longos demais”
11% dos homens e 5% das mulheres afirmam que o sermão dominical é a principal maneira como eles aprendem sobre Deus

Seu novo livro, “Why Nobody Wants to Go to Church Anymore” [Por que Ninguém mais quer ir à Igreja] promete ser igualmente polêmico. Assim como no primeiro, lideranças cristãs afirmam que a Igreja não é um esforço puramente humano e, por isso, as conclusões não podem ser aceitas sem questionamentos.

O fato é que em muitos países historicamente cristãos, principalmente na Europa e nos EUA, a frequência aos cultos diminui a cada ano. Cada vez mais, os bancos vazios aos domingos refletem-se no número recorde de igrejas fechadas ou vendidas para a abertura de templos para muçulmanos ou lojas.

No livro lançado este mês, os autores procuram fornecer algumas respostas, com destaque para as “quatro soluções possíveis” para o problema. Thom Schultz e sua esposa dizem que algumas das causas estão relacionadas com tendências sociais e culturais, mas para ele o problema pode ser identificado no mundo todo, especialmente entre os mais jovens.

Schultz disse que é uma questão complexa, pois a cultura atual questiona como nunca as crenças e o estilo de vida dos cristãos. Afirma ainda que as pessoas não querem simplesmente ser ministradas em um sistema de comunicação unidirecional, pois estão acostumadas a fazer parte de um debate constante nas redes sociais.

Os quatro aspectos principais de seu estudo, considerado por ele os “motivos” são:

1) As pessoas sentem-se julgadas na igreja. Como solução, ele propõe a “hospitalidade radical”. Isso significa aceitar a pessoa como ela é, mas sem concordar com o que ela faz. “Essa nada mais é que uma abordagem semelhante à que Cristo usava”, garante.

2) Falta de diálogo no que se refere ao ensino. Para Schultz é necessário existir uma “conversa sem medo”, que significa considerar os vários pontos de vista, ao invés de simplesmente oferecer palestras com o assunto já decidido. “As pessoas querem ser envolvidas na conversa sobre a fé”, por isso incentiva que as igrejas estejam mais abertas para ouvir opiniões.

3) Para a maioria dos não-crentes, “os cristãos são hipócritas” e essa percepção só aumenta com os casos de escândalo financeiros e sexuais em alguns meios. Por isso, o autor está pedindo “humildade genuína”. Defende que as igrejas não devem querer estar acima desses problemas sem oferecer soluções e mostrar na prática que isso é uma generalização.

4) É enorme o número de críticos argumentando que Deus está distante ou morto e por isso o mundo está nesse estado atual. Schultz acredita que as igrejas precisam voltar a sintonizar suas mensagens na pessoa de Deus. 

“Muitas igrejas já se esqueceram de falar sobre Deus, falam apenas sobre o que ele fazia nos tempos bíblicos”, afirma. A ênfase exagerada nos benefícios materiais que a fé pode trazer também contribui para que as pessoas percam a noção de elementos como graça e pecado, vendo sua relação com Deus como apenas uma troca de ofertas por bênçãos.

O Centro Pew de Pesquisa sobre Religião e Vida Pública, realizou um estudo demográfico abrangente em grande parte dos países do mundo. A pesquisa incluía estatísticas e análise de tendências para as próximas décadas. Uma de suas principais conclusões é o rápido crescimentos dos “sem religião”, especialmente em países tradicionalmente cristãos. 

Eles já são o terceiro maior grupo “religioso” do mundo, atrás de cristãos e muçulmanos. Cerca de uma em cada seis pessoas do mundo (16,3%) afirma ser “sem religião”. A maioria deles afirma que,
embora tenha suas crenças particulares, não se identifica com nenhuma religião “oficial”.

Schultz acredita que essa tendência pode ser revertida caso as igrejas sejam mais relevantes em suas mensagens, especialmente se posicionando biblicamente sobre questões como desigualdade social, cuidado com o meio-ambiente, e tantas outras “perguntas que todos estão se fazendo”.

O autor mencionou a homossexualidade como um exemplo de assunto que rapidamente é abordado pelos pastores, que se esquecem que existem muitos outros tipos de imoralidades que eles parecem não ver.

“Eu acredito que a igreja pode prosperar de novo”, disse ele, observando que para isso é necessário mudar a metodologia, não a mensagem. 

Com informações The Blaze.

http://josiel-dias.blogspot.com.br/2013/10/pesquisa-revela-4-motivos-por-que.html

OBS: A mensagem acima postada é uma publicação independente e não revela em 100% os pontos de vistas desse blog. Mas recomendo-a para leitura, pois acredito que há muito conteúdo proveitoso.
    João Augusto de Oliveira

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

0 4º Trim. 2013 - Lição 5 - O cuidado com aquilo que falamos I



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2013
SABEDORIA DE DEUS PARA UMA VIDA VITORIOSA: A atualidade de Provérbios e Eclesiastes
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP


ESBOÇO Nº 5
LIÇÃO Nº 5 – O CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS
                                               A sabedoria divina ensina-nos a controlar a nossa língua.

INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo do livro dos Provérbios, estudaremos hoje o que o Senhor nos ensina a respeito do controle do nosso falar.

A sabedoria divina ensina-nos a controlar a nossa língua.

I – O PAPEL DA LINGUAGEM NO SER HUMANO

- Dando sequência ao estudo do livro de Provérbios, hoje trataremos de um tema que abundantemente se vê neste livro, referente ao cuidado que devemos ter com o nosso falar. Vários são os provérbios que bem demonstram como o sábio e o tolo são conhecidos pelo seu falar.

- Antes de tratarmos dos “conselhos divinos” a respeito deste importante aspecto da vida sobre a face da Terra, vamos fazer uma sucinta, brevíssima análise a respeito do papel que a linguagem exerce no ser humano, no papel que o próprio Deus reservou ao falar na própria humanidade.

- Quando Deus criou o homem, fê-lo um ser inteligente, e, para mostrar ao homem que ele era um ser racional, mandou que ele desse nome aos animais (Gn.2:19,20). Neste gesto, o Senhor mostra-nos que a linguagem, a capacidade de criar palavras e de elaborar um discurso é a principal manifestação da inteligência, da racionalidade humana.

- A palavra revela-se, assim, o meio principal pelo qual o homem dá demonstração de sua racionalidade, de sua especificidade em relação a todas as demais criaturas terrenas, pois, por ser capaz de criar palavras, de manifestar seu raciocínio por intermédio do falar, mostra sua condição de coroa da criação terrena e de um ser diferenciado.

- Por isso mesmo, embora os demais seres também tenham rudimentos de expressão e de comunicação entre si, nenhum deles consegue, de forma alguma, elaborar um idioma como o homem, criar palavras, fazer com que haja concatenação de ideias e transmissão daquilo que está em seu interior (pensamentos, desejos, sentimentos) para o mundo exterior, pois é isto que a língua realiza, faz com que aquilo que era interno se torne “comum”, conhecido de todos.
- Não é difícil entender, portanto, porque, nas Escrituras Sagradas, as expressões “boca”, “lábios” e “língua” se refiram a esta mente do homem, a seu raciocínio, a sua conformação interior que se exterioriza, como meio de expressão do que está no seu íntimo, daquilo que lhe é essencial, que a mesma Bíblia Sagrada chama de “coração” e “rins”.

O falar do homem é, portanto, a manifestação da sua própria individualidade, é a exposição daquilo que ele é verdadeiramente no íntimo, é a revelação daquilo que está no chamado “homem do lado de dentro”. As palavras de alguém, portanto, refletem o seu estado interior, a sua essencialidade, o seu caráter.


domingo, 27 de outubro de 2013

0 Não basta ser é preciso parecer





Muito triste o que Jesus disse a igreja de Sardes .

"Mas também tens em Sardes algumas poucas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso." Apocalipse 3:4

Em 1975 poderíamos facilmente distinguir com um simples olhar quem era e quem não era evangélico, hoje a coisa ficou complicada, pois muitos querem ser, mas não querem parecer, parecem agentes secretos que quando dizem ser evangélicos as pessoas se assustam e até perguntam – Serio, você é evangélica, mas nem parece! Você é tão descolada.
Realmente é descolada, eu diria desgarrada do rebanho.

Que coisa feia quando um(a) evangélico(a) parece com qualquer coisa menos com um evangélico (a).

As bíblias e as bolsas agora têm outra função na igreja, elas são colocadas sobre as pernas para não aparecer aquilo que já apareceu.

"Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, eapascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;
Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas. E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: 

Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos;Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios,(acréscimos meus - Eles estão em nosso meio) por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.

[Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse.]" Judas 1:12-16

O decote em “V” de veja do vestido mostra grande parte dos seios e a barra dele não cobre quase nada das coxas; o “tomara que caia” não tem o risco de cair, mas marca os seios igual à calça legging, e quem usa um tomara que caia é porque quer que alguém segure caso caia.
As roupas de ginásticas são outro problema para a postura cristã, as curvas estão delineadas o que chama a atenção dos homens.

Autor: Pastor Daniel Alves

http://danielpweb.blogspot.com.br/2013/10/nao-basta-ser-e-preciso-parecer.html#.Um0wHmCE4Qw.facebook

sábado, 26 de outubro de 2013

0 ATENÇÃO! Daniel Berg e Gunnar Vingren visitam Assembleia de Deus dos dias atuais


A estória que vou tentar reproduzir aqui é baseada em mera ficção, portanto não representa a verdade. São apenas conjecturas de fatos que podem nos dar uma ideia da realidade em que estamos vivendo.

   Sei perfeitamente que nossos amados missionários (Gunnar e Daniel) estão no paraíso aguardando juntamente com todos os santos a ressurreição dos mortos; portanto de lá não virão, senão no dia marcado por Deus para serem galardoados pelas suas obras.

Mas eu estava imaginando se por acaso Deus concedesse a Daniel e Gunnar a oportunidade de vir num Domingo visitar a Assembleia de Deus pela qual eles trabalharam e deram as suas vidas. O que eles sentiriam? Qual seria a reação deles, ao ver as mudanças (principalmente no sentido negativo) que ocorreram na igreja?

Fico imaginando os dois entrando em um de nossos templos e logo se deparam com grande parte da juventude e adolescentes (ALGUNS OBREIROS TAMBÉM) que estão na porta da igreja, batendo um papo, enquanto alguns poucos remanescentes estão de joelhos orando
.
Ah! E por falar de estar de joelhos, que engraçado, pois eles encontrariam dento do templo alguns orando, mas outros estariam conversando de joelhos e ainda alguns (PASMEM OS SENHORES) negociando dentro do templo e justamente na hora da oração.

Logo eles que tanto defenderam a sã doutrina e OS BONS COSTUMES no meio do povo de Deus; principalmente no quesito vestir-se decentemente, o que viriam? Meu Deus! Eles viriam um desfile de modas em pleno culto. Muitas mulheres (e moças) esboçando seus belos corpos através de decotes e roupas transparentes a ponto de fazer corar de vergonha a própria Jezabel.

Neste momento eles procurariam ouvir aqueles louvores que falam a alma, mas esqueci, eles sumiram da liturgia e no lugar deles foram colocados os sabores de mel, as musicas que dão ordem a Deus e as mistas (pagode gospel, rock gospel etc.).

Mas tudo bem pensariam eles. Pelo menos vamos ouvir uma boa palavra do pregador que alegrará a nossa alma. Chega então esse momento. Que emoção ao ouvir o pregador com sua linguagem teologicamente rebuscada (a ponto de quase ninguém o entender) abrir a Bíblia e começar a pregar.

Ei! Esperem um pouco! Mas ele não está pregando sobre os céus de glória, ou sobre a salvação eterna comprada na cruz, menos sobre a vinda iminente de Jesus. Pelo contrário, ele discorre sobre vitória financeira, declaração do poder da fé que faz o crente equiparar-se aos ricaços desse mundo, ausência total de enfermidades e problema na vida do crente etc. 

Nesse momento Gunnar e Daniel abaixam as cabeças e começam a chorar, não de emoção causada pelo impacto da palavra, mas de tristeza e desgosto ao ver em que a igreja transformou-se, e sabendo que se ela assim continuar que destino cruel a aguarda.

Ufa! Depois de quase uma hora ouvindo chavões e declarações de teologia da prosperidade, finalmente acabou. Ledo engano. O pastor toma antão a palavra e não obstante já ter levantado à oferta missionária, a oferta para o aniversário do Pastor setorial, a oferta para o aniversário da esposa do pastor setorial. Ainda vai arredar uma terceira oferta para reformar o telhado da igreja que está quebrado e molha os irmãos em dias de chuva (NÃO PODE FAZER ESSA REFORMA USANDO OS DÍZIMOS E AS DEMAIS OFERTAS).

Vejo agora dois homens saindo de cabeça baixa do templo e com lágrimas nos olhos. Eram eles, os pioneiros (DANIEL E GUNNAR) que horrorizados clamavam a Deus pra voltar ao seu lugarzinho no paraíso, pois não suportariam observar o que fizeram da Igreja nem por mais um dia!

Bom final de semana a todos,

João Augusto de Oliveira

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

1 Precisamos de Fé!




Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem (Hebreus 11:1)

Nosso amado desconhecido autor da carta aos Hebreus nos exorta com muita propriedade acerca da fé. Aqui no versículo primeiro ele diz que: “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam”; e complementa dizendo no mesmo capítulo e versículo seis que: “Sem fé é impossível agradar a Deus”.

Precisamos de fé pra tudo na nossa vida e eu particularmente não consigo entender como tem gente que simplesmente se conforma em viver uma vida sem fé; ou vive uma fé vã, somente baseada em conquistas matérias. Pra quê precisamos de fé?

1.    Pra crê que nossos pecados foram perdoados na cruz – Segundo a Bíblia a nossa dívida com Deus era imensa e impagável. O preço dos nossos pecados acumulou um debito tão imenso que o apóstolo Paulo diz que chegaríamos ao ponto de ter que morrer por causa da nossa dívida (Romanos 6.23ª). Mas Deus que é tão bom e imensamente misericordioso providenciou uma maneira de saldar a nossa dívida sem que pagássemos nada por isto. É POSSIVEL ACREDITAR NISSO SEM FÉ? Jamais! A única maneira que tenho de crer que não devo mais nada pra Deus é usando a fé.

2.    Para crê que Jesus vive em nosso meio – Eu particularmente nunca vi Jesus pessoalmente. Algum dos senhores já o viu? Acredito que não. Se nunca o vimos, como então acreditamos que ele está conosco diariamente e manifesta-se de forma especial quando nos reunimos para adorá-lo? ORA PELA FÉ É LÓGICO. É por isso que no caminho do Evangelho não sobra espaço para o que não tem fé. É porque tudo que diz respeito ao Evangelho, o único dispositivo usado para se tomar posse é a FÉ.

3.    Para crê na providência e na benção de Deus – Quando o patriarca Abraão foi ao monte Moriá oferecer seu filho Isaque em sacrifício a Deus ele usou poderosamente a sua fé. Haja vista que Isaque lhe perguntou: Eis aqui o fogo e a lenha meu pai, mas onde está o cordeiro para o holocausto? E a resposta de Abraão foi: DEUS PROVERÁ CORDEIRO PARA SI MEU FILHO (paráfrase de Gênesis 22.6-8). Deixem-me dizer-lhes que aquele que não tem fé, jamais alcançará a benção de Deus na sua vida, seja essa benção espiritual ou material.

4.    Para crê que iremos morar no céu – Sabe o porquê de muitos crentes não sentirem mais prazer quando o pregador fala sobre o céu? De muitos pregadores não falarem mais sobre o céu em suas prédicas e os cantores terem abolido o céu de seus louvores? É porque no fundo eles não acreditam que irão morar lá. Não tem fé o suficiente para crer que um dia deixaremos esse tabernáculo de carne e voaremos até as mansões celestiais, onde nos aguardam miríades de anjos, serafins, querubins, o arcanjo e a Triúnidade Divina – PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO. Aleluia!

E quanto a você que me dá a honra de ler, ainda crê no céu? Teu coração ainda palpita quando ouve alguém pregar acerca da tua eterna morada? Cuidado, pois sem fé é impossível agradar a Deus! Aquele que não tem fé está chamando a Deus de mentiroso.

Agora fica a pergunta que não quer calar: Reconheço que não tenho fé ou pelo menos que não a tenho como deveria; então o que fazer?

Bem a receita da Bíblia é simples e direta: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”. Romanos10-17.

Estás sem fé? Leia, medite, ouça e ouça e ouça ainda mais a Palavra de Deus. Digo mais ainda: apaixone-se pela Bíblia e você experimentará brotar em teu coração uma fé tão gigante que nem homens nem demônios poderão tirá-la de ti. E quando menos esperares colherás nessa terra os imensos frutos dessa fé e ela ainda te levará à santa presença de Deus, onde ele te dirá: “...Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;” Mateus 25:34

Shalom Adhonay,

                                  João Augusto de Oliveira



terça-feira, 22 de outubro de 2013

0 4º Trim. 2013 - Lição 4 - Lidando de forma correta com o dinheiro I



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2013
SABEDORIA DE DEUS PARA UMA VIDA VITORIOSA: A atualidade de Provérbios e Eclesiastes
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP


                                                                                                                 
ESBOÇO Nº 4
LIÇÃO Nº 4 – LIDANDO DE FORMA CORRETA COM O DINHEIRO
                                               O dinheiro é um excelente servo, mas um péssimo senhor.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do livro de Provérbios, estudaremos hoje o que a sabedoria divina nos ensina a respeito de nosso lidar com o dinheiro.
O dinheiro é um excelente servo, mas um péssimo senhor.
I – OS PRINCÍPIOS BÍBLICOS QUE REGEM O RELACIONAMENTO DO HOMEM COM OS BENS MATERIAIS
- Na sequência do estudo do livro de Provérbios, estudaremos hoje o que este “livro de sabedoria” nos ensina a respeito de como devemos lidar com o dinheiro, em outras palavras, qual deve ser o relacionamento do ser humano com os bens materiais.
- Uma vez mais ficamos admirados com as Escrituras Sagradas, pois quem nos escreve a este respeito é ninguém mais, ninguém menos que a pessoa que Deus deu grandes riquezas, qual seja, o rei Salomão (I Rs.3:13), a quem ninguém sobrepujou em riqueza durante os seus dias.
- É oportuno considerar, de pronto, que toda a riqueza que teve Salomão somente lhe veio porque ele mesmo considerou que as riquezas eram coisas secundárias para um ser humano. Ao apresentar seu pedido a Deus, Salomão não quis riquezas, mas, sim, sabedoria e, é por ter pedido sabedoria com prioridade, que o Senhor lhe deu também riquezas e glória (I Rs.3:11-13), o que já nos mostra que a posse de bens materiais não é tão importante nem tão prioritária quanto a sabedoria, que o próprio Salomão diz ser algo mais excelente do que ouro, prata ou pedras preciosas (Pv.3:13-15).
- Antes, porém, de vermos o que o livro de Provérbios nos fala a respeito das riquezas, dissertaremos, ainda que sucintamente, sobre quais são os princípios bíblicos atinentes ao relacionamento dos homens com os bens materiais.
- Para que possamos entender o que a Bíblia diz a respeito da conduta do ser humano frente aos bens materiais, é imperioso verificarmos a própria declaração primeira da revelação de Deus ao homem. Em Gn.1:1, a Bíblia deixa claro que Deus criou os céus e a terra, o que repete em Gn.1:31-2:3. Assim, tanto no início quanto no término do relato da criação, a Palavra não deixa qualquer dúvida de que Deus é o Senhor do Universo, ou seja, o dono de tudo.
- Assim, não deve causar espanto a declaração do salmista (Sl.24:1), segundo a qual “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”. Com efeito, por ter criado o mundo e tudo o que nele há, Deus é o legítimo dono de todas as coisas.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

0 Estamos realmente vivendo dias trabalhosos?


Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. 2 Timóteo 3:1

Dia desses eu conversava com um irmão na fé com bem mais idade e tempo de fé do que eu. Nessa conversa, nos lembrávamos dos dias de glória da Igreja em nosso querido Brasil. Confesso que CHOREI ao recordar momentos maravilhosos e que com toda a certeza, a menos que haja uma INTERVENÇÃO DE DEUS; eles não voltarão.

Já sei o que alguns de vós ireis dizer: Lá vem o saudosista de novo! Talvez os senhores tenham razão e lhes peço até desculpas, mas acho impossível não lembrar aqueles cultos poderosos de outrora, da santidade que caracterizava a vida da igreja, dos milagres operados por Deus, das salvações de almas e das mensagens bíblicas e cristocêntricas.

Quando olho os dias atuais confesso-lhes que sinto um frio na espinha, tamanha é a minha perplexidade ante os desvios doutrinários, a falta de santidade, a politicagem na igreja, etc. Observando tudo isso eu chego a uma conclusão: Atualmente parece que quem quer ser santo, honesto, verdadeiro e puro é ridicularizado pelos seus próprios irmãos. Parece ate que se cumprem as palavras de Rui Barbosa quando dizia:De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

Vou lhes falar abertamente o que tenho observado e digo-lhes que ainda existem várias exceções, graças a Deus, mas na sua grande maioria vejam o que prevalece:

Não é mais pecado o adultério, a fornicação, a corrupção, a politicagem (a igreja sendo transformada em curral eleitoral), etc. Parece que pecado é procurar ser santo, viver uma vida de oração, ler muito a Bíblia, ir numa vigília, orar num monte, evangelizar, etc.

Você acha que estou exagerando? Talvez esteja, mas antes de julgar-me tão precipitadamente leia um pouco mais:  

Quase não se prega mais contra o adultério e a praga do divórcio nas igrejas, antes pelo contrário, eles estão sendo incentivados;

·         Jovens estão mantendo relações sexuais antes do casamento como se fosse à coisa mais normal do mundo;

·         É só observar a politicagem que está grassando a força da igreja escancaradamente diante de nossos olhos (leia jornais e revistas evangélicas e verá as grandes figuras religiosas posando diariamente ao lado de políticos corruptos);

·         Tenho a impressão que o pecado deixou de ser pecado no ponto de vista de alguns crentes e principalmente de alguns pastores.

Agora observa o antagonismo:

·         Procure viver uma vida de santidade e você será ridicularizado por alguns que cristãos dizem ser. Te chamarão de louco, fanático, fundamentalista, santarrão, etc.;

·         Experimenta viver uma vida de constante oração e você sentirá o desprezo e a perseguição por parte de muitos que tomam a ceia contigo no templo. Com certeza alegarão que não precisa orar tanto assim e que Deus não é surdo para que o crente precise de tanta oração;

·         Você já leu a Bíblia inteira? Eu também graças a Deus. Quantas vezes? Algumas! Já experimentou perguntar na igreja quem já leu a Bíblia toda? Algumas pessoas te olham de forma tão estranha como se você estivesse apresentando uma proposta marciana na terra;

·         Já viu que vários templos (PRINCIPALMENTE DA MINHA QUERIDA ASSEMBLEIA DE DEUS) não têm mais vigília?

·         E orar no monte quem se atreve? Para alguns, o crente que ora no monte é doidivanas, um maluco digno do hospício. Poxa vida, então alguns personagens bíblicos deveriam ter sido internados há muito tempo (Êxodo 24.15;João 8.1;Levítico 25.1; Êxodo 34.2; 2 Reis 2.25; etc.).

Eu não estou dizendo que a oração no monte é melhor do que no templo ou em casa, mas dizer que o crente não pode orar lá é extrapolar os limites e abusar da autoridade eclesiástica.

Diante do aqui exposto chego a uma conclusão: Podem desprezar-me, chamar de fanático, louco e dai por diante. Mas enquanto eu respirar procurarei servir a Deus em espírito e em verdade. Ainda que fraquinho (RECONHEÇO), falho como sei que sou. Mas jamais quero vender-me ao deus deste presente século ainda que seja para obter todas as riquezas, amizades e vantagens do mundo todo.

Que todos tenham uma semana abençoada e com muita paz,

João Augusto de Oliveira





 

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