segunda-feira, 21 de outubro de 2013

0 Estamos realmente vivendo dias trabalhosos?


Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. 2 Timóteo 3:1

Dia desses eu conversava com um irmão na fé com bem mais idade e tempo de fé do que eu. Nessa conversa, nos lembrávamos dos dias de glória da Igreja em nosso querido Brasil. Confesso que CHOREI ao recordar momentos maravilhosos e que com toda a certeza, a menos que haja uma INTERVENÇÃO DE DEUS; eles não voltarão.

Já sei o que alguns de vós ireis dizer: Lá vem o saudosista de novo! Talvez os senhores tenham razão e lhes peço até desculpas, mas acho impossível não lembrar aqueles cultos poderosos de outrora, da santidade que caracterizava a vida da igreja, dos milagres operados por Deus, das salvações de almas e das mensagens bíblicas e cristocêntricas.

Quando olho os dias atuais confesso-lhes que sinto um frio na espinha, tamanha é a minha perplexidade ante os desvios doutrinários, a falta de santidade, a politicagem na igreja, etc. Observando tudo isso eu chego a uma conclusão: Atualmente parece que quem quer ser santo, honesto, verdadeiro e puro é ridicularizado pelos seus próprios irmãos. Parece ate que se cumprem as palavras de Rui Barbosa quando dizia:De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

Vou lhes falar abertamente o que tenho observado e digo-lhes que ainda existem várias exceções, graças a Deus, mas na sua grande maioria vejam o que prevalece:

Não é mais pecado o adultério, a fornicação, a corrupção, a politicagem (a igreja sendo transformada em curral eleitoral), etc. Parece que pecado é procurar ser santo, viver uma vida de oração, ler muito a Bíblia, ir numa vigília, orar num monte, evangelizar, etc.

Você acha que estou exagerando? Talvez esteja, mas antes de julgar-me tão precipitadamente leia um pouco mais:  

Quase não se prega mais contra o adultério e a praga do divórcio nas igrejas, antes pelo contrário, eles estão sendo incentivados;

·         Jovens estão mantendo relações sexuais antes do casamento como se fosse à coisa mais normal do mundo;

·         É só observar a politicagem que está grassando a força da igreja escancaradamente diante de nossos olhos (leia jornais e revistas evangélicas e verá as grandes figuras religiosas posando diariamente ao lado de políticos corruptos);

·         Tenho a impressão que o pecado deixou de ser pecado no ponto de vista de alguns crentes e principalmente de alguns pastores.

Agora observa o antagonismo:

·         Procure viver uma vida de santidade e você será ridicularizado por alguns que cristãos dizem ser. Te chamarão de louco, fanático, fundamentalista, santarrão, etc.;

·         Experimenta viver uma vida de constante oração e você sentirá o desprezo e a perseguição por parte de muitos que tomam a ceia contigo no templo. Com certeza alegarão que não precisa orar tanto assim e que Deus não é surdo para que o crente precise de tanta oração;

·         Você já leu a Bíblia inteira? Eu também graças a Deus. Quantas vezes? Algumas! Já experimentou perguntar na igreja quem já leu a Bíblia toda? Algumas pessoas te olham de forma tão estranha como se você estivesse apresentando uma proposta marciana na terra;

·         Já viu que vários templos (PRINCIPALMENTE DA MINHA QUERIDA ASSEMBLEIA DE DEUS) não têm mais vigília?

·         E orar no monte quem se atreve? Para alguns, o crente que ora no monte é doidivanas, um maluco digno do hospício. Poxa vida, então alguns personagens bíblicos deveriam ter sido internados há muito tempo (Êxodo 24.15;João 8.1;Levítico 25.1; Êxodo 34.2; 2 Reis 2.25; etc.).

Eu não estou dizendo que a oração no monte é melhor do que no templo ou em casa, mas dizer que o crente não pode orar lá é extrapolar os limites e abusar da autoridade eclesiástica.

Diante do aqui exposto chego a uma conclusão: Podem desprezar-me, chamar de fanático, louco e dai por diante. Mas enquanto eu respirar procurarei servir a Deus em espírito e em verdade. Ainda que fraquinho (RECONHEÇO), falho como sei que sou. Mas jamais quero vender-me ao deus deste presente século ainda que seja para obter todas as riquezas, amizades e vantagens do mundo todo.

Que todos tenham uma semana abençoada e com muita paz,

João Augusto de Oliveira





0 comentários:

Postar um comentário

 

A voz da Palavra Profética Copyright © 2011 - |- Template created by Jogos de Pinguins