PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2013
SABEDORIA DE DEUS PARA UMA VIDA VITORIOSA: A atualidade de Provérbios e
Eclesiastes
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
Escrito por Caramuru Afonso
Francisco
ESBOÇO Nº 5
LIÇÃO Nº 5 – O
CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS
A sabedoria divina ensina-nos a controlar a nossa língua.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do
estudo do livro dos Provérbios, estudaremos hoje o que o Senhor nos ensina a
respeito do controle do nosso falar.
- A
sabedoria divina ensina-nos a controlar a nossa língua.
I – O PAPEL DA
LINGUAGEM NO SER HUMANO
- Dando sequência
ao estudo do livro de Provérbios, hoje trataremos de um tema que abundantemente
se vê neste livro, referente ao cuidado que devemos ter com o nosso falar.
Vários são os provérbios que bem demonstram como o sábio e o tolo são
conhecidos pelo seu falar.
- Antes de
tratarmos dos “conselhos divinos” a respeito deste importante aspecto da vida
sobre a face da Terra, vamos fazer uma sucinta, brevíssima análise a respeito
do papel que a linguagem exerce no ser humano, no papel que o próprio Deus
reservou ao falar na própria humanidade.
- Quando Deus criou
o homem, fê-lo um ser inteligente, e, para mostrar ao homem que ele era um ser
racional, mandou que ele desse nome aos animais (Gn.2:19,20). Neste gesto, o
Senhor mostra-nos que a linguagem, a capacidade de criar palavras e de
elaborar um discurso é a principal manifestação da inteligência, da
racionalidade humana.
- A palavra
revela-se, assim, o meio principal pelo qual o homem dá demonstração de sua
racionalidade, de sua especificidade em relação a todas as demais criaturas
terrenas, pois, por ser capaz de criar palavras, de manifestar seu raciocínio
por intermédio do falar, mostra sua condição de coroa da criação terrena e de
um ser diferenciado.
- Por isso mesmo,
embora os demais seres também tenham rudimentos de expressão e de comunicação
entre si, nenhum deles consegue, de forma alguma, elaborar um idioma como o
homem, criar palavras, fazer com que haja concatenação de ideias e transmissão
daquilo que está em seu interior (pensamentos, desejos, sentimentos) para o
mundo exterior, pois é isto que a língua realiza, faz com que aquilo que era
interno se torne “comum”, conhecido de todos.
- Não é difícil
entender, portanto, porque, nas Escrituras Sagradas, as expressões “boca”,
“lábios” e “língua” se refiram a esta mente do homem, a seu raciocínio, a sua
conformação interior que se exterioriza, como meio de expressão do que está no
seu íntimo, daquilo que lhe é essencial, que a mesma Bíblia Sagrada chama de
“coração” e “rins”.
- O falar
do homem é, portanto, a manifestação da sua própria individualidade, é a
exposição daquilo que ele é verdadeiramente no íntimo, é a revelação daquilo
que está no chamado “homem do lado de dentro”. As palavras de alguém, portanto,
refletem o seu estado interior, a sua essencialidade, o seu caráter.
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