segunda-feira, 28 de outubro de 2013

0 4º Trim. 2013 - Lição 5 - O cuidado com aquilo que falamos I



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2013
SABEDORIA DE DEUS PARA UMA VIDA VITORIOSA: A atualidade de Provérbios e Eclesiastes
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP


ESBOÇO Nº 5
LIÇÃO Nº 5 – O CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS
                                               A sabedoria divina ensina-nos a controlar a nossa língua.

INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo do livro dos Provérbios, estudaremos hoje o que o Senhor nos ensina a respeito do controle do nosso falar.

A sabedoria divina ensina-nos a controlar a nossa língua.

I – O PAPEL DA LINGUAGEM NO SER HUMANO

- Dando sequência ao estudo do livro de Provérbios, hoje trataremos de um tema que abundantemente se vê neste livro, referente ao cuidado que devemos ter com o nosso falar. Vários são os provérbios que bem demonstram como o sábio e o tolo são conhecidos pelo seu falar.

- Antes de tratarmos dos “conselhos divinos” a respeito deste importante aspecto da vida sobre a face da Terra, vamos fazer uma sucinta, brevíssima análise a respeito do papel que a linguagem exerce no ser humano, no papel que o próprio Deus reservou ao falar na própria humanidade.

- Quando Deus criou o homem, fê-lo um ser inteligente, e, para mostrar ao homem que ele era um ser racional, mandou que ele desse nome aos animais (Gn.2:19,20). Neste gesto, o Senhor mostra-nos que a linguagem, a capacidade de criar palavras e de elaborar um discurso é a principal manifestação da inteligência, da racionalidade humana.

- A palavra revela-se, assim, o meio principal pelo qual o homem dá demonstração de sua racionalidade, de sua especificidade em relação a todas as demais criaturas terrenas, pois, por ser capaz de criar palavras, de manifestar seu raciocínio por intermédio do falar, mostra sua condição de coroa da criação terrena e de um ser diferenciado.

- Por isso mesmo, embora os demais seres também tenham rudimentos de expressão e de comunicação entre si, nenhum deles consegue, de forma alguma, elaborar um idioma como o homem, criar palavras, fazer com que haja concatenação de ideias e transmissão daquilo que está em seu interior (pensamentos, desejos, sentimentos) para o mundo exterior, pois é isto que a língua realiza, faz com que aquilo que era interno se torne “comum”, conhecido de todos.
- Não é difícil entender, portanto, porque, nas Escrituras Sagradas, as expressões “boca”, “lábios” e “língua” se refiram a esta mente do homem, a seu raciocínio, a sua conformação interior que se exterioriza, como meio de expressão do que está no seu íntimo, daquilo que lhe é essencial, que a mesma Bíblia Sagrada chama de “coração” e “rins”.

O falar do homem é, portanto, a manifestação da sua própria individualidade, é a exposição daquilo que ele é verdadeiramente no íntimo, é a revelação daquilo que está no chamado “homem do lado de dentro”. As palavras de alguém, portanto, refletem o seu estado interior, a sua essencialidade, o seu caráter.


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