sexta-feira, 2 de setembro de 2016

0 REFLEXÃO BÍBLICA – A sedução da Idolatria



Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem. (Êxodo 20.4,5)

Os ídolos deles, de prata e ouro, são feitos por mãos humanas. Têm boca, mas não podem falar; olhos, mas não podem ver; têm ouvidos, mas não podem ouvir; nariz, mas não podem sentir cheiro; têm mãos, mas nada podem apalpar; pés, mas não podem andar; e não emitem som algum com a garganta. Tornem-se como eles aqueles que os fazem e todos os que neles confiam. (Salmos 115:4-8)

Outro, por sua vez, que quer navegar e se prepara para atravessar as impetuosas ondas, invoca um madeiro de pior qualidade que o navio que o leva (Sabedoria 14.1 – Bíblia Católica Ed. Ave Maria)

Porque é bendito o madeiro pelo qual se opera a justiça, mas maldito é o ídolo, ele e o que o fez; este porque o formou, aquele porque, sendo corruptível, leva o nome de deus. (Sabedoria 14.7,8 – Bíblia Católica Ed. Ave Maria)

INTRODUÇÃO – Quase tão antiga quanto a humanidade, a idolatria tem deixado marcas na história, na Bíblia e principalmente na vida do povo de Deus (Israel e a Igreja). Deus nunca admitiu a idolatria em seus arraiais, pois ele mesmo disse usando a boca do profeta Isaías: “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura”. (Isaías 42:8).

O homem é um ser religioso por natureza, e isso acima de tudo é uma prova inconteste da existência da divindade (reconhecimento da Filosofia). Essa “Divindade” a Bíblia chama de “DEUS”. Desde os primórdios da humanidade o homem sempre procurou adorar algum ser superior a quem lhe devotava respeito e reverência. Mesmo antes da chamada de Abrão (Caldéia) para representar o Deus Vivo e Absoluto, a humanidade já reconhecia a existência de um poder superior, a quem ela servia e devotava suas aspirações espirituais.

O que quero dizer com isso é que o “sentimento religioso” é algo inerente ao ser humano e mesmo que ele não expresse esse sentimento para adorar o Deus Todo Poderoso, o fará para adorar outra divindade (falsos deuses, pau, pedra, animais, sol, etc.), mas de alguma forma o ser humano procurará manter contato com alguém que explique a sua existência, razão e ida depois de deixar esse mundo.

Por causa desse desejo de conhecer e servir a alguém superior o homem começou a esculpir imagens daquilo que ele considerava sagrado, no afã de adorar e servir. Deus vendo isso e sabendo que sua criação precisava ser guiada ao caminho da verdadeira devoção, resolveu então manifestar-se através de patriarcas, profetas, apóstolos e principalmente seu filho amado, o Senhor Jesus. Para que assim pudesse guiar a raça humana a servir e adorar o verdadeiro Deus, ao invés de vê-lo adorando imagens esculpidas de pedra, barro e gesso.

Por isto quando ele deu a Moisés, a Lei que regulamentava a conduta moral, civil e religiosa de Israel (o que serviria também para todas as nações), proibiu definitivamente a confecção, veneração e adoração de todo e qualquer tipo de “imagem de escultura”: “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás...” (Êxodo 20.1-5ª).

Sabendo disto o povo de Israel não teria desculpa alguma para esculpir imagens e dizer que com isto estava representando ao Deus Javé. O Senhor ainda falando a Moisés, diz que nesse dia (no Monte Sinai) quando falou com o seu povo, este não viu a semelhança do seu Deus, justamente para evitar que fizessem o que Deus estava proibindo, esculpir imagens:
“Guardai, pois, com diligência as vossas almas, pois nenhuma figura vistes no dia em que o Senhor, em Horebe, falou convosco do meio do fogo; para que não vos corrompais, e vos façais alguma imagem esculpida na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou mulher”. (Deuteronômio 4.15,16)

Antes de prosseguir gostaria de responder a uma pergunta que não quer calar: Porque então Deus proíbe tão veementemente a idolatria? Porque não podemos de maneira alguma fazer representação visíveis de Deus? O apóstolo Paulo (NOVO TESTAMENTO) responde-nos essa pergunta com muita propriedade, leiamos:
Mas que digo? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber do cálice do Senhor e do cálice de demônios; não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa de demônios. Ou provocaremos a zelos o Senhor? Somos, porventura, mais fortes do que ele? (1 Coríntios 10:19-22).

Uma vez que não existe outro Deus além do Senhor Todo Poderoso, então as pessoas que admiram, reverenciam e adoram imagens; estão na verdade devotando essa adoração a quem? Paulo então responde: A DEMÔNIOS. Isso mesmo que você leu. Quando o homem adora imagens de escultura pensando estar adorando a Deus, na verdade ele presta adoração a demônios. Por isso que Deus proíbe terminantemente a idolatria (confecção de imagens) seja qual for a nossa desculpa dada.

Não podemos e não devemos fazer imagens de espécie alguma (Cristo, Deus, Santos, Maria) ou qualquer outra imagem que seja, imaginando que estamos prestando um serviço sagrado, pois se assim o fizermos estaremos na verdade provocando a ira de Deus; pois estaremos comparando o Deus Altíssimo com um pedaço de papel, barro ou gesso e acima de tudo “adorando a demônios” ao invés de render ações de graças aquele que é digno de toda honra, glória e louvor.

Vejamos o que Deus acha de nossas imagens (uso o termo “nossas” hipoteticamente):
“Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade. Porque dirão os gentios: Onde está o seu Deus? Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou. Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não veem. Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram. Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam”. (Salmos 115.1-8)

Não eu não estou ofendendo a sua religião, mas apenas mostrando a você dentro da Bíblia que Deus abomina e condena a prática da confecção de imagens. Mesmo na Bíblia de tradução Católica, nos livros apócrifos, mais especificamente no livro de Sabedoria está escrito:
“Outro, por sua vez, que quer navegar e se prepara para atravessar as impetuosas ondas, invoca um madeiro de pior qualidade que o navio que o leva” (Sabedoria 14.1 – Bíblia Católica Ed. Ave Maria)
“Porque é bendito o madeiro pelo qual se opera a justiça, mas maldito é o ídolo, ele e o que o fez; este porque o formou, aquele porque, sendo corruptível, leva o nome de deus”. (Sabedoria 14.7,8 – Bíblia Católica Ed. Ave Maria)

Agora se depois de saber de toda essa verdade você quiser continuar a fazer, comprar e adorar imagens o problema é seu e não meu, pois eu como atalaia estou te avisando, porém compete a você examinar a tua Bíblia e verificar se o que escrevo aqui é verdade ou se estou mentindo. Essas passagens que estou citando aqui são apenas algumas das milhares que a Bíblia fala acerca da idolatria; por isso convido você a pesquisar e descobrir que Deus ABOMINA desde o Gênesis ao Apocalipse a pratica dos idólatras:
“Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira”. (Apocalipse 22.15)

Mas alguém pode me perguntar: Se Deus abomina a Idolatria então porque ele mandou Moisés fazer uma serpente de bronze no deserto e esculpir Querubins de obra batida e colocar sobre o propiciatório da Arca da Aliança? Bem, vamos estão a essas questões:

SOBRE A SERPENTE DE BONZE: A Bíblia diz que a serpente de bronze foi feita não para ser cultuada. Era apenas um “símbolo”, para que o povo pudesse olhar e ser curado: “E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim imporá que o filho do homem seja levantado” (João 3.14). Tanto é que posteriormente, quando os israelitas fizeram desse símbolo um ídolo, o rei Ezequias o destruiu: “ Ele tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã” (2 Reis 18.4).

SOBRE AS IMAGENS DE QUERUBINS - Os querubins, feitos por ordem de Deus, não foram objetos de adoração. Representavam criaturas que servem a Deus, sempre próximos ao trono do Senhor. O propiciatório, que ficava em cima da arca da aliança, representava o trono de Deus. Os querubins serviam para lembrar o sumo sacerdote, quando entrava no Santo dos Santos, que esta sala do tabernáculo representava a presença de Deus. Mas jamais adoraria os próprios querubins.

Ademais, não vemos em nenhum momento um israelita adorando em frente aos querubins, tanto é que o povo de Israel não podia entrar no local da Arca (SANTO DOS SANTOS) para ver essas representações simbólicas, a não ser o Sumo Sacerdote uma vez por ano. Assim servindo essas representações apenas para lembra-lo que estava na santa presença de Deus e nunca para objeto de culto ou adoração. Diferente do que hoje acontece na Igreja Católica, onde as imagens (aos milhares) ficam expostas e os fiéis são instruídos a ajoelhar, reverenciar e adorar.

CONCLUSÃO – Seja qual for a desculpa ou finalidade para a qual se confecciona imagens está errada a prática e é condenada por Deus. Somente isto já é mais do que suficiente para nos fazer abandonar e fugir definitivamente da IDOLATRIA através da confecção de imagens.

   João Augusto de Oliveira

Bibliografia:
Citações Bíblicas – Almeida Revista e Corrigida Fiel 1995
Bíblia Apologética de Estudos



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