A Pirofobia (do grego πυρpyr, pyrós "fogo"; φόβοςphobein "medo") é um distúrbio
psicológico que se caracteriza pelo medo doentio do fogo.
Pessoas com esta
fobia podem sofrer muito no cotidiano: não se aproximam de fogões, lareiras e
velas, e têm tendência para estar sempre a controlar o fogo, prevenindo que
alguma coisa aconteça. Não acendem fósforos nem isqueiros.
É muito complicado
viver assim, principalmente no meio rural, pois o fogo propriamente dito ainda
é muito utilizado, o que resulta numa ansiedade constante.
A pirofobia pode
ser provocada, por exemplo, por um incêndio que tenha marcado uma pessoa, ou,
como a maior parte das fobias, não tem razão aparente (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pirofobia,
acesso em 21/11/2012 – 11h45min).
Essa é uma das
fobias que mais tenho encontrado ultimamente no meio evangélico brasileiro da
atualidade, o medo doentio do fogo do “Espírito Santo”.
Um dos símbolos
pelos quais o Espírito Santo se apresenta nas Sagradas Escrituras é o “fogo”
(Hebreus 12.29; Êxodo 3.2; Números 14.19; Ezequiel 1.4; etc). Principalmente no
dia de “PENTECOSTES”, onde ele desceu como labaredas de fogo sobre os que
estavam esperando no cenáculo, enchendo assim os discípulos do fogo do
Espírito; também chamado por alguns de FOGO PENTECOSTAL (Atos 2.1-4).
Mas acontece que
algumas igrejas evangélicas de linha pentecostal tradicional (aquelas que
acreditam na atualidade do Batismo com o Espírito Santo e dos Dons Espirituais),
parece que estão se amoldando aos ditames das igrejas tradicionais e
abandonando a pregação e o recebimento deste Fogo de Deus.
Tenho frequentado
igrejas que outrora eram uma verdadeira “tocha acesa”; hoje em dia não passam
de uma fogueira apagada, onde somente se veem cinzas e nada mais. Cinzas de um
passado de vitórias, de poder de Deus, de milagres, de uma vida santificada e
renovada; agora, no entanto, estão vazias e apagadas.
O pior de tudo é
que em algumas delas está ficando praticamente proibido o crente se alegrar no
Espírito e dar lugar a Deus para lhe usar. É tal de capainha que insiste em
tocar, ordenando aos crentes que façam silêncio e se quizerem se alegrar que
seja baixainho pra ninguém ouvir.
São ministros e
crentes em geral que ficaram tanto empo longe do fogo que simplesmente adquiriam
um “medo horrível do Fogo”; ao que podemos classificar de “PIROFOBIA”. Esses
prirofóbicos estão espalhados nos púlpitos, bancos de igrejas e instituições de
ensino biblico-teológico; causando um verdadeiro caos no meio da Igreja do
Senhor. Se algo não for feito rapidamente, corremos o risco de enfrentar mais
uma “ERA GLACIAL CRISTÔ. Que Deus nos ajude.
Não estou dizendo
que a vida do crente deve ser apenas “pula, pula e reteté”; mas que a unção e
poder do Espírito são parte inseparável da vida do verdadeiro servo de
Deus. “Poder sem conhecimento é fanatismo;
conhecimento sem poder é formalismo”; é necessário que haja um equilíbio da
balança, pois o Deus do fogo deseja nos incendiar para fazer a diferança neste
mundo; mas como incendiar o crente que tem horror de fogo?
João Augusto de
Oliveira
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