terça-feira, 13 de novembro de 2012

0 O Brasil e suas injustiças



De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.

Dia desses, eu estava acompanhando o julgamento do “mensalão”, esse esquema criminoso, corrupto e vergonhoso; que se instaurou na política brasileira, sob a chancela daqueles que deveriam trabalhar em prol da defesa da população e da cidadania.

Bem, não sou jurista nem advogado formado, apesar de ser estudante de “direito”, estou no início da jornada e não sou a pessoa mais qualificada para emitir um manifesto de revolta consistente diante desse quadro ignominioso que temos acompanhado em nosso país.

Cito as penas impostas pela justiça (Supremo Tribunal Federal) aos acusados; acredito que deveriam os mesmos ter pego penas bem maiores do que as que lhes foram impostas.

Observando-se as acusações contra os réus chegamos a uma conclusão: ou existe um conchavo terrível em nosso país, ou falta visão ao nosso judiciário brasileiro. Parece que as palavras de “Rui Barbosa” soam como uma profecia aos nossos ouvidos quando dizem: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

Essa é uma das causas da proliferação do crime em nossa pátria, “a impunidade”. Lógico, o bandido (cito aqui o bandido de paletó e gravata) sabe que pode cometer crimes a vontade e não vai preso; quando muito lhe dão uma pena de 6 ou 7 anos que lhe dão o direito de recorrer a um milhão de brechas em nosso “código penal”; e assim cumprir ou quanto ou um terço dessa pena e o pior, cumprir em liberdade, indo à cadeia apenas para dormir lá.

É minha gente, de uma coisa eu tenho certeza, e é que a justiça verdadeira somente será feita quando nós estivermos diante do “Supremo Juiz” de toda a terra, o Senhor Jesus Cristo, que julgará a todos segundo as suas obras e recompensará segundo as ações de cada qual, individualmente (Ap 20.11-15). Nesse Juiz e nesse tribunal nós podemos confiar verdadeiramente que ele é incorruptível, justo e reto; quanto aos tribunais humanos (principalmente os brasileiros) nós vamos observar disso a pior.

Que Deus em Cristo guarde a nossa alma...

João Augusto de Oliveira



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