Pr. João Flávio Martinez
A
apologética Kardecista vive tentando fugir de evidência Bíblica contra o raciocínio
reencarnacionista. Dentro da cosmovisão teológica cristã, o texto mais
contundente encontra-se em Hebreus 9.27 que arvora:
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo”
Diante de um texto tão destrutivo ao pensamento espírita, argumenta os apologistas do espiritismo:
“A passagem de Hebreus 9.27 é citada inúmeras vezes, como argumento contra a Reencarnação… No Novo Testamento é narrada a ressurreição da filha de Jairo, do filho da viúva de Naim e de Lázaro. Se de fato houve essas ressurreições, vale dizer que Eles morreram DUAS vezes! E aí, como ficamos diante da afirmativa citada?”*
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo”
Diante de um texto tão destrutivo ao pensamento espírita, argumenta os apologistas do espiritismo:
“A passagem de Hebreus 9.27 é citada inúmeras vezes, como argumento contra a Reencarnação… No Novo Testamento é narrada a ressurreição da filha de Jairo, do filho da viúva de Naim e de Lázaro. Se de fato houve essas ressurreições, vale dizer que Eles morreram DUAS vezes! E aí, como ficamos diante da afirmativa citada?”*
Quais sãos
os problemas que precisamos responder então?
1°) – Como fica o caso das pessoas na
Bíblia que morreram e ressuscitaram pela intervenção de um milagre? Afinal de
contas ao morrerem, elas morreram duas vezes?
2°) – E as
pessoas que morreram e ressuscitaram, foram julgadas duas vezes? A lógica aqui
é – se ao morrer eu sou julgado, como fica então os que morreram duas vezes –
eles tiveram dois julgamentos?
“… ordenado morrerem …”
“… ordenado morrerem …”
Donald
Guthrie argumenta que: “O texto explicita que a morte em si é
inevitável (é isso que o autor de Hebreus quer salientar). Ninguém está isento
dessa experiência “debaixo do sol”. A diferença entre a morte de Cristo e todos
os demais indivíduos é que a de Cristo foi voluntário (João 10.18), ao passo
que para todos os demais seres humanos ela é ordena (apokeitai) – Armazenada
para eles” – (isso por causa do “salário do pecado” – Rm 3.23).
Cabe aqui
salientar a observação relevante feita por Guthrie sobre a palavra “ordenada” –
No grego ”apokeitai” significaarmazenada para eles. Esse contexto não corrobora
com a interpretação de que o homem não poderia morrer e ressuscitar pela
intervenção Divina (Ou mesmo pelo uso de um desfibrilador). O que vemos no
conjunto textual do original grego é que a morte não é simplesmente “ordena ao
homem”, mas “ARMAZENADA PARA O HOMEM”.
“…uma só vez…”
“…uma só vez…”
Aqui se encontra a parte do versículo
mais problemática, pois a apologética kardecista alega que as pessoas que
ressuscitaram e voltaram a morrer teriam morrido duas vezes – enquanto o texto
fala que o homem deve morrer uma só vez.
Guthrie
comenta o seguinte: “ao fazer a comparação entre todos os
homens e Cristo, o escritor começa com um fator comum: Ele morreu uma só vez,
consideração esta que é repetida mais de uma vez. O que há de mais relevante
nesta declaração é que a morte agora é declarada no passivo, tendo-se
oferecido…”
Jesus se ofereceu uma única vez para
redimir os homens da morte. O contraste do texto é para frisar esse fato –
Jesus se ofereceu uma vez para libertar o homem da morte. O texto mostra que a
morte quando efetivada, se não acontecer nenhum milagre da parte de Deus, é o
caminho que todos devem passar, vindo depois disso o juízo de Deus.
Quanto aos
milagres de ressurreição, eles foram feitos pelo poder e vontade exclusiva de
Deus – ou seja – Ele interferiu na morte de alguém, dando àquele indivíduo mais
tempo de vida. Claro, mas todos os que ressuscitaram no VT e no NT voltaram a
morrer – cumprindo o designo humano e o texto de Hebreus 9.27 - ” E, como aos homens está armazenado (ou guardado) morrerem uma só
vez, vindo depois o juízo “.
Outro fato interessante de notarmos é a doutrina Escatológica. Ela mostra que nem todos irão preceder aos que morrem, mas muitos não experimentarão a morte, sendo arrebatados para a glória de Deus (I Ts 4.15). Isso explicita que o texto bíblico de Hebreus tem duas exceções: No caso de pessoas que morreram e foram ressuscitadas e o caso do arrebatamento da Igreja – Mas em nenhum dos dois casos de exceção existe brecha para a doutrina reencarnacionista.
“…vindo depois o juízo”
As palavras “vindo depois o juízo” não visam dar a entender que o julgamento ocorre imediatamente após a morte, mas que o julgamento deve ser esperado subsequentemente à morte. O juízo aqui (krisis) aludido é o juízo final. Esse juízo não será aplicado a um conjunto de vidas, mas a uma única vida – a uma única existência (por isso a importância de aproveitarmos para chegar-nos a Deus no dia de hoje – Hb 3).
Conclusão:
Toda pessoa que morre fisicamente, sabe que não voltará a viver aqui novamente como afirmam os adeptos do espiritismo. A Bíblia é categórica nesse sentido e afirma que ninguém viverá por duas, três ou mais vezes, mas só uma única vez. Não há reencarnação, ninguém após a morte volta a viver nesse mundo outra vez em outro corpo qualquer.
Outro fato interessante de notarmos é a doutrina Escatológica. Ela mostra que nem todos irão preceder aos que morrem, mas muitos não experimentarão a morte, sendo arrebatados para a glória de Deus (I Ts 4.15). Isso explicita que o texto bíblico de Hebreus tem duas exceções: No caso de pessoas que morreram e foram ressuscitadas e o caso do arrebatamento da Igreja – Mas em nenhum dos dois casos de exceção existe brecha para a doutrina reencarnacionista.
“…vindo depois o juízo”
As palavras “vindo depois o juízo” não visam dar a entender que o julgamento ocorre imediatamente após a morte, mas que o julgamento deve ser esperado subsequentemente à morte. O juízo aqui (krisis) aludido é o juízo final. Esse juízo não será aplicado a um conjunto de vidas, mas a uma única vida – a uma única existência (por isso a importância de aproveitarmos para chegar-nos a Deus no dia de hoje – Hb 3).
Conclusão:
Toda pessoa que morre fisicamente, sabe que não voltará a viver aqui novamente como afirmam os adeptos do espiritismo. A Bíblia é categórica nesse sentido e afirma que ninguém viverá por duas, três ou mais vezes, mas só uma única vez. Não há reencarnação, ninguém após a morte volta a viver nesse mundo outra vez em outro corpo qualquer.
A vida que
Deus deu ao homem é para ser desfruta neste mundo apenas uma vez. Não se pode
confundir ressurreição com reencarnação. Os mortos podem ressuscitar, mas não
se reencarnar em outro corpo. Deus deu uma palavra, e ela será mantida:
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9.27).
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9.27).
Nossa vida é única e intransferível
diante de Deus. Somos responsáveis diretos por todas as decisões e atitudes que
tomamos.
Se a reencarnação fosse verdade, não
teria sentido Jesus ter narrado a história do rico e do Lazaro. A Bíblia não
teria sentido, a própria vida não teria sentido.
A Bíblia fala de ressurreição, e não
de reencarnação. O conselho prático seria aceitarmos a revelação de Deus na
bíblia para nossas vidas e negarmos o engodo da reencarnação.
*
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070727223347AAwCufE
Fonte de pesquisa
livro “Hebreus” – Editora Mundo
Cristão.
Livro “Morte e Vida no Além” – Moisés
Carneiro
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