A comissão especial criada para analisar a chamada Lei da Palmada (PL 7672/10, do Executivo) aprovou, há pouco, em caráter conclusivo, a proibição do uso de castigos físicos em crianças e adolescentes. O texto seguirá para o Senado, exceto se houver recurso para que seja apreciado pelo Plenário da Câmara.
Relatado pela deputada Teresa Surita (PMDB-RR), o projeto prevê que pais que maltratarem os filhos sejam encaminhados a programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de receberem advertência. A criança que sofrer a agressão deverá ser encaminhada a tratamento especializado.
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OBS: A pergunta que não quer calar é: Onde está a bancada evangélica? Onde estão os políticos “crentes” que estavam pedindo tantos votos no afã de ajudar a população, e agora vemos isso.
Quero destacar que sou contra a violência (principalmente contra criança), mas desde quando educar, punir quando necessário é o mesmo que agredir? Também admito que alguns pais (se é que podem ser assim chamados) estão desclassificados para esta função, em razão de espancarem e agredirem seus filhos, mas não podem todos pagar pelos erros de alguns...
Mas o mais triste em tudo isso é: O Estado não tem condições de educar ninguém, agora mete o nariz no seio das famílias ditando o que os pais devem e não devem fazer.
Não é de estranhar o crescimento da delinquência e marginalidade em nosso país, pois estamos sendo obrigados a criar filhos sem regras, sem lei, sem punição alguma.
Eu me pergunto o que será do nosso amanha... Que Deus nos guarde...
João Augusto de Oliveira
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