segunda-feira, 31 de outubro de 2016

0 Nadabe e Abiú foram carbonizados porque ofereceram Fogo Estranho

Pr. José Antônio Corrêa


Levítico 10.1-20, “1 - Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara. 2 - Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR. 3 - E falou Moisés a Arão: Isto é o que o SENHOR disse: Mostrarei a minha santidade naqueles que se cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão se calou. 4 - Então, Moisés chamou a Misael e a Elzafã, filhos de Uziel, tio de Arão, e disse-lhes: Chegai, tirai vossos irmãos de diante do santuário, para fora do arraial. 5 - Chegaram-se, pois, e os levaram nas suas túnicas para fora do arraial, como Moisés tinha dito. 6 - Moisés disse a Arão e a seus filhos Eleazar e Itamar: Não desgrenheis os cabelos, nem rasgueis as vossas vestes, para que não morrais, nem venha grande ira sobre toda a congregação; mas vossos irmãos, toda a casa de Israel, lamentem o incêndio que o SENHOR suscitou. 7 - Não saireis da porta da tenda da congregação, para que não morrais; porque está sobre vós o óleo da unção do SENHOR. E fizeram conforme a palavra de Moisés. 8 - Falou também o SENHOR a Arão, dizendo: 9 - Vinho ou bebida forte tu e teus filhos não bebereis quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações, 10 - para fazerdes diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo 11 - e para ensinardes aos filhos de Israel todos os estatutos que o SENHOR lhes tem falado por intermédio de Moisés. 12 - Disse Moisés a Arão e aos filhos deste, Eleazar e Itamar, que lhe ficaram: Tomai a oferta de manjares, restante das ofertas queimadas ao SENHOR, e comei-a, sem fermento, junto ao altar, porquanto coisa santíssima é. 13 - Comê-la-eis em lugar santo, porque isto é a tua porção e a porção de teus filhos, das ofertas queimadas do SENHOR; porque assim me foi ordenado. 14 - Também o peito da oferta movida e a coxa da oferta comereis em lugar limpo, tu, e teus filhos, e tuas filhas, porque foram dados por tua porção e por porção de teus filhos, dos sacrifícios pacíficos dos filhos de Israel. 15 - A coxa da oferta e o peito da oferta movida trarão com as ofertas queimadas de gordura, para mover por oferta movida perante o SENHOR, o que será por estatuto perpétuo, para ti e para teus filhos, como o SENHOR tem ordenado. 16 - Moisés diligentemente buscou o bode da oferta pelo pecado, e eis que já era queimado; portanto, indignando-se grandemente contra Eleazar e contra Itamar, os filhos que de Arão ficaram, disse: 17 - Por que não comestes a oferta pelo pecado no lugar santo? Pois coisa santíssima é; e o SENHOR a deu a vós outros, para levardes a iniquidade da congregação, para fazerdes expiação por eles diante do SENHOR. 18 - Eis que desta oferta não foi trazido o seu sangue para dentro do santuário; certamente, devíeis tê-la comido no santuário, como eu tinha ordenado. 19 - Respondeu Arão a Moisés: Eis que, hoje, meus filhos ofereceram a sua oferta pelo pecado e o seu holocausto perante o SENHOR; e tais coisas me sucederam; se eu, hoje, tivesse comido a oferta pelo pecado, seria isso, porventura, aceito aos olhos do SENHOR? 20 - O que ouvindo Moisés, deu-se por satisfeito”.


INTRODUÇÃO

“Ali, virei aos filhos de Israel, para que, por minha glória, sejam santificados” (Êx 29.43). O homem é transformado e santificado através da revelação da glória de Deus. A vontade de Deus é a nossa santificação (1Ts 4.3a). A santificação é a nossa separação do pecado, do mundo e de tudo o que é mau para vivermos exclusivamente para Deus e assim servi-lo. Portanto, se queremos servir a Deus, não podemos fazê-lo de qualquer maneira, pois assim não o agradamos. Quando estamos trabalhando na obra, somos homens sujeitos a falhas e devemos agir com toda prudência diante do Senhor, lembrando-nos que até mesmo os serafins se portavam diante de sua face, cobrindo seus pés e rostos, demonstrando assim a reverência que merecia (Is 6.2). Veremos nesta lição como é importante a nossa santificação e reverência diante do Senhor quando estamos no seu serviço.


I. A IRREVERÊNCIA NO MINISTÉRIO

Em se tratando de Deus, toda reverência que nós mortais lhe mostramos ainda é pouco, por toda a sua santidade e grandeza. Por isso devemos ter todo cuidado em nos apresentar diante Dele. Veremos alguns dos erros cometidos por Nadabe e Abiú.

1. Trouxeram fogo estranho (v. 1). Um dos erros de Nadabe e Abiú foi o de colocar em seus incensários fogo estranho. O certo seria que o fogo usado no tabernáculo fosse o do altar do holocausto, pois era o de Deus, e não estranho. Deus assim o havia instituído e este fogo arderia continuamente sobre o altar, nunca se apagaria (Lv 6.13). Nos dias de hoje também trazemos fogo estranho à presença de Deus através de doutrinas e ensinamentos que vão totalmente de encontro a Palavra de Deus, e que aos olhos de Deus são também “fogo estranho”. Quantas vezes nós que somos hoje o templo de Deus, nos misturamos com coisas que não agradam a Deus, nos contaminamos com o mundo e não fazemos diferença entre o santo e o profano (Lv 10.10). Essa mistura leva a corrupção destrói espiritualmente (Mq 2.10)

2. Não agiram conforme a Palavra de Deus (v.1). Outro erro de Nadabe e Abiú foi o de agir por vontade própria, sem se importar com a vontade de Deus. Não podemos nos apresentar a Deus de qualquer maneira, de acordo com o nosso querer, devemos estar de acordo sua vontade. Não se sabe ao certo, mas há indícios de que Nadabe e Abiú tenha entrado no santuário embriagados, perdendo a sobriedade, e oficiando fora dos parâmetros estabelecidos por Deus. (Lv. 10.9,10)


II. A SANTIDADE DIVINA NO MINISTÉRIO

A palavra “santo” (qodesh) é usada no livro de levítico mais do que em qualquer outro livro da Bíblia. Ser santo é a condição para desfrutarmos da comunhão com Deus, pois sem a santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). Deus é santo, e a sua santidade se manifesta na vida daqueles que estão trabalhando na sua obra. Foi assim com Nadabe e Abiú. (Lv. 10.3)

1. Manifestou com fogo (v. 2). O fogo é muitas vezes usado por Deus na Bíblia, ele é também um símbolo do Espírito Santo (At 2.3). Neste texto ele foi usado como fogo consumidor, pois Deus não se agradou das atitudes de Nadabe e Abiú, e por isso usou fogo para os consumir e matar. A Palavra de Deus nos ordena que devemos reter a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor, porque o nosso Deus é fogo consumidor (Hb 12.29). Nadabe e Abiú não agiram conforme a sua vontade, por isso Deus manifestou-se com fogo, dando-lhes o castigo merecido.

2. Consumiu Nadabe e Abiú (v. 2). Talvez você ache que o castigo tenha sido muito severo, mas Nadabe e Abiú tinham acabado de ser consagrados ao sacerdócio (Lv 8), presenciam a glória de Deus e já logo no início se descuidaram das instruções divinas, o que fariam então no futuro? Deus tinha que agir, pois eles eram representantes da nação de Israel. Israel precisava aprender que Deus é um ser santo, que o homem, mesmo com autoridade não poderia agir de acordo com a sua própria vontade sem se importar com as ordens do Senhor. Teria que cortar o mal pela raiz para que a jovem nação aprendesse a fazer o seu querer, acima de qualquer coisa. Devemos estar sempre atentos pois constantemente estamos na presença de Deus, e como sacerdotes que somos, devemos estar sempre policiando e vigiando a nós mesmo para agirmos sempre de acordo com a vontade de Deus.


III. A ORDEM PARA O MINISTÉRIO

1. Deveriam considerar a unção recebida (v.6). Arão e seus filhos eram sacerdotes ungidos por Deus e por isso o trabalho de Deus deveria estar em primeiro lugar e mesmo em caso de morte não poderiam interromper e nem deixar o serviço a eles confiado. Mateus capítulo 8 e versículos 21 e 22 deixa bem claro que aquele que é chamado para o ministério tem que muitas vezes se sacrificar, pois quem põe a mão no arado não deve olhar mais para trás (Lc 9.62). Devemos ter confiança no Senhor e aceitar quaisquer que sejam as consequências. Quando Jesus chamou este discípulo (Mt 8.21) ele disse: “Permite-me primeiramente....” para o verdadeiro cristão, Cristo deve ser o primeiro em tudo. A chamada divina para o ministério deve estar acima das relações humanas mais íntimas. No caso de Arão e seus outros filhos deveriam deixar todo o sinal de luto, e demonstrar sua lealdade a Deus. Devemos BUSCAR primeiro o reino de Deus (Mt 6.33a). Talvez você ache que isso seja difícil mas as consolações de Deus para as nossas vidas com certeza são bem maiores que tudo, e Ele nos diz em Dt 31.6, “Sede fortes e corajosos: não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o Senhor, vosso Deus, é quem vai convosco; não vos deixará, nem vos desamparará.”

2. Distinguir entre o Santo e o profano (v. 10). Um dos propósitos de Deus é que o homem torne-se santo e conserve esta santidade. “Sereis santos, porque Eu sou Santo” (Lv 11.44b).

Deus queria ensinar o povo a discernir entre o santo e o profano, entre o limpo e o impuro. Em sua comparações usava coisas materiais para que pudéssemos entender as espirituais. Nós somos o templo do Espírito Santo e não devemos nos contaminar com coisas impuras aos olhos de Deus. Não devemos nos contaminar espiritualmente e nem fisicamente. “Retirai-vos, do meio deles, separai-vos diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei” (2Co 6.17) . É por meio da Palavra de Deus que podemos distinguir entre o santo e o profano, pois “O alimento sólido (Palavra de Deus) é para os adultos para aqueles que pela prática, têm as suas faculdades exercidas para discernir não somente o bem mas também o mal” (Hb 5.14). Portanto é dever de todo aquele que serve a Deus, discernir entre o bem e o mal e não se deixar levar por todo o vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro (Ef 4.14b)


CONCLUSÃO

Vimos nesta lição o perigo para aqueles que trabalham na obra de Deus e não agem conforme as instruções divinas. Devemos estar sempre prontos a obedecer a Deus em primeiro lugar e estarmos sempre atentos à Palavra de Deus para não nos contaminarmos com coisas impuras, não nos esquecendo que Deus é santo e que ele deseja a nossa santificação a cada dia. “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1Ts 4.3).

1. Como temos nos apresentado diante de Deus?
2. Fazemos diferença entre o Santo e o profano?

3. A santificação é também um dos nossos alvos?


Extraído de: http://revistadominical.sites.uol.com.br/santific6.htm

sábado, 29 de outubro de 2016

0 1º trimestre de 2017 da Revista Lições Bíblicas Adultos!



As Obras da Carne e o Fruto do Espírito – Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente.

Comentários: Pr. Osiel Gomes

Sumário:
Lição 1 – As Obras da Carne e o Fruto do Espírito
Lição 2 – O Propósito do Fruto do Espírito
Lição 3 – O Perigo das Obras da Carne
Lição 4 – Alegria, Fruto do Espírito; Inveja, Hábito da Velha Natureza
Lição 5 – Paz de Deus: Antídoto contra as Inimizades;
Lição 6 – Paciência: Evitando as Dissensões
Lição 7 – Benignidade: um Escudo Protetor contra as Porfias
Lição 8 – A Bondade que Confere Vida
Lição 9 – Fidelidade, Firmes na Fé
Lição 10 – Mansidão: Torna o Crente Apto para Evitar Pelejas
Lição 11 – Vivendo de Forma Moderada
Lição 12 – Quem Ama Cumpre plenamente a Lei Divina
Lição 13 – Uma Vida de Frutificação

Fontes: https://www.facebook.com/editoraCPAD/

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

0 REFLEXÃO BÍBLICA - Onde você estará na eternidade? (MENSAGEM EM ÁUDIO)



Eclesiastes 3.11 Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.





Voz: João Augusto
Inspiração: Espirito Santo
Facebook: joao.auugussto@gmail.com
Blog: profetadoevangelho.blogspot.com

domingo, 23 de outubro de 2016

0 Reflexão Bíblica – Posso profetizar o que quiser e Deus realiza?


 Então Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o SENHOR Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra (1º Reis 17.1)

Introdução – Elias era um profeta do Reino do Norte e conterrâneo de rei Acabe e da perversa Jezabel. Naquela época havia uma cegueira generalizada ali em Israel; pois o povo, assim como o rei estavam adorando a Baal e virando as costas a Yaweh. Não podendo mais tolerar aquela situação Deus permite que uma seca terrível de três anos e meio venha sobre aquela nação rebelde, seca esta que fora profetizada por Elias de acordo com o que lemos no texto base.

Mas, me intriga a afirmação que ouço constantemente de “alguns” pregadores e “profetas” modernos: Assim como Elias podemos profetizar qualquer coisa e o Senhor faz cumprir. Dizem eles que assim como Elias fez nós podemos fazer também, ou seja, profetizar o que a nossa fé alcançar e Deus fará cumprir a nossa palavra. Será que eles têm razão?

A primeira coisa que devemos ter em mente é que o Ministério profético acabou em João Batista (Lucas 16.16-18). Desde então conforme disse o Senhor Jesus “É anunciando o Reino de Deus”, ou seja, a profecia por excelência é a Bíblia lida, pregada e corretamente interpretada por homens e mulheres de Deus.

Isso não quer dizer necessariamente que ninguém mais irá profetizar em nossos dias, pois no dia de Pentecostes (Atos 2) o Espírito Santo desceu e distribui entre os apóstolos e discípulos do Senhor alguns “DONS” dentre eles o de “PROFETIZAR”. Mas esse dom que é derramado em Pentecostes tem uma finalidade específica de acordo com a instrução do apóstolo Paulo: Edificação, Exortação e Consolação (1º Coríntios 14.3).

O profeta de hoje não é mais um guia do rebanho como era na época de Elias, mas apenas alguém que “usado por Deus” profetiza para ajudar os fracos na fé a alcançar a estatura completa de Cristo, exortá-los a permanecer fiéis ao Senhor e consolar aqueles que estão tristes e fracos a que fiquem de pé e louvem a Deus com alegria. E esse “DOM DE PROFECIA” na “Nova Aliança” deve ser usado tendo como base a Bíblia Sagrada. O profeta jamais pode falar em desacordo com a aquilo que está escrito no texto sagrado.

Tendo isto em mente vamos então a pergunta da reflexão: Podemos profetizar tudo e Deus se vira para cumprir? Acredito firmemente que NÃO! E porque acredito assim?

1.     Elias não profetizou qualquer coisa – Ele profetizou fome e seca para uma geração rebelde, idólatra e que havia abandonado os caminhos do Senhor. Quero dizer que o “teor” da profecia de Elias estava totalmente de acordo com a palavra de Deus exposta em Deuteronômio (Deuteronômio 28).

2.     Elias não profetizou casa, carruagens, uma promoção para si ao palácio do rei Acabe, antes a sua profecia foi dura e pesada.

3.     Deus cumpre aquilo que ele fala através de nós – Ele deixa isso bem claro quando chama o profeta Jeremias (O que vês Jeremias? Vejo uma vara de amendoeira disse o profeta. Viste bem (DIZ DEUS) pois eu VELO sobre a MINHA PALAVRA para a cumprir – Jeremias 1.11,12). Em nenhum lugar da Bíblia está escrito que Deus “VELA” por palavras saídas da boca de homens por mais santos e ungidos que esses homens sejam. Pois muitas vezes acreditamos que estamos sob um impulso Divino para falar algo, depois percebemos que estávamos enganados (Jeremias 17.9).

4.     Elias estava em oração quando profetizou, logo estava ciente que a sua profecia era da vontade de Deus – Ouçamos o que nos diz Tiago o irmão do Senhor discorrendo sobre a profecia dada por Elias (Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra – Tiago 5.17). O texto está dizendo que ele exigiu? Determinou? Profetizou da sua própria fé? NÃO! Tiago diz que ele ‘ORANDO, PEDIU”. Ouça pregador da Falsa Teologia da prosperidade e seus seguidores; o texto diz que Elias orou e pediu e ao fazer isso Deus o atendeu, pois, o castigo (correção) a Israel estava em consonância com a vontade de Deus.

O que vejo hoje em dia são pregadores e supostos profetas que não querem submeter-se a vontade de Deus e ficam mutilando passagens das Escrituras para tentar justificar sua rebeldia e desobediência; outros com o intuito claro de “lucrar” financeiramente com alguns incautos dentre o povo de Deus espalham falsas doutrinas a quais se espalham como fogo na palha seca, causando hecatombes irreparáveis na Igreja de Cristo.

Lamento que muita gente tenha deixado de examinar a Bíblia diariamente para passar horas em frente aos computadores ou celulares e tenham se tornado alvo fácil de falsos profetas (lobos em pele de ovelhas) que estão espalhados em nosso meio, disfarçados de “GRANDES PREGADORES”.

Onde a leitura e meditação da Bíblia é abandonada prevalece a superstição e o fetichismo tentando preencher o vazio humano. Paulo já dizia que se deixarmos de meditar diariamente nas Santas Palavras de Deus seremos levados por qualquer vento de doutrina (Efésios 4.14).
Portanto o único remédio contra as heresias, falsas pregações, falsas profecias ou qualquer outra forma de manipulação e engano é BÍBLIA DIARIAMENTE!

Abençoado com felicidade é o homem que não SEGUE O CONSELHO dos ímpios, não se deixa influenciar pela conduta dos pecadores, nem se assenta na reunião dos zombadores.
Ao contrário: sua plena satisfação está na lei do SENHOR, e na sua lei medita, dia e noite! (Salmos 1.1,2 – King James Version Atualizada)

   Bom domingo e boa semana a todos,

                Vosso conservo em Cristo,

                                       João Augusto de Oliveira


sábado, 22 de outubro de 2016

0 26 razões para não ver pornografia



As seguintes consequências são o que acontece quando um cristão vê pornografia. A lista cobre uma grande área dos resultados negativos que a pornografia tem sobre um homem que é seguidor de Jesus.

1. Alienação de Deus. Você não mais se sente próximo de Deus. Você não experimenta o poder de Deus. Você não mais tem a alegria de sua salvação.

2. Cega você para as consequências. Temporariamente te desliga da sua caminhada com Deus, de seus relacionamentos com sua esposa, seus filhos e outros. Te cega sobre o que te acontecerá espiritual, física, emocional, mental, social, vocacional e relacionalmente.

3. Cria expectativas irrealistas. Os homens começam a pensar que toda mulher deveria se parecer com aquelas e que esse tipo de relação é como seu relacionamento com sua esposa deve ser.

4. Distorce sua visão do sexo. A pornografia te faz acreditar que o sexo é somente para o prazer do homem e que as mulheres são simplesmente objetos a serem usados, ao invés de criações de Deus que devem ser honradas e respeitadas.

5. Nunca é o bastante. A pornografia tem um efeito crescente. Como uma droga, você precisa de mais e mais para satisfazer a lascívia. Ela te leva rapidamente a um caminho de destruição e para bem longe da paz, alegria, e relacionamentos saudáveis.

6. Liberdade sobre o que você pensa e faz é perdida. Você se torna escravo de seus pensamentos pecaminosos que levam a atos pecaminosos.

7. A culpa depois que você vê pornografia. Mas a culpa não é o suficiente para te prevenir de fazer na próxima vez.

8. A sexualidade saudável é obscurecida pela pornografia. Sexo saudável é somente o sexo marital, que inclui sexo regular, sexo altruísta e sexo amoroso.

9. Te isola e faz você se sentir totalmente sozinho e como o único que luta contra a pornografia e a lascívia.

10. Ameaça seu relacionamento com sua esposa ou futura esposa (se você é solteiro), seu testemunho de Jesus Cristo, e tudo em sua vida que é importante para você. Você põe tudo isso em risco pela pornografia.

11. Te mantém em um ciclo de autodestruição. A pornografia parece medicar a dor em sua vida, mas somente adiciona mais dor à dor. A pornografia te leva a fazer coisas que você nunca pensou que faria. O pecado te levará para mais longe que você gostaria. Ele te manterá mais longe que você gostaria. E te custará mais do que você gostaria de pagar.

12. Lascívia – lascívia sexual pecaminosa – te leva a atos sexuais pecaminosos. Pornografia posta em sua mente é como colocar gasolina no fogo do desejo sexual errôneo, resultando em pensamentos e ações destrutivas.

13. Mascara a verdadeira ferida. Você está procurando a cura e torna as coisas piores.

14. Nunca é uma experiência neutra. Você não pode ver pornografia e não ser afetado por isso. Essa experiência é sempre inconsistente com a Palavra de Deus.

15. Objetifica as mulheres. A pornografia as transforma em objetos sexuais. Ela sequestra a capacidade do homem de ver uma mulher mais velha como uma figura materna, uma mulher da mesma idade como uma irmã e uma mulher mais nova como a figura de uma filha.

16. Traz um prazer muito curto, seguido por dor e mais dor.

17. Abandonar torna-se a luta de uma vida. Uma vez que você permite que a pornografia entre, há uma batalha violenta com Satanás e com sua velha natureza para se vigiar. Uma vez que você permite que a pornografia entre em sua vida, sempre haverá uma batalha. É uma batalha vencível, mas uma batalha diária.

18. Permanece em sua mente para sempre. Satanás mantém aquela imagem repetindo em sua mente para criar um ciclo de luxúria pecaminosa e te levar de volta à pornografia. Você se torna ligado a uma imagem, não a uma pessoa.

19. A vergonha entra em sua vida. Culpa é sentir-se mal por algo que você fez. A vergonha, no entanto, é baseada em sentir-se mal por quem você é. A pornografia traz vergonha. Deus nunca traz vergonha. Satanás sempre traz vergonha.

20. A confiança é perdida com as pessoas que você mais ama e respeita.

21. Abre a porta para todo pecado sexual. A pornografia é um portal, uma entrada que traz nada de bom e tudo de doloroso, como masturbação compulsiva, desejos, práticas sexuais perigosas, visita a lugares adultos, uso de prostituição, práticas sexuais pervertida e abuso sexual.

22. Viola mulheres. Como? Você está colocando seu selo de aprovação em uma indústria que degrada e desumaniza mulheres.

23. Um convite para olhar para outras mulheres.

24. Extingue a verdade. A pornografia promove a mentira. Você mente para os outros, mente para Deus e mente para si mesmo. Você mente mais para cobrir velhas mentiras. Você se torna uma mentira viva.

25. Te liga a uma imagem. Você fica preso e ligado à imagem ao invés de sua esposa ou futura esposa se você é solteiro.

26. Fecha seus lábios para o louvor a Deus, falar sobre sua fé, contar aos outros como eles podem experimentar Deus.

Craig Gross

Fonte: iPródigo

domingo, 16 de outubro de 2016

0 A verdade sobre o arrebatamento



Uma pesquisa recente da revista U.S. News & World Report descobriu que 61 por cento dos americanos acreditam que Jesus Cristo vai voltar a terra, e 44 por cento acreditam no Arrebatamento da Igreja.

 O que é o Arrebatamento? Com tamanha certeza popular, por que há tanta confusão interpretativa a respeito desses acontecimentos? A doutrina do Arrebatamento pré-tribulacional é um ensino bíblico importante não apenas por oferecer percepções interessantes sobre o futuro, mas também porque oferece aos crentes motivação para a vida contemporânea.

O Arrebatamento pré-tribulacional ensina que, antes do período de sete anos conhecido como Tribulação, todos os membros do corpo de Cristo (tanto os vivos quanto os mortos) serão arrebatados nos ares para o encontro com Jesus Cristo e depois serão levados ao céu. O ensino do Arrebatamento é mais claramente apresentado em 1 Tessalonicenses 4.13-18. Nessa passagem Paulo informa seus leitores de que os crentes que estiverem vivos por ocasião do Arrebatamento serão reunidos aos que morreram em Cristo antes deles. No versículo 17 a palavra "arrebatados" traduz a palavra grega harpazo, que significa "dominar por meio de força" ou "capturar".

Essa palavra é usada 14 vezes no Novo Testamento Grego de várias maneiras diferentes. Ocasionalmente o Novo Testamento usa harpazo com o sentido de "roubar", "arrastar" ou "carregar para longe" (Mateus 12.29; João 10.12). Também pode ser usada com o sentido de "levar embora com uso de força" (João 6.15; 10.28-29; Atos 23.10; Judas 23). No entanto, para nossos propósitos, um terceiro uso é mais significativo. Diz respeito ao Espírito Santo levando alguém de um lugar para outro. Encontramos esse uso em quatro ocorrências (Atos 8.39; 2 Coríntios 12.2, 4; 1 Tessalonicenses 4.17; Apocalipse 12.5).

 Esse último uso é ilustrado em Atos 8.39, quando Filipe, ao completar o batismo do oficial etíope, é "arrebatado" e divinamente transportado do deserto até a cidade costeira de Azoto. De modo semelhante, a Igreja será, num momento, levada da terra ao céu. Não se deve estranhar, portanto, que um autor contemporâneo tenha chamado esse evento peculiar de "O Grande Sequestro".[...] Por que a doutrina da iminência é significativa para o Arrebatamento? O ensino neo-testamentário de que Cristo poderia voltar a qualquer momento e arrebatar a Sua Igreja sem sinais ou advertências prévios (i.e. iminência) é um argumento tão poderoso em favor do pré-tribulacionismo que se tornou uma das doutrinas mais ferozmente atacadas pelos oponentes da posição pré-tribulacionista.

Eles percebem que, se o Novo Testamento de fato ensinar a iminência, um arrebatamento pré-tribulacional estará praticamente assegurado. Definição de Iminência Qual é a definição bíblica de iminência? O Dr. Renald Showers define e descreve iminência da seguinte maneira: 1) Um acontecimento iminente é aquele que está sempre "pairando acima de alguém, constantemente prestes a vir sobre ou a alcançar alguém; próximo quanto à sua ocorrência" (The Oxford English Dictionary, 1901, V. 66). Assim, a iminência traz consigo o sentido de que algo pode acontecer a qualquer momento.

 Outras coisas podem acontecer antes do evento iminente, mas nada precisa acontecer antes que ele aconteça. Se alguma coisa precisa acontecer antes de determinado evento ocorrer, tal evento não é iminente. Em outras palavras, a necessidade de que algo ocorra antes destrói o conceito de iminência.

2) Uma vez que é impossível saber exatamente quando ocorrerá um evento iminente, não se pode contar com a passagem de determinado período de tempo antes que tal evento iminente ocorra. À luz disso, é preciso estar sempre preparado para que ele aconteça a qualquer momento.

3) Não se pode legitimamente estabelecer direta ou implicitamente uma data para sua ocorrência. Assim que alguém marca uma data para um evento iminente, destrói o conceito de iminência, porque ao fazer isso afirma que um determinado intervalo de tempo deve transcorrer antes que tal evento ocorra. Uma data específica para um evento é contrária ao conceito de que tal evento possa ocorrer a qualquer momento.

4) É impossível dizer legitimamente que um evento iminente vai acontecer em breve. A expressão "em breve" implica que tal evento precisa ocorrer "dentro de um tempo pequeno (depois de um ponto específico designado ou implícito)". Em termos de contraste, um evento iminente pode ocorrer dentro de um pequeno intervalo de tempo, mas não precisa fazê-lo para ser iminente. Espero que você perceba, agora, que "iminente" não é igual a "em breve".

 O fato de que Jesus Cristo pode voltar a qualquer momento, mesmo que não necessariamente em breve, e sem a necessidade de qualquer sinal anterior à Sua vinda, requer o tipo de iminência ensinado pela posição pré-tribulacionista e é um forte apoio ao pré-tribulacionismo. Que passagens do Novo Testamento ensinam essa verdade? Os versículos que afirmam a volta de Cristo a qualquer momento, sem aviso prévio, e aqueles que instruem os crentes a esperar e aguardar a vinda do Senhor ensinam a doutrina da iminência.

Observem-se as seguintes passagens do Novo Testamento: • 1 Coríntios 1.7 – "...aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo". • 1 Coríntios 16.22 – "Maranata!" • Filipenses 3.20 – "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo". • Filipenses 4.5 – "Perto está o Senhor". • 1 Tessalonicenses 1.10 – "e para aguardardes dos céus o Seu Filho...". • 1 Tessalonicenses 4.15-18 – "Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada à trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras". • 1 Tessalonicenses 5.6 – "Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios". • 1 Timóteo 6.14 – "que guardes o mandato imaculado, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo". • Tito 2.13 – "aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus". • Hebreus 9.28 – "assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação". • Tiago 5.7-9 – "Sede, pois, irmãos, pacientes, até a vinda do Senhor... pois a vinda do Senhor está próxima... Eis que o Juiz está às portas". • 1 Pedro 1.13 – "Por isso,... sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo". • Judas 21 – "guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna". • Apocalipse 3.11; 22.7, 12, 20 – "Eis que venho sem demora!" • Apocalipse 22.17, 20 – "O Espírito e a Noiva dizem: Vem. Aquele que ouve diga: Vem. Aquele que dá testemunho destas cousas diz: Certamente venho sem demora. Amém. Vem, Senhor Jesus!" Ao considerarmos as passagens mencionadas acima, observamos que Cristo pode voltar a qualquer momento, que o Arrebatamento é de fato iminente.

Somente o pré-tribulacionismo pode dar um sentido pleno, literal, a tal acontecimento iminente. Outras posições sobre o Arrebatamento precisam redefinir iminência de maneira mais elástica do que indica o Novo Testamento. O Dr. John Walvoord declara: "A exortação a que aguardemos a 'manifestação da glória' de Cristo para os Seus (Tito 2.13) perde seu significado se a Tribulação tiver que ocorrer antes. Fosse esse o caso, os crentes deveriam observar os sinais."

 Se a posição pré-tribulacionista sobre a iminência não for aceita, então haverá sentido em procurar identificar os eventos relacionados à Tribulação (i.e., o Anticristo, as duas testemunhas, etc.) e não em esperar o próprio Cristo. O Novo Testamento, todavia, como demonstrado acima, uniformemente instrui a Igreja a olhar para a volta de Cristo, ao passo que os santos da Tribulação são exortados a observar os sinais.

 A exortação neo-testamentária a que nos consolemos mutuamente pela volta de Cristo (João 14.1; 1 Tessalonicenses 4.18) não mais teria sentido se os crentes tivessem, primeiro, que passar por qualquer porção da Tribulação. Em vez disso, o consolo teria que esperar a passagem pelos eventos da Tribulação. Não! A Igreja recebeu uma "bendita esperança", em parte porque a volta do Senhor é, de fato, iminente. A Igreja primitiva tinha uma saudação especial que os crentes só usavam entre si, conforme registrado em 1 Coríntios 16.22: a palavra "Maranata!" Esta palavra é constituída de três termos aramaicos: Mar ("Senhor"), ana ("nosso"), e tha ("vem"), significando, assim, "Vem, nosso Senhor!" Como outras passagens do Novo Testamento, "Maranata" só faz sentido se uma vinda iminente, ou seja, a qualquer momento, for pressuposta.

 Isso também serve de apoio à posição pré-tribulacionista. Não foi à toa que os antigos cristãos cunharam essa saudação peculiar que reflete uma ansiosa expectativa pelo cumprimento dessa bendita esperança como uma presença real em suas vidas cotidianas. A vida da Igreja em nossos dias só teria a melhorar se "Maranata" voltasse a ser uma saudação sincera nos lábios de crentes que vivem com esta expectativa. Maranata! 

(Thomas Ice eTimothy Demy - http://www.chamada.com.br)

Jeffrey L. Sheler, "The Christmas Covenant". U.S. News & World Report, 19 de dezembro de 1994, pp. 62, 64.

Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, "harpazo", editado por Colin Brown. Vida Nova, São Paulo, 1982. Volume 1, p. 239-243.

Ibid., pp. 127-128.
Walvoord, The Rapture Question, p. 273.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

0 Para televisão russa, Terceira Guerra Mundial já começou




O cenário de uma Terceira Guerra Mundial é remoto, mas quem ligar a televisão na Rússia vai se surpreender ao saber que, na verdade, ela já começou.

Na principal emissora pública do país, o apresentador do programa estrela do domingo à noite anunciou que as baterias antiaéreas russas na Síria vão “derrubar” aviões americanos.

O canal de notícias 24 horas Rossia 24 exibiu uma reportagem sobre a preparação de abrigos antinucleares em Moscou.

Em São Petersburgo, o canal digital Fontanka diz saber que o governador quer racionar o pão diante de uma futura guerra, embora as autoridades garantam que a única coisa que estão tentando fazer é estabilizar o preço da farinha.

Na rádio, debate-se sobre exercícios de “Defesa Civil”, os quais, segundo o Ministério de Situações de Emergência, mobilizam 40 milhões de russos durante uma semana. O objetivo: evacuações de edifícios e simulações de incêndio.

Se o visitante preferir passear pelas ruas de Moscou a ver televisão, é muito provável que esbarre em um dos imensos grafites “patrióticos” dos artistas pró-Putin da organização “Set”, que tomam os prédios. Em um deles, vê-se, por exemplo, um urso – símbolo da Rússia – distribuir coletes à prova de balas a pombas das paz.

Esse enaltecimento da iminência de uma “Terceira Guerra Mundial” ganhou cada vez mais espaço com a ruptura, em 3 de outubro, das negociações entre Washington e Moscou sobre a guerra síria, após o fracasso de um cessar-fogo negociado em setembro entre as duas potências em Genebra.

Uma ruptura com consequências.

As bombas russas e sírias transformaram Aleppo em um “inferno na Terra”, segundo a ONU, avivando as críticas dos países ocidentais.

No terreno, o Exército russo mobilizou em sua base naval do porto sírio de Tartus baterias antiaéreas S-300, artefatos capazes de destruir caça-bombardeiros. Uma demonstração de força que não é dirigida aos extremistas, nem aos rebeldes sírios, mas à Marinha e aos aviões americanos.

Confrontação

Em Moscou, onde os jornalistas russos e ocidentais dormem e acordam com os comunicados do Ministério da Defesa, os veículos de comunicação plasmam e amplificam o clima de confrontação.

O porta-voz do Exército russo, general Igor Konachenkov, lança advertências à Casa Branca, ao Pentágono e ao Departamento de Estado dos EUA.

“Lembro aos estrategistas americanos que os mísseis antiaéreos S-300 e S-400 que garantem a cobertura aérea das bases russas de Hmeimim e de Tartus têm um raio de ação que pode surpreender qualquer aeronave não identificada”, advertiu o general Konachenkov, em 6 de outubro, em uma ameaça velada aos Estados Unidos.

Na emissora pública Rossia 1, o apresentador Dimitri Kisilev, que também é chefe da agência de notícias Ria Novosti, resume a declaração do general Igor Konashenkov para “pessoas comuns, como eu e você”: “derrubaremos” os aviões americanos.

Em seguida, ele revela o “plano B” dos Estados Unidos na Síria.

“O plano B é, em linhas gerais, que os Estados Unidos recorram diretamente à força contra as forças sírias do presidente Bashar al-Assad e contra a aviação russa”, relata.

“Deve-se temer provocações? Foi assim que os Estados Unidos entraram em guerra no Vietnã”, conclui Kisilev, advertindo os ocidentais de que os mísseis estacionados em Kaliningrado, território russo próximo à Polônia, podem carregar ogivas nucleares.

“A Rússia atual está mais do que preparada, sobretudo psicologicamente, para a nova espiral de confrontação com o Ocidente”, resume o cientista político Gueorgui Bovt, em uma tribuna no veículo digital Gazeta.ru.

Bovt avalia os cenários possíveis, levando-se em conta as dificuldades econômicas da Rússia. No primeiro deles, otimista, as duas potências “chegam a um acordo sobre novas condições de coexistência, como uma espécie de Ialta-2”, referindo-se à distribuição das zonas de influência entre os Estados Unidos e a então União Soviética, após a Segunda Guerra Mundial. O outro é catastrófico. A Rússia reagirá, partindo da máxima “se não se pode evitar o confronto, deve-se ser o primeiro a bater”.

Em recente entrevista à Ria Novosti, o último presidente soviético, Mikhail Gorbachov, alertou que o mundo flerta “perigosamente com a zona vermelha”.

Há 30 anos, Gorbachov e o então presidente dos EUA, Ronald Reagan, promoviam o princípio do fim da Guerra Fria.

Na quarta-feira (12), surgiu o primeiro sinal de distensão, depois de dias de acusações verbais. Moscou anunciou uma reunião internacional sobre a Síria para este sábado (15) em Lausanne. Visto como uma última chance de diálogo, o encontro colocará frente a frente, mais uma vez, o secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.

http://istoe.com.br/para-televisao-russa-terceira-guerra-mundial-ja-comecou/

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

0 Para refletir - Quando Deus Retira Sua Glória





Por: Del Fehsenfeld Jr.

Através dos meus estudos das Escrituras e da história da igreja, só posso concluir que nada menos que um genuíno avivamento poderá nos poupar do juízo de Deus. Precisamos de verdadeiro avivamento – não de uma campanha de avivamento, com reuniões devidamente programadas e divulgadas – porém, de um autêntico mover de Deus em que seu povo se humilhe, ore, busque sua face e abandone seus caminhos perversos. Precisamos sentir convicção de pecados, ser purificados e transformados pelo poder do Espírito Santo. Só assim ele poderá manifestar sua glória através de nós a um mundo perdido que precisa desesperadamente da sua graça.

Uma igreja apóstata, centrada em si mesma, não tem interesse em evangelizar os perdidos, nem tem poder de Deus para convencer as pessoas dos seus pecados. Não podemos permanecer do jeito que estamos e esperar conquistar o mundo para Cristo. Só quando adotamos os valores, as prioridades e as preocupações do coração de Deus é que poderemos ser capacitados pelo seu Espírito para cumprir nosso verdadeiro chamamento de ser o sal da terra e a luz do mundo.

O avivamento é necessário para trazer a igreja de volta ao cristianismo do Novo Testamento e liberar o poder de Deus na nossa geração. Tal avivamento nos santificará e nos purificará, trazendo maior arrependimento pelo pecado em nossas vidas. Também nos revestirá com o poder do Espírito Santo, para não termos de usar nossas engenhosas estratégias, soluções e artimanhas humanas. Levará nossos corações a correr após Deus com novo vigor e devoção. E, finalmente, tal avivamento nos dará uma nova visão da obra de Deus nesta terra.

Quando o avivamento vier, levará embora tudo que não glorifica a Deus, e nos deixará focados nele, somente nele. Seremos incapazes de nos interessar em qualquer outro objetivo ou atração. A madeira, o feno e a palha do esforço humano serão consumidos pela presença de Deus. Somente o ouro, a prata e as pedras preciosas, que são resultado de atividade sobrenatural, permanecerão. Enquanto Deus forma seu caráter em nós, a glória da sua presença se manifestará através das nossas vidas.
O clamor de coração por avivamento foi expresso pelo salmista quando escreveu: “Porventura, não tornarás a vivificar- nos, para que em ti se regozije o teu povo?” (SI 85.6). Quando Deus é glorificado em nossas vidas, experimentamos o verdadeiro propósito para o qual fomos criados. Então, e somente então, poderemos conhecer o poder da sua presença e a alegria da nossa salvação.

A glória de Deus é a manifestação da sua presença. Em todo lugar onde Deus for reconhecido, adorado e obedecido, ele manifestará sua glória. Os israelitas no Velho Testamento a chamavam shekinah ou a glória de Jeová. Moisés a viu e seu rosto passou a brilhar, por ter estado na presença de Deus. Mais tarde, a shekinah pousou sobre a arca da aliança, no tabernáculo, por quase quinhentos anos. Finalmente, a arca foi colocada no templo de Salomão em Jerusalém. Lá permaneceu por mais de quatrocentos anos.

Por quase um milênio, a glória de Deus habitou com o povo de Israel. Mas chegou um tempo quando Deus retirou sua glória e partiu, deixando Israel sem esperança contra seus inimigos. Se nós, hoje, não nos arrependermos dos nossos pecados, receio que o mesmo ocorrerá conosco. Na verdade, Deus já pode estar se retirando de nós.

Quando a Glória se Afasta
Ezequiel, que era, ao mesmo tempo, um profeta e um sacerdote, foi levado ao cativeiro pelos babilônios. Enquanto estava no cativeiro, Deus lhe apareceu do meio de um redemoinho, numa grande nuvem de glória e fogo, semelhante àquela que guiou os israelitas, enquanto caminhavam pelo deserto. A visão de Ezequiel nos leva a uma estranha jornada à terra de Israel, quando foi arrebatado pelo Espírito de Deus e transportado de volta a Jerusalém.

Os babilônios haviam tomado o poder naquela região do Oriente e estavam ameaçando o reino de Judá. Profetas como Jeremias, Daniel e Ezequiel levantavam a voz para advertir o povo do iminente desastre que viria, se o povo não se arrependesse dos seus pecados – porém, o povo não deu ouvidos aos avisos.

Jerusalém estava às margens do desastre. Mais um ato de rebeldia e os babilônios ameaçavam voltar e destruir a cidade e seu amado templo. Durante os dez anos seguintes, o povo se recusou a arrepender-se e a buscar o Senhor. Ao invés disso, aprofundaram-se ainda mais na idolatria e na corrupção do pecado.

Os cativos, como Ezequiel, esperavam por alguma notícia de avivamento espiritual, lá da sua amada terra natal. Quem sabe, Jerusalém ainda seria poupada – porém, nenhuma notícia de avivamento chegou aos seus ouvidos. Pelo contrário, as Escrituras nos dizem:

“Também todos os chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam mais e mais as transgressões, segundo todas as abominações dos gentios; e contaminaram a casa que o Senhor tinha santificado em Jerusalém. O Senhor; Deus de seus pais, começando de madrugada, falou-lhes por intermédio dos seus mensageiros, porque se compadecera do seu povo e da sua própria morada. Eles, porém, zombavam dos mensageiros, desprezavam as palavras de Deus e mofavam dos seus profetas, até que subiu a ira do Senhor contra o seu povo, e não houve remédio algum” (2 Cr 36.14-16).

O que poderia ter acontecido para chegar a este ponto de não existir mais remédio? Ezequiel iria descobrir de primeira mão. Deus lhe disse que havia colocado Jerusalém estrategicamente “no meio das nações” (Ez 5.5). Mas, ao invés de permanecer fiel a Deus como testemunha àquelas nações, ela mudara as ordens do Senhor em maldade e rebelara contra suas leis. Por isto, Deus anunciou-lhe: “Eis que eu, eu mesmo, estou contra ti… por causa de todas as tuas abominações” (Ez 5.8,9).

O Espírito de Deus, então, levantou Ezequiel e o transportou a Jerusalém, ao templo. O profeta testificou que a glória de Deus ainda estava lá (Ez 8.4), mas ficou chocado ao ver o que mais estava naquele lugar sagrado. Primeiro, viu ali um ídolo pagão babilônio (uma “imagem de ciúmes”), à porta do altar. Depois, Deus cavou um buraco na parede do santuário, para deixar Ezequiel ver dentro da casa de Deus (Ez 8.7).

Quando o profeta entrou, viu os ídolos da casa de Israel (o reino do norte), semelhantes a répteis e animais abomináveis, pintados sobre as paredes (v. 10). Na porta do santuário, viu mulheres chorando por Tamuz, uma deusa assíria (v. 14). Finalmente, encontrou vinte e cinco homens, de frente para o oriente, e de costas para o templo, adorando o deus egípcio do sol (v. 16).

Eu creio que Deus quer rasgar um buraco na parede da igreja hoje e expor seu pecado. Somos fracos e impotentes para impedir a maré de humanismo e modernismo, porque não somos um povo santo de Deus. Se pudéssemos ver o interior das vidas dos pregadores, líderes e povo de Deus em geral, ficaríamos abismados. Revelações recentes de corrupção moral e financeira na vida de alguns dos mais proeminentes representantes cristãos são apenas a ponta do iceberg de decadência espiritual e moral nas nossas igrejas.

As sociedades ocidentais estão em apuros hoje porque suas igrejas estão em apuros. Não temos direção nesta hora de crise porque não temos líderes espirituais. Muitos dos pregadores mais famosos estão mais interessados em promover a si mesmos do que em promover a Jesus Cristo.
Estão mais preocupados com sua própria prosperidade material do que com o bem-estar espiritual da igreja. Abra um buraco na parede de hipocrisia da igreja atual e certamente verá as pessoas se inclinando aos ídolos deste século também.

Tudo isto deve ter parecido inacreditável ao profeta Ezequiel. Como o povo de Jerusalém poderia se abaixar a tal corrupção e ainda esperar o favor de Deus? Talvez estivessem apenas achando que seu favor era um privilégio automático. Muitos acreditavam que Deus nunca permitiria que seu templo fosse destruído; assim, tinham um falso senso de segurança. Estavam confiando no edifício e não no Senhor.

Outros sabiam que a glória shekinah repousava sobre a arca da aliança no Santo dos Santos. Tão poderosa era a glória de Deus que ninguém ousava olhar dentro da arca, nem se aproximar dela. Mesmo o sumo sacerdote só podia entrar no Santo dos Santos uma vez por ano no Dia da Expiação.
Certamente, Ezequiel deve ter se perguntado como Deus podia permanecer com seu povo, quando este havia violado seu templo de forma tão severa. Foi então que algo aconteceu que Ezequiel pensou que nunca presenciaria – a glória de Deus partiu! Em três estágios distintos, a glória de Deus se levantou do querubim onde estava (10.4), saiu da entrada da casa (10.18), e finalmente subiu da cidade, indo para o monte ao oriente (11.23).

Posso apenas imaginar a glória shekinah começando a sair da arca pela primeira vez em mil anos. Oh, como Deus devia estar entristecido! Aos poucos, a nuvem de glória saiu das asas do querubim e começou a levantar-se acima da arca da aliança. Mais e mais alto subia, até que a nuvem encheu o átrio exterior, e depois começou a se afastar do templo, deixando-o vazio, escuro e sem vida.

Ninguém Notou Que Deus Foi Embora
Aos poucos, e com pesar, Deus foi embora de Jerusalém, e ninguém notou, com exceção de Ezequiel. Todos estavam ocupados demais com suas rotinas diárias, agendas cheias e rituais religiosos, para observar que Deus os havia abandonado. Só podemos presumir que, durante os anos seguintes, continuaram brincando de religião sem Deus. Talvez o sumo sacerdote mentiu ao povo, quando entrou no Santo dos Santos aquele ano e descobriu que estava escuro, e que a glória de Deus não estava mais lá. Afinal, não daria para contar ao povo que a glória de Deus desaparecera. O que pensariam? Por isso, provavelmente ficou quieto e não confessou que a glória já tinha partido.

Estou profundamente incomodado com a situação das nossas igrejas hoje. Estão cheias dos ídolos da civilização moderna. Achamos que podemos ter tudo que este mundo tem para oferecer e, de alguma forma, ficar com Deus também. A profecia de Ezequiel foi dirigida à nação de Israel, que tinha um relacionamento especial de aliança com Deus. Porém, há uma semelhança marcante com a igreja no mundo ocidental hoje. As acusações do profeta de Deus não foram direcionadas aos babilônios pagãos, mas ao povo de Deus.

Há gente demais fazendo os atos exteriores da religião, porém sem a presença de Deus. Temos cultos, programas, projetos, casamentos, funerais, e comunhão; porém não temos a presença e o poder de Deus. Billy Graham disse uma vez que se o Espírito Santo fosse embora da igreja, 90% de todas as atividades continuariam sem qualquer alteração!

Grande parte do que acontece nas nossas igrejas pode ser explicada por esforço próprio, diligência e manipulação psicológica. Nunca me esquecerei do que Adrian Rogers disse, certa vez, em uma conferência de quatro mil homens: “Não podemos esperar que alguém acredite em nós enquanto pudermos ser explicados”. Só a intervenção inexplicável de Deus no coração do seu povo poderá demonstrar seu verdadeiro poder ao nosso mundo hoje.

O problema é que as coisas não estão melhorando. Charles Colson disse: “Há uma sensação de que as coisas estão desmoronando e que, de alguma forma, a liberdade, a justiça e a ordem estão desvanecendo imperceptivelmente. Nossa grande civilização talvez ainda não esteja em ruínas fumegantes, mas o inimigo está dentro dos nossos portões. A época parece lembrar o pôr-do-sol…”

Esta sensação assustadora das trevas que avançam sobre nós é o que preocupa os líderes cristãos de hoje. Como crianças que têm medo do escuro, gostaríamos de correr e nos esconder. Mas, no nosso medo, esquecemo-nos de que nossa maior arma contra as trevas é a luz da Palavra de Deus e a presença do seu Espírito em nossas vidas. Como Israel na antigüidade, somos recipientes da glória de Deus, porque ele habita em nós. E, como naquele tempo, a igreja hoje parece estar perdendo a glória, embora poucos queiram admiti-lo.

Os problemas que enfrentamos hoje não são uma questão de apenas alguns elementos corruptos no nosso meio. Receio que se trata de um mal canceroso que está corroendo a própria fibra do cristianismo. Nossa condição é profunda e séria, e não vai simplesmente desaparecer. Deus está se afastando de nós pelas mesmas razões que foi embora de Israel. Se não nos arrependermos do nosso egocentrismo e maldade, ele também nos deixará aos nossos próprios recursos, até que não haja mais “remédio”.

Del Fehsenfeld Jr. foi fundador do ministério Life Action Ministries, que continua até hoje, mesmo após o seu falecimento em 1989.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

0 Bem-Aventurança do Crente (Harpa Cristã)



Bem-aventurado o que confia
No Senhor, como fez Abraão;
Ele creu, ainda que não via,
E, assim, a fé não foi em vão.
E feliz quem segue, fielmente,
Nos caminhos santos do Senhor,
Na tribulação é paciente,
Esperando no seu Salvador.

2
Os heróis da Bíblia Sagrada,
Não fruíram logo seus troféus;
Mas levaram sempre a cruz pesada,
Para obter poder dos céus,
E depois, saíram pelo mundo,
Como mensageiros do Senhor,
Com coragem e amor profundo,
Proclamando Cristo, o Salvador.

3
Quem quiser de Deus ter a coroa,
Passará por mais tribulação;
Às alturas santas ninguém voa,
Sem as asas da humilhação;
O Senhor tem dado aos Seus queridos,
Parte do Seu glorioso ser;
Quem no coração for mais ferido,
Mais daquela glória há de ter.

4
Quando aqui as flores já fenecem,
As do céu começam a brilhar;
Quando as esperanças desvanecem,
O aflito crente vai orar;
Os mais belos hinos e poesias,
Foram escritos em tribulação,
E do céu, as lindas melodias,
Se ouviram, na escuridão.

5
Sim, confia tu, inteiramente;
Na imensa graça do Senhor;
Seja de ti longe o desalento
E confia no Seu santo amor.
Aleluia seja a divisa,
Do herói e todo o vencedor;
E do céu mais forte vem a brisa,
Que te leva ao seio do Senhor.




 

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