segunda-feira, 30 de setembro de 2013

0 Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes

 
 

“Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes...” (Eclesiastes 9.8a).

Dia desses eu estava participando de um treinamento determinado pela empresa em que trabalho e neste período aconteceu um “fato” que me chamou bastante a atenção:

Em meio aos colegas de curso estavam também algumas mulheres, uma das quais agia com despudor, falta total de ética pessoal e até mesmo vulgaridade. Ela falava palavrões, convidava até mesmo alguns homens do ambiente a irem com ela pra cama, pasmem, mas é a mais pura verdade.

Essa moça era falante e tinha bastante desenvoltura para falar em público, até ai tudo bem, parabéns a ela. Mas por essa razão ela tomou a palavra, pouco antes do instrutor chegar à sala e começou a dizer que era uma cristã evangélica e que mesmo agindo assim sabia que Deus estava com ela.

Não falei nada, pois de repente ela pode estar certa. Apenas pensei em centenas de versículos nos quais a Bíblia nos manda ter uma vida diferente e separada dos costumes, filosofia e linguajar mundano. Vi também diversos colegas falando mal das igrejas e dela individualmente por causa da sua falta de postura cristã, logo pensei: “A reação da multidão fala por si só, dizendo se Deus está com ela ou não”!

Foi ai que me lembrei de Eclesiastes 9.8a: “Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes...”.

Primeiro observe que o escritor sacro nos diz que nossas vestes devem ser alvas em “todo o tempo” e não apenas em alguns dias sim, outros não.

Essas vestes brancas falam-nos da pureza e da santidade que como cristãos devemos portar. Sempre costumo dizer que o cristão possui duas marcas distintas que o identifica, são elas: O AMOR E A SANTIDADE. Na minha humilde opinião, se uma pessoa não portar essas duas marcas em sua vida, desculpem-me, mas eu não a considero cristã de verdade.

As vestimentas brancas são tão importantes que o Senhor Jesus nos exorta a branqueá-las no seu sangue (Apocalipse 7.14). Diz-nos também o autor sacro de Apocalipse que uma das marcas daqueles que adentraram nos céus era exatamente “as vestes brancas” (Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; Apocalipse 7:9).

É mais do que importante saber que a santidade não é uma alternativa de vida, mas uma ordem direta de Deus para sua igreja confira: (Isaías 6.3;1 Pedro 1.16;Levítico 20.7;1 Pedro 1.15); ainda diria mais, que é tão importante que entendamos que temos que viver uma vida diferente, que a Bíblia diz que sem a santidade ninguém poderá ver a Deus, senão vejamos: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; Hebreus 12:14).

Nós podemos cantar bem, pregar bem, escrever com maestria ou fazer qualquer outra coisa nessa vida, mas se não portarmos vestes brancas (SANTIDADE) e amor sincero, jamais seremos considerados cristãos do PONTO DE VISTA DE DEUS e não poderemos entrar nos céus.

Boa semana a todos,

              João Augusto de Oliveira


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

0 O declínio da pregação contemporânea



Você já percebeu como diversos comerciais de televisão não falam especificamente sobre os produtos que anunciam? Um anúncio de jeans apresenta um comovente drama a respeito da infelicidade dos adolescentes, mas não se refere ao jeans.
Um comercial de perfumes mostra uma coletânea de imagens sensuais sem qualquer referência ao produto anunciado. As propagandas de cerveja são algumas das mais criativas da televisão, mas falam muito pouco sobre a própria cerveja. Esses comerciais são produzidos com o objetivo de entreter, criar disposição e apelar às nossas emoções, mas não para transmitir informações.
Com frequência, eles são os mais eficientes, visto serem os que fazem melhor proveito da televisão. São produtos naturais de um veículo de comunicação que promove uma visão surrealista do mundo.
A televisão mescla sutilmente a vida real com a ilusão. A verdade é irrelevante. O que realmente importa é se estamos sendo entretidos. A essência não significa nada; o estilo de vida é o que mais interessa. Nas palavras de Marshall McLuhan, o instrumento é a mensagem.
Amusing Ouselves to Death (Divertindo-nos até à morte) é um livro perceptivo mas inquietante escrito por Neil Postman, professor da Universidade de Nova Iorque. Ele argumenta que a televisão nos tem mutilado a capacidade de pensar e reduzido nossa aptidão para a verdadeira comunicação.
Postman assegura que, ao invés de nos tornar a mais informada e erudita de todas as gerações da História, a televisão tem inundado nossas mentes com informações irrelevantes, sem significado. Ela nos tem condicionado apenas ao entretenimento, tornando obsoletas outras formas de interação humana.
Postman ressalta que até os noticiários são uma apresentação teatral. Jornalistas simpáticos relatam calmamente breves notícias sobre guerras, assassinatos, crimes e desastres naturais. Essas histórias catastróficas são intercaladas por comerciais que banalizam suas informações, isolando-as de seu contexto. Em seu livro, Postman registra um noticiário em que um almirante declarou que uma guerra nuclear mundial seria inevitável.
No próximo segmento da programação, houve um comercial do Rei dos Hamburgers. Não se espera que nossa reação seja racional.
Nas palavras de Postman, os espectadores não reagirão com um senso da realidade, assim como a audiência no teatro não sairá correndo para casa, porque alguém no palco disse que um assassino estava solto na vizinhança.
A televisão não pode exigir uma resposta sensata. As pessoas ligam-na para se divertir, não para serem desafiadas a pensar. Se um programa exige que pensemos ou demanda muito de nossas faculdades intelectuais, ninguém o assiste.
A televisão tem diminuído o alcance de nossa atenção. Por exemplo, alguma pessoa de nossa sociedade ficaria de pé, entre uma sufocante multidão, durante sete horas para ouvir os debates dos candidatos a presidente da República?
Sinceramente, é muito difícil imaginar que nossos antepassados possuíam esse tipo de paciência. Temos permitido a televisão nos fazer pensar que sabemos mais agora, enquanto na verdade estamos perdendo nossa tolerância na área de pensar e aprender.
Sem dúvida, a mensagem mais vigorosa do livro de Postman está em um capítulo sobre religião. Esse homem não-crente escreve com profundo discernimento a respeito do declínio da pregação. Ele contrasta a pregação contemporânea com o ministério de homens como Jonathan Edwards, George Whitefield e outros.
Estes homens contavam com um profundo conteúdo, lógica e conhecimento das Escrituras. Em contraste, a pregação de nossos dias é superficial, com ênfase no estilo e nas emoções. Na definição moderna, a boa pregação tem de ser, antes de tudo, breve e estimulante. Consiste em entretenimento, não em ensino, repreensão, correção ou educação na justiça (2 Tm 3.16).
O modelo da pregação moderna é o evangelista esperto que exagera as emoções, traz consigo um microfone, enquanto anda pomposamente ao redor do púlpito, levando os ouvintes a baterem palmas, movimentarem- se e fazerem aclamações em voz bem alta, ao tempo em que ele os incita a um frenesi. Não existe alimento espiritual na mensagem, mas quem se importa, visto que a resposta é entusiástica?
É lógico que a pregação em muitas das igrejas conservadoras não se realiza de maneira tão exagerada assim. Mas, infelizmente, até a pregação de nossos dias é superficial, com ênfase no estilo e nas emoções.
Algumas das melhores pregações de nossos dias contêm mais entretenimento do que ensino. Muitas igrejas têm um sermão característico de meia hora, repleto de histórias engraçadas e pouco ensino.
Na verdade, muitos pregadores consideram o ensino de doutrinas como algo indesejável e sem utilidade prática. Uma grande revista evangélica recentemente publicou um artigo escrito por um famoso pregador carismático. Ele utilizou uma página inteira para falar sobre a futilidade tanto de pregar quanto de ouvir sermões que vão além de mero entretenimento.
Qual foi a sua conclusão?
As pessoas não recordam aquilo que você pregou; por isso, a maior parte da pregação é perda de tempo.
Procurarei fazer melhor no próximo ano, ele escreveu, isto significa desperdiçar menos tempo ouvindo sermões demorados e gastando mais tempo preparando sermões curtos. As pessoas, eu descobri, perdoarão uma teologia pobre, se o culto matinal terminar antes do meio-dia.
Isto resume com perfeição a atitude que predomina na igreja moderna.
Existe uma semelhança entre esse tipo de pregação e os comerciais de jeans, perfume e cerveja na televisão. Assim como os comerciais, a pregação moderna tem o objetivo de criar uma disposição íntima, evocar uma resposta emocional e entreter, mas não o de comunicar necessariamente algo da essência das Escrituras. Esse tipo de pregação é uma completa acomodação a uma sociedade educada pela televisão.
Segue o que é agradável, porém revela pouca preocupação com a verdade. Não é o tipo de pregação ordenada nas Escrituras. Temos de pregar a Palavra (2 Tm 4.2); falar o que convém à sã doutrina. (Tt 2.1); ensinar e recomendar o ensino segundo a piedade. (1 Tm 6.3).
É impossível fazer estas coisas se nosso alvo é entreter as pessoas.
O futuro da pregação expositiva é incerto. O que um pastor sincero tem de fazer para alcançar pessoas que se mostram indispostas e incapazes de ouvir com atenção e raciocínio exposições da verdade divina? Este é o grande desafio para os líderes da igreja contemporânea.
Não devemos nos render à pressão para sermos superficiais. Temos de encontrar maneiras de fazer conhecida a Palavra de Deus a uma geração que não apenas recusa-se a ouvir, mas também não sabe como ouvir.
Por John F. MacArthur, Jr.


terça-feira, 24 de setembro de 2013

0 3º Trim. 2013 - Lição 13 - O sacrifício que agrada a Deus



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2013
FILIPENSES: a humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP


                                                                                                                  
ESBOÇO Nº 13
LIÇÃO Nº 13 –  O SACRIFÍCIO QUE AGRADA A DEUS
                                               A ajuda aos necessitados é um sacrifício agradável e aprazível a Deus.
INTRODUÇÃO
- Concluindo o estudo da carta de Paulo aos filipenses, estudaremos os últimos dez versículos da epístola, quando Paulo mostra como os crentes de Filipos agradaram a Deus por ajudá-lo durante o seu ministério.
- Na nova aliança, perduram as chamadas “ofertas pacíficas”, entre os quais se encontra a ajuda aos necessitados.
I – A AJUDA CONSTANTE DOS CRENTES FILIPENSES AO APÓSTOLO PAULO
- Estamos a concluir mais um trimestre letivo da Escola Bíblica Dominical, quando estudamos a carta de Paulo aos filipenses. Esperamos que, ao estudarmos esta epístola, que mostra como deve ser a vida cristã, tenhamos tido condições, pelo Espírito Santo, de fazermos uma autoavaliação e, assim, termos melhorado os nossos caminhos em nossa jornada rumo à cidade celestial.
Nesta última lição, iremos estudar os últimos dez versículos da carta de Paulo aos filipenses (Fp.4:14-23), onde o apóstolo, após ter demonstrado aos filipenses sua gratidão pela ajuda que eles sempre lhe haviam dado ao longo do seu ministério desde o início de sua viagem missionária, quando fundou a própria igreja de Filipos (At.16:9-40), bem observou que não se prendia às coisas materiais, pois havia aprendido a se contentar com o que tinha e a enfrentar todas as coisas fortalecendo-se em Cristo (Fp.4:10-13).
- No entanto, embora tivesse dito aos filipenses que seu interesse não estava nas coisas materiais, o que não o impedia de ser agradecido pela ajuda recebida, o apóstolo vai agora mostrar aos seus amados irmãos, que ele denominava de “minha alegria e coroa” (Fp.4:1), que o gesto deles não só estava a alegrar o coração do apóstolo, mas tinha um profundo sentido espiritual, era um “sacrifício agradável e aprazível a Deus” (Fp.4:18).
- Embora não possamos nos prender às coisas desta vida e, portanto, não podemos moldar nossos relacionamentos com o próximo pelo bem que eles nos fazem, pois isto é fugir do desinteresse que é próprio do amor divino que deve nortear as nossas ações (I Co.13:5), é inegável que o bem realizado por alguém a nosso favor não só nos deixa alegres, mas também alegra o coração de Deus.
- Não é por outro motivo, pois, que o apóstolo, após deixar bem claro que não se prendia aos benefícios que os filipenses lhe davam, foi bem categórico ao dizer aos crentes de Filipos que eles tinham feito bem em tomar parte na sua aflição (Fp.4:14).
- De pronto, com esta expressão de Paulo, vemos que os crentes de Filipos não apenas mandavam recursos econômico-financeiros para o apóstolo, mas estavam, também, movidos por compaixão, ou seja, compartilhando, dividindo as aflições do próprio apóstolo.
- Eis aqui uma grande diferença entre a mera filantropia e o bem praticado por aqueles que servem a Cristo Jesus. Muitos dão esmolas, fornecem de seu patrimônio para saciar as necessidades daqueles que se encontram precisando, mas o fazem sem qualquer compaixão, ou seja, não estão dispostos a repartir o seu coração com o necessitado, não têm qualquer intenção de ajudar o outro a “levar suas cargas” (Gl.6:2).
- São pessoas que, embora levem alguma ajuda material ao próximo, não estão nem um pouco interessadas em assumir, também, a função de consolo, de conforto, de compartilhar os sentimentos e as dores daquele que está a sofrer. Mantêm-se no seu pedestal, no seu individualismo, não se importando nem um pouco com a dor alheia.
- Por isso mesmo, no mais das vezes, tais pessoas usam a esmola, a ajuda ao necessitado como uma forma de autoexaltação, como uma demonstração de sua “superioridade espiritual”, assim como os fariseus nos dias de Jesus. Tal comportamento é abominável aos olhos do Senhor, como deixou o Mestre bem explicado no sermão do monte, que denominou tais pessoas de “hipócritas”, que querem ser glorificados pelos homens (Mt.6:2).
O verdadeiro e genuíno servo de Deus, porém, além de dar sua esmola e ajuda em oculto, não querendo qualquer publicidade (cfr. Mt.6:4), não se limita a fornecer a ajuda material, mas, antes mesmo de fornecê-la, resolve “tomar parte na aflição” do necessitado, quer compartilhar a dor do próximo, põe-se no lugar do próximo e, desta maneira, está disposto a fornecer-lhe conforto, consolo além do que é necessário para a superação da carência material.
- É elucidativo que, na parábola do filho pródigo (Lc.16:11-32), o pai, ao ver o filho retornando ao lar, primeiramente sentiu por ele íntima compaixão, que o fez correr até o encontro do filho e a se lançar ao seu pescoço e o beijar (Lc.16:20), para só depois mandar que suas vestes fossem trocadas, recebesse o anel e calçado.
- Por primeiro, temos de sentir compaixão pelo próximo, passar a tomar parte da sua aflição, da sua necessidade, fazer com que a nossa comunhão se dê também no sofrimento alheio, para, então, passar a ajudá-lo do ponto-de-vista material. É assim que procede alguém que esteja a imitar o Senhor Jesus, que sempre agiu movido por íntima compaixão.
- Os crentes de Filipos ajudaram constantemente o apóstolo Paulo, desde o “primeiro dia” (Fp.1:5), mas, em primeiro lugar, o fizeram porque sentiram compaixão pelo apóstolo.



sexta-feira, 20 de setembro de 2013

0 Os Judeus são salvos por serem Judeus?

 
 
 Pr. Eguinaldo Helio de Souza
 
Não. Para alguém ser salvo ele precisa crer em Cristo como o seu salvador (João 14.6; Atos 4.12; Atos 16.31). A referência aos judeus como “povo escolhido” gera confusão porque pensamos na palavra “escolhido”, com o mesmo sentido de eleito que temos no Novo Testamento. Fomos eleitos para a salvação em Cristo e por isso cremos Nele como nosso Salvador. Quanto aos judeus, quando dizemos que eles são o povo eleito, devemos perguntar: “Eleitos para quê?”. Primeiramente não estamos falando de indivíduos judeus, mas da etnia judaica, dos judeus como uma etnia específica. Eles foram eleitos para diversos propósitos, como aqueles descritos em Romanos 3.1, 2 e 9.4, 5. Eles têm um papel histórico e profético a cumprir. Parte desse propósito já se realizou, mas uma parte desse propósito ainda é futuro. Israel foi eleito para esses propósitos e essa eleição é irrevogável (Romanos 11.28, 29). Nesse sentido e só nesse ele foi, coletivamente escolhido por Deus.
Agora, um judeu, como indivíduo, só é salvo quando reconhece que Jesus é o Messias e que morreu na cruz pelos seus pecados. Esse é o único modo de uma pessoa se tornar justo diante de Deus. E os judeus não são exceção.
Extraído do site missaoatenas.com.br em 20/09/2013
 

 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

0 Elevado padrão moral para obreiros


A palavra de Deus é muito clara: “Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar. Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento. Convém, também, que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço do diabo” (1 Tm 3. 1, 2, 3, 7; v. Tito 1.5-9).
Analisemos:
Episcopado – (do gr. episkopos, guarda, superintendente). “Sistema de governo eclesiástico, onde a autoridade reside fundamentalmente na figura do bispo. Esta forma de governo desenvolveu-se ao máximo na Igreja Romana, onde o sacerdote reivindica a personificação do próprio Cristo” (Dicionário Teológico, Claudionor C. de Andrade).
Irrepreensível – (Do gr. amemptos), incensurável, inculpável, livre de toda acusação válida” (Dicionário VINE). Isto quer dizer que o bispo, pastor ou apóstolo, pela integridade de seu caráter, estão acima de qualquer suspeita; não podem ser censurados, repreendidos, acusados de desonestidade, mentira, ganância e de outros pecados. O diabo não encontrará nesses homens íntegros qualquer motivo para derrubá-los. Eles não dão lugar à repreensão ou censura. Dos diáconos também é exigida a mesma conduta.
Vigilantes – Aquele que vigia. Zeloso, cuidadoso, atento. O homem de Deus deve vigiar seus próprios atos em contínua reflexão:
- Estou cometendo algum ato desonesto ou sendo infiel à Palavra? Sou digno de continuar pastoreando o rebanho do Senhor? Sou um bom exemplo? Estou administrando bem os recursos financeiros da Casa do Senhor? O Senhor Jesus adverte:
“E olhar por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria [luxo, suntuosidade, afetação] de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos…” (Lc 21.34-36). “Vigiai e orai para que não entreis em tentação” (Mc 14.38).
Sóbrio (gr sõphrõn) – Mente sã; controlado, com autodomínio, equilibrado; que controla as paixões e desejos; capacitado para ser conformado à mente de Cristo.
Honesto (gr kalos) – Justo, correto, honrável, digno, decoroso, respeitável, de conduta exemplar.
Cobiçoso (gr pleonektes) – Ávido de ter mais; amante do dinheiro.
Torpe ganância – Torpe: desonesto, nojento, repugnante, indecente. Ganância: ganhar, obter lucro. “Torpe ganância”: obter lucro por meios desonestos e fraudulentos. No caso, ficar rico com o dinheiro da Casa do Senhor.
Enfim, os que exercem cargos eclesiásticos devem ter uma vida exemplar em todos os sentidos. Se se julgam incapazes de manter vida irrepreensível, não assumam qualquer tipo de liderança.
Líderes devem ter em mente que Igreja não é empresa comercial e que dízimos e ofertas não se destinam a enriquecimento pessoal. A manipulação de muito dinheiro requer domínio próprio. Administrando um milhão de reais por mês ou apenas uma pequena quantia, o líder deve manter a mesma sobriedade e equilíbrio.
Judas Iscariotes não teve esse domínio. Era ambicioso, de torpe ganância, avarento, miserável, mesquinho. Achou que foi um desperdício o gasto feito por Maria ao ungir os pés de Jesus com uma libra de ungüento e nardo puro. Ele não compreendeu a espiritualidade do ato. E disse: “Por que não se vendeu este ungüento por trezentos dinheiros, e não se deu aos pobres?”.
“Ora, ele disse isso não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava” (Jo 12.6).
Deus chama de ladrão aquele que se apropria de valores que se destinam à manutenção de Sua Igreja. Judas era o tesoureiro dos Doze. As moedas, diariamente por ele manuseadas, aumentaram-lhe a cobiça.
“Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males, e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Tm 6.10).
Um abismo chama outro abismo. O apóstolo Judas Iscariotes queria mais dinheiro. A campanha estava no fim; a missão de Jesus terminara. Que tal “vender” o Mestre? Trinta moedas de prata foi o preço (Mt 26.14-16). Hoje, os crimes do apóstolo Judas seriam de formação de quadrilha e corrupção passiva, dentre outros.
Há muitos Judas em nosso meio. Não se fala mais em poucas moedas, mas em milhões de dólares. Iscariotes era o apóstolo sanguessuga. Muitos, seguindo o exemplo do traidor, vendem a própria alma e sentirão na carne o castigo divino.
Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa – do site palavradaverdade.com

terça-feira, 17 de setembro de 2013

0 3º Trim. 2013 - Lição 12 - A reciprocidade do amor cristão



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2013
FILIPENSES: a humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

                                                                                                              
                                                                                                  

ESBOÇO Nº 12
LIÇÃO Nº 12 –  A RECIPROCIDADE DO AMOR CRISTÃO
                                               Devemos amar uns aos outros como Jesus nos amou.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da carta de Paulo aos filipenses, veremos o relacionamento de amor que havia entre o apóstolo e a igreja em Filipos, descrita em Fp.4:10-13.
- O amor de Deus que é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo faz-nos também amar o próximo.
I – O AMOR QUE O APÓSTOLO PAULO DEMONSTROU EM RELAÇÃO AOS CRENTES DE FILIPOS
- Temos visto ao longo deste trimestre, em especial na primeira lição, como era o relacionamento entre o apóstolo Paulo e a igreja em Filipos, um relacionamento de profundo amor, amor que era recíproco, ou seja, um amor que vinha década uma das partes e era correspondido pela outra.
- Sabemos já que o apóstolo Paulo foi movido de amor quando, após ter tido a visão do varão macedônio, de pronto resolveu ir para Filipos, a porta de entrada da Macedônia naquele tempo, para pregar o Evangelho àquele povo, atendendo, assim, ao chamado do Espírito Santo (At.16:9,10).
- É verdade que o apóstolo Paulo resolveu ir a Filipos por conta da visão celestial recebida, sendo, assim, obediente à orientação divina, mas, além da obediência ao Senhor, havia, também, o amor às almas perdidas. Percebamos que o Senhor, ao dar a visão a Paulo, fez com que o varão macedônio dissesse: “Passa à Macedônia e ajuda-nos”. Ou seja, o Senhor sabia que o coração de Paulo era o coração de um verdadeiro cristão, de alguém que tem compaixão pelas almas perdidas, que quer ajudar o próximo a encontrar o caminho para o céu, para a vida eterna.
- Este sentimento do apóstolo foi explicitado na sua carta aos coríntios, pois ele sentia a obrigação de pregar o Evangelho, pois para isto havia sido salvo (I Co.9:16). O apóstolo sentia a mesma compaixão que tinha o Senhor Jesus pelas almas perdidas (Mt.9:36; Mc.6:34).
- Paulo foi a Filipos porque queria ajudar os filipenses, pregando-lhes o Evangelho. Era sempre este o seu objetivo, o seu desiderato em seu ministério. Paulo fora chamado para evangelizar (I Co.1:17) e sentia esta responsabilidade, tanto que, para que não resistisse a ficar um tempo mais longo em Corinto, teve o Senhor de dizer-lhe que isto era necessário pois havia ali muitas almas para ser salvas (At.18:9,10).
- Por isso, na primeira oportunidade que teve, quando, num dia de sábado, queria ter um lugar para a oração, pregou o Evangelho às mulheres que encontrou ali lavando roupa à beira do rio Gangites. Este gesto, totalmente inusitado para um judeu ou para alguém com formação na cultura greco-romana, é revelador do amor que invadia o coração do apóstolo, que não se preocupou com conceitos culturais, mas quis, assim que pôde, pregar o Evangelho.
- Assim também precisamos agir, amados irmãos. Devemos entender que é nossa a obrigação de pregar o Evangelho por todo o mundo a toda criatura (Mc.16:15), pois temos de ter o mesmo sentimento de Cristo, ou seja, sentir compaixão pelas almas que estão caminhando para a perdição eterna, esforçando-se sempre por arrebatar alguns do fogo e enxofre que lhes espera (Jd.22,23).
- Paulo demonstrou este amor pelos filipenses, tanto que, desde o primeiro dia, esforçou-se para pregar o Evangelho naquela cidade e, mesmo tendo ficado pouco tempo naquela cidade, pôde deixar uma congregação na casa de Lídia, abrindo um trabalho que lhe foi sustentáculo durante todo o restante de seu ministério.
- Paulo demonstrou seu amor, também, quando, mesmo sendo admoestado pelos magistrados a deixar a cidade, não tê-lo feito antes de confortar os irmãos, firmando-os na fé (At.16:40), prova de que sua prioridade não era sequer a sua integridade física ou a sua liberdade, mas, sim, o bem-estar daqueles que haviam crido em Cristo Jesus naquela cidade.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

0 Egito prorroga estado de emergência até novembro




O governo interino do Egito prorrogou por mais dois meses o estado de emergência. Na prática, a medida se estenderá até o fim de novembro. O estado de emergência está em vigência no país há um mês e meio



Em julho, o presidente Mohamed Mursi foi destituído do poder pelas Forças Armadas e substituído por Adly Mansour. As manifestações nas cidades egípcias aumentaram e a violência também.

O estado de emergência foi decretado em 14 de agosto, no mesmo dia em que o Exército reagiu a dois protestos de simpatizantes de Mursi, no Cairo, deixando mortos e feridos. As manifestações de simpatizantes e contrários do antigo governo se tornaram frequentes no país, gerando reações do governo.

Mursi é mantido preso em lugar incerto e não revelado, nos arredores de Damasco, capital síria, sob supervisão dos militares. Religiosos e políticos ligados à Irmandade Muçulmana, que apoia Mursi, foram detidos e serão levados a julgamento. O atual governo pretende proibir a ação do movimento.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

Sobre o conflito
Pouco mais de dois anos após os protestos que culminaram na tirada de poder do então presidente Hosni Mubarak num episódio mundialmente conhecido como Primavera Árabe, há alguns meses, o Egito passa por uma nova onda de protestos, instabilidade política e incertezas quanto ao futuro. Desta vez, milhares de pessoas foram às ruas pedir a renúncia de Mohamed Morsi, líder do partido Liberdade e Justiça, um braço político do partido quase centenário Irmandade Muçulmana. Ele foi eleito presidente do país em abril de 2012, de forma democrática.

Para muitos, através de seu governo, Morsi traria mudanças significativas ao Egito, principalmente mais liberdade e igualdade para todos os cidadãos. Mas, de acordo com os críticos do seu governo, ele estava, aos poucos, inserindo princípios religiosos na tomada de decisões e favorecendo membros da Irmandade Muçulmana, o que poderia, futuramente, transformar o país em um Estado Islâmico.

As manifestações contra Morsi e o consequente aumento da violência levaram o exército egípcio, que anteriormente governou o país por 30 anos através de Mubarak, a tomar o poder e a forçar a saída de Morsi. Para os adeptos da Irmandade e os muçulmanos mais conservadores, essa ação foi considerada um golpe de militar.

A Igreja
Muitos muçulmanos radicais e membros da Irmandade Muçulmana acreditam que os cristãos tiveram influência direta na derrubada do presidente Mohamed Morsi e, por isso, os colocaram como alvo de diversos ataques no país. De acordo com o portal de notícias Terra , após o massacre de centenas de manifestantes muçulmanos no dia 14 de agosto, cerca 44 igrejas cristãs foram atacadas. Os cristãos representam hoje cerca de 10% da população total do Egito.

Pedidos de oração
• Ore pelo restabelecimento da paz e da estabilidade política no Egito.
• Peça a Deus para que a Igreja seja sal e luz e manifeste o amor de Cristo a todos os muçulmanos.
• Interceda para que muçulmanos e cristãos vivam em paz e em harmonia no país.

Acesse www.portasabertas.org.br/egito e participe da campanha da Portas Abertas"Ajude o Egito, Agora!"

 


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

0 Povo de Deus admita, “O rei está nu!”



por Prof. Paulo Cristiano da Silva

Um bandido, se fazendo passar por um alfaiate de terras distantes, diz a um determinado rei que poderia fazer uma roupa muito bonita e cara, mas que apenas as pessoas mais inteligentes e astutas poderiam vê-la. O rei, muito vaidoso, gostou da proposta e pediu ao bandido que fizesse uma roupa dessas para ele.
O bandido recebeu vários baús cheios de riquezas, rolos de linha de ouro, seda e outros materiais raros e exóticos, exigidos por ele para a confecção das roupas. Ele guardou todos os tesouros e ficou em seu tear, fingindo tecer fios invisíveis, que todas as pessoas alegavam ver, para não parecerem estúpidas. Imagine! Precisou de uma criança para desmascarar a farsa, pois ao ver o rei peladão gritou: “o rei está nu!”
Muitas vezes acontece o mesmo dentro de muitas igrejas, fingem que não veem a catástrofe, os desmandos, a incompetência e o autoritarismo de certos líderes. Querendo se passar, não por inteligentes como na fábula, mas por espirituais, o povo evangélico segue desta maneira. Na fábula todos confessavam “ver” a roupa invisível do rei para não se passarem por estúpidos, na igreja o fingimento é para não se passarem por rebeldes, carnais e coisas do naipe evangeliquês que a cada dia criamos. Nossos púlpitos estão mortos, sem palavras, nosso povo com fome e sede da Palavra de Deus. Enquanto comemos lanchinhos fast-food na pregação, o resto do culto vira entretenimento, com pitadas de músicas aqui e ali. Gente, vamos parar de fingir; admita o REI ESTÁ NU… E com todo respeito majestade: que roupa feia!!!!


terça-feira, 10 de setembro de 2013

0 Instituto tenta criar terceiro templo judeu em Israel



FOLHA DE SÃO PAULO - 07/09/2013 - 03h00
Instituto tenta criar Terceiro Templo judeu em Israel
DIOGO BERCITO
DE JERUSALÉM
Em um pequeno escritório em Jerusalém, um rabino sonha com uma construção distinta da modéstia de sua sala --o Terceiro Templo, conforme profetizado mais de dois milênios atrás.
Chaim Richman lidera o braço internacional do Instituto do Templo, que desde 1987 recolhe fundos para concretizar as visões do profeta Ezequiel a respeito da edificação do que o judaísmo considera a casa de Deus.
O templo com que Richman sonha está descrito nas Bíblias judaica e cristã, com medidas e instruções detalhadas. A construção daria sequência ao Templo de Salomão, destruído pela Babilônia no século 6º a.C., e ao templo de Herodes, desmontado por Roma no século 1º.
Os projetos do instituto esbarram, porém, em uma série de obstáculos. Não apenas a oposição encontrada inclusive entre judeus, mas também o fato concreto de que o Terceiro Templo teria de ser construído onde há, hoje, dois dos locais mais sagrados do islã.
Quando ocuparam a região, no século 7º, árabes ergueram no lugar do templo judaico destruído o Domo da Rocha e a mesquita de Al-Aqsa, terceira construção mais importante para os muçulmanos depois de Meca e de Medina, na Arábia Saudita.
VACA AVERMELHADA
Richman dispensa pessimistas. "Se você dissesse a um judeu num campo de concentração que haveria um Estado israelense, ele riria", afirma à Folha. "O salto, hoje, é mais fácil."
Com essa certeza, o instituto financia pesquisas, desenha plantas arquitetônicas e constrói os artefatos necessários aos rituais, uma vez erguido o templo. Segundo o rabino, já há uma quantidade mínima de utensílios para iniciar os procedimentos.
A organização de Richman também tenta, há décadas, concretizar o trecho profético que exige o sacrifício de uma vaca de três anos em que todos os pelos sejam, sem exceção, de tom avermelhado.
O rabino afirma que há criadores candidatos, mas se recusa a entrar em detalhes. Nos anos 1990, um líder pentecostal chamado Clyde Lott aliou-se ao instituto para criar um rebanho vermelho no vale do rio Jordão.
Há 15 anos, a aliança foi rompida por "divergência de objetivos", diz Richman.


Alguns grupos cristãos acreditam que a reconstrução do templo, a permanência de judeus em Israel e o sacrifício podem apressar uma segunda vinda de Jesus.
LADO ISLÂMICO
Richman diz que "os judeus deveriam ser a luz das nações" e que, caso de fato desempenhassem esse papel, não haveria atrito com autoridades islâmicas.
"Se nós fôssemos as pessoas que deveríamos ser, os muçulmanos viriam até nós e pediriam que construíssemos o templo", diz o rabino.
O edifício é visto pela tradição judaica como uma casa para o culto de todas as religiões, não só do judaísmo.
A reportagem procurou o xeque Azam al-Khatib, diretor do Waqf Islâmico, autoridade que gere a mesquita de Al-Aqsa, sob comando do rei da Jordânia, Abdullah.
"Os judeus estão tentando levar os países árabes à guerra", diz Khatib. "Se houver pessoas com boa índole em Israel, vão parar esse grupo [Instituto do Templo] e afastá-los do nosso local santo."
"Os historiadores sabem que é uma lenda", afirma Khatib. "Nunca houve um templo judaico nesse lugar."
O material turístico publicado por essa instituição mencionava o Templo de Herodes, conforme arquivo consultado pela reportagem.
Os panfletos foram, porém, modificados após o surgimento do Estado de Israel, em 1948.
LOBBY
Folha reuniu-se, no Parlamento israelense, com Yehudah Glick, presidente da Fundação de Herança do Monte do Templo, que faz lobby pela reconstrução.
"O templo, mais do que o Muro das Lamentações, é central para a fé judaica", diz. A instituição organiza a visita de judeus à esplanada, sob escolta armada e olhares de censura de muçulmanos.
A reportagem perguntou a ele o que será feito das construções islâmicas. A resposta foi esquiva. "Quando o Estado de Israel foi construído, também havia árabes aqui. Mas foi decidido que esse seria o Estado judaico. Quem não aceitar pode ir embora.


 

A voz da Palavra Profética Copyright © 2011 - |- Template created by Jogos de Pinguins