terça-feira, 17 de setembro de 2013

0 3º Trim. 2013 - Lição 12 - A reciprocidade do amor cristão



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2013
FILIPENSES: a humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

                                                                                                              
                                                                                                  

ESBOÇO Nº 12
LIÇÃO Nº 12 –  A RECIPROCIDADE DO AMOR CRISTÃO
                                               Devemos amar uns aos outros como Jesus nos amou.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da carta de Paulo aos filipenses, veremos o relacionamento de amor que havia entre o apóstolo e a igreja em Filipos, descrita em Fp.4:10-13.
- O amor de Deus que é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo faz-nos também amar o próximo.
I – O AMOR QUE O APÓSTOLO PAULO DEMONSTROU EM RELAÇÃO AOS CRENTES DE FILIPOS
- Temos visto ao longo deste trimestre, em especial na primeira lição, como era o relacionamento entre o apóstolo Paulo e a igreja em Filipos, um relacionamento de profundo amor, amor que era recíproco, ou seja, um amor que vinha década uma das partes e era correspondido pela outra.
- Sabemos já que o apóstolo Paulo foi movido de amor quando, após ter tido a visão do varão macedônio, de pronto resolveu ir para Filipos, a porta de entrada da Macedônia naquele tempo, para pregar o Evangelho àquele povo, atendendo, assim, ao chamado do Espírito Santo (At.16:9,10).
- É verdade que o apóstolo Paulo resolveu ir a Filipos por conta da visão celestial recebida, sendo, assim, obediente à orientação divina, mas, além da obediência ao Senhor, havia, também, o amor às almas perdidas. Percebamos que o Senhor, ao dar a visão a Paulo, fez com que o varão macedônio dissesse: “Passa à Macedônia e ajuda-nos”. Ou seja, o Senhor sabia que o coração de Paulo era o coração de um verdadeiro cristão, de alguém que tem compaixão pelas almas perdidas, que quer ajudar o próximo a encontrar o caminho para o céu, para a vida eterna.
- Este sentimento do apóstolo foi explicitado na sua carta aos coríntios, pois ele sentia a obrigação de pregar o Evangelho, pois para isto havia sido salvo (I Co.9:16). O apóstolo sentia a mesma compaixão que tinha o Senhor Jesus pelas almas perdidas (Mt.9:36; Mc.6:34).
- Paulo foi a Filipos porque queria ajudar os filipenses, pregando-lhes o Evangelho. Era sempre este o seu objetivo, o seu desiderato em seu ministério. Paulo fora chamado para evangelizar (I Co.1:17) e sentia esta responsabilidade, tanto que, para que não resistisse a ficar um tempo mais longo em Corinto, teve o Senhor de dizer-lhe que isto era necessário pois havia ali muitas almas para ser salvas (At.18:9,10).
- Por isso, na primeira oportunidade que teve, quando, num dia de sábado, queria ter um lugar para a oração, pregou o Evangelho às mulheres que encontrou ali lavando roupa à beira do rio Gangites. Este gesto, totalmente inusitado para um judeu ou para alguém com formação na cultura greco-romana, é revelador do amor que invadia o coração do apóstolo, que não se preocupou com conceitos culturais, mas quis, assim que pôde, pregar o Evangelho.
- Assim também precisamos agir, amados irmãos. Devemos entender que é nossa a obrigação de pregar o Evangelho por todo o mundo a toda criatura (Mc.16:15), pois temos de ter o mesmo sentimento de Cristo, ou seja, sentir compaixão pelas almas que estão caminhando para a perdição eterna, esforçando-se sempre por arrebatar alguns do fogo e enxofre que lhes espera (Jd.22,23).
- Paulo demonstrou este amor pelos filipenses, tanto que, desde o primeiro dia, esforçou-se para pregar o Evangelho naquela cidade e, mesmo tendo ficado pouco tempo naquela cidade, pôde deixar uma congregação na casa de Lídia, abrindo um trabalho que lhe foi sustentáculo durante todo o restante de seu ministério.
- Paulo demonstrou seu amor, também, quando, mesmo sendo admoestado pelos magistrados a deixar a cidade, não tê-lo feito antes de confortar os irmãos, firmando-os na fé (At.16:40), prova de que sua prioridade não era sequer a sua integridade física ou a sua liberdade, mas, sim, o bem-estar daqueles que haviam crido em Cristo Jesus naquela cidade.

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