Em um mundo em transformações que frequentemente modifica suas premissas
e valores, os princípios absolutos da Bíblia Sagrada permanecem inabaláveis,
evidenciando o propósito divino para a humanidade. Temos a Bíblia como a
revelação de Deus, dada a santos homens por inspiração do Espírito Santo e a
reconhecemos como autoridade única e infalível quanto a fé e conduta. Dessa
divisa deriva nosso “Cremos” que consta de 16 pontos doutrinais publicados e
praticados pelas Assembleias de Deus no Brasil. Para maior entendimento do
posicionamento doutrinário das Assembleias de Deus no Brasil esses dezesseis
artigos de fé estão sistemática e didaticamente explicados na Declaração de Fé
aprovada em 2017, seguindo a mesma sequência dos assuntos do “Cremos”,
acrescidos de outros temas ensinados pela Igreja. Clique aqui para ler a
Declaração de Fé.
1) Na inspiração divina verbal e
plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e
o caráter cristão (2 Tm 3.14-17);
2) . Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas
distintas que, embora distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o
Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de todas as coisas que há
nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres
humanos, por um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo
(Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn 1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11);
3) No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente
Deus, plenamente Homem, na concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte
vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e em sua
ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo 3.16- 18; Rm 1.3,4; Is
7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);
4) . No Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade,
consubstancial com o Pai e o Filho, Senhor e Vivificador; que convence o mundo
do pecado, da justiça e do juízo; que regenera o pecador; que falou por meio
dos profetas e continua guiando o seu povo (2 Co 13.13; 2 Co 3.6,17; Rm 8.2; Jo
16.11; Tt 3.5; 2 Pe 1.21 e Jo 16.13);
5) Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus e
que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus
Cristo podem restaurá-lo a Deus (Rm 3.23; At 3.19);
6) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus
mediante a fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da
Palavra de Deus para tornar o homem aceito no Reino dos Céus (Jo 3.3-8, Ef
2.8,9);
7) No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela
fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13;
3.24-26; Hb 7.25; 5.9);
8) Na Igreja, que é o corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade,
una, santa e universal assembleia dos fiéis remidos de todas as eras e todos os
lugares, chamados do mundo pelo Espírito Santo para seguir a Cristo e adorar a
Deus (1 Co 12.27; Jo 4.23; 1 Tm 3.15; Hb 12.23; Ap 22.17);
9) . No batismo bíblico efetuado por
imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo,
conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12);
10) Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e
irrepreensível por obra do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis
testemunhas de Jesus Cristo (Hb 9.14; 1 Pe 1.15);
11) No batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é
dado por Jesus Cristo, demonstrado pela evidência física do falar em outras
línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);
12) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito
Santo à Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade para o que
for útil (1 Co 12.1-12);
13) Na segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira
— invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja antes da Grande Tribulação; a
segunda — visível e corporal, com a sua Igreja glorificada, para reinar sobre o
mundo durante mil anos (1 Ts 4.16, 17; 1 Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd
1.14);
14) No comparecimento ante o Tribunal de Cristo de todos os
cristãos arrebatados, para receberem a recompensa pelos seus feitos em favor da
causa de Cristo na Terra (2 Co 5.10);
15) No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a
Criação até o fim do Milênio; os que morrerem durante o período milenial e os
que, ao final desta época, estiverem vivos. E na eternidade de tristeza e
tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de
todos os tempos (Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4).
16) Cremos, também, que o casamento foi instituído por Deus e
ratificado por nosso Senhor Jesus Cristo como união entre um homem e uma
mulher, nascidos macho e fêmea, respectivamente, em conformidade com o definido
pelo sexo de criação geneticamente determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2; Gn 2.24;
1.27).
Declaração de Fé!
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