domingo, 25 de novembro de 2018

0 Reflexão – O pecado perdeu sua nocividade?





Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei. 1 João 3:4

Introdução –A melhor definição teológica para pecado é “hamartia” - Termo grego (que significa "errar o alvo"), geralmente aplicado à falha ou erro de julgamento que leva à queda do herói trágico. Vários outros termos teológicos poderíamos usar nesta introdução, porém basta dizer que “pecado” é tudo aquilo que ofende a santidade de Deus e macula o ser humano, tornando-o impuro e o impossibilitando de ser templo do Espírito Santo.

Amenizando o pecado
Por incrível que pareça, as pessoas (PASMEM!) muitas delas cristãs e até pastores e pregadores do evangelho estão empenhados em tornar o pecado mais ameno, ou menos ofensivo a Deus. Como se estivéssemos dizendo: Calma pessoal, o pecado não é tão “negro” assim como nossos pais na fé pintaram! Eles exageraram bastante e nós vamos corrigir isso.
Fico espantado quando vejo pregadores tentando tirar o termo “pecado” do vocabulário do evangelho, enquanto implantam outros eufemismos, no afã de não ofender os pecadores, muitos destes cristãos professos.

                            Uma geração que adotou o pecado
Assim como se adota um animal de estimação, a nossa geração adotou o pecado, o alimenta, afaga e convive com ele dia a dia; como se nada estivesse acontecendo.
Desde pequenas falhas de caráter até grandes erros crassos e extremamente ofensivos a Deus, nossa geração pratica no seu cotidiano, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Muitos ainda usam um jargão bíblico tirado do seu contexto, a fim de se desculpar: “Não julgueis”.

Estamos nos tornando uma raça mal cheirosa às narinas de Deus. Semelhantes a Sodoma e imitando os atos de Gomorra; nem ao menos nos damos conta de que o nosso Deus não muda no seu trato para com o pecado. Para Deus, pecado é pecado, pois ele não muda. O que era pecado há dois ou três mil anos atrás, continua sendo hoje. Jamais pensemos que Deus irá punir severamente os habitantes de Sodoma e Gomorra, enquanto passa a mão em nossos erros, estamos totalmente enganados.

O que vejo literalmente são pessoas (muitas delas cristãs) que estão adotando um estilo de vida totalmente desregrado e fora dos padrões estabelecidos por Deus; usando a desculpa esfarrapada de que o cristão precisa “se divertir um pouco”. Com isso estamos vendo a inserção de todos os tipos de entretenimento em nosso meio. Desde passeios a sítios – onde as pessoas vão jogar bola, tomar banho com roupas coladas ou seminuas (mostrando suas vergonhas); reunião de crentes para comemorar aniversários e outras festividades inventadas por eles mesmos, em ambientes mundanos e cheios de pecado e palavrões; outros reúnem multidões para levar à praia para ver as belezas da natureza (mulheres e homens seminus); ou festas nos próprios templos (alguns tem se transformado num shopping cristão), etc.

Nesse contexto desenfreado, considera-se errado aquele que não participa destas coisas. É tido como estranho, chato e divisor da obra, todo aquele que procura manter-se fora destes passatempos pecaminosos. Não estou dizendo que ir a uma praia em si seja pecado, ou que levar a família a um sítio em si seja, ou mesmo que uma igreja reunir-se numa chácara para um “RETIRO ESPIRITUAL” seja. Mas sejamos sinceros e honestos com nós mesmos e com Deus; pois quando vamos a uma praia nos dias de hoje (onde impera uma extrema nudez e sensualidade) o ambiente não nos afeta negativamente? Se sim, então porque insistimos em levar nossas igrejas para lá? Sabendo que com isso estamos maculando a santidade da Noiva do Cordeiro? Ou quando levamos as pessoas a um passeio e todo mundo cai na piscina com o corpo meio a mostra, podemos afirmar 100% que não haverá maldade ali? Ninguém olhará para aquela irmã ou aquela moça que se destaca um pouco mais? Como disse Paulo à igreja de Corinto: Façamos uma autoanalise sincera diante de Deus e vejamos se aquilo que chamamos de diversão agrada ou ofende a Deus.

Conclusão – Todo cuidado com o pecado ainda é pouco em nossa vida diária. Pois o pecado é sagaz, o diabo é astuto e nossa carne é fraca. O que vemos literalmente são pessoas brincando com o pecado como se ele fosse um bichinho de estimação.
CUIDADO! Pois você está aninando uma cobra venenosa e perigosa (PECADO) que vai te picar quando menos você esperar.

Bom domingo a todos,

                                       João Augusto de Oliveira


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