sábado, 11 de agosto de 2018

0 Eleições 2018 – O que faremos?






Dai a cada um o que lhe é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.   (Romanos 13.7)

Introdução – A cada dois anos no Brasil nos deparamos com um grade dilema, o das eleições (Municipais, Estaduais e Federal). De alguns anos para cá a população que se denomina “evangélica” praticamente dobrou e diariamente são centenas de pessoas que se agregam às igrejas evangélicas (tradicionais, pentecostais, luteranas, neo- pentecostais etc.).

Não podemos ignorar a nossa obrigação de votar e eleger nossos “representantes”, pelo menos é assim que rezam as nossas leis.

O grande dilema

Mas diga-se de passagem que está se tornando cada vez mais difícil escolher “alguém” que nos represente verdadeiramente nas esferas de governo, onde não podemos pessoalmente chegar.

É do conhecimento de todos a extrema corrupção, roubalheira de dinheiro público, má gestão (que gera falta de segurança, educação pífia e sistema de saúde totalmente sucateado). Isso para não falar de leis criadas diariamente para confrontar todos os bons costumes da sociedade e principalmente qualquer fundamento bíblico sadio.

Fica dificílimo num cenário desses escolher um candidato que fale por nós. Pois o que vemos diariamente e sistematicamente são políticos cujo olhar é apenas neles mesmo e nos seus familiares, ou seja, pessoas que desde que se beneficiem com o dinheiro público, o povo que se dane.

E não me venham com essa “balela” de que esse ou aquele é diferente, pois toda eleição a mesma história se repete. A verdade é que estamos quase que totalmente sem opções.

O cardápio desse ano é uma coisa impressionante, senão vejamos: Temos candidatos condenados por corrupção, enriquecimento ilícito, tráfico de influencias etc. mas está candidato e quer convencer o povo que é “INOCENTE”, quase um anjo; outro chamou os professores que reivindicavam melhores condições de trabalho e salário digno de “VAGABUNDOS” e mandou a polícia descer o porrete; outro chamou as igrejas evangélicas de organizações criminosas; outro diz que é cristão, mas está ligado às Lojas Maçônicas (como membro), outro pousa de dono da verdade d defensor dos pobres, mas votou a favor da Reforma Trabalhista (que acabou com os direitos dos trabalhadores) e da Reforma da Previdência (que não foi aprovada, mas se fosse ia sepultar a aposentadoria do brasileiro).

Fica difícil, meu amigo, escolher alguém. Alguns até se dizem “evangélicos”, mas são omissos diante de discussões como a legalização das drogas, descriminalização do aborto, etc. Eu não sei quanto a vocês meus amigos leitores, mas quanto a mim, estou numa verdadeira encruzilhada.

E não me venham com essa história de que devemos votar neste ou naquele porque é crente, pois esse argumento é falido e ultrapassado. Às vezes até o cara é cristão, mas não tem nenhum preparo para a politica.

Outro erro terrível que noto é a Igreja (o corpo de Cristo) envolvendo-se diretamente em política partidária. Essa não é função da Igreja do Senhor de maneira nenhuma. Deus não constituiu a igreja para viver discutindo política, muito menos brigando por causa desse ou daquele candidato. Quem está fazendo isso com a Igreja (e são muitos) irão pagar um preço muito alto quando o Senhor da Seara nos arguir.



Conclusão – Espero que nestes dois meses que se seguem possamos avaliar os candidatos e que suas propostas venham a nos convencer, pois até aqui não vi nem ouvi nada que me fizesse tomar uma posição.

Oro a Deus para que ele abra os nossos olhos na hora de dar o nosso voto, pois afinal de contas é o futuro do Brasil que está em nossas mãos. E digo isso, pois se escolhermos mal todos sofreremos juntos por mais quatro anos nas mãos de políticos inescrupulosos e sem princípios.

Desejo sinceramente que a igreja do Senhor possa encontrar o seu ponto de equilíbrio e ficar nele. Pois ela não pode ser omissa nem tão pouco vender-se a partidos, sejam quais forem nem fazer dos seus membros mercadoria barata comprada por nenhum aproveitador vestido de bom cidadão.

                   Meu abraço e saudação do no Senhor a todos,

                                          João Augusto de Oliveira

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