Estamos a cada dia nos
aproximando das eleições brasileiras desse ano, onde estaremos elegendo os
próximos senadores, deputados, governadores e o presidente da República
Federativa do Brasil, pelos próximos quatro anos. Aconselho assim a todos os
brasileiros, inclusive os cristãos (evangélicos) a votar e assim exercer seu
direito de cidadania e democracia.
Agora no que tange a essa
junção que está havendo no Brasil há alguns anos entre a igreja evangélica e os
partidos políticos, me desculpem, mas eu sou totalmente contra; em outras
palavras “me dá nojo”.
Para quem conhece um pouco
da história do cristianismo ao longo desses dois mil anos, sabe que essa união
(IGREJA E POLÍTICA) nunca foi algo positivo. Haja vista o que ocorreu no ano
306 A.D. quando o Imperador Constantino subiu ao poder de Roma e declarou-se
cristão, no claro intuito de ter a igreja ao seu lado e não de servir a Deus. Todos
sabem que dessa junção não saiu nada bom, senão a degradação bíblica,
teológica, doutrinária e moral do cristianismo.
Olhando o nosso cenário
atual posso ver uma situação semelhante a da época de Constantino, senão pior, pois
o que estamos observando é algo estarrecedor. Por onde passamos observamos os
políticos sentados nos púlpitos das igrejas, ocupando um espaço reservado
apenas ao salvos e remidos no sangue do Cordeiro. São pastores aceitando benesses
financeiras de políticos inescrupulosos que não têm outro intuito senão o de
manietar e manipular a igreja de Jesus, levando-a aonde ele quer. Posso estar
enganado, e digo mais: DEUS QUEIRA QUE EU ESTEJA, mas não vejo um futuro
promissor advinda dessa junção.
O governo (as autoridades
políticas) deve respeitar a igreja, assim como a igreja deve respeitar o governo;
mas esse respeito não significa que ambos devem obrigatoriamente andar de mãos
dadas.
Tenho sabido de notícias de
Igrejas que se transformaram literalmente num comitê e púlpitos que não mais
são altares, pois já viraram palanques de discursos políticos. Isso sem falar
nos famigerados panfletos de candidatos que alguns pastores impõem aos obreiros
a obrigação de entregá-los aos fiéis ao final de cada culto. Desculpem os
senhores, mas eu desaprovo essa conduta e acho que essa não é missão da igreja.
Bom domingo e boa semana a
todos,
João Augusto de Oliveira
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