sexta-feira, 7 de março de 2014

0 Sonhei que havia voltado ao passado. Acordei assombrado, graças a Deus que era um sonho.

 
 
 
 




Dia desses fui dormir por volta das 23h00min e ao dormir tive um sonho, bem na verdade não parecia sonho, pois era realíssimo a ponto de me fazer acordar espantado, mas reconhecendo que o que havia sonhado era a mais pura expressão da verdade.

Neste sonho eu estava no Getsêmani e via que Judas Iscariotes aproximava-se de Jesus junto com a soldadesca do templo de Jerusalém e imediatamente pude observar quando o Iscariotes dava um caloroso beijo no rosto meigo de um homem, a quem os outros chamavam de MESTRE. Neste momento pude observar que os soldados lançaram mão desse homem e violentamente o manietaram e o conduziram a casa do Sumo sacerdote Caifás, onde o aguardavam muitas autoridades religiosas.

Pude ver também que nessa hora todos os discípulos se dispersaram e deixaram sozinho o seu Mestre, absolutamente ninguém teve coragem de enfrentar a guarda e ir amarrado juntamente com ele. Mas esperem, estamos no Pátio de Caifás e nos aquentamos a beira de uma grande fogueira; e vejam só o quem estou vendo: PEDRO o discípulo destemido de Jesus. Nisso uma criada aproxima-se dele e pela terceira vez o interpola dizendo: Verdadeiramente tu és um deles, pois a tua fala te denuncia (Mateus 26.73). Pedro, porém ao invés de falar franca e abertamente dizendo que era discípulo dele, o nega, dizendo que não conhece! Ó céus é inacreditável, mas Pedro jura e pragueja dizendo: NÃO CONHEÇO ESSE HOMEM.

Vejo agora em meu sonho que Jesus está diante do governador Pôncio Pilatos e que este o interroga, sem achar, porém, nenhum motivo que o incrimine. Mas vejam só, Pilatos está perguntando à multidão presente ao julgamento se eles queriam que soltasse-lhes Jesus ou o ladrão Barrabás. É inacreditável, mas a voz das pessoas grita em som quase que atordoante: Este não, mas Barrabás. A isto Pilatos pergunta-lhes: O que farei então de Jesus, chamado o Cristo (Mateus 27.22) e todos a uma só voz respondem: “SEJA CRUCIFICADO”.

Estou tão estupefato que não poso acreditar. Será que eles não percebem que aquele a quem pedem a morte é o filho de Deus, o criador do mundo e a única esperança de salvação desta terra? Mas porque será que não consigo dizer nada para defendê-lo? Porque a minha voz está em silêncio e quase não me saem às palavras?

Agora posso vê-lo carregando a cruz pesada pela via dolorosa. Ó meu Deus que cena triste e amarga de se ver. A cruz parece que pesa toneladas e ele já está exausto e cai pelo peso insuportável do madeiro. Como podem fazer isso com ele? Grito, mas debalde, ninguém me ouve. Porque ninguém pelo menos não o ajuda? Não veem que ele não suporta mais? Mas, depois de cair e levantar várias vezes enfim ele chega ao lugar chamado “CALVÁRIO”.

Agora vejo um homem de martelo à mão e vejam só, são pregos imensos que ele está colocando nos pulsos do Mestre. Não faça isso! Você não pode pregá-lo desse jeito; será que você é maluco? Gritava eu, mas ninguém me dava ouvidos.

Enquanto ele era pregado àquela horrenda cruz de madeira a natureza reagia enfurecida, tamanha era a sandice do ser humano, matando o seu próprio criador. A cada batida do martelo as ondas rugiam no mar da Galileia, os pássaros levantavam voo e as nuvens se acumulavam como que escondendo dos céus aquela cena funesta.

Ele depois de muito tempo em silêncio abre a sua boca e vejam só; ao invés de protestar e defender-se das barbaras torturas ele clama por “perdão aos seus algozes”, quase não posso acreditar. Ver essa cena pessoalmente é a única coisa que me convence da sua veracidade. Outra palavra sai da sua boca. Ó ele está falando com o seu Pai (Deus meu! Deus meu! Porque me abandonas-te?) neste momento eu chorei amargamente ao saber que até o seu pai (DEUS) o havia abandonado.

Por fim depois de muito tempo em silêncio posso vê-lo tentando empreender um esforço gigante para balbuciar mais algumas palavras, ouçamos o que diz dessa vez: “ESTÁ CONSUMADO!” (João 19.30).

Neste momento o tempo parou! Um frio congelante corria em meus ossos. Os olhos de centenas de pessoas; incluindo seus seguidores, sua mãe, amigos e até os inimigos estavam fitos nele que nem piscavam. Repentinamente ele abaixa a cabeça. Eu dei um grito tão profundo que se ouvia a quilômetros: Ajudem, ele está morrendo! Em vão. Ele abaixa a cabeça e morre vitoriosamente cumprindo toda a vontade do pai e garantido a liberdade aos cativos que o açoitaram, coroaram, pregaram e zombaram até o fim.

Foi ai que entendi o porquê de gritar tanto e não ser ouvido. Em todo tempo eu estava lá, mas não era um mero espectador, pelo contrário eu era o Judas que o traía, era o Pedro que o negara, era o soldado que o coroava de espinhos, era o guarda que o batia pelo caminho enquanto ele caía pelo peso da cruz; enfim, era o carrasco que o pregara a cruz com aqueles pregos imensos. Todo tempo era eu o culpado de tudo. Foi ai que me dei conta que quem matou a Jesus não foram os judeus, os romanos ou qualquer autoridade religiosa da época; quem matou a Jesus “FUI EU, FOI O MEU PECADO QUE O TEMPO TODO ESTAVA LÁ”.

Ufa! Enfim acordei!

OBS: Esse relato de sonho é mera imaginação da minha mente, mas a história nele contida é verdadeira e retrata uma verdade bíblica e universal: Foi o nosso pecado que matou o nosso Salvador naquela cruz. Mesmo assim ele nos perdoou e nos justificou com Deus. Mesmo assim, alguns ainda brincam com a salvação e levam uma vida totalmente sem compromisso com Deus. PENSE NISSO DA PRÓXIMA VEZ QUE DECIDIR PECAR.

Paz a todos,

       João Augusto de Oliveira
 
 

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