quarta-feira, 20 de março de 2013

0 1º Trim. 2013 - Lição 12 - Eliseu e a escola dos profetas I



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013
ELIAS E ELISEU - Um ministério de poder para toda a Igreja
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

 Escrito por  Caramuru Afonso Francisco
                                                                                             


LIÇÃO Nº 12 – ELISEU E A ESCOLA DOS PROFETAS
                                               A relação íntima de Eliseu com as escolas dos profetas mostra que o ministério de poder não prescinde do estudo e meditação nas Escrituras.

                                              
INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo do ministério do profeta Eliseu, estudaremos hoje a íntima relação do profeta com as escolas dos profetas.

- A relação íntima de Eliseu com as escolas dos profetas mostra que o ministério de poder não prescinde do estudo e meditação nas Escrituras.

I – A ESCOLA DE PROFETAS

- Na sequência do estudo do ministério do profeta Eliseu, estudaremos hoje a íntima relação que o profeta tem com as escolas dos profetas, pois, como vimos na lição anterior, nada mais nada menos que seis dos quatorze milagres do profeta estão relacionados com estas comunidades que existiam no seu tempo.

- Para bem entendermos que eram estas escolas de profetas, faz-se preciso que recuemos no tempo e verifiquemos a lei de Moisés no tocante ao ensino divino a respeito da transmissão da lei para as gerações subsequentes.

- Tendo Israel firmado o compromisso com o Senhor no monte Sinai de que Lhe seria propriedade peculiar dentre os povos, um povo santo e um reino sacerdotal (Ex.19:3-8), era mister que a lei fosse transmitida para as gerações seguintes, a fim de que se cumprisse o que havia sido pactuado.
OBS: Tanto assim é que a tradição judaica construiu uma parábola no Talmude, o segundo livro sagrado do judaísmo, para mostrar a importância que tinha para o pacto do Sinai a transmissão da lei às novas gerações: “…Quando os israelitas estavam reunidos no Monte Sinai para receber a Torah das mãos de Moisés, Deus exigiu deles ‘Primeiro deveis oferecer-me uma garantia de que observareis os mandamentos da Torah’. Os israelitas responderam: ‘Nossos pais garantirão isto por nós’. ‘Não!’, protestou Deus, ‘vossos pais foram pecadores’. ‘Então os Profetas darão garantia por nós’, continuaram os israelitas. ‘Não!’, disse Deus, ‘eles, também, pecaram contra mim’. Os israelitas ficaram desanimados. Timidamente sugeriram: ‘Talvez os nossos filhos pudessem ser nossa garantia?’ ‘Vossos filhos!’, exclamou o Criador alegremente, ‘a eles Eu aceitarei!’. E então deu a Torah para os israelitas…” (AUSUBEL, Nathan. Relações familiares, esquemas tradicionais de. In: A JUDAICA, v.6, pp.708-9).

- “…A missão universal dos judeus, como instrumento da vontade de Deus, no sentido de conduzir todas as nações irmanadas ao Monte Sion através da Torah, exigia a preservação da continuidade biológica deles. Além do mais, ela exigia dos pais judeus, geração após geração, que preparassem seus filhos para tão elevada incumbência. Para aumentar a força moral desse dever supremo, os Sábios ensinaram ao povo que na ‘criação’ de cada criança havia três sócios: seu pai, a sua mãe, e Deus. De fato, Deus era considerado o sócio principal, embora ‘silencioso’, na criação de todas as crianças, tendo os pais como seus associados ativos. No entanto, eram eles, e não Deus, inteiramente responsáveis pelo produto ‘final’ — um produto que desejavam que fosse digno do Criador a cuja divina imagem se acreditava que houvesse sido feito…” (AUSUBEL, Nathan. op.cit., p.708).



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