PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013
ELIAS E ELISEU - Um ministério de poder para toda a Igreja
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
Escrito por Caramuru Afonso
Francisco
LIÇÃO Nº 12 –
ELISEU E A ESCOLA DOS PROFETAS
A relação íntima de Eliseu com as escolas dos profetas mostra que o ministério
de poder não prescinde do estudo e meditação nas Escrituras.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do
estudo do ministério do profeta Eliseu, estudaremos hoje a íntima
relação do profeta com as escolas dos profetas.
- A relação íntima
de Eliseu com as escolas dos profetas mostra que o ministério de poder
não prescinde do estudo e meditação nas Escrituras.
I – A ESCOLA DE
PROFETAS
- Na sequência do
estudo do ministério do profeta Eliseu, estudaremos hoje a íntima relação que o
profeta tem com as escolas dos profetas, pois, como vimos na lição anterior,
nada mais nada menos que seis dos quatorze milagres do profeta estão
relacionados com estas comunidades que existiam no seu tempo.
- Para bem
entendermos que eram estas escolas de profetas, faz-se preciso que recuemos no
tempo e verifiquemos a lei de Moisés no tocante ao ensino divino a respeito da
transmissão da lei para as gerações subsequentes.
- Tendo Israel
firmado o compromisso com o Senhor no monte Sinai de que Lhe seria propriedade
peculiar dentre os povos, um povo santo e um reino sacerdotal (Ex.19:3-8), era
mister que a lei fosse transmitida para as gerações seguintes, a fim de que
se cumprisse o que havia sido pactuado.
OBS: Tanto assim é
que a tradição judaica construiu uma parábola no Talmude, o segundo livro
sagrado do judaísmo, para mostrar a importância que tinha para o pacto do Sinai
a transmissão da lei às novas gerações: “…Quando os israelitas estavam reunidos
no Monte Sinai para receber a Torah das mãos de Moisés, Deus exigiu deles
‘Primeiro deveis oferecer-me uma garantia de que observareis os mandamentos da
Torah’. Os israelitas responderam: ‘Nossos pais garantirão isto por nós’.
‘Não!’, protestou Deus, ‘vossos pais foram pecadores’. ‘Então os Profetas darão
garantia por nós’, continuaram os israelitas. ‘Não!’, disse Deus, ‘eles,
também, pecaram contra mim’. Os israelitas ficaram desanimados. Timidamente
sugeriram: ‘Talvez os nossos filhos pudessem ser nossa garantia?’ ‘Vossos
filhos!’, exclamou o Criador alegremente, ‘a eles Eu aceitarei!’. E então deu a
Torah para os israelitas…” (AUSUBEL, Nathan. Relações familiares, esquemas
tradicionais de. In: A JUDAICA, v.6, pp.708-9).
- “…A missão
universal dos judeus, como instrumento da vontade de Deus, no sentido de
conduzir todas as nações irmanadas ao Monte Sion através da Torah, exigia a
preservação da continuidade biológica deles. Além do mais, ela exigia dos pais
judeus, geração após geração, que preparassem seus filhos para tão elevada
incumbência. Para aumentar a força moral desse dever supremo, os Sábios
ensinaram ao povo que na ‘criação’ de cada criança havia três sócios: seu pai,
a sua mãe, e Deus. De fato, Deus era considerado o sócio principal, embora
‘silencioso’, na criação de todas as crianças, tendo os pais como seus
associados ativos. No entanto, eram eles, e não Deus, inteiramente responsáveis
pelo produto ‘final’ — um produto que desejavam que fosse digno do Criador a
cuja divina imagem se acreditava que houvesse sido feito…” (AUSUBEL, Nathan.
op.cit., p.708).
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