sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

0 Reflexão – O que o futuro nos reserva?


 O que o futuro nos reserva?





Eu sei Senhor, que não está nas mãos do homem o seu futuro; não compete ao homem dirigir os seus passos (Jeremias 10:23)

INTRODUÇÃO – Já pensou se pudéssemos prever o futuro? Saber o que vai acontecer amanhã ou no próximo ano? Seria realmente maravilhoso. A Bíblia deixa claro que o futuro pertence a Deus, isso é fato indiscutível. No entanto, podemos pelo acompanhamento das profecias Sagradas ter uma noção do que nos aguarda no amanhã. A santa Palavra de Deus tem uma mensagem clara a todos aqueles que estão preocupados com o futuro do país ou mesmo da raça humana.

Prognosticadores de extrema prosperidade
Com o resultado das eleições presidenciais no nosso Brasil, muitos estão eufóricos e esperando que o país transforme-se num verdadeiro paraíso. Um lugar onde impera a justiça social, o emprego para todos, o salário adequado às necessidades de cada pai de família, etc.

Muitos perderam até amizades por causa de política e de políticos que nem sabem que eles existem. No mínimo “alguns” deles têm boa vontade de fazer algo pelo Brasil, isso é um fato, mas isso não me motiva a perder amizades ou ir às vias de fato por causa de político.

Prognosticadores da derrota total
Em contrapartida há aqueles que estão apregoando que o novo governo vai falir de vez o país. Alguns desses estão até mesmo desencadeando uma “guerra santa” contra o governo eleito, enquanto apoiam “presos condenados” e réus de centenas de processos.

Esses acreditam que o país vai à bancarrota total, o emprego vai sucumbir de vez, perderemos o restante dos direitos trabalhistas que ainda nos restam e que por fim o Brasil vai transformar-se num “faroeste”, onde todos andarão armados e quem atirar primeiro sobrevive.

A realidade bíblica para nossos dias
O que temos por certo em tudo isso é que não temos certeza de absolutamente nada. Tudo é nebuloso e confuso diante de nossos olhos.

Podemos afirmar uma coisa como certa: as profecias das Escrituras estão se cumprindo diante dos nossos olhos e se tudo continuar dessa maneira podemos esperar mais desastres e caos.

Infelizmente essa é a realidade. Pode me chamar de pessimista, mas se você examinar cuidadosamente as profecias da Bíblia também chegará a essa conclusão. O nosso governo pode até ter boa vontade para com o país, mas pouco conseguirá fazer.

Por quê? Nosso país e o mundo estão debaixo da maldição de Deus devido ao seu extremo estado de pecado. Sim a maldade e desregramento humano está absolutamente sem controle. O ser humano tornou-se totalmente avesso a ideia de Deus, na verdade posso dizer que o que vejo todo dia é uma criatura que se declarou “inimiga do seu criador”.

Como podemos esperar tempos bons se viramos às costas a Deus e a sua palavra? De onde virão essas nossas bênçãos, se renegamos o nosso abençoador?

Eu gostaria muito de enganar vocês e dizer que tudo vai melhorar, mas infelizmente não vai. A verdade é que a violência, o caos econômico e financeiro, a derrocada moral da sociedade e tudo o mais vai somente piorar. 

Estamos às portas da “Volta do Senhor Jesus” para buscar a Igreja e julgar esse mundo por toda a escala de maldades e pecados que vêm praticando.

Por falar em igreja podemos também constatar com “tristeza” que boa parte dela está corrompida pelo câncer pecaminoso que grassa esse mundo. Desde membros a pastores, alguns estão totalmente vendidos ao mal e ao pecado, mas o nosso Deus está vindo aí como fogo consumidor. O que a maioria teima em não entender é que para àqueles que conhecem a Palavra de Deus, mas agem de forma totalmente contrária a ela, serão julgados com maior rigor. Antes nunca a tivessem conhecido, a saber, tudo o que diz na Bíblia e andar em sentido contrário a ela.

O Senhor Jesus tem uma palavra aos cristãos que vivem dando escândalo e blasfemando do seu Santo Nome: “Mas se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar” (Mateus 18:6)

Conclusão - Portanto é melhor pensar mil vezes antes de entregar-se a uma vida pecaminosa mesmo depois de ter conhecimento da Palavra de Deus.

Deus não se deixa escarnecer, pois colheremos tudo aquilo que plantarmos contra nosso próximo e nosso Deus. Não se engane.

Enquanto o dia se chama hoje, se entregue ao Senhor Jesus e peça-lhe o seu perdão, pois somente aqueles que estiverem cobertos por Deus poderão livrar-se do caos e da devastação que virá a essa terra durante a GRANDE TRIBULAÇÃO.

Bom final de semana a todos,

                           João Augusto de Oliveira


domingo, 16 de dezembro de 2018

0 Qualificações para bispos, pastores e diáconos.






Texto: Esta é uma declaração digna de todo crédito: Se alguém almeja o episcopado, de fato, deseja algo excelente (I Timóteo 3.1).

Introdução – Temos uma eclesiologia bem diversificada em nosso país. Com diferentes ministérios evangélicos (pentecostais, tradicionais e luteranos), acabamos por divergir (amigavelmente) em nossas escolhas ao santo ministério. Alguns têm bispos, presbíteros, pastores, diáconos, diaconisas etc., contudo, essa diferenciação em nada altera o curso da obra de Deus. Certo é que todos os anos, diversos ministérios evangélicos separam centenas de homens e mulheres a ocupar cargos de liderança na obra de Deus.

Geralmente há uma série de exigências do candidato e acho isso perfeitamente normal e bíblico, pois afinal de contas estamos escolhendo uma pessoa para laborar na obra de Deus e não em qualquer empreendimento humano. Se as empresas exigem uma série de requisitos de seus candidatos à vaga empregatícia, nada mais normal do que exigir-se do candidato ao ministério que ele preencha alguns requisitos bíblicos.

Sim eu disse requisitos bíblicos. Claro que cada ministério tem suas regas e exigências internas e eu respeito isso. Desde que não se extrapole e queira impor ao candidato algo não bíblico (uma regra interna) como se fosse, pois é necessário fazer a diferenciação.

Segue uma tabela bíblica de qualificações para a correta separação de todo candidato ao ministério (do diácono ao pastor) e devem ser aplicadas pela supervisão ministerial, a fim de se evitar “lobos à frente do rebanho”, ou mesmo, tão somente pessoas totalmente imaturas e despreparadas moral e intelectualmente cuidando da Igreja do Senhor Jesus.

OBS: Uma observação que quero fazer aqui é sobre a “exigência de o candidato ser dizimista”, de acordo com alguns ministérios. Não sou contra o cristão ofertar e dizimar (por amor e gratidão), pois não estamos debaixo da dispensação da lei, mas da graça. Porém, faço uma ressalva nesse quesito em particular, pois alguns ministérios têm essa “regra” como a primeira de todas (quase a única) e dizem que ela é uma regra “bíblica”, porém examinando as escrituras neotestamentárias eu não a encontrei em lugar nenhum (se alguém achou, por favor, me ajude).

O que quero dizer é que regras como essa do dízimo podem e devem ser respeitadas como “regra ministerial” ou regulamento interno desse ou daquele ministério, porém jamais como uma ordenança bíblica à igreja da nova aliança. Pois se assim fosse, então também deveríamos obedecer a diversos outros mandamentos, mas não estamos debaixo da lei, à graça nos alcançou. 

Precisamos tomar cuidado para não aplicarmos “norma interna humana” como se fosse doutrina bíblica.

Dito isto, segue a tabela de qualificações, de acordo com a Bíblia de Estudo NVI (página 2072):



Ser prudente
(I Tm 3.2; Tt 1.8)
Hospitaleiro
(I Tm 3.2; Tt 1.8)
Ser apto para ensinar
(I Tm 3.2 ; 5.17; Tt  1.9)
Não ser violento, mas amável
(I Tm 3.3; Tt 1.7)
Não ser violento, mas pacífico
(I Tm 3.3)
Não ser apegado ao dinheiro
(I Tm 3.3)
Não ser recém-convertido (NEÓFITO)
(I Tm 3.6)
Ter boa reputação perante os de fora
(I Tm 3.7)
Não ser orgulhoso
(Tt 1.7)
Não ser briguento
(Tt 1.7)
Ser amigo do bem
(Tt 1.8)
Ser consagrado
(Tt 1.8)
Ter domínio próprio
(Tt 1.8)
Ser irrepreensível
(I Tm 3.2 ; Tt 1.6 ; I Tm 3.9)
Ser marido de uma só mulher
(I Tm 3.2;Tt 1.6; I Tm 3.12)
Ser sóbrio
(I Tm 3.2; Tt 1.7; I Tm 3.8)
Ser respeitável
(I Tm 3.2; I Tm 3.8)
Não ser apegado a muito vinho
(I Tm 3.3; Tt 1.7; I Tm 3.8)
Saber governar a família
(I Tm 3.4; I Tm 3.12)
Manter os filhos sujeitos
(I Tm 3.4-5; Tt 1.6; I Tm 3.12)
Não ser havido por lucro desonesto
(Tt 1.7; I Tm 3.8)
Apegar-se à mensagem fiel
(Tt 1.9: I Tm 3.9)
Ser homem de palavra (I Tm 3.8)
(I Tm 3.8)
Ser experimentado
(I Tm 3.10)


Conclusão – Concluo dizendo a todos os candidatos ao santo ministério que se submetam a Deus e as exigências bíblicas. Respeite as normas internas de seu ministério, desde que ele saiba diferenciar “NORMA INTERNA DE DOUTRINA BÍBLICA”.

Paz seja com todos,  

                                           João Augusto de Oliveira

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

1 Rua Azusa (1906) – Prenúncio do avivamento que virá






Introdução – O ano era 1906, mês de abril, dia 06, rua Bonie Brae, 244 na casa da família Richard e Ruth Asberry, em Los Angeles (Califórnia). Nesta data histórica o Espírito Santo desceu com grande poder e um avivamento foi iniciado. Mas não era um avivamento qualquer, e sim um “marcante e poderoso” derramamento de Deus que marcou o século XX, impactou nações e espalhou a chama do Pentecostes para milhares de fiéis.

Início do Avivamento

Sabemos que o ponto inicial desse mover de Deus deu-se na verdade no primeiro dia do século XX; quando numa reunião de oração liderada pelo professor Charles Fox Parham, a irmã Agnes Ozman falou em línguas, inaugurando assim neste século a “era do fogo do Espírito de Deus”. Ela (Ozman) falou em chinês (sobrenaturalmente) durante três dias.

Parham que mantinha sua escola bíblica em Topeka/Kansas e ensinava a nova doutrina (do falar em línguas e do Batismo no Espírito Santo) a centenas de alunos, desta participando também o jovem estudante William J. Seymour (descendente de escravos). Por ser de cor negra, o irmão Seymour não teve autorização para assistir as aulas dentro da sala (devido às leis pesadas de segregação racial americanas), teve então de contentar-se em assisti-las do corredor, num banco improvisado. Contudo, nosso herói não hesitou ou questionou Deus, mas resignadamente aprendia os doces ensinos que o levaram a buscar a plenitude de Deus para si, para membros da sua Igreja e outras centenas que entraram pelas portas do “Santuário de Azusa” nos anos seguintes.

Por indicação de Lucy Farrow que dirigia uma igreja da santidade (holiness), o irmão Seymour tornou-se o pregador da mesma e numa noite histórica ele ministrou um sermão sobre Atos capítulo 02; enfatizando o Batismo no Espírito Santo e o falar Línguas como sinal deste. Mas os irmãos (especialmente uma pastora) não aceitaram a sua pregação. A oposição foi tamanha que Seymour teve que abandonar a ideia de pastorear ou pregar posteriormente naquela denominação.



Contudo, a mão de Deus guiava cada passo de nosso guerreiro. Neste mesmo dia Seymour foi convidado pela família Asberry para iniciar um estudo bíblico em sua casa, na Rua Bonie Brae, 244. Este estudo mostrou-se absolutamente proveitoso, a ponto de a casa encher-se de pessoas sedentas para ouvir a voz do Espírito. 

Quase não cabia pessoas na casa e o pregador teve que fazer os cultos na varanda. Quando num desses cultos, em 06 de abril de 1906, a pedido do irmão Seymour (que ainda não falava em línguas) a irmã Lucy Farrow veio ministrar e naquela noite o poder do Espírito desceu naquele lugar. Enquanto ela ministrava várias pessoas foram batizadas com o Espírito Santo e passaram imediatamente a falar em outras línguas, conforme Atos 2.1-4. Mostrando assim que aquele movimento não era de homens, mas de Deus.

Nosso herói (Seymour) teve que esperar até o dia 09 de abril (três dias depois) para também receber o poder do Alto, depois de passar toda a noite em oração a Deus.

As multidões já não comportavam mais na casa da rua Bonie Brae, 244, a ponto de torna-se necessário alugar um salão onde os cultos pudessem ser realizados. Sob a direção de Deus, Seymour alugou um galpão que havia pertencido a uma igreja Metodista e até então estava abandonado para a criação cavalos. Mas foi justamente ali na Rua Azusa, 312, onde a glória de Deus se fez presente e milhares foi quebrantados e cheios de poder. Aleluia!

Assim como na humilde manjedoura Jesus nasceu, Deus escolhe uma estrebaria abandonada na rua Azusa, 312 como local de fazer renascer o avivamento nos corações de homens e mulheres que se humilharam diante da sua face.



Ali multidões foram alcançadas, almas foram salvas, vidas foram quebradas e refeitas por Deus. Ali mesmo em Azusa, Deus humilhou o homem e exaltou somente a si mesmo; foi lá que o orgulho dos homens e a discriminação racial caiu por terra. O historiador Frank Bertleman presenciou aqueles dias e testemunha dizendo: Ó, a nossa responsabilidade! A maré poderosa da graça e favor de Deus está nos passando agora mesmo, em seu curso dirigido pela oração. Há um rio (de salvação) cujas correntes alegram a cidade de Deus (Salmo 46:4). Está na hora de "juntarmos" e mergulharmos nele, individual e coletivamente.

Ó, igreja de Cristo, desperte-se! Seja batizado com poder. Então voe ao salvamento de outros. E para encontrar com seu Senhor.

Em “O que realmente aconteceu na Rua Azusa” de Bartleman, ele afirma: “De repente, o Espírito caíra sobre a congregação. O próprio Deus daria o chamado do altar. Os homens caíam por toda a casa, como os mortos na batalha, ou correram para o altar em massa para buscar a Deus. A cena muitas vezes se assemelhava a uma floresta de árvores caídas... alguns afirmam ter visto a glória (shekinah) de noite sobre o edifício.

Pode-se dizer literalmente que Deus estava pessoalmente (ainda que em Espírito) operando naquele lugar. A glória era vista quase que de forma visível por muitos que ali frequentaram. Muitas pessoas espirituais testemunham que tremiam e temiam ao aproximar-se da Rua Azusa, 312. Havia algo sagrado demais para ser tratado com irreverência naquele lugar, Aleluia! Era Deus que estava ali. Era o Todo Poderoso que estava presente pessoalmente.

O ambiente havia mudado porque Deus chegou com toda a sua glória. Aleluia!

Conclusão - Quando vejo hoje pessoas vendendo, comendo, fazendo festas e outras diversões puramente carnais dentro dos templos, duas coisas me vêm à mente:

1.    Elas não têm a mínima noção de que estão manchando e maculando a casa de Deus, o lugar que ele escolheu para operar na vida do seu povo e se manifestar;

2.    Deus já não está mais lá há muito tempo e as pessoas nem se deram conta. Pois o meu Deus, o Deus que operou tremendamente na rua Azusa, não pode estar num ambiente tomado por desordem, bagunça e confusão.

Prepare-se, pois o fogo que varreu a Rua Azusa, está prestes a varrer a Igreja novamente. Porém desta vez, não será apenas num País ou Continente, mas na terra toda. Seymour quando, cheio do Espírito Santo, 
profetizou que passados 100 anos Deus derramaria seu poder de novo, desta vez dez vezes mais. Aleluia!!!

Estamos prestes a ver isso e você está preparado? Ou está dormindo o sono profundo dos desavisados?

Acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões; e também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. (Joel 2.28-29).

    Paz a todos.

     Vosso conservo em Cristo,

                                   João Augusto de Oliveira

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

0 Óleo ungido ou óleo para ungir?



O óleo da unção, mencionado 20 vezes na Bíblia, foi usado no Antigo Testamento para ser despejado sobre a cabeça do sumo sacerdote e seus descendentes e para aspergir e marcar o Tabernáculo e sua mobília como santos e separados para o Senhor (Êxodo 25.6; Levítico 8.30, Números 4.16). Três vezes é chamado de “santo óleo da unção” e os judeus eram estritamente proibidos de utilizá-lo para uso pessoal (Êxodo 30.32-33). A receita para o óleo da unção é encontrada em Êxodo 30.23-24 e continha mirra, canela e outros ingredientes naturais. Não há nenhuma indicação de que o óleo ou os ingredientes tinham qualquer poder sobrenatural. Pelo contrário, o rigor das diretrizes para a criação do óleo era um teste da obediência dos israelitas e uma demonstração da absoluta santidade de Deus.
Apenas quatro passagens do Novo Testamento se referem à prática da unção com óleo e nenhuma delas oferece uma explicação para a sua utilização. Podemos tirar as nossas conclusões do seu contexto. Em Marcos 6:13, os discípulos ungem e curam os doentes. Em Lucas 7.46, Maria unge os pés de Jesus como um ato de adoração. Em Tiago 5.14, os anciãos da igreja ungem os doentes com óleo para a cura. Em Hebreus 1.8-9, Deus diz a Cristo enquanto Ele retorna triunfalmente para o céu: “O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre….” e Deus unge Jesus “com o óleo de alegria.”
Devem os cristãos usar o óleo da unção hoje? Não há nada nas Escrituras que comande ou sequer sugira que deveríamos usar óleo semelhante hoje, mas também não há nada que proíba. O óleo é usado frequentemente como um símbolo do Espírito Santo na Bíblia, como na parábola das virgens prudentes e insensatas (Mateus 25.1-13). Como tal, os cristãos têm a presença do óleo do Espírito que nos conduz em toda a verdade e nos unge continuamente com a Sua graça e conforto. “E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento” (1 João 2.20).
Extraído do site /www.gotquestions.org em 08/12/2018



sábado, 8 de dezembro de 2018

0 Reflexão Bíblica – Não vos amoldeis ao sistema desse mundo




E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.

Romanos 12:2 (ARC Fiel)
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Romanos 12:2 (NVI)

Introdução – A palavra “conformados” na tradução de Almeida Revista e Corrigida Fiel tem o sentido de amoldar-se (adequar, acostumar, adaptar, familiarizar). Neste texto, o apóstolo Paulo conclama a Igreja veementemente (Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus). (Romanos 12:1/ ARC), a não se conformar com o padrão de vida deste mundo caído e degradado pelo pecado. O rogo de Paulo não é em seu nome, mas no de Deus nosso Criador e Salvador. Paulo sabia que a “junção” entre a Igreja de Cristo e o sistema desse mundo, resultaria em tragédia e derrota espiritual.

Este mundo está em trevas
Não é motivo de espanto a ninguém tal afirmação. Todos sabem que esse mundo está caído no pecado e na degradação moral; a ponto de João dizer que o mesmo “jaz no maligno”.

É necessário pensar bem antes de procurar laços de amizade com um mundo que jaz em trevas e afunda-se a cada dia no pecado e na maldade. Podemos dizer sem sombra de dúvidas que esse mundo assemelha-se a um trem desgovernado, descendo ladeira abaixo, nisso qualquer pessoa com um mínimo de inteligência pode ver qual o fim dessa história.

O pecado tornou-se o padrão de comportamento natural desse mundo, tudo agora é aceito como normal e perfeitamente natural. Todo tipo de aberrações sexuais, negócios escusos, corrupção generalizada, homicídios, parricídios, matricídios e todos os tipos de comportamentos animalescos que se possa imaginar, tornou-se normal a esta geração que vive sob o controle do mal.

A igreja em meio ao mundo
Estamos neste mundo, mas não pertencemos a ele. Essa é a exortação máxima da Bíblia Sagrada a todos os cristãos. Somos estrangeiros e peregrinos nessa terra, rumo ao nosso lar, o CÉU.

Embora vivendo em meio ao caos devastador de pecado que grassa este mundo; a igreja do Senhor Jesus precisa manter-se pura e limpa (na medida do possível) reservando-se como uma noiva imaculada que aguarda o noivo que saiu para a guerra e breve voltará para o casamento. Neste intervalo ela não pode unir-se a este mundo sob o risco de ser considerada adúltera e rejeitada pelo noivo, quando retornar.

Sabemos que mantar-se limpo em meio ao lamaçal não é tarefa fácil, porém no caso do crente, torna-se imperativo. Somos semelhantes à garça que vive em meio ao charco de lodo (os pântanos), contudo vive branca e limpa. Se sabemos que somos de Deus e queremos um dia ser chamados de “esposa de Cristo” não temos outra opção.

Tiago foi claro com o cristão quando disse que aquele que pretende ser amigo desse mundo (partícipes dos seus costumes e pecados) declara-se a si mesmo inimigo de Deus (Tiago 4.4). Não existe meio termo: Ou você é amigo de Deus e anda fazendo a vontade dele; ou você é amigo desse mundo e torna-se inimigo de Deus. A escolha é sua.

A igreja imitando o mundo
Amoldar-se é o que vem gradativamente acontecendo com a Igreja ao longo de décadas. Já diz o adágio que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. É justamente o que satanás e o seu sistema mundano vêm fazendo com a igreja do Senhor Jesus. Estamos sendo bombardeados por propostas mundanas todos os dias e dizemos “não” várias vezes, mas o que parece é que a “pedra dura” finalmente está cedendo à agua.

Coisas que há alguns anos nem passavam pela nossa cabeça (como cristãos e como igreja), hoje se tornou a coisa mais normal do mundo (praias, sítios, aniversários dentro de nossos templos, comemorações puramente mundanas como os famigerados “amigos secretos”, balada gospel, carnaval gospel, arraiá gospel e tantas outras coisas satânicas) que antigamente as igrejas e os pastores combatiam; todavia, vê-se que os mesmos que pregavam contra, usam seus púlpitos para defender todo tipo de descalabro e chocarrice. Numa deliberada afronta ao Espírito de Deus.

A Bíblia é clara quando diz que o Espírito que em nós habita tem ciúmes (entenda-se zelo, cuidado) Tiago 4.5. Ele cuida de nós e nos protege de todas as possíveis influencias pecaminosas, pois nos quer inteiramente dedicados a ele.

Mas o que fazemos é desobedecer e nos rebelar contra o santo cuidado do Espírito do Senhor. Esquecemos que o autor da carta aos Hebreus diz que não resta mais sacrifícios pelo pecado, para os que deliberada e dolosamente voltam a afrontar a santidade de Deus depois de libertos (Hebreus 10.26-29).

Conclusão - CUIDADO PASTORES! Vós que fostes chamados a cuidar e apascentar o rebanho, no entanto o estais matando e entregando as carnes aos lobos.

CUIDADO PREGADORES! A quem Deus constituiu o poder de matar a sede com a ministração da Santa Palavra, a qual se compara a água viva; no entanto estais dando água suja para o povo de Deus beber.

CUIDADO CRENTES! Nisso todos estamos inclusos, pois Deus nos chamou à santidade e não à imundície. Ele nos escolheu em Cristo para sermos noiva santa e não uma MERETRIZ, nos prostituindo com esse mundo e tentando enganar a Deus com nossos falsos arrependimentos.

CUIDADO! Pois o autor da carta aos Hebreus diz que “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10.31).

 Bom final de semana a todos.

                           Do vosso conservo em Cristo,

           João Augusto de Oliveira

 

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