quarta-feira, 29 de abril de 2015

0 2º Trim. 2015 - Lição 5 - Jesus escolhe Seus discípulos




PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2015
ADULTOS - JESUS, O HOMEM PERFEITO: O Evangelho de Lucas, o médico amado
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
 Escrito por  Caramuru Afonso Francisco

ESBOÇO Nº 5
LIÇÃO Nº 5 – JESUS ESCOLHE SEUS DISCÍPULOS
                                   Ser discípulo de Jesus é crer n’Ele e seguir-Lhe as pisadas.
INTRODUÇÃO       
- Na sequência do estudo do Evangelho segundo Lucas, analisaremos o conceito de discípulo de Cristo Jesus neste Evangelho.
- Ser discípulo de Jesus é crer n’Ele e seguir-Lhe as pisadas.
I –  O CONTEÚDO DA MENSAGEM DO MINISTÉRIO TERRENO DE JESUS
- Na sequência do estudo do Evangelho segundo Lucas, nosso comentarista propõe que analisemos o conceito de discípulo no terceiro evangelho.
- Sabemos que ser “discípulo” é ser aprendiz, é ser aluno, pois é isto que significa a palavra discípulo. O seguidor de Cristo é, sobretudo, um “discípulo”, alguém que está sempre a aprender de Jesus, que é o Mestre por excelência (Mt.23:8,10). A propósito, se houve um título que Jesus jamais recusou foi o de Mestre (Jo.13:13).
- Não é à toa que, no relato dos Evangelhos, Jesus apareça mais ensinando do que pregando, a nos mostrar que seguir a Cristo é um contínuo aprendizado, pois somente aprendendo d’Ele encontraremos descanso para as nossas almas (Mt.11:29).
- Jesus disse que nenhum discípulo é superior ao seu mestre e que somente seremos perfeitos se nos amoldarmos ao Mestre (Lc.6:40), se nos conformarmos à imagem de Deus, que é Cristo (Rm.8:29; II Co.4:4; Cl.1:15; Hb.1:3).
- Portanto, a vida espiritual é um contínuo aprendizado, no qual nós nos transformamos pela renovação do nosso entendimento, para que possamos experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm.12:2), e, fazendo a vontade de Deus, podermos desfrutar da vida eterna, pois só quem faz a vontade do Senhor permanece para sempre (I Jo.2:17).

sábado, 25 de abril de 2015

0 O aumento do número de desigrejados evangélicos no Brasil




Paul Freston escreveu na Ultimato o artigo "Como será a igreja evangélica brasileira de 2040?". Em seu texto, Paul escreveu isto:

"Saiu nos jornais o resultado de uma pesquisa do IBGE com dados interessantes sobre a realidade evangélica no Brasil. O dado que mais nos chamou a atenção é o que diz respeito à categoria evangélica que mais cresce: o 'evangélico sem igreja'. A maior parte desse grupo não é de evangélicos 'nominais' (os que se autodenominam evangélicos, mas não frequentam uma igreja); antes, é composta pelos que se consideram evangélicos, mas não se identificam com denominação alguma. Longe de ser 'nominal' ou 'não-praticante', o evangélico sem igreja talvez frequente várias igrejas sem se definir por uma; ou pode ser que assista a uma igreja durante alguns meses, antes de passar facilmente a outra. Com isso, não chega a se sentir assembleiano ou batista ou presbiteriano ou quadrangular. Existe, então, um setor crescente de pessoas que se identificam como evangélicas, mas não como pertencentes a uma determinada denominação."


Voltei
Apesar da Bíblia não conter um mandamento explícito para uma pessoa pertencer formalmente a uma igreja, ela está permeada de passagens que indicam a necessidade de pertencer a uma igreja. A base bíblica pode ser vista claramente no exemplo da igreja primitiva, na existência de liderança na igreja e no exercício da disciplina bíblica.

O exemplo da igreja primitiva
Na igreja primitiva, se tornar cristão significava pertencer à igreja. Os cristãos eram batizados, adicionados à igreja (Atos 2.41, 47; 5.14; 16.5). Mais que simplesmente viver uma vida privada compromissada com Cristo, ser cristão significa juntar-se formalmente com outros cristãos em uma assembleia local e devotar-se ao ensinamento dos líderes, a comunhão, ao partir do pão e as orações (Atos 2.42). Há evidências no Novo Testamento que assim como havia uma lista de viúvas elegíveis para o suporte financeiro (1 Timóteo 5.9), assim também havia uma lista de membros que aumentava conforme pessoas eram salvas. De fato, quando um cristão se mudava para outra cidade, a sua igreja frequentemente escrevia uma carta de recomendação para a sua nova igreja (Atos 18.27; Romanos 16.1; Colossenses 4.10).



A liderança da igreja
A igreja possui uma pluralidade de líderes que supervisionam um grupo de crentes. As tarefas que os líderes possuem pressupõe um grupo definidos de pessoas as quais estão sob os seus cuidados. As Escrituras ensinam que os pastores irão prestar contas a Deus por cada individuo sob o seu cuidado (Hebreus 13.17). Os pastores somente podem prestar contas a Deus por pessoas que eles sabem que estão no seu rebanho. Por outro lado, as Escrituras ensinam que os cristãos devem se submeter aos seus líderes. Se uma pessoa é desigrejada, surge a pergunta: "Quem são os seus líderes?".




Disciplina na igreja
Mateus 18.15-17 estabelece a disciplina na igreja. O exercício da disciplina pressupõe que os líderes da igreja saibam quem são os membros da igreja. 


Concluindo
Não é possível biblicamente ser um cristão desigrejado. Infelizmente, entretanto, conforme o texto de Paul, a tendência é de o número de desigrejados aumentar.

      Johannes Janzen


segunda-feira, 20 de abril de 2015

0 2º Trim. 2015 - Lição 4 - A tentação de Jesus



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SEGUNDO TRIMESTRE DE 2015
ADULTOS - JESUS, O HOMEM PERFEITO: O Evangelho de Lucas, o médico amado
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
Escrito por  Caramuru Afonso Francisco 

ESBOÇO Nº 4

LIÇÃO Nº 4 – A TENTAÇÃO DE JESUS
                                    Jesus foi tentado, mas, ao contrário do primeiro casal, venceu o diabo.

INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo do evangelho segundo Lucas, estudaremos o relato sobre a tentação de Jesus.

- Jesus foi tentado, mas, ao contrário do primeiro casal, venceu o diabo.

I – O BATISMO E A GENEALOGIA DE JESUS

- Na sequência do estudo do evangelho segundo Lucas, o nosso comentarista faz hoje estudo dos primeiros treze versículos do capítulo 4 daquele evangelho, que relata a tentação de Jesus.

- No entanto, para que possamos ter uma visão mais abrangente deste evangelho, que é o tema deste trimestre, iniciaremos este estudo enfocando o relato lucano do batismo de Jesus.

- Depois de ter descrito pormenorizadamente o “princípio” de todas as coisas, que eram o anúncio do nascimento e o nascimento de João Batista e de Jesus, o evangelista Lucas, fiel a seu propósito, começa a falar a respeito do ministério de João Batista, que, dentro de seu compromisso de historiador, é fixado como tendo início no décimo quinto ano do reinado do segundo imperador romano, Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judeia e Herodes, tetrarca da Galileia e seu irmão Felipe, tetrarca da Itureia e da província de Traconites e Lisânias, tetrarca de Abilene, sendo Anás e Caifás sumo sacerdotes (Lc.3:1). Diante de tamanha precisão, podemos definir que o início do ministério de João Batista se deu por volta do ano 29 d.C.


sábado, 18 de abril de 2015

0 10 desejos de satanás para a igreja contemporânea



1 – Cantem bastante sobre Jesus, mas jamais vivam de forma que possam adora-lo em espírito e em verdade.
2 – Trabalhem para terem templos grandes e repletos de pessoas, contanto que, a maioria jamais se converta ao Evangelho de Cristo,
3 – Continuem debatendo e falando sobre avivamento, desde que permaneçam endurecidos e enrijecidos em seus próprios corações,
4 – Busquem sempre divertir e entreter as pessoas mesmo utilizando a Bíblia, mas jamais as contrariem, a ponto de se arrependerem dos seus pecados,
5 – Bajulem-se entre si, celebrem a santa hipocrisia, cultuem os seus próprios clubes religiosos e continuem preconceituosos a ponto de não caírem na graça do povo.
6 – Comprem Bíblias das mais variadas versões, contanto que não conheçam a Palavra.
7 – Defendam e promovam suas próprias culturas, desde que não vivam ou testemunhem da cultura do Reino de Deus.
8 – Continuem firmes em suas próprias convicções farisaicas, destruindo e despedaçando almas em nome de Deus.
9 – Acreditem que sempre estarão certos e seguros segundo suas próprias experiências e espiritualidades, desde que Cristo Jesus jamais seja o referencial de vocês.
10 – Por fim, incentivo a todos a continuarem celebrando Jesus, declarando com veemência: Ei, Ei, Ei Jesus é nosso Rei, desde que o Deus que conhece todas as coisas Naquele grande Dia olhe para esta “Igreja” e diga: “Não vos conheço”.
Por Samuel Torralbo:
http://artigos.gospelprime.com.br/10-desejos-de-satanas-para-a-igreja-contemporanea/

sexta-feira, 17 de abril de 2015

0 Ligações perigosas - política e igreja




Ligações perigosas - política e igreja

Em 1993, um escândalo político atingiu um grupo de parlamentares do Congresso Nacional e foi batizado pela mídia de esquema dos "Anões do orçamento". Tudo começou quando o ex-assessor parlamentar José Carlos dos Santos, preso por tramar a morte da esposa, resolveu denunciar um esquema de manipulação de verbas da União, no qual estariam envolvidos vários congressistas, entre eles o deputado evangélico Manoel Moreira.

O caso de Moreira chamou ainda mais a atenção da mídia, quando sua ex-esposa Marinalva Soares, filha do pastor da Assembleia de Deus em Campinas (SP), Marinésio da Silva Soares, motivada por interesses pessoais, resolveu denunciar o ex-marido por montar um esquema próprio de desvios de verbas. Mais interessante ainda foi para a imprensa na época, a divulgação sensacionalista da vida política e da ascensão social da família Moreira.

Conhecido popularmente como "Mané", o deputado Moreira casou-se com Marinalva em 1973. SegundoVeja (5 de janeiro de 1994), a princípio o futuro sogro foi contra o namoro, mas cedeu aos apelos insistentes do jovem apaixonado. Quando se casaram, Manoel e Marinalva fizeram uma festa com uma lua-de mel simples e foram morar em um apartamento de dois quartos em Campinas. "Eram modestos e pobres" conforme observação da matéria.

Moreira na revista Veja: de modesto e pobre para milhões de dólares
Se a principio Marinésio foi contra o namoro, tempos depois viu qualidades no jovem e humilde sargento da Aeronáutica, tanto é que "pavimentou a primeira eleição do genro" (Folha de SP, 20 de novembro de 1993). Eleito suplente de vereador, Manoel mostrou habilidades políticas ao conseguir com a bancada do antigo MDB um sistema de rodízio de licenças para sempre assumir o cargo na câmara. Foi chamado para ser secretário da prefeitura de Campinas, e ganhou projeção para ambições maiores.

Em 1982, conseguiu se eleger deputado estadual pelo PMDB. Descrito pela Folha como um político de "prosa fácil, raciocínio rápido e uma humildade que conquistava os colegas", Moreira tornou-se líder do governo Franco Montoro na Assembleia Legislativa. Aproximou-se do vice de Montoro, Orestes Quércia em 1986, e com a vitória do mesmo foi recompensado com indicações para a Companhia Paulista de Força e Luz.

Ainda em 1986 foi eleito deputado federal como parte do esforço das ADs em conseguir eleger um número expressivo de evangélicos para a nova constituinte. Novamente, com certeza, o apoio de Marinésio foi fundamental para mais esse passo tão importante na carreira política. Em 1988 queria ser candidato a prefeito de Campinas. Para conseguir a indicação do PMDB para o pleito, Moreira valeu-se novamente da ajuda do sogro pastor na busca de novos filiados ao partido. Conseguiram a expressiva filiação "em massa dos seguidores da Assembleia de Deus ao PMDB". Foram mais de 9.000 em um único fim de semana. Entretanto, não ganhou a eleição marcada por cenas que, segundo a Folhatrafegou "entre o dramático e o pastelão". As desavenças conjugais começaram em 90, e o resultado foram as denúncias e o desabamento da carreira política de Manoel Moreira.

Nesse ponto, Moreira e Marinalva já não eram mais "modestos e pobres". Em 20 anos de casamento, segundo Veja (27 de outubro de 1993), o casal "saltou do nada para um patrimônio reluzente". A lista de bens incluía "um apartamento em Campinas, avaliado em mais de 1 milhão de dólares, duas mansões e várias empresas". Uma das mansões ficava em Brasília e a outra em Campinas, na qual residia Marinalva e ostentava uma "cinematográfica piscina coberta". Na época o valor da mansão era avaliado em 2 milhões de dólares.

Ao denunciar o esquema do ex-marido, Marinalva também deixou potencialmente exposto para exploração midiática o apoio do ex-sogro e pastor da AD em Campinas Marinésio Soares ao deputado "anão". Evidenciou-se a conjugação de ambições familiares camuflados como defesa dos interesses da instituição religiosa, e o visível enriquecimento ilícito de alguém que foi eleito para "fazer a diferença" no meio político. Ou seja, o discurso de moralidade e representatividade sempre embutidos nessas candidaturas "cristãs", revelou-se apenas um apanágio para a ascensão social de uma minoria familiar.

Para a família Soares tudo desmoronou em pouco tempo. Revelou-se num curto espaço de tempo os bastidores, riquezas, tensões e falcatruas nada "evangélicas" dos líderes e "representantes" do povo crente. E se até aqui as coisas estavam ruins; ficaram piores. Tanto para Moreira, como para Marinalva e igualmente: Marinésio.

Fontes:

FRESTON, Paul. Evangélicos na política: história ambígua e desafio ético. Curitiba: Encontrão Editora, 1994

Acervos digitais da revista Veja e do jornal Folha de São Paulo.

FONTE: http://mariosergiohistoria.blogspot.com.br/2015/04/ligacoes-perigosas-politica-e-igreja.html

terça-feira, 14 de abril de 2015

0 2º Trim. 2015 - Lição 3 - A infância de Jesus




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SEGUNDO TRIMESTRE DE 2015
ADULTOS - JESUS, O HOMEM PERFEITO: O Evangelho de Lucas, o médico amado
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
   Escrito por  Caramuru Afonso Francisco                                                                                                 

ESBOÇO Nº 3

LIÇÃO Nº 3 – A INFÂNCIA DE JESUS

                                     Como homem, Jesus teve um desenvolvimento como qualquer outro ser humano, mas sem pecado.

INTRODUÇÃO
- Na continuidade do estudo do Evangelho segundo Lucas, estudaremos hoje a respeito da infância e adolescência de Jesus, o que é relatado no trecho de Lc.2:21-52.

- Lucas mostra-nos que Jesus, tendo Se feito homem, teve um desenvolvimento como qualquer outro ser humano, mas sem pecado.

I – A CIRCUNCISÃO E APRESENTAÇÃO DE JESUS

- Dando continuidade ao estudo do Evangelho segundo Lucas, estudaremos a segunda porção da primeira parte deste evangelho, que é chamado pelos estudiosos das Escrituras de “narrativa da infância”. Lucas é o evangelista que mais informações nos dá a respeito da infância e adolescência de Jesus Cristo, dentro do seu objetivo de mostra-l’O como o homem perfeito.

- Após ter nos informado a respeito da visita ao menino Jesus por parte dos pastores, Lucas faz questão de nos informar que, como qualquer criança judia do sexo masculino, Jesus foi circuncidado ao oitavo dia, ocasião em que se lhe deu o nome de Jesus, consoante a determinação do anjo Gabriel a Maria (Mateus registra-nos que tal orientação também foi dada a José – Mt.1:21) (Lc.2:21).

- A notícia de que Jesus foi circuncidado é mais um elemento que Lucas dá para mostrar que Jesus havia Se feito homem e, portanto, estava submetido à lei de Moisés como qualquer outro judeu. Tal notícia, aliás, faz-nos lembrar o que o apóstolo Paulo nos ensina, quando, ao escrever aos gálatas, diz que Jesus foi nascido de mulher, ou seja, fez-Se verdadeiro homem, tendo, ademais, nascido sob a lei (Gl.4:4). É esta submissão à lei e esta humanização que é enfatizada pelo evangelista.
OBS: “…O Menino recebe o nome de Jesus no dia da Sua circuncisão, segundo os costumes dos judeus (ver capítulo 1:59), mas de acordo com os desígnios e as revelações de Deus, comunicados pelos Seus anjos. Tudo o mais se cumpre em conformidade com a lei, porque, historicamente, achamo-nos ainda em relação com Israel. Aquele que é nascido de mulher ˂˂é nascido sob a lei˃˃(Gálatas 4:4)…” (DARBY, John Nelson. Estudos sobre a Palavra de Deus: Lucas-João. Trad. de Dr. Martins do Vale, p.26).


sexta-feira, 10 de abril de 2015

0 Doutrinas peculiares ensinadas pelo Espiritismo




  • EVOCAÇÃO DOS MORTOS ou MEDIUNIDADE
  • REENCARNAÇÃO
  • CARMA
Kardec ensina que: Os espíritos podem comunicar-se espontaneamente, ou acudir ao nosso chamado, isto é, por evocação. Quando se deseja comunicar com determinado espírito, é de toda a necessidade evocá-lo. Mas existe um ponto essencial quando se sente a necessidade de evocar determinado espírito.
Qual o ponto essencial quando se fala sobre comunicação dos mortos com os vivos?
Allan Kardec perguntou aos espíritos qual o ponto essencial quando se pratica a mediunidade? A resposta que lhe deram os espíritos foi:
O ponto essencial, nós temos dito, é sabermos a quem nos dirigimos (“O Livro dos Espíritos”, p. 42. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Explica, então, Kardec que o ponto essencial é identificar o espírito que fala por meio do médium. Diz ele:
A identidade constitui uma das grandes dificuldades do espiritismo prático. É impossível, com freqüência, esclarecê-la, especialmente quando são espíritos superiores antigos em relação à nossa época. Entre aqueles que se manifestam, muitos não têm nome conhecido para nós, e, a fim de fixar nossa atenção, podem assumir o nome de um espírito conhecido, que pertence à mesma categoria. Assim, se um espírito se comunica com o nome de São Pedro, por exemplo, não há mais nada que prove que seja exatamente o apóstolo desse nome. Pode ser um espírito do mesmo nível, por ele enviado (“O Que é o Espiritismo”, p. 318. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985). (Destaques nossos).
Fica claro que não se pode identificar o espírito que vem nos dar supostas notícias ou instruções do além.
Kardec pergunta:
Os espíritos protetores que tomam nomes conhecidos são sempre e, realmente, os portadores de tais nomes?
Não.
Então como fica a situação de uma pessoa convidada pelos espíritas e, levada pela saudade, vai ao centro para ter notícias de alguém morto. Por exemplo, sua mãe? Façamos de conta que o médium seja pessoa honesta e digna de toda a confiança e dando crédito de que o médium conseguiu ligação com um espírito, quem pode afirmar com segurança que será o espírito da mãe procurada? Então como fica a pessoa quando um espírito se diz ser fulano ou beltrano? Talvez seja fulano ou beltrano, mas pode também ser um espírito substituto.
O problema é mais grave quando se leva em conta as palavras de Kardec:
Esses espíritos levianos pululam ao nosso redor, e aproveitam todas as ocasiões para se imiscuírem nas comunicações; a verdade é a menor de suas preocupações, eis porque eles sentem um prazer maligno em mistificar aqueles que têm fraqueza, e algumas vezes a presunção de acreditar neles, sem discussão (“O Livro dos Médiuns”, p. 402. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Apreciemos mais um problema levantado por Kardec:
Um fato que a observação demonstrou e os próprios espíritos confirmam é o de que os espíritos inferiores com freqüência usurpam nomes conhecidos e respeitados. Quem pode, assim, garantir que os que dizem ter sido, por exemplo, Sócrates, Júlio César, Carlos Magno, Fenelon, Napoleão, Washington etc., tenham de fato animado essas personalidades? Tal dúvida existe até entre alguns fervorosos adeptos da doutrina espírita, os quais admitem a intervenção e a manifestação dos espíritos, porém indagam como pode ser comprovada sua identidade? (“O Livro dos Espíritos” – p. 41. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Pode-se insistir em obter a identificação dos espíritos que falam pelos médiuns?
Kardec diz que não, ao assim se expressar:
Insistir para obter detalhes exatos é expor-se às mistificações dos espíritos levianos, que predizem tudo quanto se quer, sem se importarem com a verdade, e que se divertem com os terrores e decepções causadas (“A Gênese”, p. 1060. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Então cabe a pergunta: Quem é quem? São as almas realmente dos mortos? São espíritos demoníacos – dizemos nós. E por quê? Porque o próprio Kardec admite perigo nas evocações dos espíritos.
Perigos da Evocação:
Admite o codificador do espiritismo haver perigos na evocação e, então, se manifesta que não existe assim tanto perigo, aconselhando os praticantes a não se deixarem levar pelo medo:
Também há pessoas que vêem perigo em toda a parte e em tudo aquilo que desconhecem. Daí a pressa com que, do fato de terem perdido a razão alguns dos que se entregaram a esses estudos tiram conclusões desfavoráveis ao espiritismo (“O Livro dos Espíritos”, 38 p. 43. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Alguns ou muitos perderam a razão pela sua prática? Alguns, quando os médicos estão de acordo em apontar o espiritismo como uma das grandes causas da loucura? Opiniões de alguns médicos.
O Dr. Xavier de Oliveira, em sua obra “Espiritismo e Loucura”, p. 211 (Rio, 1931) fala assim do “O Livro dos Médiuns”: É a cocaína dos debilitados nervosos que se dão à prática do espiritismo. E com um agravante a mais: é barato, está ao alcance de todos, e, por isso mesmo, leva mais gente, muito mais, aos hospícios, do que a ‘poeira do diabo’, a ‘coca maravilhosa’… É o tóxico com que se envenenam, todos os dias, os débeis mentais, futuros hóspedes dos asilos de insanos.
O Dr. João Teixeira Alves dirigiu a diversos médicos de grandes nomeadas carta com a seguinte pergunta:Baseado nas suas observações, que idéia faz V. Sa. do espiritismo como fator de loucura e outras perturbações nervosas?
O Dr. Juliano Moreira, diretor do Hospício de Alienados do Rio de Janeiro, respondeu: Tenho visto muitos casos de perturbações nervosas e mentais evidentemente despertadas por sessões espíritas.
Kardec tenta explicar que não existem somente espíritos do mal, mas que Deus permite que os bons espíritos venham nos dar bons conselhos.
Efetivamente, como acreditar que Deus só ao espírito do mal permita que se manifeste, para perder-nos, sem nos dar por contrapeso os conselhos dos bons espíritos? (“O Livro dos Espíritos”, p. 41. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
É muito aceitável, porque os conselhos, não digo já dos bons espíritos, mas dos ótimos espíritos, todos eles são unânimes em negar a nossa redenção por Cristo.
Extraído da Série Apologética Vol 2, ICP

quinta-feira, 9 de abril de 2015

0 2º Trim. 2015 - Lição 2 - O nascimento de Jesus




PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2015
ADULTOS - JESUS, O HOMEM PERFEITO: o Evangelho de Lucas, o médico amado
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
     

    ESBOÇO Nº 2

    LIÇÃO Nº 2 – O NASCIMENTO DE JESUS
                                                           A narrativa de Lucas do nascimento de Jesus mostra toda a realidade da encarnação do Verbo.

    INTRODUÇÃO
    - Iniciando o estudo do Evangelho segundo Lucas, estudaremos o anúncio e o nascimento tanto de João Batista quanto de Jesus.

    - A narrativa de Lucas do nascimento de Jesus mostra toda a realidade da encarnação do Verbo.

    I – O ANÚNCIO DO NASCIMENTO DE JOÃO BATISTA

    - Dando início ao estudo do evangelho segundo Lucas, depois de uma visão introdutória, haveremos de estudar, nesta lição, as narrativas dos anúncios e dos nascimentos de João Batista e de Jesus, assuntos que abrangem o texto de Lc.1:5 a 2:20, constituindo o início da primeira parte do evangelho que, como vimos na lição anterior, é a “narrativa da infância”.


    - Lucas, como avisa no introito de seu evangelho, tinha o objetivo de narrar tudo quanto Jesus começou não só a fazer mas também a ensinar (At.1:1) desde o princípio (Lc.1:2) e, fiel a este objetivo, quis iniciar sua narrativa pelo anúncio do nascimento de João Batista,que foi o precursor de Cristo e aquele que pôs fim ao silêncio profético que já perdurava cerca de quatrocentos anos. Sem dúvida alguma, é a partir daí que se iniciará um novo tempo não só para Israel como para toda a humanidade.


    quarta-feira, 8 de abril de 2015

    0 Culto Evangelístico 03/04/2015


    Graças ao Senhor nosso Deus, ainda existem algumas igrejas que realizam esse árduo trabalho, que é o "CULTO EVANGELÍSTICO" e a nossa congregação é uma destas. Para a edificação espiritual dos crentes e para a salvação dos não crentes, estou postando a simples e rápida mensagem pregada por mim no nosso culto evangelístico (03/04/2015).
    Igreja Evangélica Assembleia de Deus
    Ministério Belém - setor 52
    Rua Vitor Balaguer, 38
    Vila São José SP


     

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